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Sugestões

Terras de Foz Côa

Foz Côa ficou conhecida pelas gravuras rupestres do Vale do Côa que, embora com 25 000 anos de existência, foram reveladas ao mundo quando passaram a Património da Humanidade, de acordo com a classificação da UNESCO, em 1998.

Mas as terras de Foz Côa têm diversos motivos para chamar a atenção e um património natural e cultural rico que surpreende e vale a pena visitar.

Parque Arqueológico do Vale do Côa
Na região nordeste de Portugal, feita de imponentes montanhas, onde no início da primavera florescem amendoeiras e no outono as vinhas se cobrem de folhas cor de fogo, corre para o rio Douro, vindo de sul, um afluente cujo nome se tornou universal: o rio Côa. Milénio após milénio, as formações rochosas que delimitam o seu leito foram-se convertendo em painéis recobertos de milhares de gravuras legadas pelo impulso criador dos nossos. Com efeito, o vale do Rio Côa é um local único no mundo, por apresentar ao ar livre um imenso conjunto de figurações paleolíticas, habitualmente protegidas e visitáveis em cavernas.

Atualmente há três sítios onde se podem ver as gravuras, com visitas guiadas marcadas com antecedência: a Ribeira de Piscos/Fariseu, a partir de Muxagata, a Canada do Inferno,  a partir de Vila Nova de Foz Côa, e a Penascosa, a partir de Castelo Melhor. Podem ser visitadas de várias formas, de dia, à noite, de caiaque ou de barco. O importante é ter esta experiência única.

Museu do Côa
Com uma vista impressionante sobre o vale em que se cruzam dois rios, o Côa e o Douro, é também um encontro entre dois locais Património da Humanidade, o Alto Douro Vinhateiro e o Parque Arqueológico do Vale do Côa. No Museu, uma obra de arquitetura contemporânea que vale a pena visitar, fica a conhecer-se toda a história das gravuras e da região e pode ser o início da descoberta deste legado milenar.

Passadiços do Côa
A partir do Museu do Côa, um passadiço com 930 metros de extensão desce até ao rio. Um bom passeio para apreciar a paisagem, marcada pelos socalcos das encostas agrestes do vale e pela serenidade dos rios Douro e Côa.

Miradouros
Ao longo do rio Douro, vale a pena ir parando nos miradouros e desfrutar das paisagens deslumbrantes da região. Em Foz Côa, além do miradouro do Caminho da Costa, na vila, destacam-se pelos menos cinco, situados nas aldeias mais próximas: Mós, Numão, Seixas, Custóias e Castelo Melhor. Em Numão, visite igualmente as ruínas de um castelo do séc. X, de origem anterior à nacionalidade portuguesa.

A EN 222, de uma das estradas mais bonitas do país que acompanha o rio desde Vila Nova de Gaia, termina em Almendra, uma pequena aldeia do concelho de Vila Nova de Foz Côa. O facto é assinalado de forma singular: um marco de pedra assinala o km 222.

Área Protegida Privada da Faia Brava
Situado no Vale do Côa, perto do núcleo de arte rupestre da Penascosa, um dos locais de observação das gravuras. Na primeira e única Área Protegida Privada em Portugal é possível fazer visitas guiadas e observar muitas espécies, como vacas maronesas, cavalos garranos e aves de rapina a viver em liberdade, numa área de natureza selvagem. De lembrar que uma das figuras mais conhecidas das gravuras rupestres é o “auroque”, uma representação dos touros selvagens que possivelmente se podiam encontrar nestas paragens.

A região de Trás-os-Montes é conhecida pela boa gastronomia e Foz Côa não é exceção. Delicie-se com as especialidades locais: o peixe do rio, o cabrito assado, pratos de caça (lebre ou perdiz) e sobremesas de amêndoa, claro, de produção local.


Muro dos Oceanos

A ciência, a arte e o turismo juntaram-se no apelo pela salvaguarda dos Oceanos, acrescentando uma obra sobre o tema ao roteiro de arte urbana em Lisboa.

Com o propósito de chamar a atenção de quem passa para a importância dos Oceanos, da biodiversidade e da proteção das espécies marinhas, muitas em vias de extinção, vários artistas transformaram o muro entre a Rua Laura Alves e a Rua Ivone Silva.

O Muro dos Oceanos é uma iniciativa dos Zebra Radiante / Crack Kids com o apoio do Turismo de Portugal, que teve como parceiros o Oceanário de Lisboa, a Galeria de Arte Urbana da Câmara Municipal de Lisboa e do Hospital Curry Cabral que cedeu a “tela”, um muro de 200 metros, aos 12 artistas. As espécies representadas podem ser vistas no Oceanário, como o peixe-lua, o cavalo-marinho e a raia, e muitas são bem conhecidas em Portugal, como a sardinha, o atum, o peixe-espada, o tubarão ou a baleia.

