Arqueologia

Povoado fortificado da II Idade do Ferro/época romana com reocupação na época muçulmana.

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Próximo da povoação do Telheiro, na estrada que vai de Monsaraz para Reguengos de Monsaraz, encontra-se a Anta do Olival da Pêga. Encontra-se no meio da vegetação, com acesso fácil, mas de terra, a partir da estrada principal.

É uma anta de corredor, de câmara poligonal e ainda conserva o esteio superior e os esteios laterais. Trabalhos arqueológicos recentes revelaram que faz parte de uma necrópole colectiva com quatro áreas funerárias anexas, para além do dólmen.

No local foi recolhido um largo espólio de placas de xisto e vasos cerâmicos.

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Trata-se de uma "villa" Romana escavada no século XIX, onde sobressaem o balneário romano, com várias dependências, e os pavimentos em mosaico. Foi igualmente posto a descoberto um complexo industrial constituído por tanques de salga de peixe.

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A Laje dos Sinais é o nome dado localmente a um extenso penedo aplanado onde foram gravadas figuras geométricas e proto-geométricas que representarão um painel historiado cujo significado se desconhece, talvez relacionado como culto solar. Data do período de 4.000 a 2.500 anos a.C.

Arqueologia

Dos vestígios aqui encontrados, salientam-se um edifício com mosaicos e umas termas. Terão pertencido os vestígios a Abelterium, um pequeno povoado citado no itinerário de António.

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Deste povoado fortificado são visíveis duas linhas de muralhas na parte Norte. A primeira linha está em bastante bom estado, com mais de dois metros de altura e com uma largura superior a um metro. A entrada está ainda praticamente intacta. As pedras estão colocadas em cunha, e ainda é possível delinear-se um torreão da fortificação. A segunda linha de muralhas não se encontra em tão bom estado, mas ainda é perfeitamente observável, o mesmo acontecendo a alguns restos dos muros das habitações.

Arqueologia

Inserida na Área Protegida do Corno Bico, a Antela da Cruz Vermelha é datada de cerca de 2500 a. C. De planta circular, a Anta é constituída por um penedo com pedra cabeceira e com uma cruz gravada na mesma pedra cabeceira, pintada de vermelho. De um grupo de cinco antas, a Antela da Cruz Vermelha é a única actualmente conservada na área.

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O menir de Santa Margarida fica situado na estrada de Monsaraz para São Pedro do Corval, a cerca de 5 km desta aldeia. Apesar de estar no meio de uma propriedade privada tem acesso livre e apresenta um bom estado de conservação.

Datado do período que vai do início de 4.000 a.C. a meados de 3.000 a.C., é considerado como parte do conjunto megalítico que se encontra em redor de Évora.

É constituído por um monólito de granito com cerca de 2 metros de altura por 1,7 metros de largura no seu ponto mais largo. Nas faces Norte e Oeste foram identificadas cerca de 25 covinhas e na face Sul vestígios de ornamentação onde se consegue identificar um “báculo” em relevo.

É conhecido localmente por Rocha dos Namorados e está identificado como um menir ou pedra da fertilidade apresentando a forma de um útero feminino. Foi cristianizado, apresentando na face Sul uma grande cruz latina em alto-relevo, tendo sido convertido em “passo” das procissões que tinham lugar a partir da ermida rural de Nossa Senhora do Rosário do Corval.

Na parte de cima, podem ver-se muitas pedras pequenas pois na 2ª feira de Páscoa, segundo a tradição, as raparigas solteiras visitam o local para lançar uma pedra e saber quantos anos faltam para o seu casamento. Cada lançamento falhado significa um ano de espera.

Arqueologia

Extensa galeria megalítica sem vestígios de cobertura e anta sem corredor.

Arqueologia

Santuário rupestre de época romana com inscrições e representações humanas em relevo. Também designado Fonte do Ídolo.