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MUDA visa espelhar em cena a diversidade da condição humana, criando oportunidades para o desenvolvimento das suas múltiplas expressões. Fá-lo através da arte circense, um território fértil para o exercício da criatividade, dada a sua natureza compósita e sempre em transformação. Clara Andermatt propõe-se explorar o trabalho performativo em correlação com a estética do cinema mudo, evidenciando a expressão da pantomima, do cru e do grotesco, abrindo portas à fantasia e à ilusão. Os intérpretes e as suas características dominantes constituirão o propulsor criativo para explorar a articulação entre a fisicalidade e a dramaturgia dessa expressão cinematográfica, realçada pela marcante atmosfera sonora. O humor entrelaça-se com a tragédia, a fantasia com a realidade, e a violência com o amor.

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A Orquestra do Algarve propõe-nos um programa a um tempo clássico e original, revisitando o imaginário de Hans Christian Andersen. Texto e música irão caracterizar este concerto, que foge aos estereótipos musicais e dá a ouvir três obras do século XX em estreia nacional. Eis um concerto perfeito para reunir a família e celebrar o espírito do Natal através da música, da imaginação e da curiosidade. Poderemos ouvir a Noite de Natal, de Max Reger (1873-1916); a Noite de Natal das crianças, de Niels Gade (1817-1890); e In Terra Pax, Christmas Scene, de Gerald Finzi (1901-1956).

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As Galerias Municipais inauguram no próximo dia 26 de janeiro, no Torreão Nascente da Cordoaria Nacional a exposição Factum, de Eduardo Gageiro, organizada pelas Galerias Municipais/ EGEAC.

Por ocasião dos 50 anos do 25 de Abril, Factum expõe uma seleção alargada de cerca de 170 fotografias de um dos mais notáveis fotógrafos portugueses que acompanhou, de forma crítica, modos de vida, personalidades várias e acontecimentos da história recente do país.

Procurando mostrar a excecionalidade ética do olhar de Gageiro (Sacavém, 1935) perante diferentes realidades e oportunidades, esta exposição releva a importância das suas imagens para uma reflexão mais ampla sobre a história recente de Portugal e sobre a fotografia enquanto índice factual de realidade, acontecimento e de vida.

Em Factum, é possível encontrar algumas das imagens mais relevantes do dia 25 de abril de 1974, entre outras séries de trabalhos que mostram o país nas suas diversas vicissitudes políticas, sociais e culturais, desde a década de 1950 até 2023, como o trabalho nas fábricas, no campo, na construção civil, emigração, repressão policial do Estado Novo, manifestações populares, revolução, religião, bastidores da política, entre outros assuntos.

A fotografia mais recente foi tirada na manifestação de 25 de abril de 2023.

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Beyond Human Perception (2020) é uma instalação vídeo que compara as reações dos seres humanos e das plantas a um estímulo comum: a música ao vivo. Ao longo de várias sessões, mediu-se tanto a atividade cerebral dos humanos, bem como as oscilações elétricas que acontecem nas plantas, captadas com um sensor desenvolvido pelos artistas. A partir da Transformada Rápida de Fourier – algoritmo que permite transformar um sinal do seu domínio original para uma representação em frequência (ou vice-versa) – os dados de humanos e das plantas podem ser comparados entre si. Esta informação é representada graficamente graças a um algoritmo desenvolvido pelos artistas, que permite ao público visualizar os dados através de pequenas esferas que se movem dentro de um toro – a forma geométrica que reconhecemos mais habitualmente como um donut. Cada pequena esfera representa cada dado registado e a representação dos humanos e das plantas pode ser vista em simultâneo num vídeo, permitindo ao público encontrar padrões através da comparação das reações de ambos os seres vivos à música. Para além disso, um pequeno jardim, criado a partir da cenografia desenvolvida para a performance, acompanha a instalação vídeo, permitindo observar as reações da planta em tempo real.
María Castellanos e Alberto Valverde (uh513) começaram a trabalhar juntos como dupla em 2009. A sua prática centra-se nas relações entre seres humanos, seres não humanos e máquinas. Nos últimos anos têm centrado a sua investigação na exploração dos limites dos sentidos humanos e na criação de sistemas complexos, que promovam a comunicação e a compreensão entre os humanos e as plantas.

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Chris Isaak, o icónico autor de “Wicked Game”, traz a Portugal um concerto único, marcado para o Sagres Campo Pequeno no dia 23 de julho.
Ao longo da sua carreira de quase quarenta anos, o cantor e ator Chris Isaak, que vendeu discos a platina e foi nomeado para um GRAMMY, tem atuado para salas esgotadas em todo o mundo com a sua banda de longa data, Silvertone.
A sua música e créditos cinematográficos incluem treze álbuns de estúdio aclamados pela crítica, doze singles de sucesso e várias participações em filmes, como The Silence of the Lambs e That Thing You Do!. O seu trabalho levou-o também para trás das câmeras, criando música para várias bandas sonoras de filmes, incluindo Eyes Wide Shut, True Romance, Wild at Heart e Blue Velvet.
Isaak protagonizou a sua própria série de televisão aclamada pela crítica, The Chris Isaak Show, no SHOWTIME, já foi jurado no The X Factor Austrália e apresentou o programa de conversas sobre música, The Chris Isaak Hour, na BIO. Em 2019, celebrou-se o 30º aniversário do adorado álbum Heart-Shaped World de Isaak, que inclui o seu clássico de sucesso “Wicked Game”.
Em 2022, Isaak foi homenageado com o Lifetime Achievement Award for Performance no Americana Honors.
Em 2023 abrimos portas para recebermos uma das figuras mais influentes da música norte-americana no Sagres Campo Pequeno a 23 de julho.

