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Porto e Norte

O Porto, cidade Património Mundial, é a grande porta de entrada e pode ser ponto de partida para uma viagem pela diversidade natural e cultural da região. É conhecido pelo vinho que daqui parte para todo o mundo, mas também pela Escola de Arquitetura, donde saíram os nomes de Álvaro Siza Vieira e Souto de Moura, ambos Prémios Pritzker. E ainda por um património que sabe combinar a antiguidade de igrejas e monumentos, como a Sé ou a Igreja de S. Francisco, com a contemporaneidade de edifícios marcantes como a Casa da Música, o Museu de Serralves e outros.

O rio Douro atravessa a região. Entra em Portugal apertado entre as ravinas e montanhas do interior para percorrer toda a paisagem do Património Mundial onde se cultivam os vinhos do Porto e do Douro. Ali se cruza o vinho que segue até às Caves de Gaia e os cruzeiros que visitam a região.

Nesta zona de montanhas e Parques Naturais, o património espalha-se por castelos, como o de Guimarães, ou por santuários e igrejas que no verão são palco de romarias. Ao lado de ermidas rurais encontramos o barroco do Norte de Portugal feito de granito e talha dourada. Em cidades que souberam preservar a escala humana, como Viana do Castelo, Braga, Lamego, Chaves ou Vila Real, ou em solares e casas senhoriais, encontramos o português mais autêntico, aquele que gosta genuinamente de receber, de partilhar a sua mesa e as tradições. No Porto e Norte de Portugal vive-se de forma natural a alegria e a gratidão por tudo o que temos e somos.

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N1001

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Casa da Música

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Porto

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Porto e Norte

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Observar as estrelas

Há quanto tempo não vê um céu estrelado?

Os espaços naturais intocados pela mão humana já são um cartão de visita de Portugal, o que se estende ao céu que os envolve. Estes destinos convidam a olhar para cima e a apreciar a beleza das estrelas, dos planetas e de outros astros visíveis a olho nu.

O Astroturismo tem ganho cada vez mais interesse e Portugal é um destino de eleição nesta prática. O elevado número de destinos turísticos de natureza no país oferece excelentes condições de observação dos astros graças aos baixos ou quase inexistentes níveis de poluição luminosa e pouca influência humana nos espaços.

O selo de qualidade Starlight Tourism Destination Certification, atribuído pela fundação Starlight com apoio da UNESCO, da Organização Mundial do Turismo e do Instituto Astrofísico das Canárias, pretende dar o reconhecimento a estes espaços que oferecem a oportunidade de observar o céu limpo e intocado. O que distingue as regiões já certificadas e lhes confere esta distinção é que unem as condições de observação celeste a atrativos turísticos que os diferenciam.


Cromeleque do Xerez - Via Láctea ©Miguel Claro - Dark Sky® Alqueva

Dark Sky Alqueva
Portugal foi o primeiro país a ser reconhecido com este selo de qualidade, mais especificamente a zona do Alqueva na região do Alentejo. O Dark Sky Alqueva foi certificado em 2011, tendo a sua sede na aldeia de Cumeada, perto de Monsaraz. No Observatório Dark Sky, além da observação do céu estrelado com equipamento especializado, há igualmente sessões de observação do sol durante o dia, em segurança.

Descubra o Lago do Alqueva durante as horas de sol, enquanto espera que caia a noite para ver as estrelas. Durante o tempo quente, pode dar um mergulho nas várias praias fluviais nas proximidades, como a de Amieira ou de Monsaraz. Se quiser conhecer melhor o lago, há várias opções de passeios de barco e de canoagem.

O próprio Dark Sky Alqueva tem atividades que juntam a observação astronómica com aquilo que o Alentejo tem para oferecer. Pode experimentar um cocktail, fazer uma prova de vinhos enquanto olha o céu ou fazer visitas guiadas pelas paisagens alentejanas.


Aldeias do Xisto, Pampilhosa da Serra ©Miguel Claro - Dark Sky®

Dark Sky Aldeias do Xisto
A região das Aldeias do Xisto recebeu a certificação em 2019, sendo elas próprias um ponto de interesse merecedor de visita, devido à excelente preservação e autenticidade destas povoações. A distância dos grandes centros de desenvolvimento tornou o que poderia ser uma debilidade numa vantagem para estas Aldeias cujos céus estão tão intocados e limpos como as áreas que as envolvem.

