Representa POIs do Tipo Localidade
Localidades
Chamusca
Chamusca
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Vila branca situada à beira do Rio Tejo, a Chamusca insere-se na Lezíria ribatejana, região extremamente fértil em que a actividade agrícola e a criação de gado continuam a ser a actividade predominante. Este aspecto é ressaltado nas suas festas tradicionais, em que se destacam a Semana da Ascensão e as muitas Touradas que aqui têm lugar.
Na gastronomia, um destaque especial para o ensopado de enguias e a açorda de sável, complementado pela doçaria regional com as trouxas e a lampreia, confeccionadas à base de ovos e açúcar, sem esquecer os vinhos regionais muito apreciados.
Na gastronomia, um destaque especial para o ensopado de enguias e a açorda de sável, complementado pela doçaria regional com as trouxas e a lampreia, confeccionadas à base de ovos e açúcar, sem esquecer os vinhos regionais muito apreciados.
Sernancelhe
Sernancelhe
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Reconquistada para os cristãos no séc. XI, esta vila tinha sido anteriormente ocupada pelos romanos e pelos árabes, que por aqui deixaram vestígios da sua presença.
A Igreja Matriz em estilo românico é considerada por muitos, uma das mais belas do país.
Numa região em que a actividade agrícola ainda tem grande importância, Sernancelhe é conhecida pela produção de castanha.
Nas redondezas, merecem visita o Mosteiro de Nossa Senhora da Assunção em Tabosa, que foi o último Mosteiro instituído pela Ordem de Cister em Portugal, e o Santuário da Senhora da Lapa que a 15 de Agosto é palco de uma importante romaria.
A Igreja Matriz em estilo românico é considerada por muitos, uma das mais belas do país.
Numa região em que a actividade agrícola ainda tem grande importância, Sernancelhe é conhecida pela produção de castanha.
Nas redondezas, merecem visita o Mosteiro de Nossa Senhora da Assunção em Tabosa, que foi o último Mosteiro instituído pela Ordem de Cister em Portugal, e o Santuário da Senhora da Lapa que a 15 de Agosto é palco de uma importante romaria.
Nazaré
Nazaré
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Típica vila de pescadores, a Nazaré é hoje em dia um concorrido centro de veraneio que soube manter as suas tradições ligadas ao mar. O Sítio, no ponto mais alto da vila (a que se pode aceder por um elevador) é sem dúvida o seu melhor miradouro. Está também ligado ao culto a Nossa Senhora da Nazaré que, segundo a lenda do séc. XII, foi invocada pelo alcaide D. Fuas Roupinho que perseguindo um veado, se iria precipitar no abismo, sem salvação possível. Como prova de gratidão pelo graça que recebeu, D. Fuas Roupinho mandou aqui edificar uma pequena capela - a Ermida da Memória. A pouca distância, foi construído no séc. XVIII o Santuário de onde se realizam grandiosas festas, no mês de Setembro.
A ligação do povo da Nazaré ao mar está bem patente no artesanato local, em que se destacam as redes, as bóias, as canastras e as bonecas tradicionais vestidas com os trajes típicos de sete saias, e na gastronomia, em que predominam os pratos de peixe e mariscos, como as Caldeiradas, as Sopas, a açorda e o arroz de marisco e os carapaus secos.
Nas redondezas, destaque para a Capela de São Gião (séc. VII), um dos raros templos visigóticos existentes em Portugal.
A ligação do povo da Nazaré ao mar está bem patente no artesanato local, em que se destacam as redes, as bóias, as canastras e as bonecas tradicionais vestidas com os trajes típicos de sete saias, e na gastronomia, em que predominam os pratos de peixe e mariscos, como as Caldeiradas, as Sopas, a açorda e o arroz de marisco e os carapaus secos.
Nas redondezas, destaque para a Capela de São Gião (séc. VII), um dos raros templos visigóticos existentes em Portugal.
Ribeira de Pena
Ribeira de Pena
Localidades
Numa zona de transição entre o Minho e Trás-os-Montes, Ribeira de Pena situa-se na Região Demarcada dos Vinhos Verdes, sendo o concelho atravessado por diversos rios, que o tornam fresco e verdejante e oferecem excelentes condições para a pesca.
Remontam à Pré-História os vestígios da ocupação ancestral da região, como o Santuário Rupestre de Lamelas e os castros no cimo dos montes do concelho.
