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Beja

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Museu Regional Rainha D. Leonor - Beja

Museu Regional Rainha D. Leonor - Beja

Museus e Palácios

Criado em 1927, o Museu Regional Rainha D. Leonor está instalado no Convento da Conceição, onde se apresenta a colecção principal, e na Igreja de Santo Amaro, onde se pode visitar o núcleo visigótico.

A colecção principal compreende a secção de arqueologia romana, com peças encontradas na região reveladoras da ocupação do território durante o império de Júlio César, a secção de epigrafia e heráldica medieval, constituída por um conjunto de brasões e lápides tumulares, e, no 2º piso do museu, a apresentação do espólio reunido pelo arqueólogo Fernando Nunes Ribeiro e doado à cidade, com peças desde a Idade do Bronze até à actualidade.

Do conjunto, destacam-se o brasão da fundadora do convento, D. Brites, de grande valor artístico, a colecção de Cristos dos séculos XVII e XVIII e a "janela de Mértola". Esta última peça recorda o episódio amoroso entre a Madre Mariana Alcoforado, uma religiosa do convento da Conceição, e o oficial francês Noel Bouton, Conde de Chamilly, que esteve em Beja com as suas tropas, em 1666, para apoiar Portugal nas lutas da Restauração da Independência. O amor não correspondido da freira inspirou cinco cartas de amor, editadas em 1669 em França sob o título de "Lettres Portugaises" e consideradas uma importante obra da literatura portuguesa do séc. XVII.

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Morada:
Largo da Conceição
7800-131 Beja
Telefone:
+351 284 323 351


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Igreja do Pé da Cruz - Beja

Igreja do Pé da Cruz - Beja

Monumentos

Embora existam vestígios de um templo construído no mesmo local durante o séc. XV, a actual Igreja data do séc. XVII, tendo sido sede da Irmandade do Pé da Cruz. A sua dedicação e fé foi muito apoiada pelos poderes eclesiásticos e régios, sobretudo dos últimos reis portugueses que lhe concederam o nome de Confraria Régia de Nossa Senhora do Pé da Cruz e aceitaram ser juízes honorários do igreja, que visitavam regularmente.

Em estilo maneirista, o templo vale a visita pela riqueza da decoração interior, completamente revestido pela característica combinação portuguesa de azulejos e talha dourada.

Destaque para os azulejos "de maçaroca de milho" do século XVII, para o monumental retábulo do altar-mor executado durante o reinado de D. Pedro II (1683-1706), para os altares laterais em talha colocados durante o reinado de D. João V (1706-50) e para as pinturas. O conjunto pictórico divide-se em dois: uma encomenda de 1665-67 ao pintor eborense Francisco Nunes Varela, colocado no corpo da igreja, e as telas com a representação de episódios do Novo Testamento, datados da segunda metade do séc. XVIII, que completam a decoração da capela-mor.
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Morada:
Rua do Pé da Cruz 7800-047 Beja


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Sé Catedral de Beja

Sé Catedral de Beja

Monumentos

Um templo maneirista no coração do Alentejo.

A paróquia de Santiago Maior é uma das mais antigas de Beja. No início, teve sede na Igreja de Santo Amaro, mas no século XIV foi transferida para este local, onde já existia uma igreja.

O templo atual, em estilo maneirista, data de 1590, quando foi construído por vontade do arcebispo D. Teotónio de Bragança segundo um projeto de Jorge Rodrigues. Em matéria de arquitetura, este templo segue a tipologia maneirista, já aplicada noutros monumentos do Alentejo, como, por exemplo, na Igreja de Santo António em Évora.

No interior, ricamente decorado, destacam-se o retábulo da capela-mor em talha dourada da autoria do mestre lisboeta Manuel João da Fonseca, datado de 1696-97, os retábulos policromados das capelas laterais e a pintura do altar de São José, atribuída a André Reinoso. Na capela dedicada a Nossa Senhora da Conceição, é digno de nota o conjunto de painéis de azulejos em azul e branco, datado do século XVIII. Salienta-se ainda o altar dedicado a São Sezinando, natural de Beja e padroeiro da cidade.

Na década de 1930, o bispo de Beja D. José Patrocínio Dias solicitou à Santa Sé a elevação da Igreja de Santiago Maior a Sé Catedral de Beja, consagrada ao Sagrado Coração de Jesus, sendo a única em Portugal que não segue a invocação de Nossa Senhora da Conceição. Foram então efetuadas obras de restauro, nas quais se valorizaram as componentes maneiristas e barrocas, e enriqueceu-se o tesouro da Sé com peças de arte sacra provenientes de conventos extintos de Lisboa e do património da Casa de Bragança.

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Morada:
Largo do Lidador, 7
7800-265 Beja
Telefone:
+351 284 323 159


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Igreja da Misericórdia de Beja

Igreja da Misericórdia de Beja

Monumentos

No primeiro quartel do séc. XVI, o Duque de Beja Infante D. Luis, filho de D. Manuel I, mandou construir no local um edifício destinado a açougue da cidade. A grandiosidade do projecto que estava a ser preparado fê-lo mudar de ideias, resolvendo doar o espaço à Confraria da Misericórdia, efectuando-se então as alterações necessárias ao templo religioso.