A região das Aldeias do Xisto estende-se por 5000 km2, inclui 27 aldeias espalhadas por 19 municípios dos distritos de Castelo Branco, Coimbra e Leiria. Nas Aldeias pode conhecer mais sobre os saberes e artes tradicionais da região centro, além da gastronomia e produtos regionais deliciosos. Os mais aventureiros podem percorrer os muitos percursos pedestres preparados para caminhantes de todos os níveis.

E quando a noite chega, são várias as opções de paisagem para apreciar as estrelas, visto que a região se divide em quatro áreas dependendo da origem morfológica do terreno - Serra da Lousã, Serra do Açor, Zêzere e Tejo-Ocreza. É esta variedade que torna as Aldeias do Xisto uma zona única de observação celeste, pois a concentração de serras cria uma barreira aos centros urbanos mais próximos e à poluição luminosa.

Dark Sky Vale do Tua
O Parque Natural Regional do Vale do Tua tornou-se em 2020 a primeira área protegida em Portugal com a certificação de Destino Turístico Starlight. O Parque localizado no nordeste português inclui cinco concelhos do Porto e Norte: Alijó, Carrazeda de Ansiães, Mirandela, Murça e Vila Flor.

O Vale do Tua é por si só um cartão de visita com as suas paisagens deslumbrantes e infraestruturas para atividades no meio da Natureza. Em tempos um dos percursos de comboio mais belos de Portugal, parte da Linha do Tua é hoje um belíssimo percurso pedestre. Os monumentos megalíticos que conferem uma mística à observação dos céus são outro ponto atrativo deste DarkSky. Pode visitar:
• Abrigo Rupestre da Pala Pinta
• Abrigos Rupestres do Regato das Bouças
• Anta da Fonte Coberta
• Anta de Vilarinho / Pala da Moura
• Anta de Zedes / Casa da Moura
• Antiga Forca de Freixiel
• Castro de Palheiros
• Castro de São Brás
• Castro de São Juzende
• Castro do Pópulo
• Gravuras rupestres do Cachão da Rapa / Fraga pintada do Cachão da Rapa
• Necrópole Megalítica do Alto das Madorras
• Sítio Arqueológico do Cabeço da Mina

Outros territórios oferecem igualmente boas condições de observação celeste. Sempre que passar à noite por uma área protegida como o Geoparque da Estrela ou o Parque Nacional da Peneda-Gerês, pare, olhe para cima e surpreenda-se com o céu estrelado!


Dark Sky Vale do Tua

A região do Porto e Norte junta-se aos territórios portugueses cujo céu já foi certificado para a observação de estrelas.

Na região nordeste, as margens do rio Tua são emolduradas por encostas e montanhas pouco influenciadas pela mão humana. Dos seus miradouros é possível apreciar paisagens de cortar a respiração, mas o segredo que os recantos do Parque Natural Regional do Vale do Tua escondem, além da beleza do verde quando se olha em frente, é a beleza das estrelas e dos céus quando se olha para cima.

Depois do Alqueva e das Aldeias do Xisto, o Dark Sky Vale do Tua foi o terceiro destino português e a primeira área protegida do país a receber a certificação “Destino Turístico Starlight”, da Fundação Starlight. A certificação foi dada aos cinco concelhos integrados no Parque: Alijó, Carrazeda de Ansiães, Mirandela, Murça e Vila Flor.

A região tem uma vasta oferta de atividades na natureza para os seus visitantes. São vários os circuitos e percursos pedestres preparados para todos os tipos de caminhantes, destacando-se o que segue parte da antiga linha de comboio do Tua. A sua fauna rica torna este destino um local de excelência para o birdwatching e observação animal.

No Parque Natural Regional do Vale do Tua, a contemplação das estrelas é uma forma diferente de apreciar um território rico em vestígios arqueológicos e monumentos megalíticos. O objetivo é fazer a ponte entre a temática do Dark Sky Vale do Tua com a arqueoastronomia. Historicamente, os monumentos megalíticos eram construídos com a intenção de aproveitar o posicionamento celeste e das estrelas. No Vale do Tua pode visitar a Anta da Fonte Coberta, a Anta de Vilarinho, a Anta de Zedes, a Antiga Forca de Freixiel e a Necrópole Megalítica do Alto das Madorras.

