Este museu apresenta uma mostra retrospectiva do movimento neo-realista em Portugal, que inclui um vasto património literário e também suportes videográficos, pintura, peças musicais, documentos jornalísticos e vídeos.
Percorrendo as salas deste invulgar museu aprendemos a história da aviação militar e civil de Portugal e ficamos a conhecer os portugueses que foram pioneiros da conquista do ar.
Aeronaves, motores, equipamentos de voo, fotografias e cerca de 600 modelos de avião à escala de 1/70 ilustram o sonho mais antigo do Homem: voar. É um espaço ideal para levar os seus filhos a ver réplicas ou exemplares verdadeiros que ainda voam, em tamanho natural, desde o "Demoiselle" XX, de Santos Dumont (1908), que pesava apenas 118 Kg, até ao primeiro avião da Força Aérea Portuguesa a atingir a velocidade do som em voo horizontal.
Fazem parte da colecção do museu exemplares que assinalam, entre outras, três datas importantes na aviação portuguesa: 1922 - O piloto Artur Sacadura Cabral e o navegador Carlos Viegas Gago Coutinho fazem a primeira travessia do Atlântico Sul, de Lisboa ao Rio de Janeiro, onde chegam a bom terma após uma viagem atormentada. Utlizaram para esta façanha dois aviões do modelo Fairey III, o "Lusitânia" e o "Santa Cruz", com que terminaram a viagem. Gago Coutinho viria a morrer no Mar do Norte, em 1924, quando voava de Amsterdam para Lisboa.
1924 - A 7 de Abril, Sarmento de Beires e Brito Pais, a quem se reuniria em Tunes o mecânico Manuel Gouveia, partem para Macau num Breguet XVI, baptizado de "Pátria". A viagem ao longo da Ásia correu com muitos incidentes e o avião teve de ser substituído na Índia pelo "Pátria II". Apanhados por um violento tufão perto de Macau, o frágil avião foi pousar perto de Hong Kong. Mas tinha-se cumprido o feito de ligar Portugal às suas mais remotas possessões orientais.
1934 - A bordo de De Havilland, o "Dilly", Humberto Cruz e o mecânico António Lobato atravessaram a África do Norte, o Médio Oriente, a Índia e o Paquistão, o Sudeste Asiático até Timor, numa notável viagem pioneira ao território português mais distante. Os dois homens percorreram 42.750 Kms, voando 268 horas e 25 minutos.
O Museu Municipal de Vila Franca de Xira é um espaço de memória e testemunho histórico das comunidades do concelho nas suas diferentes realidades – sociais, económicas, geográficas, demográfica, etnográficas e culturais. Expõe e divulga colecções museológicas resultantes dos programas de investigação, das recolhas e conservação realizados de forma pluridisciplinar. É composto por vários núcleos museológicos:
1. Núcleo-Sede do Museu Municipal Em 2003 o Núcleo-Sede reabriu em Vila Franca de Xira no palacete setecentista da antiga Rua da Ribeira mandado construir pelo nobre Diogo Baracho. A entrada faz-se pela antiga capela de Nossa Senhora do Carmo. Aqui se encontram parte dos serviços técnicos e as áreas de interface com os públicos – Exposições, Centro de Documentação e Oficina Educativa.
2. Núcleo Museológico Barco Varino Liberdade Embarcação típica do rio Tejo recuperada pela autarquia que efectua percursos e permite a realização de visitas guiadas pelo rio Tejo, entre Maio e Setembro.
3. Núcleo Museológico de Alverca Em 1990, a antiga casa da câmara de Alverca, foi recuperada e adaptada a Núcleo Museológico, após o restauro e recolocação do pelourinho quinhentista na praça fronteiriça. Em 2002, este espaço museológico encerrou para obras de ampliação. O novo museu conserva a antiga casa da Câmara e terá um novo edifício anexo ao antigo. Este espaço inclui recepção e loja, sanitários, espaço para exposições temporárias e de longa duração, oficina educativa, centro de documentação, gabinetes de serviço, espaço polivalente/auditório e zona técnica para reservas e oficina de restauro.
4. Núcleo Museológico da Igreja do Mártir Santo S. Sebastião A igreja foi mandada construir por ocasião da Peste Grande de 1569 e foi adaptada em 2001 a Núcleo Museológico de Arte Sacra. O interior apresenta cobertura em tecto de madeira, de três faces na nave e estuque pintado na capela-mor (separadas por arco triunfal de volta inteira). Destaca-se o coro-alto, com guarda de madeira e apoiado em duas colunas, o púlpito de base quadrangular e o retábulo do altar-mor, de madeira pintada e dourada, ostentando a imagem do orago no nicho central ladeada por figurações de um Santo Franciscano e de Santa Luzia.
5. Quinta Municipal da Piedade Classificada como imóvel de interesse público, fica situada na Póvoa de Santa Iria. Efectuam-se, por marcação prévia, visitas guiadas ao palácio e quinta, visando o conhecimento da valiosa azulejaria interior do Século XVIII. O visitante pode ainda encontrar uma biblioteca com ludoteca, uma galeria de exposições, uma cafetaria e uma delegação municipal.
De jovem amador a Matador de Toiros, Mário Coelho deixou nas arenas de todo o mundo uma marca de maestria para sempre inesquecível. Comprada por Mário Coelho com os primeiros dinheiros ganhos nos "ruedos", a velha casa da Travessa do Alecrim, hoje transformada em Casa-Museu Mário Coelho, proporciona ao seu visitante uma "Viagem" pelos 40 anos de carreira daquele profissional da Festa Brava.
A parceria estabelecida entre a Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, a Junta de Freguesia de Vila Franca de Xira e o próprio Sr. Mário Coelho Luís, permitiu, em Outubro de 2001, a abertura de um espaço onde as fotografias, os troféus, os trajes de "luces" e todo um sem número de peças nos proporcionam o contacto com uma parte indissociável da história da tauromaquia.
No alto do monte que domina Alhandra, ergue-se o monumento comemorativo da vitória das Linhas de Torres, erguido em 1883 no local de onde partia a primeira linha de fortificações militares que faziam parte do complexo defensivo, construído entre 1810 e 1811 pelas tropas luso-britânicas, aquando das invasões francesas.
Do miradouro avistam-se as Lezírias, o Tejo, Alhandra e a área industrial envolvente. O monumento insere-se numa vasta zona de lazer, projectada para piqueniques.
Igreja Matriz de Alhandra e alguns dos bonitos altares do seu interior, que poderá e deverá visitar para poder apreciar a beleza dessas peças arquitectónicas.