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Foi construída em 1884 e impõe-se pela sobriedade das suas linhas arquitetónicas e pela grandeza e solidez do edifício.

Da autoria do grande Mestre de Engenharia, professor António Araújo e Silva, da Escola do Porto, a Igreja Matriz é de invocação de S. João Baptista.

No seu interior existe uma enorme riqueza, beldade e variedade, tanto em talha dourada como em motivos iconográficos e esculturais.

Atrás desta Igreja passava a via militar romana de Talóbriga e Lancóbriga.

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A Igreja de Nossa Senhora da Conceição começou a ser construída em 1551, sendo um dos últimos trabalhos do arquitecto João de Castilho, com uma vasta obra em Portugal em que se inclui o Mosteiro dos Jerónimos e o Convento de Cristo. Destinava-se a panteão de D. João III, que no entanto acabou por ser sepultado na Igreja do Mosteiro dos Jerónimos.

Em termos arquitectónicos, a unidade de estilo renascentista que aqui se encontra foi inovador no país. A estrutura remete para o Templo Malatestiano de Rimini desenhado por Leon Battista Alberti, embora com elementos nacionais como as janelas perspectivadas, entre outros.

De referir a decoração geométrica com florões e mascarões grotescos. Nos capitéis da zona do transepto e da capela-mor, um conjunto de símbolos de sentido funerário, como as caveiras ou a fénix, integram um programa iconográfico humanista surpreendente transmitindo uma mensagem de triunfo sobre a morte e glorificação da instituição real. Também a localização não foi escolhida ao acaso. A Igreja encontra-se entre a cidade dos Homens, a vila de Tomar, e a cidade de Deus, o Convento de Cristo.

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É constituído pela alcáçova (em ruínas) e pela cerca que circunda a povoação. Conserva várias portas, sendo a principal flanqueada por duas torres quadrangulares. Na alcáçova, subsistem vestígios de habitações e as ruínas de uma igreja.

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O Mosteiro do Salvador de Freixo de Baixo é, apesar de ter sofrido bastantes transformações, um excelente exemplar do românico do século XIII. Da sua estrutura original é de destacar o portal principal de notável qualidade técnica. Devemos também realçar a imponente torre que se ergue no lado sul do adro da igreja. A espacialidade deste último corresponde àquilo que, em tempos, foi a primitiva galilé, da qual ainda se veem trechos dos alicerces.

Integra a Rota do Românico do Tâmega e Sousa.

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Transformado em igreja paroquial após a transferência das freiras beneditinas, que o ocupavam, para o convento de São Bento de Avé Maria no Porto, no século XVI, o antigo Mosteiro do Salvador de Lufrei foi provavelmente fundado no século XII. Trata-se de um testemunho do românico tardio, confirmado pela composição do portal principal, constituído por arquivolta de arco quebrado, isento de colunas, de tímpano e de qualquer elemento ornamental, e pelos cachorros de desenho quadrangular e sem ornamento.

Integra a Rota do Românico do Tâmega e Sousa.

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É formado por recinto amuralhado, com cubelos, Torre de Menagem e duas portas, uma flanqueada por torres.

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O Castelo, edificado sobre as ruínas de um castro do período romano, cujos vestígios arqueológicos remontam à Idade do Bronze, integrava o sistema defensivo que protegia o território de Silves durante o domínio almóada, entre os séculos XII e XIII, centúria em que a vila é conquistada, no reinado de D. Afonso III, pelos cavaleiros de D. Paio Peres, Mestre da Ordem de Santiago.

Edificado em alvenaria de pedra, o recinto fortificado apresenta uma planta poligonal adaptada ao terreno. Adossados à muralha encontram-se dois torreões distintos na forma. O interior guarda uma cisterna e as ruínas de um conjunto de habitações que estiveram em uso no período medieval cristão.

A fortificação que foi perdendo a sua importância estratégica e que no século XVI sofreu avultados estragos por conta do Grande Terramoto (1755), no século XX aquando das Comemorações dos Centenários, contou com a reconstrução parcial das muralhas e granjeou com a classificação como IIP – Imóvel de Interesse Público. 

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Mosteiro beneditino de origem muito antiga, com referências em documentos do ano de 897. Do românico inicial ainda se pode ver um escudo na fachada lateral, uma pia baptismal no interior e duas adossadas à face interna do alpendre que precede a entrada.

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Este convento foi construído no séc. XIV primitivamente junto ao rio, mas com a frequência de cheias no rio Douro as freiras de São Domingos resolveram, já no séc. XVII, construir a atual igreja. O templo sofreu profundas alterações nos séculos posteriores até à extinção das ordens religiosas em 1834.

A Igreja conventual é de estilo barroco joanino, com forma de rotunda poligonal, e apresenta no coro um sumptuoso tecto apainelado.

No interior, encontra-se a arca tumular de Álvaro de Cernache, alferes da bandeira da Ala dos Namorados na Batalha de Aljubarrota (1385).

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Este aqueduto foi mandado construir em 1720 por José Bento Leitão, avô materno do escritor português Almeida Garrett.

Destinava-se a conduzir a água de uma nascente em Vilar de Andorinho para o palacete da Quinta do Sardão. É uma estrutura robusta constituída por uma arcada com vinte e três arcos plenos, de grande dimensão, assentes em outros tantos pilares. Foi parcialmente destruído em finais de 1987.