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Criado em 1962 para o Stuttgart Ballet, Romeu e Julieta, de John Cranko, com música de Sergei Prokofiev, é hoje uma obra-prima do repertório clássico. A coreografia teatral alia técnica e expressão, transformando a dança em narrativa. Cranko revela com sensibilidade os dilemas das personagens e o peso do destino. A música, composta entre 1935 e 1936, alterna entre tensão e ternura.

Estreada na CNB em 2001, com figurinos de António Lagarto, cenários de João Mendes Ribeiro e fotografia de Daniel Blaufuks, esta produção tornou-se icónica. Mais que um amor trágico, é um símbolo de juventude, coragem e esperança.