Para melhor apreciar as estrelas numa noite limpa de céu estrelado, o Parque identificou cinco lugares privilegiados, um por cada concelho do Vale do Tua. Em Alijó, dirija-se ao Miradouro do Ujo e aproveite também a vista para o rio Tua. Em Carrazeda de Ansiães, o local escolhido foi o Castelo de Ansiães. Se preferir ver as estrelas à beira da água, em Mirandela o melhor sítio é a Praia Fluvial de Frechas. Já em Murça, pode ir até ao Castro de Palheiros para ver o céu numa estrutura com vestígios de ocupações anteriores. Ao pé da Forca do Freixiel é o sítio sugerido em Vila Flor.

Informação sobre a Reserva Dark Sky disponível em https://parque.valetua.pt/astroturismo.


Rota do Pão-de-Ló

Portugal é um país rico em gastronomia e doçaria; uma caraterística muito lusitana, de servir e deliciar quem está à mesa. Mas entre tantos bolos e doces tradicionais daqui e dali, prontos a meter o ponto final numa farta refeição ou a trazer cor a uma pausa a meio do dia, há uma iguaria que une os portugueses: o Pão-de-Ló.

Mais cremoso ou mais seco, mas sempre fofo, é um bolo que remonta pelo menos ao séc. XVIII. Acredita-se que a versão original portuguesa derivou da genovesa, o Génoise, criado por Giovan Battista Cabona; ou de criações ibéricas da época renascentista, que eram apelidadas de "Pão de Espanha". O que é certo é que esta delícia esponjosa até hoje maravilha pessoas de todas as culturas e gerações.

A receita, na variedade mais básica, é muito simples. São três os ingredientes essenciais: ovos, açúcar e farinha de trigo. Não leva fermento nesta versão; bate-se o açúcar com os ovos, acrescenta-se a farinha e vai ao forno. Mas eis a riqueza do Pão-de-Ló: há tantas variantes, do norte ao centro do país, famosas em todo o território e cada português tem a sua preferida.

Comece-se por Guimarães, bem a norte do país, que se destaca por contar com raspas de limão neste doce. Uns 25 quilómetros a sul, chega-se à freguesia de Margaride, em Felgueiras, onde o pão-de-ló se carateriza pela confeção com batedores de madeira e uma ida a um forno de abóbada de barro, em forma de barro também. Perto, a oeste, na cidade de Vizela, encontra-se o Pão-de-Ló mais distinto, o Bolinhol; este destaca-se por ter forma retangular e ser coberto de calda de açúcar.


©Emanuele Siracusa / Centro Portugal

Mais a sul, no cruzamento entre o Douro e o Tâmega, há uma tradição mais manual no que toca à confeção: os elementos são batidos durante dez minutos com as mãos, seguindo depois para forno de barro. Em Arouca, o Pão-de-Ló serve-se com uma particularidade: para além da calda de açúcar de Vizela, o doce é preparado em fatias e embalado, vendendo-se assim ao público. E para uma textura extra fofa e cremosa, nada como rumar até ao litoral; lá, o pão-de-ló de Ovar (que conquistou denominação de origem protegida em 2016) conta com um interior húmido, cujo ponto de cozedura vai depender inteiramente da destreza e discernimento do pasteleiro.

Já nas imediações de Ílhavo, o pão-de-ló de Vagos não é habitualmente comercializado, apesar de se distinguir dos demais com um travo de laranja e um gostinho de sal. Em Figueiró dos Vinhos, o aspeto do bolo não se fica por menos: é cozinhado numa forma tipo bundt, e adquire um aspeto de anel raiado. Perto de Peniche, em Alfeizerão, o Pão-de-Ló tem direito a álcool, na forma de aguardente vínica; é côncavo ao centro, o seu exterior crocante e é mais baixo do que a generalidade dos pães-de-ló.

