Batalha
Museu da Comunidade Concelhia da Batalha
Museus e Palácios
Todo o percurso cronológico é ilustrado diversificado acervo, complementado com recursos multimédia interactivos (livros virtuais).
Um projecto que não esquece a acessibilidade e a inclusão, dispondo de soluções para todos os que o visitem (áudio e videoguias, acervo táctil, entre outros).
Museu de Oferendas ao Soldado Desconhecido no Mosteiro da Batalha
Museus e Palácios
Portugal interveio no conflito em defesa dos seus territórios coloniais em África, ameaçados pela pretensão da Alemanha de constituir o seu próprio império colonial anexando parte das colónias portuguesas de Angola e de Moçambique. Combatendo ao lado da Inglaterra na fronteira franco-belga, o exército português foi violentamente atacado e aniquilado por uma esmagadora ofensiva do 6º Exército alemão, na Batalha de La Lys.
Na Sala do Capítulo, que tal como o Refeitório, se encontra anexa ao Claustro Real do mosteiro, sob uma imensa abóbada, considerada das mais audaciosas da arquitectura gótica europeia, encontra-se o túmulo do Soldado Desconhecido. Em campa rasa, iluminado por um monumental lampadário que mantém permanentemente a "chama da Pátria" e sob o olhar do "Cristo das Trincheiras" que acompanhou as tropas durante o conflito, o Soldado Desconhecido encerra em si o símbolo dos milhares de portugueses que tombaram nas trincheiras da Flandres.
Mosteiro da Batalha
Monumentos
Um dos mais fascinantes locais da Península Ibérica.
Perto do local onde se ergue o Mosteiro da Batalha ocorreu, no dia 14 de agosto de 1385, um acontecimento decisivo para a consolidação da nação portuguesa: D. João, Mestre de Avis e futuro rei de Portugal, venceu os exércitos castelhanos na batalha de Aljubarrota. Essa vitória pôs termo a uma crise dinástica que se arrastava desde 1383, aquando da morte do rei D. Fernando, cuja única filha era casada com o rei de Castela, pretendente ao trono de Portugal.
D. João dedicou o mosteiro à Virgem Maria, que havia invocado para que intercedesse pelo seu triunfo, e doou-o à Ordem Dominicana, à qual pertencia o seu confessor. Esta foi a razão de ser do nascimento de uma obra cuja construção se iria prolongar por quase dois séculos e que resultou num dos mais fascinantes monumentos góticos da Península Ibérica. A construção do mosteiro corporizou também a consagração de D. João I como rei de Portugal, assumindo-se assim como símbolo da nova dinastia e legitimada pela vontade divina.
O seu valor arquitetónico e significado histórico motivaram a classificação do monumento como Património da Humanidade pela UNESCO, em 1983.
A construção abrangeu sete reinados da segunda dinastia (1385-1580) e envolveu uma vasta equipa de mestres-pedreiros de grande nível, tanto nacionais como estrangeiros, que foram inicialmente dirigidos por Afonso Domingues, até ao seu falecimento, em 1402. Durante esse período, ergueu-se parte da igreja e o claustro real. Sucedeu-lhe Mestre Huguet, inglês, que até 1438 completou a igreja, construiu a capela do fundador e iniciou o panteão de D. Duarte. Entre 1448 e 1477, Fernão de Évora desenhou o claustro de D. Afonso V e, já no século XVI, Mateus Fernandes foi o responsável pelas Capelas Imperfeitas.
O mosteiro alberga o mais importante núcleo de vitrais medievais portugueses, que se podem admirar na Capela-Mor e na Sala do Capítulo. A nave central da igreja eleva-se a 32,5 metros e apoia-se sobre oito colunas de cada lado. Além das capelas e dos claustros, podem ainda visitar-se o dormitório, o refeitório e a cozinha do mosteiro.
O largo situado no exterior foi outrora ocupado em grande parte pelo Claustro de D. João III. Incendiado aquando das Guerras Napoleónicas, veio a ser demolido por ocasião das obras de restauro empreendidas em meados do século XIX. A meio do largo, pode apreciar-se uma lápide que reproduz as siglas de vários pedreiros e assinala o local da antiga Igreja de Santa Maria-a-Velha, o templo primitivo onde os construtores do mosteiro assistiam aos serviços litúrgicos.