Arashida, Brasil www.instagram.com/arashida
Jaqueline Arashida quis representar a espécie num caminho em mar aberto. E no decorrer das formas, mesclar, com a vegetação, a geometria do corpo feminino e as luzes oceânicas.


Catarina Glam
(Lisboa, Portugal) / www.instagram.com/catarinaglam
 
Daniela Guerreiro (Faro, Portugal) / www.instagram.com/danielaguerreiro_/
A atividade humana é uma das principais causas de destruição do ecossistema e das espécies, mas as ações dos seres humanos também podem fazer parte da solução.


Franky Sticks (Roterdão, Holanda) / www.instagram.com/frankysticks/
O desenho é inspirado no ditado “Nem tudo o que vem à rede é peixe”.

Godmess (Porto, Portugal) - www.instagram.com/thegodmess 


Gonçalo Mar (Setúbal, Portugal) / www.instagram.com/goncalomar1


Malibu Ninjas (Almada, Portugal) / www.instagram.com/malibuninjas  


Mariana Malhão (Porto, Portugal) / www.instagram.com/marianamargaridamalhao  


Mariana Rio (Porto, Portugal) / www.instagram.com/amarianario 
A cena aquática da Mariana Rio representa um ecossistema de espécies reais, ainda que reinterpretadas, e de espécies imaginárias.


Regg (Lisboa, Portugal) / www.instagram.com/regg.salgado  


Styler (França / Portugal) / www.instagram.com/stylerone90

Tiago Galo (Lisboa, Portugal) / www.instagram.com/tiago.galo



Portugal é mais Oceano do que Terra
Numa nação com a terceira maior Zona Económica Exclusiva da União Europeia, o mar português faz 18 vezes a sua área terrestre, pelo que representa uma importância vital para o país. A costa portuguesa é extensa: entre o continente e as ilhas há mais de 2800 km de linha de costa onde é possível mirar o horizonte, uma variedade de condições naturais e um clima excecional, que proporcionam a todo o instante experiências inesquecíveis. 

 

Um País ideal para o Surfing
Em Portugal, o surf pratica-se todo o ano – porque todos os dias há boas ondas para todos, desde os iniciados aos mais experientes. Há quem diga que não há outra costa no mundo com tantos spots a tão curta distância. Destacam-se a Reserva de Surf da Ericeira, a primeira classificada na Europa pela organização Save the Waves Coalition, onde se geram grandes momentos para praticantes de surf e de bodyboard, e o “Canhão da Nazaré”, onde a geologia submarina permite a formação de ondas gigantes e perfeitas, já reconhecidas mundialmente e procuradas pelos surfistas mais corajosos.



Parques e Reservas Marinhas Naturais
O usufruto do tempo livre à beira-mar não passa só pelo desporto, também se faz de belas e verdes paisagens frente a um espelho de água sem fim e de praias que convidam ao repouso e ao lazer. Os Parques Naturais portugueses com componente oceânica são reconhecidos em todo o mundo, principalmente os do litoral oeste, como o de Sintra-Cascais e o da Arrábida, e a sul, a bela Ria Formosa com os seus canais labirínticos. São destinos certificados, de grandes atributos marinhos, onde a preservação está em primeiro lugar.



Por um Planeta Melhor, um Turismo Melhor
Neste mundo, também o turismo deve guiar-se por comportamentos sustentáveis e fazer a sua parte na preservação dos Oceanos.

Diminuir a utilização do plástico é um dos grandes desafios: 11 milhões de toneladas de plástico vão parar ao oceano todos os anos, afetando mais de um milhão de aves marinhas e milhares de mamíferos aquáticos. E cada vez mais há urgência em aproveitar todo o pescado, uma importante fonte de proteína, reduzindo o desperdício. Como praticantes da Dieta Mediterrânica, esta causa é querida aos portugueses: com tanta costa e tão fértil em peixe, o país tem em conta a sustentabilidade, a fim de preservar a gastronomia e a saúde do seu oceano.

Cada gesto simples conta e num país atento a estas questões como Portugal, regista-se uma atenção especial em várias frentes, seja na atividade piscatória ou na preservação das zonas balneares, entre muitas outras. Todas elas são fundamentais na proteção dos oceanos, num país que tanto preza a sua costa.


Turismo Industrial

Um roteiro pelo Turismo Industrial não significa passar os dias entre betão e maquinaria pesada, mas antes a garantia de ter experiências autênticas e genuínas, que permitem descobrir os lugares e as voltas que as matérias-primas dão até chegar ao produto final, com aquela apresentação, aquele toque, aquele cheiro ou aquele sabor que tanto se aprecia.