Também temos o pão-de-ló de Rio Maior, com um diâmetro de 20 a 25 centímetros e uma cor mais torrada do que a dos demais. O de Alpiarça, nas imediações de Santarém, é o mais mole do país; ao trilhar uma fatia, o creme escorre, vistoso e instagramável. Ainda podemos encontrar em Portugal o não-oficial "pão-de-ló à Brasileira", com uma textura ímpar por serem usados menos ovos.

Fora de Portugal, o japonês "Kasutera", especialidade de Nagasáqui, compara-se bem ao luso, que foi para lá importado há séculos por mercadores portugueses e, nos países anglófonos, são típicos os "sponge cakes", de aspeto relativamente semelhante ao Pão-de-Ló.

É um percurso de norte ao centro, de sabores variados com uma receita em comum, mas uma coisa é certa: onde quer que se coma um pão-de-ló português, fica o travo de terras singulares, a história e evoluções na confeção e um prazer sem comparação. Deixe-se deliciar!


Reservas da Biosfera

Em Portugal encontram-se 12 áreas classificadas pela UNESCO como Reservas da Biosfera onde a conservação da diversidade biológica e cultural é conciliada com o desenvolvimento económico e social, mantendo o equilíbrio entre as pessoas e a natureza.

Estes 12 espaços naturais fazem parte da Rede mundial de Reservas da Biosfera e são como laboratórios vivos, tendo por objetivos principais a conservação das paisagens, dos ecossistemas e das espécies bem como o seu desenvolvimento de uma forma sustentável a nível social, económico, cultural e ecológico. 

PN Peneda-Gerês_Shutterstock
Parque Nacional Peneda-Gerês © Shutterstock - Marc Venema

No Norte de Portugal, encontram-se duas Reservas da Biosfera divididas pelas fronteiras geográficas, mas unidas pelas características da natureza e pela cultura: a Reserva da Biosfera Transfronteiriça do Gerês–Xurés cuja área em Portugal corresponde ao nosso único Parque Nacional que possui uma enorme riqueza de fauna e flora e a Reserva da Biosfera Transfronteiriça da Meseta Ibérica, no extremo nordeste do país que inclui os Parques Naturais de Montesinho e do Douro Internacional e a Paisagem Protegida da Albufeira do Azibo. 

PN Douro Internacional - Europarques
Parque Natural do Douro Internacional - © Europarques

A primeira a ser classificada em Portugal, foi a Reserva Natural do Paul do Boquilobo, uma planície aluvial de pântanos e zonas húmidas muito procurada por diversas espécies de aves em que se destacam as garças brancas. Ainda no Centro de Portugal, encontram-se mais duas Reservas da Biosfera - a Reserva Natural das Berlengas, um pequeno arquipélago em estado quase selvagem e a Reserva Transfronteiriça do Tejo Internacional, um espaço que se distribui pelas duas margens deste grande rio que marca a fronteira entre Portugal e Espanha, e que em território nacional coincide com a área do Parque Natural do Tejo Internacional. Mais a sul, nas extensas planícies do Baixo Alentejo, a Reserva da Biosfera de Castro Verde é um mosaico de sistemas ecológicos, ricos em habitats e espécies, em que se destaca uma grande variedade espécies de aves.


RN Paul Boquilobo_ICNF
Reserva Natural do Paul do Boquilobo - © ICNF

Quatro das nove ilhas do arquipélago dos Açores são Reservas da Biosfera, uma classificação que inclui também as zonas marinhas envolventes. No grupo ocidental, a Ilha do Corvo é procurada por uma grande diversidade de aves migratórias e possui um elevado número de endemismos de flora, tal como a vizinha Ilha das Flores em que o elemento água é marcante com as suas cascatas e ribeiras a enquadrarem paisagens deslumbrantes. Já no grupo central, integram esta rede a Ilha Graciosa que possui um conjunto de ilhéus com importantes colónias de aves marinhas e a Ilha de São Jorge com a designação Reserva da Biosfera das Fajãs de São Jorge pelas suas mais de 70 fajãs que tiveram origem em desabamentos de terras ou lava que se estenderam até ao mar.

