Leiria
Posto de Turismo - Leiria
Postos de Turismo
2400-172 Leiria
Moinho de Papel do Lis
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É a memória da comunidade judaica de Leiria e da sua herança tipográfica, pois era aqui que se produzia o papel necessário à atividade.
A cidade é referida como o local da primeira oficina de impressão tipográfica e onde se imprimiu, em 1495, a primeira obra científica em Portugal, o "Almanach Perpetuum".
O local do moinho está assinalado por um painel de azulejos. Ainda podemos ver o armazém, a casa do moleiro e o moinho, onde ainda se produz farinha, mas o local encontra-se inacessível e um pouco degradado.
Ernesto Korrodi (1870-1944)
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Muito interessado pela arquitetura religiosa e civil medieval e pela sua reconstituição encontra nesta cidade um local ideal para dar asas à sua vocação. Indignado pelo tratamento do património português pelas autoridades, inicia vários estudos histórico-arqueológicos sobre os monumentos nacionais tornando-se um dos primeiros teóricos sobre restauro de monumentos e um defensor do ensino artístico-industrial em Portugal.
Foi influenciado pela Arte Nova austríaca e pelo revivalismo de Viollet-Le-Duc, em que se procurava recuperar os monumentos históricos, reconstituindo-os integralmente nas suas funções e formas arquitetónicas originais, resultando, muitas vezes, num retorno a um imaginário medieval "inventado".
Ligado a várias iniciativas culturais em Leiria, desde 1907, realiza nesta cidade várias iniciativas de restauro e projeta algumas obras. Destacam-se o projeto do Convento da Portela, o edifício do Banco de Portugal, o edifício dos Paços do Concelho, a Companhia Leiriense de Moagens, o Jardim-Escola João de Deus, o Parque da Cidade, a casa de habitação na Rua Afonso de Albuquerque (com passadiço), a Torre do Santuário do Senhor Jesus dos Milagres e o grande restauro do Castelo de Leiria.
Acompanhando o Rio Lis
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Seguindo pela Avenida Heróis de Angola irá deparar com uma zona comercial onde as mais recentes novidades da moda se podem encontrar.
Depois de passar pelo Cineteatro José Lúcio da Silva, a mais importante sala de espetáculos da cidade, verá destacado do casario a antiga Igreja de São Francisco, com pinturas medievais, uma das expressões artísticas mais valiosas de Leiria. Daqui faça de novo o caminho ao longo do Rio.
Para o outro lado, depois do Jardim Luis de Camões irá encontrar a Igreja do Espírito Santo. Seguindo a Rua João de Deus e a Rua Tenente Valadim verá o Convento de Santo Agostinho, com um agradável jardim e um pouco mais à frente o local de um antigo moinho de papel que continua a trabalhar com perseverança, agora a fazer farinha. Em frente, ao alto, o Monte de São Gabriel, onde se edificou o Santuário de Nossa Senhora da Encarnação é um outro miradouro sobre a cidade, fazendo concorrência ao Castelo.
Volte ao centro da cidade e repouse numa agradável esplanada da Praça Rodrigues Lobo, o coração da cidade antiga.
Passeio pelo Centro Histórico de Leiria
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Atravessando o Largo 5 de Outubro entre na Praça Rodrigues Lobo. É o coração da cidade e o sítio ideal para relaxar sob as arcadas quinhentistas animadas por agradáveis esplanadas. A um dos cantos, a estátua do poeta Rodrigues Lobo (1579-1621) aponta a direção a tomar.
Siga pela rua Miguel Bombarda passando pela Igreja da Misericórdia, construída sobre uma antiga sinagoga. Muito próximo, a Rua Barão de Viamonte, antiga Rua Direita marca o eixo deste antigo bairro onde se estabeleceu uma próspera comunidade judaica até ao séc. XV. Foi muito próximo, na Travessa da Tipografia, que o escritor Eça de Queirós viveu durante algum tempo. Uma lápide assinala o facto.
Dirija-se depois ao Largo da Sé, onde este templo o receberá para descansar antes de iniciar a etapa seguinte. No Largo, repare na fachada da antiga Farmácia Paiva, um interessante exemplo de revestimento azulejar do séc. XIX. À esquerda suba até à Torre Sineira da Sé e daí até à Igreja de São Pedro. Muito próximo, uma rua íngreme leva-o ao Castelo, cuja varanda é o melhor miradouro da cidade e o prémio justo da subida.