A primitiva galilé, que foi depois adaptada a entrada da igreja, constitui um exemplo único de arquitectura civil renascentista em Portugal e é o principal motivo da visita. O interior foi construído num estilo distinto, com elementos manuelinos, criando um claro contraste com o exterior.

No século XIX, a Igreja passou a património municipal e em 1927 construiram na cobertura um depósito de água para abastecimento da população. Algumas obras sacras, entre as quais o púlpito do séc. XVI, em mármore de Estremoz, e quatro tábuas do pintor António Nogueira, foram entregues à guarda do Museu Regional Rainha D. Leonor.
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Morada:
Praça da República 7800-427 Beja


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Igreja de Nossa Senhora dos Prazeres - Beja

Igreja de Nossa Senhora dos Prazeres - Beja

Monumentos

A Igreja de Nossa Senhora dos Prazeres foi construída em 1672. De referir, no interior, a capela-mor rematada por uma cúpula com lanternim, decorada com azulejos do séc. XVIII e grandes telas com molduras em talha, assim como o corpo da igreja, cujo tecto é pintado a fresco.
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Morada:
Largo dos Prazeres 7800-001 Beja


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Igreja de Santo Amaro / Núcleo Visigótico do Museu Regional

Igreja de Santo Amaro / Núcleo Visigótico do Museu Regional

Monumentos

A primitiva construção da Igreja de Santo Amaro data de finais do séc. V, período de ocupação do território pelos visigodos, constituindo um exemplar da arquitectura paleo-cristã em Portugal, principal motivo para instalar aqui o núcleo visigótico do Museu Regional de Beja.

Um valioso espólio recolhido no concelho por vários arqueólogos, de entre os quais se destaca o nome de Abel Viana, é apresentado neste núcleo. O percurso museológico inclui peças desde o séc. V até ao séc. VIII, ilustrando as alterações na arquitectura e no gosto que aconteceram durante a fase de transição da ocupação romana para a visigótica.

A basílica sofreu várias modificações nos séculos XVI e XVII, apresentando por isso elementos góticos e maneiristas de interesse que caracterizam o actual edifício.

Até ao séc. XIX, o dia de Santo Amaro, a 15 de Janeiro, era festejado pela população com a confecção de bolos e doces em forma de braços e pernas, os ex-votos simbólicos da protecção do santo contra as doenças nestes membros.
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Morada:
Largo de Santo Amaro  7800 Beja


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Convento da Conceição - Beja

Convento da Conceição - Beja

Monumentos

O Convento foi fundado em 1459 por iniciativa dos Infantes D. Fernando e D. Brites, pais do rei D. Manuel I, para um grupo de freiras clarissas (ramo feminino da Ordem de São Francisco), consagrando-o a Nossa Senhora da Conceição. Embora as freiras tenham vindo para aqui em 1473, a construção prolongou-se pelos reinados de D. João II (1481-95) e de D. Manuel I (1495-1521), sendo o mecenato dos infantes e a preferência real bem visíveis na riqueza artística que aqui encontramos.

O templo assume especial importância na História de Arte a Sul do país, pelo facto de ser considerado um dos primeiros exemplares da arquitectura tardo-gótica no Alentejo. Aqui encontramos as soluções artísticas do gótico tardio internacional, aplicadas no Mosteiro da Batalha, e a primeira interpretação de carácter nacional que resultaria no denominado "estilo manuelino". A influência da Batalha reflecte-se na estrutura e nos motivos vegetalistas do portal principal (na fachada lateral Norte, como mandavam as regras das ordens de clausura) e na platibanda rendilhada que percorre horizontalmente todo o edifício. O manuelino anuncia-se nos ornatos em forma de corda, nos pináculos torsos e na porta do refeitório, situada num dos claustros.

Nos claustros, do lado Sul da igreja, podemos encontrar belos exemplos de azulejaria do séc. XVI, de origem Sevilhana, do séc. XVII e do séc. XVIII, constituindo um pequeno percurso elucidativo da história desta arte decorativa em Portugal.

No conjunto monumental destacam-se ainda as alterações efectuadas durante os séculos XVII e XVIII, nomeadamente os altares em talha dourada da igreja e a notável decoração da Sala do Capítulo.

Todo o espaço conventual é actualmente ocupado pelo Museu Regional Rainha D. Leonor.

Imagem da Sala do Capítulo cedida pelo Museu Rainha D. Leonor
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Morada:
Largo da Conceição 7800-131 Beja


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Castelo de Beja

Castelo de Beja

Monumentos

O Castelo de Beja, embora assente na fortificação romana, foi reconstruído pelo rei D. Dinis em 1310, integrando a política régia de reforço da defesa do território nacional.