É ainda de referir a Ponte de Cavês que atravessa o Rio Tâmega e a Igreja de São Salvador, mandada edificar no séc. XVIII por um natural da localidade que regressou rico após um período de emigração no Brasil.
Remontam à Pré-História os vestígios da ocupação ancestral da região, como o Santuário Rupestre de Lamelas e os castros no cimo dos montes do concelho.
É ainda de referir a Ponte de Cavês que atravessa o Rio Tâmega e a Igreja de São Salvador, mandada edificar no séc. XVIII por um natural da localidade que regressou rico após um período de emigração no Brasil.
Proença-a-Nova
Proença-a-Nova
Localidades
Rodeada por extensas áreas florestais e campos cultivados, em que destacam os olivais e as cerejeiras que florescem na Primavera cobrindo vastas áreas de um enorme manto branco, num espectáculo deslumbrante, Proença-a-Nova é uma vila a descobrir bem no centro do país.
Dos tempos antigos conserva-se a ponte romana sobre a ribeira da Pracana em São Pedro do Esteval, as aldeias típicas da Figueira e da Pedreira, e na vila merece uma visita a Igreja Matriz com belíssima talha do séc. XVIII, bem como o moinho tradicional em xisto, com as suas enormes mós.
Nas redondezas, as Praias fluviais de Aldeia Ruiva, Fróia e Malhadal, são locais de lazer muito procurados, especialmente durante a época de verão.
Na gastronomia destacam-se os maranhos e as feijoadas, os enchidos e o queijo de cabra, bem como as cavacas e os bolos de mel e azeite.
Dos tempos antigos conserva-se a ponte romana sobre a ribeira da Pracana em São Pedro do Esteval, as aldeias típicas da Figueira e da Pedreira, e na vila merece uma visita a Igreja Matriz com belíssima talha do séc. XVIII, bem como o moinho tradicional em xisto, com as suas enormes mós.
Nas redondezas, as Praias fluviais de Aldeia Ruiva, Fróia e Malhadal, são locais de lazer muito procurados, especialmente durante a época de verão.
Na gastronomia destacam-se os maranhos e as feijoadas, os enchidos e o queijo de cabra, bem como as cavacas e os bolos de mel e azeite.
Castelo de Vide
Castelo de Vide
Localidades
O castelo rodeado pelo casario branco destaca-se na paisagem e é sem dúvida a primeira surpresa para o visitante. Do alto, a paisagem alentejana adquire todo o seu esplendor. Pequenas aldeias no meio dos campos perdem-se de vista. Ali bem perto, a cerca de 20 km, espreita Marvão e um pouco mais além avistam-se terras de Espanha.
Na encosta Norte, entre o Castelo e a Fonte da Vila, uma série de ruas mais estreitas delimitam o núcleo histórico da Judiaria. A Judiaria de Castelo de Vide é um dos exemplos mais importantes da presença dos judeus no nosso país, remontando ao século XIII, tempo de D. Dinis. Aí podemos encontrar uma das melhor preservadas judiarias de Portugal, já há alguns anos incluída num programa de recuperação de edifícios e de revitalização, onde se preserva um dos maiores espólios de arquitetura civil do período gótico.
Passeie-se então, ao acaso por essas ruas íngremes e estreitas e deixe-se encantar pelo charme da sua memória medieval.
Mas Castelo de Vide tem outros monumentos que valem a pena visitar. Falamos por exemplo da Capela do Salvador do Mundo, a mais antiga (finais do séc. XIII) cujo interior está coberto de painéis de azulejos azuis e brancos, ou da Capela de São Roque construída no séc. XV e reconstruída no séc. XVIII. Mas estas são apenas duas das 24 igrejas existentes.
Se ainda tiver tempo e vontade, pode subir ao monte fronteiro a Castelo de Vide, onde fica a Capela de Nossa Senhora da Penha e de onde tem uma outra perspetiva da vila.
Castelo de Vide sempre foi conhecida pelas suas riquezas naturais nomeadamente pelas termas, cuja água tem propriedades terapêuticas. Pode encontrar várias fontes sendo a Fonte da Vila e a Fonte da Mealhada as mais conhecidas. No entanto aqui fica um alerta. Fique sabendo que, a acreditar nos ditos populares, quem bebe da água da Fonte da Mealhada há de voltar a Castelo de Vide para casar.
