Quem visita a Costa de Caparica terá dificuldade em imaginar a pequena povoação piscatória de casas baixas e ruas pacatas que existiu até há pouco tempo. Na última metade do séc. XX, esta vila conheceu um crescimento acelerado e os seus areais, que até então eram apenas utilizados na faina da pesca, tornaram-se os mais procurados das redondezas de Lisboa. Para isso contribuiu a inauguração da primeira ponte sobre o Tejo em 1966, que tornou mais fácil o acesso à margem sul.

Para proteger o areal e a povoação das investidas do mar, construíram-se diversos esporões, entre os quais se encontra uma série de pequenos areais, separados da vila por um passeio marítimo, muito agradável de percorrer no inverno. As praias, vigiadas, tomam o nome dos diversos concessionários e são muito concorridas, pela proximidade dos terminais de transportes públicos.

Bandeira Azul: Praia do CDS-Santo António, Praia de São João, Tarquínio-Paraíso/Dragão Vermelho e Praia Nova

Praia acessível: Praia do Tarquínio-Paraíso

Postos de Turismo

Monumentos

O convento dos Capuchos é um templo construído no séc. XVI, mas com algumas alterações arquitectónicas e decorativas feitas no séc. XVIII, após ter sido destruída pelo terramoto de 1755. Aqui permaneceram os frades capuchos da Ordem de S. Francisco, até à extinção das ordens religiosas em 1834.

Na fachada, alterada no séc. XVIII, podemos ver os brasões dos franciscanos e do mecenas que o mandou construir, e, ao alto, um nicho com a imagem de Santo António. O portal pertence à construção inicial. Na galeria de entrada, espaço designado arquitectonicamente por nartex, podemos ver alguns painéis de azulejo do séc. XVIII, representando cenas da vida de santos franciscanos.

O local vale a visita principalmente por ser um bom miradouro sobre a Arriba Fóssil da Costa da Caparica.

Localidades

Tradicional vila piscatória, a Costa da Caparica transformou-se durante o séc. XX na mais concorrida praia da região de Lisboa, cuja localização e facilidade de acessos atrai multidões nos fins de semana de verão.

O areal que se estende por cerca de 25 kms possibilita a escolha entre as praias mais frequentadas junto à vila e zonas praticamente desertas. Um pitoresco comboio, o "Transpraia", faz a ligação entre as praias da vila e a Fonte da Telha no terminus da linha, com diversas paragens no seu percurso.

Nas diversas praias encontram-se excelentes condições para a prática de diversos desportos, como o surf, o voleibol de praia (em locais adaptados para o efeito) e também muitos bares que além de infraestruturas de apoio são animados pólos de divertimento nocturno.

Como localidade piscatória, a grande especialidade da gastronomia da região são os pratos de peixe, nomeadamente as Caldeiradas, a que é dedicado um festival gastronómico que aqui se realiza anualmente.

Campos

Um novo campo na zona de Lisboa que faz da Aroeira um centro privilegiado para a prática do golfe, graças a dois percursos vizinhos e a uma considerável área de treino.

Um conceito de golfe assaz diferente do percurso Aroeira I, materializado em "greens" rápidos e de grandes dimensões que chegam mesmo a ultrapassar os 700m2 e que são dotados de relva Penn A2, faz com que o Aroeira II seja o primeiro campo de golfe português a usar nos "greens" um tal tipo de relva, que pode ser cortada a 2 mm.

Apesar dos convidativos "greens", regista um crescendo de dificuldade do buraco 1 para o 9 ("stroke" 1), assim como do 10 para o 18 ("stroke" 2). Contrariamente ao percurso mais antigo, o novo campo tem "bunkers" de "fairway", alguns ao estilo escocês "pot bunker". Mas a areia não é o único obstáculo a ter em consideração: devido aos cinco grandes lagos existentes, a água é quase sempre uma constante ao longo do percurso, especialmente nos nove buracos seguintes.

Com a inauguração do segundo campo, a Aroeira tornou-se no maior complexo de golfe da região de Lisboa e assume-se como um apetecível centro de lazer e turismo, sobretudo tendo em conta a vizinhança de extensas praias.

Campos

A 20 minutos de Lisboa, a sul do Tejo, na Aroeira combinam-se na perfeição um percurso de campeonato com a exuberância da natureza que o envolve.

Frank Pennink desenhou este percurso num pinhal salpicado de flores selvagens, reserva natural de muitas espécies de aves. Pela sua densa arborização, a imprensa britânica chamou-lhe o "Wentworth de Lisboa", numa alusão à semelhança com o famoso percurso londrino. O campo possibilita grande variedade de situações de jogo e a utilização de quase todos os tacos - sem a existência de qualquer "bunker" de "fairway". O buraco 11, um par 4 desenhado por Robert Trent Jones, exige um "blind shot" de saída, para depois se descobrir um espetacular "green" protegido por muita água.

Em 1996 e 1997 a Aroeira acolheu o Open de Portugal (European Tour).

Não parta deste lugar sem ir contemplar, mesmo ao lado, o espaço imenso de areia, mar e céu que é a Costa de Caparica, aos pés de uma arriba fóssil (Paisagem Protegida), formidável paredão avermelhado que aqui se formou desde o Miocénico ao Quarternário. Um pouco mais a sul, visite no cabo Espichel, impressionante promontório sobre o mar, a pequena ermida da Memória, do séc. XV.

Campos

O Campo Executivo mais perto de Lisboa...
Com 9 buracos bem desenhados, o Campo Executivo — Golf Aldeia dos Capuchos permite jogar uma partida de Golfe em pouco tempo, obrigando a um desafio agradável, tendo o golfista de utilizar as suas capacidades ténicas numa permanente luta contra o Campo.
O PAR 29 com belas vistas para o Mar, pequenos declives, um grande lago, “greens” de grande dimensão e “ bunkers” estrategicamente colocados, proporcionam uma agradável escapadela de desporto e Lazer.

Bares e Discotecas

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