Representa POIs do Tipo Monumentos
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Forte de São Neutel
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O Forte de São Neutel localiza-se na freguesia de Santa Maria Maior, em Chaves e foi construído durante as Guerras da Restauração no século XVII para reforçar a defesa da região.
Apresenta uma planta estrelada, com uma dupla linha defensiva e um fosso interno, características semelhantes a outras fortalezas da época, como o vizinho Forte de São Francisco.
Este forte é notável pelo seu tamanho imponente e pelos detalhes elegantes. Destaca-se o portal armoriado com uma inscrição sobre a sua construção e a capela maneirista de Nossa Senhora das Brotas, que se encontra no interior. A estrutura é feita de granito, com paredes inclinadas e cantarias bem trabalhadas, refletindo as técnicas de construção militar da época.
Revelim de Santo António, Centro de Interpretação do Território - Castro Marim
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O Revelim de Santo António é um forte de pequenas dimensões, mandado construir por D. João IV , no início da Guerra da Restauração (1640-1668), estrategicamente alinhado com o Castelo e o Forte de São Sebastião.
A requalificação desta área em 2008 permitiu reabilitar a estrutura militar do Revelim, a Capela, o Moinho e toda a área circundante e construir infraestruturas de apoio, assim como o Centro de Interpretação do Território, um espaço de receção ao visitante e o ponto de partida para quem quer conhecer a região.
Com uma localização privilegiada e uma vista encantadora sobre a Reserva Natural do Sapal de Castro Marim e Vila Real de Santo António e a Foz do Rio Guadiana, neste centro interpretativo é possível saber mais sobre o património histórico, natural e cultural de Castro Marim e descobrir os melhores itinerários para conhecer o território deste concelho e da região do Baixo Guadiana.
Castelo de Nisa
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Do antigo Castelo de Nisa, mandado construir no séc. XIII, subsistem atualmente apenas algumas muralhas e as Portas da Vila e de Montalvão, que relembram o passado medieval da vila e a sua importância na defesa das fronteiras.
Na Porta da Vila, ladeada por duas meias-torres, é possível observar por cima do arco o antigo escudo de Portugal, com cinco quinas (anterior à reforma de 1485) e o escudo do município. Encostada a uma das torres, encontra-se a Torre do Relógio, construída posteriormente.
A Porta de Montalvão, com arco abatido sem bases nem pilares, localiza-se no centro histórico, encostada ao edifício da Cadeia Nova.
Castelo de Salir
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Situado em local estratégico e central, entre o litoral e a serra, o Castelo de Salir integrou o importante sistema defensivo de castelos almóadas do Algarve, numa altura de intensa pressão militar cristã. Depois de em 1189, o rei português D. Sancho I ter conquistado a povoação, a conquista definitiva de Salir aos muçulmanos foi consumada em data incerta pelos cavaleiros da Ordem de Santiago, a seguir à conquista de Tavira. Ocupada a povoação, aqui terá sido delineada a estratégia para a reconquista de Faro e de Loulé sob o reinado de Afonso III de Portugal.
A estrutura defensiva de Salir foi construída no século XII, em taipa, restando atualmente alguns panos de muralha incorporados em construções posteriores e quatro torres em taipa, todas elas bem conservadas. Escavações arqueológicas evidenciaram a existência de algumas estruturas habitacionais organizadas em torno de pátios, tendo sido encontrados algumas alcovas, cozinhas e um forno, bem como canalizações. Os trabalhos arqueológicos puseram ainda a descoberto silos escavados na rocha, para armazenagem de cereais.
Localizado sobre a área escavada, encontramos o Polo Museológico de Salir, que dá a conhecer alguns materiais identificados nas escavações arqueológicas e um passadiço que possibilita a visualização destes vestígios em ambiente exterior.
Mas os vestígios de época islâmica em Salir não se cingem à fortificação, tendo sido encontrada, perto de Salir, uma lápide funerária do período islâmico, datada de 1016-1017, que pode ser visitada no Museu Municipal de Faro.
Deixe-se ainda encantar pela lenda da moura encantada que deu o nome à povoação de Salir.
