Museus e Palácios

Este palácio de meados do séc. XIX foi residência da família de José dos Santos Barosa, cuja fábrica centenária abriu em 1911.

O edifício acolhe o espólio do escultor Joaquim Correia. Nascido em 1920 na Marinha Grande, numa família de vidreiros, Joaquim Correia estudou escultura na Escola superior de Belas Artes do Porto e é autor de vasta e interessante obra escultórica que se pode apreciar neste espaço.

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As propriedades terapêuticas das águas desta região são conhecidas desde a época dos romanos. No séc. XIII, as nascentes designadas por Caldas de Óbidos eram frequentadas por leprosos e doentes de reumatismo que aqui procuravam a cura.

Foi D. Leonor, mulher de D. João II e dona das terras de Óbidos, que em 1485 instituiu o que seria o primeiro Hospital Termal do mundo, dando origem a uma nova povoação, as Caldas da Rainha. Nos finais do séc. XVII foi alvo de vários benefícios reais, nomeadamente de D. João IV e de D. Pedro III.

No séc. XVIII foi reformado por D. João V, que mandou construir novas instalações (as que vemos actualmente) que incluiam também uma rede de abastecimento de água para a vila. Durante o séc. XIX, as visitas reais eram frequentes, o que desencadeou a renovação as termas transformando os banhos termais numa moda social. Actualmente, está sob a administração do Centro Hospitalar de Caldas da Rainha do Ministério da Saúde.

O edifício onde se encontra o Museu serviu de residência aos provedores e tesoureiros do Hospital e, a partir do séc. XIX, aos directores. Aqui ficava também a família real. Desempenhou várias funções ao longo do séc. XX até ser devolvido ao Centro Hospitalar que o recuperou para fins museológicos.

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Conjunto de colecções de onde se destacam os espólios dos Escultores Vasco da Conceição e Maria Barreira composto por esculturas e medalhística.

Também importante é o núcleo dedicado à vida e obra do escritor Júlio César Machado. De referir igualmente o sector representando a obra do artista local Jorge Almeida Monteiro.

No entanto, o destaque do Museu vai para o seu acervo arqueológico que abrange sobretudo o período pré-histórico.

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O Museu Romântico é a reconstituição de uma habitação burguesa do séc. XIX. O seu enquadramento, entre o jardim, o bosque e os antigos terrenos agrícolas, emprestam-lhe um ambiente romântico. Aqui passou os seus últimos dias, exilado, Carlos Alberto, Rei do Piemonte e da Sardenha.

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Este museu está instalado num belo edifício do século XVIII, junto à Sé do Porto, e alberga o espólio do escritor português Guerra Junqueiro (1850-1923).

Contém mobiliário, principalmente português, com destaque para um móvel do século XIV/XV, duas notáveis colecções de pratas e latões, e ainda cerâmica e escultura religiosa.

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Testemunho das relações históricas entre a Ásia e Portugal, o primeiro país a chegar aos mais distantes portos orientais, o Museu do Oriente está localizado na Doca de Alcântara, num edifício dos anos 40 com uma situação privilegiada junto ao Rio Tejo.

O Museu está organizado em torno de duas grandes exposições permanentes. No piso 1 encontra-se a exposição dedicada à "Presença Portuguesa na Ásia", que é constituída por objectos artísticos e documentais reunidos ao longo dos anos pela Fundação Oriente. Entre vários objectos de valor excepcional, destacam-se os biombos chineses e japoneses dos séculos XVII e XVIII, peças de arte namban, uma colecção de peças de porcelana brasonada da Companhia das Índias e um acervo relativo às culturas dos povos de Timor.

A exposição “Deuses da Ásia” ocupa o piso 2 e foi planeada a partir da Colecção Kwok On, uma das mais importante do género à escala europeia, que é constituída por mais de 13.000 peças. Ao longo do percurso expositivo encontram-se testemunhos das artes performativas, mitologias e religiões populares asiáticas como marionetas, máscaras, pinturas, objectos rituais, lanternas, dragões, jogos e estátuas.

O Museu do Oriente dispõe ainda, de uma área de exposições temporárias e de um espaço multiusos que será palco de uma programação cultural diversificada, incluindo espectáculos musicais, dança, teatro cinema e marionetas.

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Nascidos de uma agricultura de sequeiro, os frutos secos – amêndoa, figo e alfarroba – desempenharam, desde a Idade Média, um papel importante na economia. Este ouro algarvio proporcionou um elevado desenvolvimento social e levou o nome de Loulé a destinos longínquos através do comércio. Nesta antiga unidade fabril de transformação e comercialização de frutos secos, desactivada na década de oitenta do século passado, estão alguns dos testemunhos de uma época áurea na agricultura algarvia.

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Edificado na primeira metade do séc. XVIII, com risco de Nicolau Nasoni, o Palácio Mateus rodeado de belos jardins inseridos numa vasta quinta é considerado um dos expoentes máximos da arquitectura civil do barroco em Portugal.

Da sua decoração interior ressaltam os tectos em madeira ricamente trabalhada, o mobiliário de diferentes épocas, pintura dos séculos XVII e XVIII, objectos de prata, cerâmica e uma biblioteca onde avulta uma edição notável de Os Lusíadas.

O Palácio de Mateus é propriedade da Fundação da Casa de Mateus, que tem desenvolvido uma intensa actividade cultural nomeadamente nas áreas da música, da literatura e das artes plásticas, organizando festivais, cursos, seminários e exposições. Neste âmbito destacam-se os "Encontros de Música da Casa de Mateus" que se realizam todos os anos durante os meses de Verão.

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Instalado na Igreja de São Pedro desde 2004, o Museu de Arte Sacra de Moura expõe um conjunto de peças de carácter devocional e litúrgico, numa mostra preciosa designada por “Visões do Invisível – Arte Sacra na Diocese de Beja”.

A Igreja de arquitectura simples, com portal em granito, possui um riquíssimo revestimento interior de azulejos policromos setecentistas em azul, branco e amarelo. Digna de nota é também a capela-mor, cujo revestimento azulejar com a representação de panejamentos afastados a deixar ver o altar-mor produz um efeito cenográfico ao estilo barroco.