Acresce que essas experiências decorrem de atividades desenvolvidas em locais de grande valor patrimonial, onde a arquitetura, a engenharia, a química e a física se fundem com os segredos do simples saber-fazer tão caraterístico do ser humano e que proporcionam mágicas viagens no tempo.

Por terras lusas, as expedições pelo mundo do Turismo Industrial permitem desvendar a essência e a identidade dos locais, contar histórias de como vivem as suas gentes, partilhar os segredos dos seus saberes e sabores.

O clima ameno, as muitas horas de sol e os bastantes quilómetros de costa banhada pelo Atlântico foram, desde tempos remotos, o mote para se estabelecerem povos e feitorias que cresceram à sombra da exploração do sal, como se poderá constatar nas salinas de Aveiro, de Castro Marim, de Loulé ou de Olhão.

Ao longo da história os portugueses trouxeram conhecimento e o saber-fazer de outras culturas. Exemplos disso são a laranja, o medronho ou o café, aproveitando da melhor forma a abundância proveniente da recoleção.

Nas vastas planícies plantaram o cereal para fazer pão, o olival, a vinha e o montado. As pastagens acolheram o gado e descobriram-se formas de transformar a lã e produzir agasalhos.

Das montanhas, potenciaram o uso da água natural e exploraram a energia, das serras extraíram minerais, como ainda se pode ver no roteiro de minas existente no território português, e trabalharam a pedra com que construíram um fascinante legado de monumentos que rastreiam a história local e nacional, de que é exemplo a região de Estremoz.

Implementaram-se novas formas de transporte com a rede ferroviária e encontraram-se formas de passar o testemunho, como se mostra nas históricas fábricas de papel ou de lápis.

O que foi noutros tempos sinal de desenvolvimento e inovação é hoje um testemunho da evolução do homem e da tecnologia e bons pretextos para uma viagem de descoberta e aprendizagem.

Venha descobrir Portugal através da sua pegada industrial!


Roteiros de Arquitetura

Portugal concentra um elevado número de obras de referência na Arquitetura contemporânea nacional e internacional. Conheça o país através de visitas a obras arquitetónicas que espelham o contexto, as ideias e a intenção dos autores, numa experiência que valoriza o contacto direto com o lugar e as formas. 

Para ajudar nesta descoberta, existem diversas propostas de percursos que pode fazer sozinho ou com um guia especializado, onde poderá usufruir de vários roteiros, cada um com uma visão detalhada das obras dos autores. Álvaro Siza, vencedor dos prémios Mies Van der Rohe (1988) e Pritzker (1992), bem como Eduardo Souto de Moura, igualmente vencedor do prémio Pritzker (2011), são arquitetos conceituados cujas obras poderão ser desfrutadas com maior detalhe nestes itinerários. 

Na Região Porto e Norte, poderá encontrar obras como o Museu de Arte Contemporânea Nadir Afonso (Chaves), o Estádio Municipal de Braga (Braga), a Piscina das Marés e Casa de Chá da Boa Nova (Leça da Palmeira) ou ainda a Casa das Artes (Porto)

Piscina das Marés, Leça da Palmeira

Em Lisboa, o Terminal de Cruzeiros ou o novo Campo das Cebolas são dois projetos incontornáveis que marcam a intervenção urbanística na zona ribeirinha da cidade. 

Se preferir fazer o percurso por si mesmo, não faltarão oportunidades de se surpreender com inúmeras obras de relevo em todo o território (continente e arquipélagos da Madeira e dos Açores). Alguns exemplos como o Centro de Remo de Alto Rendimento do Pocinho (Vila Nova de Foz Côa), ou o Centro de Vigilância e Investigação das Furnas (São Miguel, Açores), ou a Casa das Mudas – Museu de Arte Contemporânea da Madeira (Calheta, Madeira), são alguns incentivos para a descoberta do território tendo como mote a compreensão e o conhecimento da arquitetura portuguesa contemporânea.

Muito mais para descobrir em Tours - Come With Us (casadaarquitectura.pt)

Para informação sobre roteiros de arquitetura consultar https://tours.casadaarquitectura.pt.


Como ser Nómada Digital em Portugal?

Aceite o desafio de trabalhar remotamente e ter a experiência de viver como um local noutro país. Em Portugal, pode contar com sol, bom tempo e gente simpática. 

Se pretende trabalhar remotamente a partir de Portugal, é possível obter um visto de estada temporária e de autorização de residência para exercer a sua atividade profissional, para uma entidade com sede fora do território nacional.