Ameaçado pelas tropas de D. Afonso III e sem quaisquer possibilidades de resistir, o alcaide mouro de Castalar, Aben-Fabilla decretou a fuga do castelo como a única opção de salvação. Antes de abandonar o castelo enterrou o seu tesouro, planeando retornar para mais tarde o recuperar. Quando os cristãos transpuseram as ameias do castelo, encontraram-no abandonado. Restava apenas uma linda jovem, filha do alcaide, que rezava com fervor. Interpelada pelo cavaleiro D. Gonçalo Peres, e incentivada a fugir também, a bela moura respondeu: “- Prefiro morrer…. a salir!”. Do alto de um monte vizinho, Aben-Fabilla avistou a filha cativa dos cristãos e, com a mão direita, traçou o signo de Salomão, com o qual, segundo a tradição, os muçulmanos encantavam as filhas no velho e enfeitiçado reino do Garb. Nesse momento a jovem transformou-se numa estátua de pedra. A notícia da moura encantada espalhou-se e, um dia, a castelã de pedra desapareceu. Naquela terra hoje conhecida por Salir, em homenagem à coragem da jovem, ainda se acredita que a moura encantada aparece em certas noites nas ruínas do castelo.
Capela do Bom Jesus
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Situada no local mais antigo de Gaia, de origem medieval, o edifício foi, por duas vezes, destruído e incendiado, motivo pelo qual sofreu várias alterações ao longo dos séculos.
No seu interior existe a imagem de Santa Liberata, que era uma das irmãs gémeas de Santa Marinha, padroeira da freguesia. Segundo a hagiologia cristã é a única mulher crucificada de que se tem conhecimento. Diz uma das versões da lenda que por ter recusado casar com o rei da Sicília, seu pai, Lúcio Caia, mandou-a martirizar junto do Castelo de Gaia, no ano de 138.
4400-344 Vila Nova de Gaia
Capela do Senhor da Pedra
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A Capela do Senhor da Pedra erguida sobre um rochedo, de planta hexagonal, poderá remontar ao século XVII. Acredita-se que na sua origem esteve um antigo culto pagão, tendo sido, mais tarde, convertida ao Cristianismo.
No seu interior possui um altar-mor, dois retábulos laterais de talha dourada em estilo barroco/rococó, salientando-se a imagem do Senhor da Pedra - um Cristo Crucificado.
O culto popular ao Senhor da Pedra manifesta-se através da Romaria do Domingo da Santíssima Trindade, considerada uma das maiores e das mais carismáticas do concelho, que se realiza no Domingo anterior à celebração do Dia do Corpo de Deus.
4405-712 Gulpilhares, Vila Nova de Gaia
Castelo de Santa Maria da Feira
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O Castelo de Santa Maria da Feira é um notável monumento militar português. A diversidade dos recursos defensivos que aí foram utilizados entre os séculos XI e XVI tornam-no uma peça única da arquitetura militar, tendo sido fundamental em todo o processo de autonomia do Condado Portucalense.
Diz a tradição que se ergueu no local de um templo dedicado a um deus venerado por lusitanos na época, Bandeveluco-Toiraeco. A partir de 1117, desenvolveu-se aqui uma das mais importantes feiras de Portugal, que, com o tempo, deu nome ao burgo que nasceu à sombra do castelo. Ao longo da História, desempenharam-se lá várias tarefas: foi castro, povoado romano, baluarte contra as invasões normandas, forte militar na época da Reconquista cristã da Península Ibérica (séc. XII), sede de região militar, o grande centro político que levou à independência de Portugal e ainda habitação de famílias reais e nobres.
Passando para o património da Casa do Infantado, depois de 1708, o castelo sofreu um violento incêndio que marcou o início do seu longo declínio e ruína. A municipalidade iniciou as obras da sua reconstrução em 1887, mas foi precisa uma visita de D. Manuel II, em 1908, bem como com a criação, no ano seguinte, de uma Comissão de Proteção e de Conservação do Castelo, para que as mesmas se efetuassem.
