Freixo de Espada à Cinta
Praia fluvial da Congida
Rodeada pela natureza exuberante do Parque Natural do Douro Internacional, a Praia fluvial da Congida fica situada na grande albufeira formada pela Barragem de Saucelle, junto à fronteira com Espanha.
A praia está integrada num complexo de lazer que inclui a piscina flutuante nas águas da albufeira, as piscinas municipais e diversos equipamentos de apoio. Existe ainda um cais fluvial de onde partem passeios turísticos de barco que sobem o Douro, uma oportunidade para observar a diversidade de vegetação envolvente, procurada por várias espécies de aves que nidificam nas encostas junto ao rio.
Posto de Turismo - Freixo de Espada à Cinta
Postos de Turismo
5180 - 125 Freixo de Espada à Cinta
Castelo de Freixo de Espada à Cinta
Monumentos
Subsiste a singular Torre do Galo. É uma torre heptagonal que fazia parte do castelo reconstruído por D. Dinis. Troços de muralha contornam a Igreja matriz manuelina, templo do século XVI. Na fachada central da Torre figuram as antigas armas da vila.
Freixo de Espada à Cinta
Localidades
Há diversas explicações para o curioso nome desta vila. Uns dizem que teve origem no nome de um fidalgo godo "Espadacinta", outros no brasão de um fidalgo leonês que tinha um freixo e uma espada ou, ainda, na lenda que diz que D. Dinis rei de Portugal, quando fundou a localidade no séc. XIV, amarrou a sua espada a um freixo, antes de se encostar à árvore a descansar. Essa árvore, de grande porte, está há mais 500 anos no largo principal da vila e merece observação atenta.
No centro histórico, destacam-se a Torre heptagonal (também conhecida como Torre do Galo), o único testemunho que subsiste do antigo castelo medieval mandado construir em 1376 por D. Fernando, a Igreja Matriz, dedicada a São Miguel erigida por ordem no séc. XVI por D. Manuel I, e a Igreja da Misericórdia (sécs. XVI-XVIII). Para melhor conhecer as tradições e as gentes desta região, vale ainda a pena visitar o Museu da Seda e do Território onde se relembra que esta é a única região em toda a Península Ibérica em que a seda é produzida de forma 100% artesanal, a Casa do Poeta Guerra Junqueiro e o Museu Regional Casa Junqueiro (instalado na casa de seu pai).
Igreja Matriz e Torre Heptagonal © TC
Situada na região demarcada do Douro, esta zona adquire uma beleza especial na Primavera quando as amendoeiras estão em flor. As melhores vistas sobre estas paisagens que incluem o Douro internacional e se estendem para lá da fronteira espanhola podem ser apreciadas a partir de miradouros como o do alto do Penedo Durão, um enorme rochedo situado a uma altitude 550 metros, o do Assumadoiro sobre o Cais de Barca d’Alva e o do Carrascalinho numa zona mais estreita e escarpada do rio onde se podem admirar várias espécies de aves.
Miradouro do Penedo Durão © TC
Para quem não dispensa o exercício tem à sua escolha diversas rotas pedestres em que para além da paisagem, poderá admirar diversos achados arqueológicos como as Gravuras Rupestres do Mazouco (o cavalo do Mazouco, foi a primeira estação de arte rupestre paleolítica ao ar livre a ser descoberta em Portugal, em 1981) ou a Necrópole e o Castro de São Paulo. Já para uns momentos mais relaxados nada como um passeio de barco com vista sobre as escarpas do Douro ou uma tarde na Praia fluvial da Congida.
Cavalo do Mazouco  © TC
Nestas terras de bons vinhos e azeites, a gastronomia é uma tentação a experimentar e inclui diversas sopas como as de espargos, de grão, de abóbora, de peixe do rio e os caldos de couves ou de cebola. Dos pratos de carne, nesta região salienta-se a posta mirandesa, o cabrito assado, os pratos de caça ou as feijoadas. Vale ainda a pena provar as bolas de azeite e os doces confecionados com a amêndoa tão abundante nesta zona.
Gravuras rupestres do Mazouco
Arqueologia
As Gravuras Rupestres de Mazouco, descobertas em 1981, representam a primeira estação de arte rupestre paleolítica ao ar livre descoberta em Portugal.
A poucos quilómetros de Mazouco, pode observar o Cavalo de Mazouco, uma figura rupestre gravada em rocha de xisto a poucos metros do rio Douro, usando técnicas de picotagem e abrasão. O acesso é feito através de um pequeno trilho de descida acentuada, que leva até à margem do rio Douro, onde se encontra a gravura.Este local, juntamente com a Zona de Domingo Garcia (Segóvia, Espanha), a Zona Arqueológica de Siega Verde (Salamanca, Espanha) e a Zona Arqueológica do Côa (Vila Nova de Foz Côa, Portugal), assinala um conjunto de descobertas arqueológicas importantes para a região.