Alcácer do Sal
Posto de Turismo - Torrão
Postos de Turismo
Torrão do Alentejo
Rua das Torres
7595 Torrão / Álcacer do Sal
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7580-117 Alcácer do Sal
Pequenas localidades perto de Alcácer do Sal
Outros
Aldeia de Santa Susana
Não longe da barragem de Pego de Altar, a aldeia de Santa Susana apresenta uma curiosidade: alguns edifícios de arquitetura modernista dos anos 40, que se deve a um benemérito da região, Henrique Louro Fernandes, cujo monograma (HF) se encontra nalguns deles. Uma pequenina igreja, com duas tábuas quinhentistas no interior, algo deterioradas, mas magníficas, completam a interessante visita a este local.
Porto de Rei
Era o ponto mais interior até onde subiam as embarcações que povoavam o Sado. Um palacete junto da margem, se bem que arruinado, lembra ainda o tempo em que o rio detinha importância vital no comércio entre o Atlântico e o Mediterrâneo.
Torrão
Situada numa das extremidades da barragem de Vale de Gaio, é uma pequena vila onde as casas muito brancas com enormes chaminés delimitam as ruas. A igreja matriz ostenta um bonito pórtico manuelino e, no interior, mantém azulejos hispano-árabes numa das capelas laterais. No que sobra de um convento que albergou freiras, vê-se ainda o mirante donde porventura as reclusas observavam os campos de girassóis que rodeiam esta simpática localidade.
Barragem do Vale do Gaio
A 30 km de Alcácer, é um local perfeito para passear, andar a pé, de bicicleta e de barco, caçar e pescar. Junto das margens, a Pousada de Vale de Gaio organiza passeios de carroça e de barco a remos na barragem.
Igreja de Santiago
Monumentos
Igreja de Santa Maria do Castelo - Alcácer do Sal
Monumentos
Destaque numa das capelas laterais, decorada com magníficos azulejos do início do séc. XVII.
Castelo de Alcácer do Sal
Monumentos
Pode ainda ver-se as ruínas do Convento e a Igreja de Santa Maria do Castelo, de estilo romano-gótico do século XIII.
Igreja Matriz de Nossa Senhora da Assunção - Torrão
Monumentos
Igreja de Santo António - Alcácer do Sal
Monumentos
No interior, repare-se na nave lateral acrescentada entre 1555 e 1565, onde foi utilizado o mármore branco de Estremoz, bem como a capela das Onze mil Virgens, encimada por uma cúpula forrada do mesmo mármore, que lhe dá uma fresca sensação de transparência.
Alcácer do Sal
Localidades
Graciosamente alinhada sobre a margem direita do rio Sado e estendendo-se sobre um suave morro, Alcácer do Sal foi povoado desde tempos muito antigos. A comprová-lo, os vestígios arqueológicos encontrados que, remontando ao Neolítico, revelaram também a passagem de gregos, fenícios e outros povos da bacia do Mediterrâneo.
O seu nome romano foi Salacia Urbs Imperatoria e a sua grande importância na rede do Império deve-se à sua situação ímpar junto da estrada de água que é o rio Sado, que facilitava o escoamento dos produtos das terras do interior (ao tempo, trigo azeite e vinho) para outros locais do mediterrâneo, ocupados por Roma. Assim, foi Alcácer uma das cidades de porto interior mais importantes do Ocidente peninsular e conhecida pelo fabrico de sal, acrescentado ao seu topónimo, e pelas indústrias derivadas de salga e pasta de peixe.
No tempo da dominação muçulmana (a partir do s. VIII), Alcácer foi capital da província de Al-Kasser. As muralhas da antiga fortificação foram reforçadas e a cidade muçulmana ficou protegida com duas cercas, cujos muros coroados por 30 torres formavam um dos maiores bastiões de defesa da Península Ibérica. Mesmo assim, em 1217 seria conquistada pelo rei D. Afonso II, com o auxílio dos Cruzados que aqui aportaram a caminho da Síria e da Terra Santa, e foi entregue ao governo da Ordem Militar de Santiago, que aqui se sediou.
Se bem que tenha perdido a sua importância militar e comercial, Alcácer do Sal mantém intacta a sua notável beleza. Do castelo avista-se, para o lado sul, a curva em cotovelo do rio Sado, que banha uma suave planície verde, prenúncio da grande planura alentejana. Recentemente recuperado para abrigar uma pousada, tem agora o nome do seu conquistador cristão: D. Afonso II. Daqui se rasgam, nas direcções dos quatro pontos cardeais, magníficas panorâmicas sobre o rio e os campos, o mais adequado palco para se imaginar o imenso e variado tráfego que por aqui passava.
Um passeio a pé por Alcácer do Sal revela a parte mais encantadora desta cidade, com as suas vielas e escadinhas que trepam até ao castelo. Aproveite para ver alguns monumentos de interesse como a Igreja de Santa Maria do Castelo, a Ermida do Senhor dos Mártires, a Igreja de Santo António, a Igreja de Santiago e o Museu Municipal de Arqueologia.