Para obter o visto deve seguir os trâmites legais, de acordo com as indicações das entidades portuguesas que deverá consultar para mais informações, mas resumindo:
- Deverá demonstrar o vínculo laboral, apresentando o contrato de trabalho ou de prestação de serviços;
- Deverá apresentar um comprovativo de rendimentos médios mensais nos últimos 3 meses, e com um valor mínimo equivalente a quatro remunerações mínimas mensais em Portugal, cujo objetivo é dar uma garantia de que tem rendimentos para viver em Portugal durante o período a que se propõe;
- Deverá apresentar um documento que comprove a residência fiscal.

O visto de nómada digital é concedido para um período que deverá ser inferior a um ano e é válido para múltiplas entradas em território nacional. A ter em atenção que apenas é obrigatório obter um visto de nómada digital se o período da estada for superior ao visto de turista, que permite na maior parte dos casos ficar no país até 180 dias. É ainda possível que os familiares do trabalhador remoto solicitem igualmente um visto de estada temporária ou de residência, o que permitirá juntar a família em território nacional.

Em Portugal existe ainda a possibilidade de se obter um visto “Portugal Startup”, destinado a empreendedores.

Obtenha informações detalhadas junto das entidades oficiais:
Ministério dos Negócios Estrangeiros - https://vistos.mne.gov.pt
SEF – Serviço de Estrangeiros e Fronteiras - https://imigrante.sef.pt
Informação sobre Impostos - https://eportugal.gov.pt
Startup Portugal - www.startup-portugal.pt


Espaços de Coworking

Para trabalhar remotamente apenas precisa de um espaço confortável e de uma boa ligação internet, mas há cada vez mais espaços de coworking que dão acesso a diversos serviços e onde a partilha de experiência pode ajudar a fazer a integração em Portugal. Muitas vezes estão associados a unidades de alojamento que oferecem programas específicos para nómadas digitais. Indicamos alguns links úteis nas várias regiões de Portugal, onde poderá obter mais informação:

Centro de Portugal
https://togetherness.centerofportugal.com / www.centerofportugal.pt 
Coimbra – https://togetherness.centerofportugal.com/article/remote-working-in-coimbra
Aldeias de Montanha da Serra da Estrela - https://togetherness.centerofportugal.com/article/f-l-e-x-i-b-i-l-i-t-y

Lisboa Região
Lisboa - https://madeoflisboa.com
Cascais - www.dnacascais.pt

Madeira
Projeto Digital Nomads - www.visitmadeira.com/en-gb/useful-info/digital-nomads-project  / https://digitalnomads.startupmadeira.eu   


Passear a pé e de bicicleta em Portugal

Com um clima agradável ao longo de todo o ano, passear a pé ou de bicicleta por Portugal é uma das melhores formas de lugares que de outro modo nunca chegaríamos a conhecer.

Pelas ruas de cidades e vilas, através dos campos ou à beira-mar, os passeios podem ter pontos de partida e de destino bem definidos, ou desenvolverem-se simplesmente ao sabor da vontade, pelo prazer observar o que se encontra pelo caminho.

Percursos de Bicicleta
Descobrir Portugal de bicicleta é uma experiência única. Que se faz ao ritmo de cada um, sentindo aromas e sons que de outra forma talvez passassem despercebidos. Com o mar por companhia, subindo e descendo montanhas, ou a passear por aldeias e cidades, as opções são inúmeras!

A variedade de traçados possibilita todas as experiências – da estrada à montanha, para bicicletas de touring e de btt, fazendo viagens tranquilas ou seguindo percursos desafiantes que elevam os níveis de adrenalina ao máximo. Muitos dos itinerários estão georreferenciados e são disponibilizados em podcasts ou através de aplicações para smartphones. Mas quando não é possível aceder ao roadbook há sempre gente simpática e disponível que ajuda a encontrar o caminho perdido.

Ver mais em www.visitportugal.com/pt-pt/content/bicicleta


Passeios a pé
Caminhar é uma atividade relaxante e agradável, que se pode combinar com a observação da paisagem ou dos detalhes da natureza, da fauna e flora à geologia. Ou apreciar o património, a arquitetura típica de cada região e as atividades tradicionais.

Em muitos casos, os próprios caminhos são também património, já que alguns seguem as antigas vias romanas, onde ainda é possível apreciar os marcos miliários, muitos deles bem conservados. Outros são as estradas medievais usadas pelos primeiros reis na reconquista cristã, ou os caminhos percorridos pelos peregrinos com destino a Santiago de Compostela, e que ainda hoje são seguidos por muitos num misto de descoberta do território e de si próprios. Seja qual for o propósito escolhido, nada como deixar as estradas principais e seguir pelos caminhos usados por quem lá vive e conhece bem a região e o terreno que pisam.