Ilha de São Jorge_publiçor
Ilha de São Jorge (Açores) - © Publiçor

No arquipélago da Madeira, a Reserva da Biosfera de Santana abrange toda a área do concelho, caracterizada pela sua riqueza florística inserida na Floresta Laurissilva, bem como a zona marinha envolvente, em que se destaca a Reserva Marinha da Rocha do Navio. A mais recente inserção portuguesa nesta rede mundial é a Reserva da Biosfera da Ilha de Porto Santo que possui paisagens consideradas únicas, com destaque para a imensidão da sua praia, a sua ruralidade, os seus ilhéus e o mar envolvente.


Arquitetura no Porto e Norte: Entre linhas contemporâneas

Um percurso de três dias.

Faça um passeio de três dias no Norte de Portugal para apreciar obras de grandes nomes da arquitetura contemporânea.

Comece no Porto, na Faculdade de Arquitetura projetada por Álvaro Siza Vieira, onde estudaram alguns dos principais arquitetos portugueses. Siga para a Rotunda da Boavista e visite a Casa da Música, edifício desenhado pelo holandês Rem Koolhaas. Depois conheça o Museu de Arte Contemporânea da Fundação de Serralves também da autoria de Siza Vieira. No espaço do Parque pode visitar a Casa do Cinema Manoel de Oliveira da autoria do arquiteto Eduardo Souto de Moura.

Casa do Cinema Manoel de Oliveira 

Continue até Matosinhos, a cidade que viu nascer o arquiteto Álvaro Siza Vieira. Junto ao mar, encontra algumas das suas obras mais marcantes, como a Piscina das Marés e a Casa de Chá da Boa Nova. Saiba mais sobre o seu percurso profissional no Centro de Documentação que lhe foi dedicado, instalado no Centro de Arte Moderna. Este equipamento resultou da recuperação da Quinta de Santiago, levada a cabo por outro nome grande da arquitetura portuguesa, Fernando Távora. Visite ainda o novo Terminal de Cruzeiros do Porto de Leixões, obra da autoria do arquiteto Luís Pedro Silva, inaugurado em 2015. 

No dia seguinte, dirija-se para norte até Viana do Castelo. Inicie o percurso no Posto de Turismo e enquanto obtém informações admire esta obra desenhada por José Bernardo Távora. Bem perto, fica a Marina, recentemente remodelada, ideal para dias calmos e noites de diversão e, um pouco afastada, a Biblioteca Municipal, outro projeto de Siza Vieira. 

Em Viana do Castelo, encontra vários edifícios recentes com interesse. Indicamos-lhe apenas alguns, como a Pousada de Juventude de Carrilho da Graça, o Centro de Monitorização e Interpretação Ambiental nas antigas azenhas junto ao rio, o Hotel Axis Viana, exemplo de arrojo arquitetónico, ou mesmo o moderno centro de acolhimento da Citânia de Santa Luzia, povoado que data da Idade do Ferro. 

No último dia deste itinerário, comece por visitar duas obras de Eduardo Souto de Moura. Em Amares, conheça a Pousada de Santa Maria do Bouro, uma unidade hoteleira instalada num mosteiro do século XII, e em Braga admire o Estádio Municipal, construído numa antiga pedreira e sabiamente integrado na paisagem. 

Em Guimarães, aprecie mais dois projetos de Fernando Távora: a Faculdade de Arquitetura da Universidade do Minho e a Pousada de Santa Marinha da Costa, que resultou da conversão de um convento barroco. A viagem chega ao fim em Marco de Canavezes, na Igreja de Santa Maria, de Siza Vieira. Atravesse a imponente porta de 10 metros de altura e termine o seu passeio rodeado pela luminosidade especial deste espaço depurado.

Para informação sobre roteiros de arquitetura consultar https://tours.casadaarquitectura.pt.


 

 


Porto e Norte

Porto e Norte

Brochuras

Para informações e para descarregar outras brochuras sobre a região do Porto e Norte, consultar https://issuu.com/arptportonorte.



Idioma

Monção e Melgaço Granfondo

Monção e Melgaço Granfondo

Eventos em Destaque

Em setembro, época de vindimas, o Monção e Melgaço Granfondo leva-o à descoberta da região de onde é originário o Alvarinho, considerada uma das mais notáveis castas brancas portuguesas. 

