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Alte, Salir e Querença

Alte
Foto: David Santos / C.M. Loulé
Foto: David Santos / C.M. Loulé

Ao visitar as aldeias de Alte, Salir e Querença, surpreenda-se com um passeio pelo interior rural e enriqueça as habituais férias de praia com um Algarve mais genuíno e autêntico.

Pertencentes ao concelho de Loulé, as aldeias de Alte, Salir e Querença integram o Algarvensis Geoparque. São pontos de descoberta obrigatória em itinerários pelo interior do Algarve, seja na Via Algarviana, percorrida por quem gosta de caminhadas ou de fazer percursos de bicicleta, seja na EN124, de mota ou de carro, uma estrada que liga as serras algarvias, entre Portimão e Alcoutim.


Fonte Pequena ©Luís da Cruz / C.M. Loulé

ALTE
Alte é uma aldeia antiga, com vestígios da ocupação romana que lhe terá dado origem, que se mantém como uma das mais autênticas do Algarve. Passeie-se pelas ruas históricas, apreciando o seu encanto nas casas caiadas, nas janelas e platibandas pintadas e nas chaminés rendilhadas. Será naturalmente encaminhado para o centro histórico onde se situa a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Assunção, do séc. XVI, com o interior decorado em estilo barroco. Sinta a tranquilidade do espaço em redor.

Visite a Casa da Memória d’Alte, para descobrir os ofícios que artesãos de grande saber ainda fazem nesta aldeia dedicada às artes. Os trabalhos em esparto, palma, madeira, olaria e cobre são conhecidos em toda a região.

Entre a Fonte Pequena, dedicada ao poeta Cândido Guerreiro, a Fonte Grande e a pequena cascata da Queda do Vigário, sinta a frescura da água da ribeira, que se distribui por levadas, açudes e azenhas.

No Pólo Museológico Cândido Guerreiro e Condes de Alte, encontra-se o espólio do poeta Francisco Xavier Cândido Guerreiro, da família dos Condes de Alte e alguns objetos da Casa do Povo e dos habitantes da aldeia.


Polo Museológico de Salir ©Junta de Freguesia de Salir

SALIR
Entre o litoral e a serra, Salir integrou o sistema de defesa dos mouros que se estabeleceram no sul de Portugal. Foi conquistada pelo rei D. Sancho I, em 1189, que mandou construir o castelo, com um papel importante na reconquista cristã do Algarve, que viria a terminar durante o reinado de D. Afonso III, em 1249. A história da aldeia é contada com pormenor no Pólo Museológico de Salir, onde se encontram os materiais arqueológicos descobertos ao longo do tempo na localidade. As lendas de Salir são conhecidas e perduram na cultura local. Procure conhecer as lendas da Moura Encantada, do Cinto da Moura ou do Pente de Oiro.


Salir ©Arquivo RTA

Da Igreja Matriz dedicada a São Sebastião, pode-se apreciar a vista sobre a Serra do Caldeirão e, a cerca de 7 km da povoação, a Rocha da Pena, um sítio geológico classificado, com 480 metros de altitude, e local de paisagem protegida. Os passeios na natureza são muito apreciados, sobretudo na primavera, pois é um local de eleição para encontrar orquídeas selvagens.


Querença ©David Santos

QUERENÇA
Querença é uma aldeia típica do Algarve que conserva a arquitetura, de casas brancas, e os costumes tradicionais. Um dos seus pontos de interesse é a Fonte Benémola, uma Área Protegida Local onde se concentra a água de várias nascentes (na Ribeira de Menalva) proporcionando a existência de uma flora rica e abundante ao longo das margens e um bom ponto de observação de aves. O mesmo acontece com a Ribeira de Mercês, onde ainda se preserva um antigo sistema de rega, com levadas e moinhos de água, cuja história remonta à época da ocupação árabe.

No património, de referir a Igreja de Nossa Senhora da Assunção, do séc. XVI. As festas de origem popular e religiosa são um bom motivo de visita a Querença, sobretudo por se transformarem em verdadeiros festivais gastronómicos onde é possível provar as especialidades locais, como as chouriças, o mel e os folares de Páscoa. São igualmente uma boa forma de ficar a conhecer o artesanato local, em que se destacam os trabalhos de cestaria e as bonecas de trapos.


Gastronomia da Serra Algarvia ©Junta de Freguesia de Salir

Um passeio pelas aldeias rurais de Alte, Salir e Querença são uma excelente opção para conhecer e provar as iguarias e os produtos regionais, seja a aguardente de medronho, o mel ou o queijo. Quanto aos pratos mais tradicionais, merecem referência os pratos de grão ou feijão, as sopas de batata, de repolho ou de galo caseiro e o “xerém", feito com papas de milho.

Estando no Algarve, na doçaria não poderiam faltar os deliciosos bolos à base de figo, amêndoa ou gila, os morgados, os Dom Rodrigo e o ancestral "bolo de faca", feito com massa de pão, noz ou amêndoa, erva-doce, limão e canela.


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