Ver mais em www.visitportugal.com/pt-pt/Passeios-a-pe

Mais informação sobre passeios a pé e de bicicleta em Portugal em www.portuguesetrails.com


Viagem a Portugal Revisited

A partir do livro de José Saramago“Viagem a Portugal”, revisitaram-se os locais descritos pelo escritor, as paisagens, as comunidades, o património natural e cultural.

Ao longo de doze itinerários, o escritor José Luís Peixoto assumiu o papel de anfitrião de cinco autores internacionais: Adriana Lisboa (Brasil), Ondjaki (Angola), Maaza Mengiste (EUA), Laura Restrepo (Espanha) e Leila Slimani (França). Juntos, reinterpretaram os roteiros de há quarenta anos, criando textos originais sobre os lugares, para mostrar a intemporalidade das paisagens literárias portuguesas.

«É preciso ver o que não foi visto, ver outra vez o que se viu já, ver na primavera o que se vira no verão, ver de dia o que se viu de noite...
É preciso voltar aos passos que foram dados, para os repetir, e para traçar caminhos novos.»

Aceite este convite à leitura e à visita do país, fazendo estes passeios em qualquer altura do ano. Obtenha mais informação em www.journeytoportugalrevisited.com.

Guimarães
A Viagem a Portugal Revisited não podia deixar de ir ao local onde Portugal nasceu. Os escritores Rafael Gallo e José Luís Peixoto exploraram o valioso património arquitetónico e a atmosfera única de Guimarães, que é, ainda hoje, uma das cidades do Norte do país com mais história e experiências para contar.

Vila Real
A Viagem atravessou montanhas majestosas e vales verdejantes até Vila Real. Os escritores Arthur Larrue e José Luís Peixoto passearam pelo encantador centro histórico, visitaram o Museu de Arqueologia e Numismática, sem esquecer as maravilhas da natureza em Lamas de Olo e a deliciosa doçaria conventual.

Bragança
Sabia que em Bragança há uma aldeia comunitária chamada Rio de Onor? E que os portugueses e espanhóis partilham tarefas agrícolas e falam o seu próprio dialeto, o Rionorês? Viaje até Bragança e redescubra os costumes, as tradições desta cidade de fronteira através do olhar contemporâneo de José Luís Peixoto.



Coimbra
A cidade dos estudantes de capa negra, das serenatas e da impressionante Biblioteca barroca abriu as portas a Adriana Lisboa e a José Luís Peixoto, que reinterpretaram os lugares antes visitados por José Saramago e partilharam a força das palavras portuguesas com sotaques diferentes. Veja Coimbra nesta Viagem a Portugal Revisitada.

Guarda, Pinhel e Cidadelhe
E se, neste momento, pudesse admirar o icónico pálio de Cidadelhe, bordado a ouro e seda? Ou pisar o chão de vidro do renovado Miradouro da Faia? Ou viajar até às torres da Sé da Guarda? Descubra os tesouros naturais da região, a cultura e o património, nesta Viagem a Portugal Revisitada, inspirada no livro de Saramago e reinterpretada por José Luís Peixoto.

Tomar e Constância
Faça uma viagem à cidade Templária de Tomar e vá um pouco mais além, até Vila Nova da Barquinha, para admirar o Castelo de Almourol, e até à vila-poema de Constância. Nesta Viagem a Portugal Revisited, José Luís Peixoto passa pelos locais referidos pelo Prémio Nobel José Saramago e percorre outros caminhos do território.

Setúbal
Entre a terra verde e oceano azul: assim é contada a história de Setúbal, berço de memoráveis figuras da cultura como Bocage e Luísa Todi. Considerando a riqueza do Parque Natural da Arrábida e do Estuário do Sado, as praias convidativas e a oferta histórica e cultural, a cidade foi uma paragem obrigatória na obra e na viagem de Saramago.

Mafra
Com José Luís Peixoto e Laura Restrepo, a Viagem a Portugal Revisited passou pela vila de Mafra para visitar o Real Edifício, classificado pela UNESCO como Património Cultural da Humanidade, e conhecer as variadas fauna e flora do Jardim do Cerco e da Tapada Nacional de Mafra. Houve ainda tempo para uma paragem na Ericeira, outrora também visitada pelo Nobel Português.

Évora e Montemor-o-Novo
Está preparado para visitar a mais antiga Biblioteca Pública do país e estar entre livros impressos nos primórdios da imprensa com caracteres móveis?
Acompanhe esta viagem e sinta o magnetismo do Cromeleque dos Almendres, um monumento megalítico único. Siga o assobio hipnotizante do escritor africano Ondjaki ecoando na imponente Ermida de Nossa Senhora da Visitação em Montemor-o-Novo.
É tempo de conhecer mais sobre a paisagem alentejana, mais uma vez acompanhados pelo escritor José Luís Peixoto.