Com partida e chegada em Monção e passagem por Melgaço, a distância mais longa desta prova terá 125 quilómetros, a intermédia 98 e a mais acessível, o Minifondo, 75. A ascensão ao Alto de Alcobaça será a subida-rainha de um percurso que atravessa as paisagens deslumbrantes do vale do Rio Minho onde se produzem os tão apreciados vinhos verdes. Um verdadeiro festim para os sentidos!

Data de Início:
15 Setembro 2024
Data de fim:
15 Setembro 2024
Contactos
Monção e Melgaço

Gerês Granfondo

Gerês Granfondo

Eventos em Destaque

Em Junho, participe no Gerês Granfondo e venha redescobrir o Parque Nacional da Peneda-Gerês, o único Parque Nacional português, numa das mais míticas provas deste tipo em Portugal.

Com partida e chegada na Vila do Gerês, a prova atravessa os municípios de Terras de Bouro, Amares e Ponte da Barca pelos três diferentes percursos: Granfondo (130 km e 2279 m de acumulado), Mediofondo (94 km/1568 m) e Minifondo (77 km/1080 m).

A subida-rainha da prova será o Alto de Germil, merecendo destaque as desafiantes, mas recompensadoras escaladas da Pedra Bela e do Alto da Junceda, considerado o miradouro mais bonito de todo o Parque.

Data de Início:
02 Junho 2024
Data de fim:
02 Junho 2024
Contactos
Parque Nacional da Peneda-Gerês

Ir à praia na região Porto e Norte

No norte de Portugal há muitos quilómetros de praias em cenários de grande beleza. Uma escolha variada com boas infraestruturas de apoio, tanto na orla costeira, como no interior do território, nos cursos de rios e ribeiras.

No litoral, as praias são banhadas pelo Oceano Atlântico que aqui é normalmente bravio e revigorante, ideal para praticar desportos cheios de adrenalina, mas também muito apreciado por fiéis que não trocam de destino de férias. É assim em Moledo e Vila Praia de Âncora, no extremo norte, praias de grande beleza, frequentadas por famílias que desde há muitos anos encontram aqui o lugar ideal para descansar e reunir os amigos. Viana do Castelo, na foz do Rio Lima, possui areais espaçosos, como Afife e o Cabedelo, que oferecem boas condições para a prática de surf. 

Praia de Castelo do Neiva - Viana do Castelo
Photo: Praia de Castelo do Neiva | Viana do Castelo © ABAE

Em pleno Parque Natural do Litoral Norte, no concelho de Esposende, Ofir é um destino bem conhecido dos veraneantes, onde a beleza natural se alia à animação noturna. Bem perto, a Praia da Apúlia pontuada por curiosos moinhos de vento era conhecida como terra de sargaceiros já que a apanha das algas – o sargaço utilizado na fertilização dos terrenos agrícolas - era uma das atividades de maior tradição na região.

Mais a sul, Espinho oferece boas condições para os surfistas de todos os níveis, destacando-se na Praia da Baía a onda direita do Casino um spot bem conhecido dos mais experientes que na Póvoa de Varzim encontram também ondas consistentes e fortes. Esta faixa costeira que se estende até Vila do Conde possui fortes tradições piscatórias, que ainda hoje estão bem presentes. Matosinhos e Gaia rivalizam em número de praias com extensos areais e boas condições para a prática de desportos, oferecendo equipamentos únicos como a Piscina das Marés, em Leça da Palmeira, projetada por Siza Vieira. No concelho de Gaia, a passadeira marítima que facilita as deslocações é também utilizada para a prática de desporto e oferece vistas surpreendentes, como a curiosa Capela do Senhor da Pedra em pleno areal de Miramar. 