Entre 1992 e 2006, realizaram-se estudos arqueológicos e importantes obras de restauro e conservação, em particular na Capela, de planta octogonal e estilo barroco, e na Torre de Menagem. Hoje, a Torre está preparada para desempenhar as funções de polo cultural, para realização de conferências, reuniões, espetáculos, exposições e outros eventos.
4520-141 Santa Maria da Feira
Torre da Igreja do Castelo São Jorge
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A Torre mais alta de Lisboa Antiga, a paisagem mais histórica da cidade.
Descubra um dos lugares de maior importância em Lisboa, a Igreja de Santa Cruz do Castelo de São Jorge. O templo, de portas fechadas há mais de trinta anos, escondia muitos segredos, como por exemplo a estátua de São Jorge, que é transportada em cima de um cavalo branco na procissão mais antiga de Lisboa, desde 1570. Pela porta lateral, é possível subir os cinquenta degraus até à Torre. Nessa Torre sineira, a mais alta de Lisboa antiga, desvenda-se uma vista incrível para mais de oitocentos anos de história.
Desde junho de 2018, com a abertura ao público da Torre da Igreja como miradouro, criou-se a possibilidade de viver uma experiência única: desfrutar da paisagem maravilhosa sobre Lisboa e o rio Tejo, e ainda fazer ecoar os sinos do século XVIII!
Além da subida à Torre, a experiência inclui a visita à exposição permanente "Há vida no Bairro do Castelo", em homenagem aos moradores do bairro, patente no Coro Alto da Igreja. Brevemente, será inaugurada a Sala Multimédia, com um filme imersivo que conta a história do Bairro do Castelo, da Igreja e do Mistério da Santa Cruz!
1100-480 Lisboa
Convento de Santo António dos Capuchos - Guimarães
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O Percurso Museológico no Convento de Santo António dos Capuchos nasce da preocupação constante da Santa Casa da Misericórdia de Guimarães pela conservação e valorização do seu património artístico e cultural. Resulta de um projeto de restauro e recuperação de parte do edifício do antigo hospital e de outros bens aí existentes, o que permitiu a criação de um percurso que atravessa inicialmente as áreas remanescentes do original Convento dos Capuchos, e outras reconstruídas no século XIX para instalação do hospital – agora documentado sobre a História da Saúde em Guimarães e em Portugal.
As obras devolveram ao edifício o seu esplendor, removendo todos os acrescentos e remedeios feitos para a sua antiga função, e recuperando os danos existentes por anos de desleixos. Com as intervenções de conservação e restauro concluídas, a Sacristia pode regressar à função para a qual foi construída, as pinturas da Igreja recuperaram as cores originais e o coro-alto ganhou dignidade e estabilidade.
Foi também recuperado o órgão da Igreja, onde é possível assistir a concertos e na Sala de Exposições são realizadas exposições temporárias com várias peças do património móvel da Misericórdia de Guimarães.
4810 Guimarães
Santuário de Nossa Senhora do Desterro
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O Santuário de Nossa Senhora do Desterro é composto por um conjunto de 10 capelas, sucessivamente erguidas ao longo de mais de 200 anos (entre 1650 e 1892) nas margens do rio Alva, na Senhora do Desterro, em São Romão.
De carácter religioso, o conjunto das capelas, na sua generalidade, é evocativo dos ciclos da Infância e Paixão de Cristo, em diversos pontos coincidentes com a Vida e Paixão da Virgem e os Mistérios do Rosário, representados em imaginária ou pintura no interior das capelas, caracterizadas pela grande depuração arquitetónica, complementada por algumas fachadas de linguagem barroca.
A fundadora deste conjunto de interesse público é a Capela de Nossa Senhora do Desterro (ampliada no início do século XIX). As outras capelas são dedicadas a Nossa Senhora da Anunciação, Nossa Senhora da Apresentação, Senhora dos Prazeres (capela dos Doutores), Senhora da Piedade, Senhora do Encontro, Senhora das Dores, capela do Horto, capela do Calvário e Senhora da Boa Viagem.
O Santuário de Nossa Senhora do Desterro encontra-se classificado como conjunto de Interesse Público, pela Portaria nº298/2014 de 7 de maio de 2014.
6270-277 São Romão (Seia)