Beja
A Viagem a Portugal Revisited continua pela «grande e ardente terra de Alentejo», desta vez com uma paragem obrigatória em Beja. Na Pax Julia dos romanos, encontramos atualmente a primeira Biblioteca Pública a tomar o nome do vencedor do Prémio Nobel da Literatura, José Saramago, obras de arte nas ruas da cidade e muitos vestígios arqueológicos. O escritor José Luís Peixoto regressa com o seu olhar contemporâneo sobre a natureza, a cultura e o património desta região, antes visitada por Saramago.

Alcoutim
Em Alcoutim encontraremos uma comunidade ribeirinha, com uma gastronomia aromática e uma tradição piscatória que aproveita o que de melhor a natureza tem para oferecer. Dedicada ao rio Guadiana, esta vila algarvia está impregnada da história das suas águas (da praia fluvial à travessia de barco para Espanha) e das suas gentes, que preservam o património material e imaterial da região.

Lagos
Cidade secular que testemunhou a partida do marinheiro Gil Eanes em direção ao Cabo Bojador, no século XV, Lagos conta a sua história em torno do mar: da vasta zona costeira à comida fresca, como peixe e marisco. Nas ruas do centro histórico, deixe-se surpreender pelos murais da arte urbana e pelas cantarias trabalhadas das portas e janelas. Visite ainda os novos polos criativos que emergem numa das zonas mais apreciadas do Algarve.


Ser nómada digital em Portugal

Portugal tem sido escolhido como um destino ideal para trabalhar remotamente e levar um estilo de vida tranquilo, mas dinâmico, inspirador e criativo. Se é nómada digital, trabalhador independente ou simplesmente tem um regime de trabalho flexível e pode trabalhar a partir de qualquer lugar, Portugal pode ser o seu novo escritório.

Temperaturas amenas, uma gastronomia simultaneamente fresca e aconchegante, uma vasta e cénica costa atlântica, uma história multicultural e um custo de vida relativamente acessível são alguns dos motivos que o farão querer mudar de país ou de região. Mas não se ficam por aqui. Antes de saber o que é preciso para se tornar nómada digital, conheça de norte a sul, passando pelos arquipélagos, o que Portugal tem para oferecer: escritórios ao ar livre apelativos e momentos de lazer para reduzir o stress e aumentar o nível de produtividade. 

Porto e Norte - Cultura
Uma região de portas abertas para uma programação cultural diversificada, com muitos museus, teatros, livrarias e galerias de arte para visitar. Inove no que faz todos os dias e experimente outras formas de criar. Há ideias a fervilhar nas ruas mais pitorescas do norte; é só permitir-se a ter um encontro de final de dia com a sua vida social. Brinde ao movimento e alimente as suas referências artísticas; assim, será mais fácil manter-se atualizado e enriquecer o seu método de trabalho.

Lisboa Região - Surf
Quer estar na crista da onda da sua criatividade? A região de Lisboa tem várias marés de entusiasmo à espera, antes mesmo de qualquer tarefa que tenha programada. Comece o dia a refrescar as ideias com uma aula de surf! A poucos minutos do centro da cidade, encontra praias idílicas com as condições perfeitas para a prática desta modalidade, como o Guincho, a Ericeira ou Peniche e Nazaré, um pouco mais a norte. Ser livre dentro de água é ter tempo para deixar o foco e o raciocínio fluírem.
Mas também pode fazer uma escapadinha ao final do dia para as paisagens literárias de Sintra, com um passeio de charrete pelos seus palácios e parques.

Alentejo - Natureza
Os Parques e Reservas Naturais são verdadeiros oásis para a inspiração. É impossível ficar indiferente aos tons e à diversidade de fauna e flora do Alentejo e do Ribatejo e não ter vontade de marcar um café virtual com a sua equipa. Não vai precisar de inibidores de ruído para estar concentrado; ao caminhar imerso na natureza vai encontrar um novo fôlego para o seu bem-estar e ficar satisfeito com o resultado do seu trabalho.


Centro de Portugal – Património e Bem-Estar
O segredo para uma vida mais saudável e para um nível de rendimento assinalável passa, muitas vezes, por desacelerar o passo e implementar essa rotina. No Centro de Portugal, o bem-estar e a tranquilidade são inseparáveis da metodologia do trabalho remoto, assim como também não pode separar a riqueza do património da sua fruição. Conhecer as Aldeias Históricas e as Aldeias do Xisto é cruzar-se com paisagens montanhosas a perder de vista, cursos de água que acompanham a organização mental de tarefas para o dia e cenários pitorescos que o vão inspirar no trabalho.

Algarve - Golfe
Dê uma tacada de criatividade aos seus relatórios diários. Há uma diversidade de campos de golfe em Portugal à espera da melhor jogada. No Algarve, onde há um maior número de campos, pode encontrar o isolamento de que precisa num escritório ao ar livre, com o melhor de dois mundos: o campo e a praia.

