Tavira
Capela de Nossa Senhora da Consolação - Tavira
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Igreja do Carmo - Tavira
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O novo convento seria construído com uma elevada comparticipação financeira dos frades Terceiros e de alguns comerciantes da região. Devido a um longo período de obras, a parte conventual acabou por não ser terminada e parte foi adaptada a cemitério da Ordem Terceira.
No interior, encontram-se algumas peças de grande valor artístico em estilo barroco e rococó, nomeadamente os retábulos de talha do altar-mor e das capelas laterais, telas, o cadeiral e o orgão da igreja.
Aqui foi sepultado o Bispo do Algarve, D. Ignácio de Santa Teresa, falecido em Faro em 1751.
Igreja de São Francisco - Tavira
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No interior, importa destacar uma imagem de Santa Ana do séc. XV, o acervo de imagens e telas de produção regional do séc. XVIII e a talha barroca do altar-mor. O campanário em estilo barroco foi construído no séc. XVIII.
Igreja de Santa Maria do Castelo - Tavira
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Do gótico ao barroco, a adoração mariana.
A Igreja de Santa Maria é um edifício do século XIII, provavelmente mandado construir no local da antiga mesquita pelo conquistador da cidade, D. Paio Peres Correia, mestre da Ordem de Santiago, que está sepultado na capela-mor juntamente com sete cavaleiros cristãos falecidos em 1242 nessa batalha.
Erigida originalmente em estilo gótico, foi severamente danificada pelo terramoto de 1755 e mandada reconstruir pelo Bispo do Algarve, D. Francisco Gomes de Avelar, que encomendou o projeto ao italiano Francisco Xavier Fabri. Na fachada, salientam-se os elementos conservados em estilo gótico: o portal, decorado com capitéis de ornamentação vegetalista, a janela em ogiva e uma pequena rosácea. A torre do relógio também pertence à construção primitiva, embora contenha elementos decorativos posteriormente acrescentados. À estética gótica pertencem ainda os arcos e a abóbada da capela do Senhor dos Passos, que já é manuelina.
No interior, destacam-se vários trabalhos artísticos. A escultura da Virgem Maria é venerada na capela-mor como a Senhora do Castelo. Na Capela do Santíssimo, datada de 1748, admiram-se as paredes revestidas com painéis de azulejos que retratam a Última Ceia e a cena do Lava-Pés. Na Capela das Almas, um retábulo de talha dourada apresenta no elemento central um alto-relevo de iconografia religiosa, datado do século XVII. Também na sacristia há painéis de azulejos do século XVIII, decorados com cestos de frutas e jarras de flores, junto ao lavabo de 1645.
No tesouro sacro, composto por peças de ourivesaria e de paramentaria, merece referência uma preciosa estante de missal proveniente do Japão e datada dos séculos XVI/XVII, bem como a custódia barroca do século XVIII.
Alto de Santa Maria
8800-407 Tavira
Castelo e Muralhas de Tavira
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O castelo de Tavira vale a visita sobretudo pela vista sobre a cidade e sobre a paisagem circundante até ao mar.
As bases do sistema defensivo foram construídas durante o domínio muçulmano, entre o séc. VIII e XIII). Após a Reconquista Cristã, o conjunto sofreu obras de melhoramento, ordenadas pelo rei D. Dinis (1261-1325), que assim integrou Tavira na sua política de reforço das linhas de defesa do território. Em 1640, foram feitas obras de conservação.
Actualmente ainda se podem ver alguns panos de muralha, uma parte da Alcáçova que mantém as suas características medievais e o Arco da Misericórdia.
Igreja de Santo António - Tavira
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A nível artístico importa destacar as pinturas a fresco do séc. XVII da abóbada da capela-mor, o retábulo em estilo rococó e o conjunto escultórico de figuras de barro, em tamanho natural, representando três episódios da vida de Santo António em Pádua, onde morreu. Feito no séc. XVII, é designado por "Trânsito de Santo António".
Igreja da Misericórdia de Tavira
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Arquitectonicamente é considerada uma das Igrejas mais valiosas de Tavira, devido aos elementos renascentistas no portal e no interior, únicos na região do Algarve.