Nos arredores de Leiria
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Para Sul, na povoação de Cortes visite a interessante Igreja Matriz de Nossa Senhora da Luz, de estilo barroco com reminiscências manuelinas, e a Casa-Museu da Fundação Mário Soares. Para o lado litoral, em Maceira, aguarda-o o Museu da Fábrica de Cimento Maceira-Liz.
Mas o grande atrativo estará um pouco mais longe, no Parque Natural da Serra de Aires e dos Candeeiros, sem esquecer o precioso Mosteiro da Batalha, um valioso exemplo do Património Mundial existente no nosso país.
Museu da Imagem em Movimento
Museus e Palácios
Museu Escolar de Marrazes
Museus e Palácios
A exposição manteve-se até 1995 numa pequena sala da escola e incluía livros, documentos, material didáctico e mobiliário até que a Junta de Freguesia disponibilizou um espaço maior e mais adequado e se responsabilizou pela sua conservação e exposição.
Em 1997 inaugurou-se o núcleo museológico propriamente dito, constituído por oito salas dedicadas aos temas Geologia, Artesanato e Carpintaria, Sala de Aula, Mocidade Portuguesa, Brinquedo Tradicional, Livros anteriores a Castilho, Final da Monarquia, 1º República e Ditatura, ilustrando a evolução do ensino em Portugal desde meados do séc. XIX.
Em 2001, o espaço museológico integrou a Rede Portuguesa de Museus. O vasto espólio que integra a colecção foi possível de reunir graças às generosas doações de muitas pessoas de vários pontos do país, que assim apoiam e acarinham esta iniciativa.
Sé Catedral de Leiria
Monumentos
Uma igreja renascentista com história singular.
Em 22 de maio de 1545, a pedido do rei D. João III, o Papa Paulo III instituiu a Diocese de Leiria, com a bula Pro Excellenti, A respetiva jurisdição foi confiada ao reformador do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, Frei Brás de Barros, que se tornou o seu primeiro bispo. Dadas as reduzidas dimensões dos templos então existentes, surgiu a necessidade de se erguer um edifício apropriado às novas exigências.
A construção da Sé teve início em 1546, segundo um projeto do arquiteto Afonso Álvares, que optou pelo estilo maneirista para o exterior, conservando um interior harmonioso com três naves da mesma altura, de inspiração renascentista tardia. A igreja foi consagrada apenas em 1574, quando ainda não tinha sacristia, nem outras dependências. Nos séculos seguintes foram efetuadas algumas alterações graças à ação episcopal.
O terramoto de 1755 causou graves danos na fachada principal, cuja reconstrução teve início no ano seguinte. Em 1772, D. Frei Miguel de Bolhões e Sousa mandou construir a torre sineira um pouco afastada do edifício, sobre a antiga torre medieval das Portas do Sol, que marcava a entrada Sul na muralha do Castelo. Em 1810, durante as Guerras Napoleónicas, um incêndio consumiu parcialmente o interior da igreja.
Ostentando uma arquitetura sóbria, de estilo barroco e maneirista, a Sé de Leiria tem algumas semelhanças com as de Portalegre e Miranda do Douro e ostenta ainda alguns vestígios da herança gótica. Tem planta em cruz latina e três naves de altura igual, separadas por pilares. A capela-mor, em estilo maneirista, data do século XVII e é da autoria de Baltasar Álvares e Frei João Turriano. Nela se integra o retábulo com pinturas de Simão Rodrigues, que retratam episódios da vida da Virgem Maria. Dois órgãos de grandes dimensões em estilo barroco que sobrepõem dois cadeirais laterais completam a decoração.
2400-175 Leiria
Capela de São Pedro - Leiria
Monumentos
Situada muito perto do castelo, foi construída cerca de 1176 para servir os habitantes fora das muralhas. Antes da construção do novo edifício da Sé, foi sede de bispado até 1573, função inicialmente assumida pela Igreja de Nossa Senhora da Penha.
Depois da extinção das ordens religiosas (1834), chegou a servir de teatro e armazém até que em 1896, Korrodi propôs a sua classificação como monumento nacional. O restauro decorreu mais tarde, entre 1933 e 37, revelando alguns elementos de origem.