Açores - Mar
Há algo de incrivelmente magnetizante na observação de cetáceos. Sabia que os Açores são um dos maiores santuários de baleias e que existem mais de 20 espécies na imensidão das suas águas? Se um espaço ‘amigo do ambiente’ é aquilo que procura para o seu dia a dia profissional, experimente fazer uma viagem de barco para procurar novos mares de inspiração e aterrar em terra firme com mais ideias à vista.

Madeira - Trails
Portugal assumiu o compromisso de proteger a biodiversidade e a herança ambiental – e o arquipélago da Madeira é um bom exemplo disso. Aproveite uma pausa para fazer um dos percursos pedestres da ilha e deixar-se envolver pelo exotismo das áreas verdejantes das levadas. A Floresta Laurissilva, eleita Património da Humanidade pela UNESCO, em 1999, oferece um ambiente inspirador para estimular novas soluções para o seu trabalho.


Aldeias e Vilas de Portugal

Pequenas em tamanho e grandes no que oferecem, as aldeias e vilas de Portugal são lugares onde encontramos paz e tranquilidade. São espaços privilegiados para recuperar o fôlego, para voltar ao que nos liga à terra, dar importância às coisas essenciais na vida e à beleza das coisas simples.

Grandes em tempo


Monsaraz, Évora

O tempo… certamente já sentiu que antes tinha muito tempo e agora lhe falta tempo para fazer tudo. Nestes lugares, o tempo tem outro valor. Pode desfrutar das atividades ao ar livre, fazer caminhadas, dar um mergulho, fazer canoagem ou simplesmente ler um livro sem pressas e apreciar o que o rodeia: o céu, a paisagem, as pessoas, os sabores.

Sugestão de visita: Monsaraz e as aldeias em redor do Lago do Alqueva, Marvão, Évoramonte, na região do Alentejo; as aldeias do Parque Nacional da Peneda-Gerês; o Sistelo, perto de Arcos de Valdevez.

Grandes em silêncio


Cerdeira. Coimbra

É tão bom deixar os sons da cidade durante uns dias e voltar ao silêncio da natureza! E só ouvir os passarinhos ao nascer do sol, as cigarras que acompanham os dias quentes, os grilos no fresco da noite, as folhas das árvores ao sabor da brisa que corre… 
Fique numa aldeia e aproveite para dar atenção à sua voz interior e reencontrar o que de facto o faz feliz.

Sugestão de Visita: as Aldeias do Xisto, as aldeias do Arouca Geopark / Montanhas Mágicas.

Grandes em história


Belmonte, Guarda

São vilas ou aldeias, mas têm castelos e muralhas, histórias de conquistas, de reis e de princesas. As Aldeias Históricas são lugares especiais, situadas em locais estratégicos. Guardam pequenos tesouros de património onde descobrimos obras de arte preservadas durante séculos, longe dos centros artísticos mais eruditos, mas também preservam o trabalho de artesãos locais que mantêm viva a tradição e o saber-fazer.

Sugestão de visita: Belmonte, Almeida, Marialva ou Castelo Rodrigo, apenas para nomear algumas das Aldeias Históricas.

Grandes em sabor


Lamas de Olo, Vila Real

Uma das maravilhas de visitar as aldeias é voltar a encontrar os sabores tradicionais, feitos com os produtos da terra, autênticos e genuínos. O menu é composto por pratos feitos por quem sabe; ou por quem quer recuperar o modo de fazer adaptado a gostos mais refinados. A experiência gastronómica nas aldeias é uma descoberta que deixa boas recordações e a vontade de voltar! Vai ver como o pão cozido em forno a lenha tem outro sabor, assim como o tempero e a forma de cozinhar passados de geração em geração.

Sugestão de visita: Lamas de Olo; as aldeias do Parque Natural do Alvão (Vila Real).

Grandes em alma


Videmonte, Guarda

Parecem lugares perdidos no tempo, que sempre estiveram à espera de alguém que os descobrisse. Mas quem lá vive mantem as tradições, partilha o que sabe, dá vida aos lugares e recebe de braços abertos quem chegue por bem. Esse lado humano, feito de gente simples e com a alma grande, é na verdade uma das maiores riquezas das aldeias portuguesas.

Sugestão de visita: Aldeias de Montanha da região Centro de Portugal; aldeias do Parque Natural do Montesinho.

Grandes em espaço


Ponta do Sol, Madeira

As aldeias e vilas costeiras têm histórias de pescadores e da vida no mar, mas são também pequenos refúgios de horizonte largo e céu azul, inspiradores para escolher uma nova forma de estar. São lugares onde podemos recuperar a energia ou escolher para trabalhar a distância, com mais tempo de qualidade para conjugar a vida pessoal e a vida profissional. E claro, não esquecendo o prazer de ir à praia, fazer uns belos passeios à beira-mar e provar o peixe fresco da costa atlântica.

