Representa POIs do Tipo Arqueologia
Arqueologia
Dólmen de Melriça
Arqueologia
Dólmen sem corredor, de câmara poligonal irregular. Dos sete esteios que a constituem apenas três se encontram inteiros.
7320 Castelo de Vide
Citânia de Santa Luzia
Arqueologia
O povoado fortificado da Idade do Ferro/Época Romana da Citânia de Santa Luzia, conhecida localmente por “Cidade Velha”, é um dos castros mais conhecidos do Norte de Portugal e sem dúvida um dos mais importantes para o estudo da Proto-História e da Romanização do Alto Minho.
A sua localização estratégica permitia-lhe não só dominar vastas áreas da zona litoral ribeirinha, como também, e muito especialmente, controlar o movimento de entradas e saídas na foz do Rio Lima, que na Antiguidade Clássica seria navegável em grande parte do seu curso.
O Povoado apresenta características muito próprias, principalmente ao nível das estruturas arquitetónicas, com destaque para o aparelho poligonal, utilizado nalgumas das casas que apresentam uma planta circular com um vestíbulo ou átrio. Nalgumas, é possível perceber que tinham, igualmente, fornos de cozer pão.
4900-910 Viana do Castelo
Cava de Viriato
Arqueologia
Espaço de passeio bem arborizado, conserva alguns muros de terra que delimitavam um espaço entrincheirado em forma de octógono, com cerca de 2 km de perímetro.
Segundo os historiadores, terá servido de acampamento às legiões imperiais que vigiavam as diversas estradas do Império que aqui se cruzavam. Segundo outros, a interpretação deste espaço é mais romântica: teria sido um recinto de recolha de gado das populações lusitanas em transumância da Serra da Estrela para a Serra de Montemuro.
Seja como for, a Cava de Viriato embora represente um grande valor para os arqueólogos, não tem qualquer aspecto artístico visto tratar-se de taludes de terra que se mantiveram durante mais de 2.000 anos. O herói lusitano Viriato, guerrilheiro local que combateu as legiões de Roma, está representado numa estátua de bronze, rodeado de cinco pastores.
Próximo da Cava fica o campo onde todos os anos se realiza a secular Feira de São Mateus.
Viseu
Templo romano de Évora
Arqueologia
O Templo Romano, com uma existência de 2000 anos, é um ex-libris da cidade de Évora e uma das mais importantes ruínas históricas do país.
Datado do séc. I, da época de Augusto, a sua longa história é também o relato de muitas transformações e utilizações diferentes ao longo dos séculos. Praticamente destruído quando os Bárbaros estiveram na Peninsúla Ibérica, no séc. V, serviu de casa-forte ao Castelo de Évora e de açougue no séc. XIV.
Foi recuperado ao seu caráter romano apenas no séc. XIX, numa das primeiras intervenções arqueológicas em Portugal. É o testemunho do forum romano da cidade de Évora consagrado ao culto imperial, o que clarificou uma tradição seiscentista que o teria consagrado à deusa Diana. Por isso foi durante muito tempo identificado como Templo de Diana. Escavações recentes revelaram ter sido rodeado por pórtico e um espelho de água.
7000-804 Évora
Villa Romana de São Cucufate
Arqueologia
Villa romana do séc.I alterada na 1ª metade do séc. II e destruída no séc. IV, para dar lugar ao edifício hoje visível. Na Idade Média serviu de Convento da Ordem Militar de Santiago e foi abandonado no séc. XVI. O corpo central da villa é enquadrado por 2 torreões simétricos que lhe conferem grande monumentalidade.Também conhecidas por ruínas de Santiago.
Parque Arqueológico do Vale do Côa
Arqueologia
Na região nordeste de Portugal, feita de imponentes montanhas, onde no início da primavera florescem amendoeiras e no outono as vinhas se cobrem de folhas cor de fogo, corre para o rio Douro, vindo de sul, um afluente cujo nome se tornou universal: é o Côa, que encerra no seu vasto vale um vigoroso ciclo artístico. Milénio após milénio, as formações rochosas que delimitam o seu leito foram-se convertendo em painéis recobertos de milhares de gravuras legadas pelo impulso criador dos nossos antepassados.
