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Esta é a primeira exposição individual de Cinthia Marcelle em Portugal, criada especialmente para a sala central do Museu de Serralves. Reconhecida pela crítica aos sistemas de poder e normas sociais, a artista brasileira recebeu distinções como a Menção Honrosa da 57.⁠ª Bienal de Veneza. Inspirada no pensamento contracolonial de Nêgo Bispo, Marcelle questiona a linearidade do tempo e as suas ligações com estruturas coloniais. A instalação transforma o espaço modernista do museu num ambiente cíclico, evocando ancestralidade e saberes coletivos. O projeto resulta de um ano de colaboração com o coletivo vão e a equipa de Serralves.