Faro
Turismo do Algarve
Organismos e Associações
ATA - Associação Turismo do Algarve
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Museu Municipal de Faro
Museus e Palácios
As primeiras instalações foram no edifício dos Paços do Concelho. Em 1913, o espólio foi transferido para a Igreja do antigo Convento de Santo António dos Capuchos e aí se manteve até 1971, ocasião em que transitou para as atuais instalações, hoje, no Mosteiro de Nossa Senhora da Assunção, classificado como monumento nacional.
O espólio arqueológico é o mais significativo, integrando objetos da pré-história e das épocas romana e medieval. De entre os objetos mais relevantes apontam-se como exemplos da época romana um mosaico dos séculos II/III, os bustos imperiais de Adriano e Agripina e um acervo de epígrafes de Ossonoba.
Outro dos ex-libris da exposição é a lápide em mármore epigrafada, assinalando a construção de uma torre em Silves, talvez a da Porta do Sol, destinada a reforçar o sistema defensivo daquela cidade. A inscrição, profusamente decorada, identifica quem ordenou a edificação da porta - o príncipe almóada Abu l-Ula Idris, filho de Almançor, cujo nome foi mandado apagar por Ibn Mahfuz quando estabeleceu em Silves um pequeno reino independente em oposição aos almóadas.
Uma coleção de grande qualidade é a de pintura dos séculos XVI a XIX composta, principalmente, por espécimes religiosos outrora pertencentes a templos algarvios. A pintura do séc. XX de Carlos Porfírio, sobre as lendas do Algarve, também é de grande importância.
O Museu Municipal de Faro integra a Rede Portuguesa de Museus desde maio de 2002.
Em novembro de 2005 foi galardoado com o Prémio APOM de Museologia – Triénio de 2003/05, como melhor Museu Português, atribuído pela Associação Portuguesa de Museologia.
8000-167 Faro
Museu Regional do Algarve
Museus e Palácios
O Museu Regional do Algarve foi inaugurado a 15 de Dezembro de 1962 na sede da Junta de Província do Algarve (actual Assembleia Distrital de Faro), tendo tido como fundador e responsável pela sua organização o pintor Carlos Porfírio (1895-1970).
Através de uma interessante amostragem fotográfica podemos revisitar os 16 concelhos do Algarve na primeira metade do século XX. De referir ainda o acervo de objectos típicos da região (pesca, trabalho agrícola e artesanal, indústrias domésticas e traje), pintura e a reconstituição de espaços da casa tradicional algarvia e da taberna ou venda.
8000-164 Faro
Muralhas de Faro
Monumentos
A ideia inicial de proteger o núcleo deve-se a Ben Bekr, príncipe muçulmano de um pequeno reino local independente, no séc. IX. Data dessa época a Porta Árabe que ainda podemos ver no interior do Arco da Vila. Depois da invasão almóada, no séc. XII, construiram-se duas torres albarrãs com o objectivo de reforçar as defesas da cidade. Actualmente estão integradas no Arco do Repouso.
No séc. XVII, a seguir à Restauração da Independência do governo português de 1640, nivelaram-se as ameias das torres para se adaptarem às inovações pirobalísticas e construiu-se uma segunda linha de muralhas, voltada para o mar.
Depois da destruição da cidade provocada pelo terramoto de 1755 e da perda de importância como reduto militar, as muralhas foram sendo integradas nas novas construções e actualmente estão a descoberto apenas alguns elementos defensivos.
Arco da Vila em Faro
Monumentos
É decorado no exterior por um nicho com a imagem de São Tomás de Aquino, de origem italiana. É um bom exemplo do neoclassicismo italiano no património algarvio.
No interior, podemos ainda ver a Porta Árabe. Fazia parte das antigas muralhas muçulmanas e era a entrada na cidade para quem vinha por mar. É considerado exemplar único de arquitectura árabe em Portugal, tendo em conta o bom estado de conservação e o facto de ainda se encontrar no local de origem.
Convento de Santo António dos Capuchos - Faro
Monumentos
No interior, o altar-mor e os altares laterais foram revestidos com talha dourada, durante o séc. XVIII. Merecem destaque os azulejos historiados do séc. XVIII, existentes na capela-mor (representando alguns momentos da vida de Santo António) e no corpo da igreja (Morte de Santo António e Descida da Cruz). Pode ainda visitar-se um pequeno e harmonioso claustro.
Depois da extinção das ordens religiosas em 1834, serviu de quartel da Guarda Nacional Republicana e de cadeia da comarca. Depois disso o espaço foi utilizado para o Museu Arqueológico e Lapidar Infante D. Henrique, desde 1914 até 1973, altura em que o espólio foi transferido para as novas instalações no Convento de Nossa Senhora da Assunção. Retomou desde então a função religiosa.
Igreja da Misericórdia de Faro
Monumentos
O terramoto de 1755 provocou grandes estragos, que levaram o Bispo D. Francisco Gomes (1795-1815) a remodelar a fachada e a construir um novo hospital, segundo o projecto do arquitecto italiano Francisco Xavier Fabri, a quem se deve igualmente o risco do Arco da Vila, situado do outro lado da praça.
No interior, merece destaque o altar-mor, com um interessante retábulo maneirista dos princípios do séc. XVII. O arco triunfal, profusamente decorado com talha "rocócó", faz a ligação aos retábulos dos dois altares colaterais. A igreja possui ainda um valioso núcleo de imagens do séc. XVIII.
Igreja de São Pedro - Faro
Monumentos
De referir o pórtico em estilo maneirista, datado de final do séc. XVI, onde se pode ver uma imagem do Santo a que é dedicada. No interior, as colunas datam da reconstrução do séc. XVIII e foram concebidas à semelhança das existentes na Sé de Faro.
Ermida de São Sebastião - Faro
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