Representa POIs do Tipo Monumentos
Monumentos
Igreja e Convento de São Domingos
Monumentos
A Igreja de São Domingos ou Igreja de Santa Cruz pertencia ao antigo Convento de Santa Cruz, fundado pelo dominicano D. Frei Bartolomeu dos Mártires, o Arcebispo Santo beatificado pelo Papa João Paulo II, que ficou célebre pela sua participação no Concílio de Trento.
É um templo quinhentista, construído entre 1566 e 1576, segundo o traçado do dominicano Frei Julião Romero, o mesmo autor da Igreja de São Gonçalo de Amarante.
No interior, podem admirar-se vários altares de belíssima talha dourada, com destaque para o grandioso retábulo do braço norte do transepto, em “talha gorda”, da autoria do mestre bracarense José Alvares de Araújo, a partir do desenho encomendado ao mestre André Soares pela confraria do Rosário, em 1760. Foi considerado uma “obra-prima do estilo rocaille de toda a Europa” pelo investigador norte americano Robert Smith, um estudioso da talha portuguesa na década de 70 no século XX.
Convento de São Domingos
Monserrate
4900-330 Viana do Castelo
Padrão dos Descobrimentos
Monumentos
A zona ribeirinha de Belém é marcada pelo imponente Padrão dos Descobrimentos. Foi concebido em 1940 por ocasião da "Exposição do Mundo Português", promovida pelo governo de Salazar para celebrar o duplo centenário da fundação e restauração da nacionalidade (1140 e 1640). No entanto, só foi construído em 1960, por ocasião das Comemorações dos 500 anos da Morte do Infante D. Henrique, o Navegador. Da autoria do arquitecto Cottinelli Telmo, contou com o trabalho do escultor Leopoldo de Almeida para a sua concretização.
Com 52 metros de altura, o monumento simboliza uma caravela, conduzida pela figura do Infante D. Henrique, seguido em cortejo por 32 personalidades históricas que contribuiram para a Era dos Descobrimentos, como por exemplo o rei D. Afonso V (1432-81), impulsionador das primeiras descobertas, Vasco da Gama (1460-1524) que descobriu o caminho Marítimo para a Índia, Pedro Álvares Cabral (1467-1520), descobridor do Brasil e Fernão de Magalhães, que atravessou o Atlântico em 1520-21, entre outros.
A fachada virada para terra tem a forma de uma cruz decorada com a Espada da Ordem de Aviz, grande financiadora das viagens.
Sé Catedral de Angra do Heroísmo
Monumentos
Em pleno Atlântico, uma igreja renascida.
A Igreja do Santíssimo Salvador da Sé é um templo imponente, construído a partir de 1568 para sede do bispado da cidade de Angra que fora instituído em 1534 pelo Papa Paulo III, uma vez que a igreja então existente era demasiado modesta para esse fim.
A cidade de Angra do Heroísmo, na ilha Terceira, onde se situa, desenvolveu-se bastante a partir do século XVI, passando a ser escala obrigatória para as carreiras marítimas de naus da Mina, Índia e Brasil. Aliás, o legado arquitetónico e paisagístico único da cidade conferiram-lhe a classificação de património mundial pela UNESCO.
A primeira pedra foi lançada em 1570. Com traçado inicial do arquiteto Luís Gonçalves, os trabalhos prolongaram-se por 48 anos.
É considerada a maior igreja de todo o arquipélago dos Açores. A fachada principal é constituída por uma galilé, por um alto frontão com relógio (ali colocado em 1782), campanário e duas torres sineiras laterais, com os coruchéus revestidos por azulejos azuis e brancos dispostos em espinha.
No interior, com três naves divididas por arcaria em pedra, destaca-se a capela-mor com ábside circular e a abóbada de pedraria sustentada por colunas jónicas. Merece destaque o valioso frontal do altar-mor em prata lavrada do século. XVIII e os azulejos polícromos. Nas capelas laterais podem encontrar-se diversos altares, alguns deles dedicados ao culto mariano, sobressaindo o de Nossa Senhora dos Anjos, onde se encontra uma imagem de Nossa Senhora da Conceição datada do século XVII.
Na sacristia, deve referir-se o mobiliário em pau-brasil e jacarandá e uma valiosa coleção de pintura, escultura e alfaias religiosas, entre as quais se encontra o magnífico pontifical oferecido pelo rei D. João V.
A Sé de Angra ficou severamente danificada com o terramoto de 1 de janeiro de 1980, e mais tarde com um incêndio ocorrido na madrugada de 25 de setembro de 1983. Nessas catástrofes, perdeu-se um vasto espólio artístico, sobretudo de decoração barroca. No entanto, o templo reedificado conserva os atributos da sua dignidade. Em 1993, passou a dispor de um grande órgão e continua a ser o fulcro da vida cívica em Angra do Heroísmo, com os sinos e o relógio a marcarem o quotidiano dos angrenses.
9700 Angra do Heroísmo
Igreja de Santa Maria do Castelo - Tavira
Monumentos
Do gótico ao barroco, a adoração mariana.
A Igreja de Santa Maria é um edifício do século XIII, provavelmente mandado construir no local da antiga mesquita pelo conquistador da cidade, D. Paio Peres Correia, mestre da Ordem de Santiago, que está sepultado na capela-mor juntamente com sete cavaleiros cristãos falecidos em 1242 nessa batalha.