Durante o séc. XVI fizeram-se obras de melhoramento que resultaram nos elementos de arquitectura manuelina entre os quais de destaca a janela geminada da torre que dá para a praça de armas, à entrada do castelo.

O elemento monumental mais significativo é a imponente Torre de Menagem, símbolo da cidade de Beja, com as suas ameias e o varandim a toda a volta, designado por adarve. O interior é constituído por três andares, onde se destacam as portas ogivais e abóbadas trabalhadas. O topo alcança-se por uma escada em caracol com 183 degraus e do seu alto tem-se uma das melhores vistas sobre a cidade e a região.

Imagem cedida pela Região de Turismo da Planície Dourada - Fotógrafo David Francisco



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Beja

Beja

Localidades

No local onde se situa Beja existem indícios de ocupação desde tempos remotos, mas foi o domínio romano que mais contribuiu para o seu desenvolvimento. Foi aqui que, no séc. I a. C., Júlio César assinou um tratado de paz com as tribos Lusitanas que ocupavam o território. Então, o local passou a chamar-se Pax Julia e foi elevado a capital jurídica e administrativa.

O actual traçado urbano de Beja tem bases na cidade romana e nas portas de Évora e Mértola  que marcam as antigas entradas nas muralhas. O crescimento económico é comprovado pela grande quantidade de peças arqueológicas encontradas, que se podem ver no Museu Regional Rainha D. Leonor. Muito perto de Beja, a Villa Romana de Pisões mostra-nos de uma forma mais real como vivia uma família romana durante esse período.

No séc. VI, os visigodos ocuparam o território e aqui permaneceram até ao séc. VIII, quando foram derrotados pelas tribos muçulmanas que ocuparam o Sul da Península Ibérica. Uma visita ao Núcleo Visigótico do Museu Regional, instalado na Igreja de Santo Amaro é imprescindível para conhecer os contributos da cultura visigótica na cidade que foi sua sede episcopal.

Desde o início da Reconquista Cristã durante o séc. XII, Beja viveu tempos conturbados. Conquistada pela primeira vez pelos cristãos em 1162, sofreu vários ataques dos muçulmanos e só teve a paz definitiva em 1253, com o rei Afonso III, que reconstruiu a vila, concedeu-lhe foral (1254) e recuperou a sua importância económica. No final do século, o rei D. Dinis mandou construir o Castelo, cuja Torre de Menagem se transformou no ex-libris da cidade.

Beja viveu novos momentos de dinamização durante o séc. XV, quando o rei D. Afonso V formou o Ducado de Beja e o concedeu a seu irmão, o Infante D. Fernando. O rei D. João II nomeou Duque de Beja o seu primo, futuro rei D. Manuel I. Desde então, o ducado ficaria sempre na posse dos filhos segundos dos reis. O mecenato régio ficou marcado por alguns monumentos que merecem uma visita, nomeadamente o Convento da Conceição, a Igreja da Misericórdia, o Convento de São Francisco, actualmente transformado em Pousada, a Igreja de Santiago, e a Igreja do Pé da Cruz.

Para descobrir a cidade de Beja, a Região de Turismo da Planície Dourada promove a visita guiada pela cidade através de um sistema audio, e disponibiliza 30 Petras (bicicletas). Aconselha-se o mês de Março, quando tem lugar a Ovibeja, uma feira em que a produção agrícola regional é o pretexto para mostrar a cultura, a etnografia e a economia da região.




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Villa Romana de Pisões

Villa Romana de Pisões

Arqueologia

A Villa Romana de Pisões é um dos inúmeros testemunhos arqueológicos romanos de villae (ocupação e exploração agrícola) que subsistem no Alentejo. Localiza-se a cerca de 10km da cidade de Beja e foi acidentalmente descoberta em 1964, mas só em 1967 o achado foi levado a sério, sendo desde 1970 considerado Imóvel de Interesse Público.

A Villa esteve ocupada entre os séculos. I e IV d.C. e ainda só se encontra parcialmente escavada. Lá eram cultivadas a vinha e a oliveira e produzidos cereais e gado. Mais tarde, iria abastecer os mercados de Pax Julia (Beja na época romana) e de outros complexos localizados no Alentejo e Algarve.

As construções a descoberto compreendem parte significativa da pars urbana (residência dos proprietários), com mais de 40 divisões dispostas em torno de um pátio central a céu aberto. A fachada, que teria um pórtico, estaria virada a sul, abrindo sobre um grande tanque, ainda hoje bem conservado. São os mosaicos da villa romana de Pisões que constituem o seu ponto de maior interesse, com painéis de muita variedade e estilos iconográficos da era.

Também se destaca o edifício termal, o hipocausto (forno que servia para aquecer as águas) e o paredão de uma barragem romana, a cerca de 200 metros de distância da villa, que a abastecia.

Contactos

Morada:
Herdade de Almagrassa,
Penedo Gordo, 7800-346
Telefone:
+351 266 740 875


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