Na encosta Norte, entre o Castelo e a Fonte da Vila, uma série de ruas mais estreitas delimitam o núcleo histórico da Judiaria. A Judiaria de Castelo de Vide é um dos exemplos mais importantes da presença dos judeus no nosso país, remontando ao século XIII, tempo de D. Dinis. Aí podemos encontrar uma das melhor preservadas judiarias de Portugal, já há alguns anos incluída num programa de recuperação de edifícios e de revitalização, onde se preserva um dos maiores espólios de arquitetura civil do período gótico.
Passeie-se então, ao acaso por essas ruas íngremes e estreitas e deixe-se encantar pelo charme da sua memória medieval.
Mas Castelo de Vide tem outros monumentos que valem a pena visitar. Falamos por exemplo da Capela do Salvador do Mundo, a mais antiga (finais do séc. XIII) cujo interior está coberto de painéis de azulejos azuis e brancos, ou da Capela de São Roque construída no séc. XV e reconstruída no séc. XVIII. Mas estas são apenas duas das 24 igrejas existentes.
Se ainda tiver tempo e vontade, pode subir ao monte fronteiro a Castelo de Vide, onde fica a Capela de Nossa Senhora da Penha e de onde tem uma outra perspetiva da vila.
Castelo de Vide sempre foi conhecida pelas suas riquezas naturais nomeadamente pelas termas, cuja água tem propriedades terapêuticas. Pode encontrar várias fontes sendo a Fonte da Vila e a Fonte da Mealhada as mais conhecidas. No entanto aqui fica um alerta. Fique sabendo que, a acreditar nos ditos populares, quem bebe da água da Fonte da Mealhada há de voltar a Castelo de Vide para casar.
Mogadouro
Mogadouro
Localidades
Mogadouro foi conquistada aos mouros para o Reino de Portugal no séc. XIII, tendo o seu território sido doado à Ordem dos Templários, que aqui fundou um castelo, hoje em ruínas.
A ocasião ideal para visitar esta região é Fevereiro/Março, quando as amendoeiras estão em flor cobrindo os campos com um manto branco, podendo-se admirar as belíssimas paisagens a partir da Serra da Castanheira ou do castelo de Penas Róias, nas redondezas.
A ocasião ideal para visitar esta região é Fevereiro/Março, quando as amendoeiras estão em flor cobrindo os campos com um manto branco, podendo-se admirar as belíssimas paisagens a partir da Serra da Castanheira ou do castelo de Penas Róias, nas redondezas.
Gondomar
Gondomar
Localidades
Situada em vales amenos e férteis, Gondomar é famosa pelos trabalhos em ourivesaria, actividade com séculos de existência e que segundo se crê remonta ao tempo dos vigodos e celtas. A origem desta actividade está directamente relacionada com as minas de ouro existentes na região, encerradas há mais de dois séculos.
Dos trabalhos executados, destaca-se naturalmente a filigrana em ouro e prata, cujo complexo rendilhado se pensa dever-se à influência estética e artística dos Mouros na Península Ibérica. A riqueza e originalidade destes trabalhos executados manualmente são indispensáveis para completar o riquíssimo trajo típico das minhotas.
Dos trabalhos executados, destaca-se naturalmente a filigrana em ouro e prata, cujo complexo rendilhado se pensa dever-se à influência estética e artística dos Mouros na Península Ibérica. A riqueza e originalidade destes trabalhos executados manualmente são indispensáveis para completar o riquíssimo trajo típico das minhotas.
Resende
Resende
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Pensa-se que a localidade deve o seu nome ao cavaleiro cristão "Rausendo", que a conquistou e povoou no séc. XI.
Nesta região foi criado D. Afonso Henriques, o 1º Rei de Portugal pelo seu aio D. Egas Moniz. O infante que tinha nascido com uma doença incurável, sarou miraculosamente aos 4 anos, depois de D. Egas Moniz o ter levado a um local onde encontrou uma imagem da Virgem, segundo indicações transmitidas numa visão.
Nesse lugar, denominado de Cárquere, mandou então construir uma Igreja, (alterada nos sécs. XV-XVI), onde ainda se conserva a pequena imagem da virgem em marfim.
Localizada nas encostas da Serra do Montemuro e situada junto à Barragem do Carrapatelo, Resende oferece belíssimos panoramas sobre o Rio Douro.
Nas redondezas, a Estância Termal de Caldas de Aregos, cujas águas têm excelentes propriedades terapêuticas.
Nesta região foi criado D. Afonso Henriques, o 1º Rei de Portugal pelo seu aio D. Egas Moniz. O infante que tinha nascido com uma doença incurável, sarou miraculosamente aos 4 anos, depois de D. Egas Moniz o ter levado a um local onde encontrou uma imagem da Virgem, segundo indicações transmitidas numa visão.