Sugestão de visita: Ponta do Sol, na Madeira; as vilas piscatórias do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentinaas vilas piscatórias da costa oeste (a norte de Lisboa, ao longo da costa atlântica); as pequenas localidades das ilhas dos AçoresParque Natural do Litoral NorteParque Natural das Dunas de São Jacinto.

Visite as vilas e aldeias portuguesas e regresse a casa de coração cheio!


Portagens

Portugal possui uma boa rede viária composta de Autoestradas (AE), Itinerários Principais (IP), Itinerários Complementares (IC), Estradas Nacionais (EN) e Estradas Municipais.

A circulação nas autoestradas está sujeita ao pagamento de portagens, que em Portugal podem ser de dois tipos diferentes - as tradicionais com cabines e as que são exclusivamente eletrónicas.

Nas portagens com cabines o pagamento é feito em numerário ou por cartão bancário, existindo uma forma alternativa de pagamento, a Via Verde, um sistema de teleportagem em que a cobrança é efetuada por débito bancário, e que se destina apenas aos possuidores de um identificador de via verde, previamente adquirido nos respetivos pontos de venda (www.viaverde.pt ).

Este sistema também está disponível para os veículos de matrícula estrangeira através do Via Verde Visitors, um dispositivo temporário que mediante o respetivo aluguer permite a circulação e o pagamento em todas as infraestruturas rodoviárias que disponham de sistema de cobrança de portagens (incluindo as vias de portagens eletrónicas e as pontes). A adesão a esta modalidade não tem fidelização, nem prazo de validade e o identificador tem uma garantia vitalícia. Mais informações e adesão disponíveis em https://visitors.viaverde.pt/pt/ sendo o pagamento efetuado através de um cartão de crédito internacional e apenas nos meses em que o serviço é utilizado.  


Portagens eletrónicas

As vias com portagens eletrónicas estão devidamente identificadas. Nestas vias não existem cabines de portagem vigorando um sistema de cobrança que é exclusivamente eletrónico e em que a passagem dos veículos é detetada através dos pórticos existentes ao longo da via.

Para efetuar o respetivo pagamento, os veículos com matrícula estrangeira poderão utilizar os meios de pagamento identificados em www.portugaltolls.com. Há várias modalidades disponíveis que se destinam apenas e especificamente às vias de portagens eletrónicas e cuja adesão pode também ser efetuada online:
- Easytoll - associa o cartão bancário à matrícula do veículo efetuando o débito automático na conta e é válido por 30 dias;
- Tollcard - pré-carregamento com valores fixos (5, 10, 20 ou 40 euros) consumidos em função da utilização e válido por um ano após ativação;
- Cartão virtual 3 dias – tem um custo fixo e é válido por 3 dias com viagens ilimitadas. Apenas disponível para veículos classe 1 (incluindo motas) e classe 2. 
- Cartão virtual multiviagem – tem um custo fixo e é válido apenas em trajetos pré-definidos com partida ou destino nos aeroportos do Porto e de Faro.

É ainda possível utilizar o dispositivo Temporário CTT que, mediante pré-carregamentos, é válido apenas nas autoestradas com sistema de cobrança exclusivamente eletrónico e os dispositivos Via Verde válidos em todas as portagens, eletrónicas ou não, e em pontes. 


Interoperabilidade com sistemas de outros países
Atualmente, todos os dispositivos Via-T (Espanha) e alguns dispositivos franceses são aceites na rede nacional de autoestradas, quer nos sistemas exclusivamente eletrónicos quer nas barreiras tradicionais, onde podem ser usadas as vias reservadas a clientes Via Verde. A utilização do serviço estará dependente do emissor do seu dispositivo, pelo que recomendamos que, antes da utilização nas autoestradas portuguesas, entre em contacto com o seu emissor e confirme que o serviço se encontra ativo.


Veículos de matrícula portuguesa
Quanto aos veículos de matrícula portuguesa e no caso dos veículos em regime de aluguer sem condutor, algumas empresas, para comodidade dos clientes, instalaram nas suas viaturas dispositivos eletrónicos para pagamento de portagens, repercutindo os custos nos valores a cobrar. Se os veículos não tiverem dispositivo instalado são normalmente os clientes a efetuar o pós-pagamento nas Estações de Correio (CTT) ou das lojas pertencentes à Rede Payshop a partir do 2º dia após a passagem na portagem e durante um período de 15 dias úteis. Depois de terminado o prazo de pagamento, o condutor incorrerá numa situação de infração sujeita a coimas.


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