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As muralhas construídas sobre um antigo castro ocupado desde a Idade do Bronze acolhem hoje Castelo Bom, numa das mais antigas e altaneiras regiões do país.

Castelo Bom encontra-se sobranceiro ao Rio Coa, num cabeço a 725 m de altitude. A povoação encontra-se bem perto de Vilar Formoso, uma das entradas para a região do Centro de Portugal. De Madrid até aqui são apenas 323 km.

Reedificado nos sécs. XIII e XIV, este castelo teve maior esplendor no séc. XVI, em que teve dupla cintura de muralhas, cidadela com torre de menagem e duas torres quadradas, tendo ficado depois ao abandono. Assim, hoje vemos apenas os panos da muralha, a Porta da Vila, em arco quebrado no exterior e arco pleno no interior; o brasão da antiga vila (escudo nacional coroado) e a cisterna a sul; o paiol, a oeste; o poço de escada, de planta quadrangular e o poço d’el rei.

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Monumento exemplar de arquitectura militar,foi reformado pelo arquitecto Francisco de Arruda (1510); é um octógono irregular. A Torre de Menagem foi iniciada no século XIV e concluída no século XVI, possuindo amplas salas góticas abobadadas.

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Igreja do séc. XII / XIII em estilo românico.

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Erguida no séc. XVI, a Igreja de São Pedro sofreu profundas modificações após o terramoto de 1755.

De referir o pórtico em estilo maneirista, datado de final do séc. XVI, onde se pode ver uma imagem do Santo a que é dedicada. No interior, as colunas datam da reconstrução do séc. XVIII e foram concebidas à semelhança das existentes na Sé de Faro.

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Torre da antiga cerca medieval. Tem quatro pisos ligados por estreita escada em caracol. A sua designação actual deriva do facto de nela ter vivido, nos finais do séc. XIX, o poeta António Nobre (1867-1900).

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A Igreja do Hospital de Jesus Cristo foi construída entre 1592 e 1694 para albergar uma confraria da Ordem Terceira de São Francisco. Teve como mecenas o arcebispo D. Miguel de Castro.

Esta obra é particular de uma expressão artística periférica, lenta na interiorização das inovações artísticas do gosto barroco, que já se faziam sentir no resto da Europa. A fachada é austera e sóbria, de acordo com o programa decorativo do «estilo chão» português, marcada por três registos animados simetricamente por janelas e duas torres laterais no topo.

No interior, referência para o retábulo de mármore seiscentista na capela-mor, vindo da Capela de D. Gil Eanes na Igreja da Graça, e para as telas maneiristas expostas num altar do lado do Evangelho (lado esquerdo da igreja), trazidas da Igreja de Santa Clara durante o seu restauro em meados do séc. XX.

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Igreja do séc. XVI / XVII em estilo maneirista.

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O Forte encontra-se junto à estrada para o Guincho, isolado e protegido por uma vedação. Conserva ainda muitos vestígios da sua construção primitiva, como por um exemplo o portão com inscrição e armas reais.

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A fortificação conserva quatro portas: Santiago ou do Sol, de Gaviana (arco gótico), da Fonte da Vila e da Coroada e doze baluartes, construídos em diferentes épocas.

Domina a ponte fronteiriça Valença-Tui, construída por Eiffel em 1885.

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Igreja do séc. XIV em estilo gótico.