Nesse lugar, denominado de Cárquere, mandou então construir uma Igreja, (alterada nos sécs. XV-XVI), onde ainda se conserva a pequena imagem da virgem em marfim.
Localizada nas encostas da Serra do Montemuro e situada junto à Barragem do Carrapatelo, Resende oferece belíssimos panoramas sobre o Rio Douro.
Nas redondezas, a Estância Termal de Caldas de Aregos, cujas águas têm excelentes propriedades terapêuticas.
Montemor-o-velho
Montemor-o-velho
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Sobranceiras ao fértil vale do Mondego, as ruas de Montemor-o-Velho revelam a sua longa história em recantos e pormenores arquitectónicos que vale a pena descobrir.
Região povoada desde a época romana, Montemor-o-Velho assumiu grande importância estratégica até ao estabelecimento da fronteira Sul na linha do Mondego, com a conquista cristã de Lisboa e Santarém em 1147.
O seu Castelo é a maior fortificação do Mondego e uma das maiores do País: desempenhou papel importante nas lutas pela Reconquista do território aos árabes e foi foco de povoamento do Baixo Mondego nos primeiros tempos da fundação de Portugal.
Além do castelo, um dos mais imponentes monumentos da vila é o Convento de Nossa Senhora dos Anjos. Merecem visita a Igreja de São Martinho, templo gótico de uma só nave, datado do séc.XII, a Igreja da Misericórdia (séc. XVI), a Capela de S. Sebastião, de estilo renascentista e a Fonte dos Anjos (séc.XVII) de estilo manuelino. No interior das muralhas do Castelo, de onde se dominam, a perder de vista, os campos do Mondego, encontram-se vestígios da Capela de Santo António e da Igreja de Santa Maria Madalena do séc. XV. Melhor conservada está a Igreja de Santa Maria de Alcáçova. As intervenções que sofreu deram-lhe características manuelinas e renascentistas, destacando-se os retábulos dos sécs. XII e XVII.
No final do passeio, nada melhor que provar as espigas doces, pastéis típicos de Montemor. Se tal não bastar, o restaurante mais característico da vila é o Ramalhão, conhecido pela caldeirada de peixe e pelo ensopado de enguias.
Para os amantes da natureza, o Paúl do Taipal - Zona de Protecção Especial, vizinho do Castelo de Montemor-o-Velho é um local de visita obrigatória para observação de aves. Local de Invernada de muitas espécies o Paul do Taipal é um refúgio de mais de três mil patos de oito espécies diferentes e «dormitório» de garças.
Região povoada desde a época romana, Montemor-o-Velho assumiu grande importância estratégica até ao estabelecimento da fronteira Sul na linha do Mondego, com a conquista cristã de Lisboa e Santarém em 1147.
O seu Castelo é a maior fortificação do Mondego e uma das maiores do País: desempenhou papel importante nas lutas pela Reconquista do território aos árabes e foi foco de povoamento do Baixo Mondego nos primeiros tempos da fundação de Portugal.
Além do castelo, um dos mais imponentes monumentos da vila é o Convento de Nossa Senhora dos Anjos. Merecem visita a Igreja de São Martinho, templo gótico de uma só nave, datado do séc.XII, a Igreja da Misericórdia (séc. XVI), a Capela de S. Sebastião, de estilo renascentista e a Fonte dos Anjos (séc.XVII) de estilo manuelino. No interior das muralhas do Castelo, de onde se dominam, a perder de vista, os campos do Mondego, encontram-se vestígios da Capela de Santo António e da Igreja de Santa Maria Madalena do séc. XV. Melhor conservada está a Igreja de Santa Maria de Alcáçova. As intervenções que sofreu deram-lhe características manuelinas e renascentistas, destacando-se os retábulos dos sécs. XII e XVII.
No final do passeio, nada melhor que provar as espigas doces, pastéis típicos de Montemor. Se tal não bastar, o restaurante mais característico da vila é o Ramalhão, conhecido pela caldeirada de peixe e pelo ensopado de enguias.
Para os amantes da natureza, o Paúl do Taipal - Zona de Protecção Especial, vizinho do Castelo de Montemor-o-Velho é um local de visita obrigatória para observação de aves. Local de Invernada de muitas espécies o Paul do Taipal é um refúgio de mais de três mil patos de oito espécies diferentes e «dormitório» de garças.