2440-109 Batalha
Igreja da Exaltação de Santa Cruz, matriz da Batalha
Monumentos
Santuário de Nossa Senhora do Fetal
Monumentos
D. Maria I, em 1791, autorizou uma feira franca no 1.º Domingo de Outubro, data das festividades religiosas. Afluem numerosos devotos, principalmente na Quaresma, a cantar o terço do Rosário. O maior atractivo reside nas iluminações feitas de cascas de caracóis com azeite.
Batalha
Localidades
A localidade da Batalha cresceu a par do Mosteiro de Santa Maria da Vitória, cuja construção teve início em 1386, e que foi erigido em cumprimento de um voto de D. João I, rei de Portugal, que prometeu a Nossa Senhora a sua construção caso Portugal derrotasse Castela na Batalha de Aljubarrota em 14 Agosto de 1385. Anualmente em Agosto, realizam-se grandiosos festejos junto ao mosteiro que comemoram esta vitória.
Obra-prima do gótico português, o Mosteiro da Batalha é um magnífico exemplar arquitectónico em que se misturam várias influências decorrentes do seu extenso período de construção que se estendeu por vários reinados.
No interior destacam-se a Capela dos Fundadores com magníficos vitrais, os claustros, as Capelas Imperfeitas ou inacabadas, profusamente decoradas com elementos em estilo manuelino e gótico flamejante, e a Sala do Capítulo.
Em redor do Mosteiro, conservam-se algumas casas setecentistas, uma delas convertida em Pousada, e merece especial referência a Igreja Matriz, com um belíssimo portal Manuelino.
Fátima Expresso - Agência de Viagens e Turismo
Agências de Viagem
2495-427 Fátima
No Coração de Portugal
A partir de quatro itinerários, descobrimos o “coração de Portugal”, o lugar onde se formou a identidade portuguesa, cenário de factos históricos marcantes e ponto de encontro de culturas ao longo dos tempos.
Propomos quatro percursos que incluem três dos mais importantes monumentos portugueses, classificados como Património Mundial pela UNESCO – Mosteiro de Alcobaça, Convento de Cristo e Mosteiro da Batalha.
Ligados a episódios fundamentais da nossa História, são também edifícios belíssimos, em que se conjugam vários estilos arquitetónicos. O mais antigo, o Mosteiro de Alcobaça foi fundado pelo 1º Rei de Portugal e pertencia à Ordem de Cister, que teve uma intervenção essencial no desenvolvimento agrícola e cultural do nosso país. O Convento de Cristo, onde ainda se sente a mística templária, situa-se junto ao castelo construído em 1160 por aquela Ordem Militar, que elegeu Tomar como seu bastião para a defesa e expansão do território conquistado aos mouros. Já o Mosteiro da Batalha, obra-prima do gótico tardio, é um testemunho da afirmação da independência portuguesa face ao poderoso reino de Castela. Partindo destes três monumentos, muito se pode ficar a conhecer nesta região.
O “Tesouro dos Templários” é um roteiro ideal para quem gosta de romances de cavalaria. Com início em Tomar, centro da geografia sagrada para os Templários, leva-nos a descobrir os seus símbolos – na Igreja de Santa Maria do Olival, palco das cerimónias iniciáticas, ou na Charola do Convento de Cristo onde os cavaleiros ouviam missa. Numa incursão pelo território, podemos visitar o misterioso Castelo de Almourol erigido numa ilha a meio do Rio Tejo, ou a Torre de Dornes, outrora um ponto de vigia sobre uma paisagem ainda hoje deslumbrante.
Seguindo os “Caminhos da Fé”, somos seduzidos por lendas, mitos e mistérios. Levam-nos a Fátima, um dos principais Santuários marianos do mundo, erguido junto ao local onde os pastorinhos viram Nossa Senhora. E a locais onde se registaram outras aparições da Virgem – na Nazaré, em Póvoa de Cós ou na Ortiga. Levam-nos também ao cenário da Idade Média na vila de Óbidos e a Ourém, onde ficamos a conhecer a lenda da princesa moura que se apaixonou por um cavaleiro cristão e mudou o seu nome de Fátima para Oureana.
Os “4 Elementos” são o mote para outro percurso, desta vez entre o mar e o Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros. Água, Ar, Fogo e Terra deram origem a paisagens fascinantes onde também se encontram pegadas dos dinossáurios, os primeiros seres que habitaram o planeta.
Desafiando a imaginação, “A Demanda do Graal” inspira-se nas narrativas da busca do cálice sagrado pelos Cavaleiros da Távola Redonda. Propomos projetar o mapa dessa busca no coração de Portugal transformando Tomar no ponto de encontro dos heróis da demanda, o seu castelo na Nova Jerusalém e a Charola no Templo de Salomão.