Praia do Senhor da Pedra - Miramar
Photo: Praia do Senhor da Pedra - Miramar | Vila Nova de Gaia © Arquivo Turismo de Portugal

Grande parte destas praias ostentam os galardões de bandeira azul e praia acessível, que confirmam a sua boa qualidade e acessibilidade, garantias que se podem também encontrar nas praias fluviais. Inseridas em Parques Naturais e noutras áreas preservadas, muitas dessas zonas balneares encontram-se em cenários que deslumbram pela sua beleza. É o caso do Douro Internacional, junto à fronteira com Espanha onde se encontra a Praia da Congida. Ou da Albufeira do Azibo com águas de temperaturas muito agradáveis de que é possível desfrutar em segurança nas Praias da Ribeira ou da Fraga da Pegada

Praia da Fraga da Pegada - Albufeira do Azibo
Photo: Praia da Fraga da Pegada - Albufeira do Azibo | Macedo de Cavaleiros © Manuel Cardoso

Nos rios Lima, Vizela, Coura, Caima e Cávado existem outras zonas balneares proporcionadas por represas ou por pequenas cascatas, onde a frescura é uma constante. Aqui o verde é a cor dominante e uma ida à praia tem como bónus a possibilidade de observar aves e diversas espécies de fauna e flora nos seus habitats. Em muitos destes locais existem também trilhos marcados no terreno que permitem a descoberta do território e o contacto com as populações e atividades tradicionais. Siga-os e aproveite uma ida à praia para um mergulho nas tradições e cultura desta região.


Sketches para descobrir o Porto e Norte

O olhar e o talento dos Urban Sketchers dão uma perspetiva diferente dos sítios e mostram pormenores que muitas vezes passam despercebidos. As paisagens, a natureza, o património, a gastronomia, as pessoas, os recantos e os pormenores tomam novas formas, a preto e branco ou a cores.

Numa viagem com muitas etapas, a Sketch Tour descobriu o Norte de Portugal e visitou quatro sítios que são Património da Humanidade: os centros históricos do Porto e de Guimarães, o Vale do Douro e o Parque Arqueológico de Foz Coa.

Os anfitriões foram dois sketchers de culturas diferentes, Mário Linhares, português, e Benedetta Dossi, italiana. Encontraram mais coisas em comum entre si do que diferenças e deixaram-se inspirar pelo que “Portugal tem de melhor: comida, sol, monumentos, paisagem e, claro, pessoas.”

PORTO
No Porto, passearam pelas ruas antigas e estreitas da Baixa e visitaram alguns dos pontos de interesse da cidade, como o palácio da Bolsa, a Ribeira, a Torre dos Clérigos, o recente bairro da Rua Cândido dos Reis e Galeria de Paris, a Avenida dos Aliados, a Rua de Santa Catarina, a Casa da Música, o Museu de Arte Contemporânea de Serralves, a Foz e as Caves de Vila Nova de Gaia.

Ribeira


©Mário Linhares


©Benedetta Dossi

Torre dos Clérigos

©Benedetta Dossi


©Mário Linhares

Palácio de Cristal ©Mário Linhares


Casa da Música ©Benedetta Dossi


Museu de Serralves ©Mário Linhares


Vila Nova de Gaia

©Benedetta Dossi


©Mário Linhares

Matosinhos

©Benedetta Dossi


©Mário Linhares

GUIMARÃES
Cidade com um glorioso passado, ligada à fundação de Portugal – onde nasceu Afonso Henriques, o primeiro rei de Portugal, Guimarães tem caraterísticas urbanas únicas, de origem medieval, que justificaram a sua classificação como Património Mundial pela UNESCO. Para além do centro histórico, o Castelo e o Palácio Ducal são pontos de visita obrigatória e foram fonte de inspiração para os sketchers.


©Benedetta Dossi


©Mário Linhares

VALE DO DOURO
O Alto Douro Vinhateiro é a mais antiga região demarcada do mundo, onde o vinho do Porto e os vinhos do Douro são produzidos. Neste passeio pelas margens do rio, houve tempo para desenhar a paisagem dramática do Vale do Douro e para apreciar algumas das especialidades gastronómicas da região, onde o vinho tem sempre um destaque especial no menu.


©Mário Linhares


©Benedetta Dossi

PARQUE ARQUEOLÓGICO DO VALE DO COA
A visita a um dos mais importantes sítios de arte rupestre do mundo, ao ar livre, iniciou-se com uma passagem pelo Museu onde se começam a desvendar os mistérios da arte paleolítica. Neste santuário artístico, as gravuras com milhares de anos de Foz Coa foram uma inspiração provocadora para os desenhos dos Urban Sketchers.


©Mário Linhares


©Benedetta Dossi


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