Remontando ao Paleolítico Superior inicial, estes "painéis" ao ar livre são testemunhos de uma vitalidade e de uma mestria de concepção e traços que trouxeram até nós 25.000 anos de tempo. Esta longa galeria de arte dá-nos registo do período Neolítico e da Idade do Ferro, transpondo depois de um só fôlego dois mil anos de História para firmar na Época Moderna representações religiosas, nomes, datas e até, há poucas dezenas de anos, algumas figuras feitas pelos filhos de um moleiro.
Os motivos, na sua quase totalidade gravados, apresentam temáticas, técnicas e convencionalismos comuns às obras coevas da Europa Ocidental que o séc. XIX haveria de descobrir aconchegadas nas grutas franco-cantábricas e a viragem do século viria a apelidar de grande arte. É no séc. XX que a arte do Côa surge das grutas para o ar livre, onde um jogo diário e sazonal de claridade e sombra a expõe e esconde numa fantástica sequência de revelação e ocultamento.
Os últimos dezassete quilómetros do curso das águas do Côa, no seu rumo de sul para norte, área que se estende até ao Douro, viriam a pertencer ao primeiro parque arqueológico português, incluído desde 2 de Dezembro de 1998 na lista dos monumentos que a UNESCO considera Património da Humanidade. Posteriormente, a criação simultânea do Parque Arqueológico do Vale do Côa e do Centro Nacional de Arte Rupestre, ambos sediados em Vila Nova de Foz Côa, fazem parte de uma importante decisão governamental cujo alcance marcará a vários níveis, em Portugal, o estatuto da arte rupestre, da arqueologia e do património.
Todo este magnífico conjunto ao ar livre, que põe de parte o velho mito da arte rupestre encerrada em cavernas, pode ser apreciado em visitas organizadas com guias especializados (mediante reserva): Canada do Inferno, o primeiro a ser descoberto, muito próximo de Vila Nova de Foz Côa, Ribeira de Piscos, em Muxagata, e Penascosa, próximo da aldeia de Castelo Melhor.
Em pleno Parque Arqueológico, a Quinta da Ervamoira é um complemento à visita das gravuras. Aqui encontra-se um museu que retrata a região e os seus costumes ancestrais, sem esquecer o tão antigo ciclo do pão e a tradição na produção dos vinhos do Douro, seguramente uma das outras incontestáveis riquezas desta região de Portugal.
5150-610 Vila Nova de Foz Côa
Villa Romana da Abicada
Arqueologia
Implantada num promontório de reduzida altitude apontado em bico à Ria de Alvor, da villa é apenas conhecida a área residencial, organizada ao longo de um corredor porticado que comunicava com diversos corpos: um triclínio e salas de receção associadas, um peristilo hexagonal que servia cinco quartos rodeados de jardins, uma área de serviços domésticos e uma galeria avançada sobre a ria.
Os materiais arqueológicos apontam para uma ocupação entre o século I e o século V.
A par da fabulosa vista sobre a zona húmida, com avifauna abundante, são os mosaicos polícromos, com padrão geométrico, que constituem um dos fatores de atratividade deste sítio arqueológico (em restauro no Museu de Portimão).
8500 Mexilhoeira Grande
Monumento Natural das Pegadas de Dinossáurio
Arqueologia
Nesta superfície rochosa com uma área de 60.000 m2 são visíveis várias centenas de pegadas, que se conservaram ao longo de 175 milhões de anos e foram descobertas por acaso, durante a exploração da pedreira. As marcas da passagem destes dinossáurios herbívoros de quatro patas estão organizadas em vinte pistas excepcionalmente bem conservadas, tendo as maiores 142 e 147 metros de comprimento.
A visita ao Monumento Natural é antecedida pela exibição de um vídeo e está organizada num circuito pedagógico apoiado por painéis informativos, para que os visitantes aprendam mais sobre a história da Terra e sobre os dinossáurios. Também existem visitas guiadas que deverão ser marcadas com antecedência.
Cromeleque e menir dos Almendres
Arqueologia
O cromeleque dos Almendres é um espectacular conjunto de menires, constituído por 95 monólitos dispostos em dois círculos concêntricos. Alguns menires apresentam insculturas esquemáticas e geométricas. Um pouco mais longe podemos ver o Menir com cerca de 4 m de altura. Estudos recentes comprovaram que muitos dos monólitos se encontram na sua posição original, datando o conjunto do período entre o Neolítico e o Calcolítico.
Anta Capela de São Brissos
Arqueologia