A Santa Casa da Misericórdia foi estabelecida em Tavira nos inícios do séc. XVI. Inicialmente detinha apenas uma capela lateral no convento de São Francisco. Em 1541, André Pilarte, mestre pedreiro residente em Tavira, foi encarregue da construção da Igreja da Misericórdia.
Por cima do portal renascentista, podemos ver um nicho com a imagem de Nossa Senhora da Misericórdia, ladeado pelos escudos de Portugal e da cidade e por dois alto-relevos representando São Pedro e São Paulo.
No interior, destaca-se a decoração renascentista das colunas (constituído pela adopção de carrancas para os capitéis) e os retábulos do altar-mor e das capelas colaterais, bons exemplos de talha dourada do séc. XVIII. Nas paredes, o revestimento azulejar do séc. XVIII é digno de nota, representando as obras da Misericórdia e cenas da vida de Cristo. Pode ainda visitar-se um pequeno claustro anexo.
Após o terramoto de 1755, a Igreja foi utilizada como Matriz até 1800, quando a nova Igreja Matriz de Santa Maria foi inaugurada.
8800-329 Tavira
Igreja de Santa Ana - Tavira
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Tavira
Localidades
A Reconquista Cristã chegou a Tavira em 1242 com D. Paio Peres Correia, um cavaleiro de Sant´Iago. Dois anos depois, o rei D. Sancho II doou estes territórios à Ordem para reorganização e povoamento. Ainda no séc. XIII, reforçaram-se as muralhas e o Castelo e construiu-se a Igreja de Santa Maria.
O período de grande expansão da cidade começará no séc. XV, depois da Conquista de Ceuta em 1415, que iniciou a era dos Descobrimentos. Tornou-se então um importante porto piscatório e de apoio aos exércitos e armadas que defendiam a costa portuguesa e as cidades costeiras conquistadas no Norte de África. Foi também porto de exportação de peixe salgado, frutos secos, vinho e outros produtos. Em 1489, o rei D. João II residiu aqui durante alguns meses e, em 1520, foi elevada a cidade por D. Manuel I.
Estas presenças reais reflectiram-se no enriquecimento do património e na expansão da cidade. Ao longo das margens do rio estabeleceram-se as famílias mais humildes enquanto o centro foi escolhido pelas famílias nobres, que assim ficaram perto do poder político instalado no Castelo. A Igreja da Misericórdia permanece como testemunho desta época.
No séc. XVII, Tavira continua a ser o grande pólo comercial do Algarve. Data de então grande parte do património cultural, revelando também a influência do poder religioso. Ainda hoje podemos visitar 21 igrejas na cidade, de entre as quais se destacam a Igreja de São Paulo, a Igreja de Santo António, a Igreja do Carmo e a Igreja de São Francisco.
Durante o séc. XVIII, Tavira perde o poder económico que recupera apenas no século seguinte devido sobretudo à pesca do atum e à indústria das conservas.
Em Tavira, importa ainda destacar as casas tradicionais que se encontram na parte, com as suas portadas de reixa e os telhados "de tesoura". As portadas de reixa são feitas de ripas de madeira e permitem o arejamento mesmo com as janelas e postigos das portas fechados. Os telhados "de tesoura" são constituídos por pequenos telhados de quatro águas, correspondendo cada um a uma divisão da casa. "Tesoura" é o nome que se dá ao cruzamento das traves em que os telhados assentam.
Além do interesse histórico, um dos grandes atractivos de Tavira é o seu património natural. O Rio Gilão, que banha a cidade, conduz-nos até ao mar, onde encontramos a Ilha de Tavira, extenso areal com 11 km paralelo à costa e que integra o Parque Natural da Ria Formosa. Estas praias de águas tranquilas e areia branca são das mais apreciadas na costa algarvia. As ligações entre Tavira e a Ilha são feitas por carreiras (junto ao Mercado da cidade ou no sítio de Quatro Águas) e por barcos-táxi, de acordo com o estado do tempo e a disponibilidade. Não deixe de visitar Cacela Velha.
Benamor Golf
Campos
8800-067 Conceição de Tavira