Das proximidades, num raio de 30 km, não perca as pequenas localidades da Aldeia de Santa Susana, Porto de Rei e do Torrão ou a Barragem de Vale do Gaio. Se preferir o litoral, esta costa tem praias bastante agradáveis, entre as quais escolhemos as da Comporta, da Torre, do Carvalhal, da Raposa ou da Galé.
Uma viagem pelo litoral Alentejano
- Jantar a ver o por do sol
- Comer peixe fresco
- Fazer um dos trilhos dos pescadores assinalados pela Rota Vicentina
- Ir a Sines durante o festival de Músicas do Mundo
- Aproveitar o Festival do Sudoeste para conhecer o litoral
Entre a foz do Rio Sado e a Zambujeira do Mar, o litoral alentejano surpreende por ser uma área de costa tão bem preservada, com pequenos paraísos de sol e praia, gente amável e boa gastronomia.
De Troia a Sines
Podemos chegar a Troia por Alcácer do Sal ou de ferry a partir de Setúbal, atravessando o estuário do Rio Sado. À chegada, a península de Troia tem muito a descobrir. Podemos jogar golfe, ter aulas de surf, fazer caminhadas ao longo da praia ou observar golfinhos. Assim como dar uns passeios para conhecer o património cultural da região, como a aldeia palafita da Carrasqueira e as Ruínas Romanas de Troia que nos revelam, aliás, como já era uma área muito rica em recursos naturais há dois mil anos atrás.
A seguir a Troia, a Comporta é um local muito apreciado para ir à praia com a família e com bons restaurantes. Estamos numa região de arrozais e por isso os pratos confecionados com arroz são uma especialidade a não perder.
Até Sines, a costa é uma extensão de areia contínua, com praias tão agradáveis como as do Pinheirinho e da Galé, por exemplo. Em Melides e em Santo André, consoante a vontade e a preferência pelas atividades, podemos escolher entre as praias de mar e as lagoas. São bons locais para andar de canoa ou fazer windsurf.
Sines é uma das cidades mais importantes do litoral alentejano e é também um porto industrial e um cabo de mar, tornando-se um ponto de paragem natural para quem visita a região. Porto pesqueiro de tradição, foi aqui que nasceu Vasco da Gama, o grande navegador. Quem sabe as suas viagens não terão inspirado o Festival de Músicas do Mundo que aqui se realiza todos os anos no início do verão.
De Sines à Zambujeira do Mar
A partir do porto de Sines este paraíso natural de areia transforma-se e as suaves baías passam a alternar com praias mais cénicas, com formações rochosas. Entre todas, as praias de São Torpes, Morgável e Vale Figueiros merecem uma paragem demorada com toda a família. A grande riqueza da paisagem subaquática desta zona também é muito apreciada para fazer mergulho.
Ilha do Pessegueiro, Porto Covo © Rota Vicentina
Nos caminhos para a praia podemos encontrar pequenos refúgios para comer peixe, em vilas que se debruçam sobre o mar. Como Porto Covo, pitoresca aldeia de pescadores, que nos recebe numa bonita praça rodeada de casas baixinhas. A praia é muito acolhedora e do seu portinho, de barcos coloridos, podemos chegar à ilha do Pessegueiro, que se vê no mar, em frente.
Seguimos até Vila Nova de Milfontes, na foz do rio Mira. Entre a praia oceânica e o rio, os passeios de barco ou de canoa são sugestões para momentos bem passados com os amigos. Pode-se até subir o rio e chegar a Odemira.
Almograve, entre arribas e dunas avermelhadas, é um refúgio e uma das praias mais apreciadas para o surf e bodyboard. A partir da vila pode-se fazer um percurso pelo campo até à praia, passando por dunas e formações rochosas com milhões de anos.
Mais a sul, o Cabo Sardão é um lugar agreste mas também um miradouro deslumbrante sobre a costa recortada. Em pleno parque natural, é um lugar único no mundo onde a cegonha branca nidifica nas falésias.
Zambujeira do Mar © Shutterstock - Francisco Caravana
Esta viagem inspiradora segue para a Zambujeira do Mar, com outras praias a descobrir. Aqui, como ao longo de toda a costa, os surfistas encontram ondas perfeitas para aperfeiçoarem o estilo e se divertirem.
Mas nem só de praia vive o litoral alentejano. A sul de Sines, entramos no Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, com muitas opções de percursos pedestres e de bicicleta. Os diversos trilhos assinalados ao longo dos 450 km que integram a Rota Vicentina, entre o Santiago do Cacém e o Cabo de São Vicente, são uma boa forma de conhecer a região, entrar no quotidiano de quem aqui vive e ter outras experiências mais próximas dos costumes e das tradições do lugar.