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Numa parceria entre o Município de Valongo, o Município de Vila Nova de Cerveira e a Fundação Bienal de Arte de Cerveira, o Fórum Cultural de Ermesinde acolhe, entre 20 de janeiro e 28 de abril, a exposição "Endogenias". Trata-se de uma seleção de 22 de obras, de 19 artistas de nacionalidades como Portugal, Brasil, Angola, Iémen, que evocam uma relação simbiótica entre a natureza, os recursos endógenos e a criação artística.

Aproveitando a história do Fórum Cultural de Ermesinde como antiga fábrica de produção de tijolo e telha, houve uma clara tendência de escolha de peças em cerâmica para esta exposição. Contudo, esta mostra vai além da cerâmica e traz a Ermesinde expressões da pintura, da fotografia, do desenho e outras da escultura e do objeto tridimensional.

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Manuel Teixeira Gomes (1860-1941) passou temporadas em Lisboa e fixou residência numa casa há muito demolida na Gibalta, local sobranceiro à foz do rio Tejo, conhecido hoje como Alto da Boa Viagem (Caxias, concelho de Oeiras). A memória que a capital tem do sétimo Presidente da República é, porém, praticamente nula. Resume-se a uma rua em Chelas e a espólio disperso por várias instituições culturais.

Teixeira Gomes foi uma figura cultural de relevo. Quando foi eleito para presidente da República, tinha já obra literária publicada e uma carreira diplomática que ajudara a credibilizar e consolidar o regime republicano em Londres, principal aliado português na época. Em 1925, desiludido com o rumo da República, abandonou o cargo e o país, iniciando um exílio errante que o levou até Bougie (nome francês da atual cidade argelina de Bejaia). Aí permaneceu na última década de vida. Instalado no Hotel L’Étoile, retomou a escrita, publicou livros e artigos, correspondeu-se com numerosos amigos e geriu, à distância, negócios e doações.

A Câmara Municipal de Lisboa foi uma das entidades a quem o antigo presidente legou parte da requintada e heterogénea coleção de arte. Pretendia criar um museu de mobiliário artístico, mas o projeto nunca foi concretizado e os objetos então doados integraram o acervo do atual Museu de Lisboa.

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O Alvaláxia Shopping – Estádio José Alvalade acolhe a mais detalhada exposição sobre o funcionamento dos sistemas nervoso, muscular, esquelético e circulatório, através da plastinação de corpos doados à ciência.
Tudo de uma forma muito prática e ilustrativa, que os visitantes de todas as idades compreenderão e que despertará a curiosidade de todos.

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Enzo Cucchi é um dos mais determinantes artistas internacionais das últimas cinco décadas. O seu nome estará para sempre ligado ao termo Transavanguardia, neologismo com que o curador Achile Bonito Oliva batizou a arte neo-expressionista que despontava em Itália no início da década de 1980. Cucchi foi uma das referências incontornáveis desse movimento e a relevância das suas propostas valeu-lhe uma exposição individual no Museu Guggenheim de Nova Iorque, em 1986, quando tinha apenas 36 anos. Que essa relevância se mantenha hoje é um testemunho fiel da singularidade da sua obra e do quão fértil permanece o seu território nos dias que correm. Mezzo cane reúne uma seleção alargada das pinturas, esculturas e desenhos que Cucchi realizou na última década. A sua distribuição no espaço assemelha-se a uma partitura: espaços vazios são silêncios de uma composição polifónica e operática.

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Herman José prepara-se para celebrar os seus 50 anos de carreira com dois espetáculos imperdíveis: dia 5 de outubro de 2024 no Sagres Campo Pequeno e no dia 19 de outubro de 2024 na Super Bock Arena – Pavilhão Rosa Mota.

A festa dos cinquenta anos de carreira do Herman José será muito mais do que só um espetáculo, mas sim um pretexto para reviver o seu passado artístico, saborear o presente com muito encantamento e brindar ao futuro, emoldurado por uma orquestra de mais de vinte músicos dirigida pelo seu maestro de há mais de trinta anos – Pedro Duarte.

A conhecida Big Band acompanhará o artista neste dois espetáculos dando vida às canções que nos brindou ao longo da sua carreira. Êxitos como “A Canção Do Beijinho” ou “Saca O Saca-Rolhas” serão algumas das canções que não irão ficar de fora desta celebração e que serão, certamente, cantados em uníssono nas duas salas míticas de Portugal.

A festa será ainda também um pretexto “feliz e contente” de agradecer em cheques-gargalhada às quatro gerações de fãs que o seguem com militante carinho.

Herman José & Big Band chegam a Lisboa e ao Porto para dois concertos que não pode perder. 5 de outubro no Sagres Campo Pequeno e dia 19 de Outubro na Super Bock Arena – Pavilhão Rosa Mota.