Erigida originalmente em estilo gótico, foi severamente danificada pelo terramoto de 1755 e mandada reconstruir pelo Bispo do Algarve, D. Francisco Gomes de Avelar, que encomendou o projeto ao italiano Francisco Xavier Fabri. Na fachada, salientam-se os elementos conservados em estilo gótico: o portal, decorado com capitéis de ornamentação vegetalista, a janela em ogiva e uma pequena rosácea. A torre do relógio também pertence à construção primitiva, embora contenha elementos decorativos posteriormente acrescentados. À estética gótica pertencem ainda os arcos e a abóbada da capela do Senhor dos Passos, que já é manuelina.
No interior, destacam-se vários trabalhos artísticos. A escultura da Virgem Maria é venerada na capela-mor como a Senhora do Castelo. Na Capela do Santíssimo, datada de 1748, admiram-se as paredes revestidas com painéis de azulejos que retratam a Última Ceia e a cena do Lava-Pés. Na Capela das Almas, um retábulo de talha dourada apresenta no elemento central um alto-relevo de iconografia religiosa, datado do século XVII. Também na sacristia há painéis de azulejos do século XVIII, decorados com cestos de frutas e jarras de flores, junto ao lavabo de 1645.
No tesouro sacro, composto por peças de ourivesaria e de paramentaria, merece referência uma preciosa estante de missal proveniente do Japão e datada dos séculos XVI/XVII, bem como a custódia barroca do século XVIII.
Alto de Santa Maria
8800-407 Tavira
Mosteiro de Santa Maria de Lorvão
Monumentos
Um mosteiro que remonta ao século VI.
De acordo com as crónicas antigas, a fundação de um mosteiro em Lorvão remonta ao século VI. No entanto, os mais antigos documentos escritos datam do século IX e são posteriores à Reconquista Cristã. Nessa época, o local estava confiado aos monges de Cluny, responsáveis pelo desenvolvimento agrário da região circundante e o mosteiro era dedicado aos mártires São Mamede e São Pelágio. A prosperidade do mosteiro foi cerceada pela investida muçulmana no século X e, posteriormente, reatada por influência do Conde D. Henrique, que o doou ao bispo de Coimbra. Mais tarde, D. Teresa, filha do segundo rei de Portugal, confiou-o à Ordem de Cister, que ali estabeleceu uma comunidade monástica feminina, tendo por invocação Santa Maria.
O complexo que se encontra hoje ali, num vale rodeado de bela vegetação, advém sobretudo dos séculos XVII e XVIII. A igreja, construída entre 1748 e 1761, é obra de Mateus Vicente de Oliveira, e a sua arquitetura barroca retoma a linguagem visual já utilizada em Mafra. A capela-mor é dominada por um imponente retábulo encimado pela cruz de Cristo e nas suas paredes laterais encontram-se, em urnas de prata, as relíquias das beatas Teresa e Sancha, filhas de D. Sancho I, às quais o povo chama Santas Rainhas. São veneradas no penúltimo fim-de-semana de outubro.
A figuração da Virgem Maria tem um lugar especial. Na zona do cadeiral, por detrás de uma grade de ferro ornada com bronzes dourados, encontra-se sobre um altar lateral a escultura de Santa Maria de Lorvão, também conhecida como Nossa Senhora da Vida.
O cadeiral do coro-baixo é uma obra de referência em Portugal no campo da talha setecentista, feito em jacarandá e nogueira, com espaldares altos e decorado com figuras dos santos mártires, envoltas por folhagens.
Podem admirar-se ainda o órgão de dupla fachada, construído por António Xavier Machado Cerveira, as pinturas de Pascoal Parente e outras preciosidades históricas que estão distribuídas pela casa do capítulo, o claustro e diversos recantos.
3360-106 Lorvão (Penacova)
Santuário de Nossa Senhora da Piedade - Lousã
Monumentos
O Santuário de devoção Mariana situa-se num morro fronteiro ao castelo e é composto por 3 capelas dedicadas a Nossa Senhora da Piedade, São João e Nossa Senhora da Agonia. Encontram-se neste Santuário esculturas de S. Paio e de S. João Evangelista em calcário pintado do século XV.
A Festa da Padroeira realiza-se no Domingo de Ascenção
Castelo de Elvas
Monumentos
O Castelo de Elvas foi inicialmente uma fortificação islâmica, reconstruída nos séculos XIII e XIV. A Torre de Menagem foi reconstruída em 1488, no entanto, o aspeto atual data do séc. XVI. A Praça de Armas tem a forma de um polígono irregular, com o diâmetro máximo de 1.000 metros. A entrada da Alcáçova faz-se por três portas: a da Esquina, a de Olivença e a de São Vicente.
Acolhia o alcaide de Elvas e foi palco de importantes acontecimentos da história do país como tratados de paz e trocas de princesas.
Sem qualquer função militar a partir da segunda metade do séc. XIX, o castelo de Elvas foi deixado ao abandono, entrando no séc. XX arruinado. Motivo pelo qual vários elvenses amantes da história e do património quiseram promover o seu restauro, a sua visibilidade e iniciaram um processo que faria do castelo de Elvas, em 1906, o primeiro Monumento Nacional português.
Elvas
Igreja de Santo Antão - Évora
Monumentos
Situada na praça principal de Évora, a Praça do Giraldo e integrada no centro histórico da cidade, a Igreja de Santo Antão foi construída no séc. XVI segundo o traçado dos arquitetos régios Miguel de Arruda, Manuel Pires e Afonso Álvares.
No interior deste templo de caráter renascentista destaca-se o painel das "Almas", uma pintura atribuída a Jerónimo Corte Real, artista eborense do séc. XVI.
Capela de Nossa Senhora da Torre
Monumentos
Marcando um dos pontos de vigia medievais e uma das entradas na cidade, a Torre de Santiago ainda conserva a sua aparência medieval contrastando com a decoração rocaille que cobre a fachada Norte. Esta divide-se em dois registos: o superior é marcado pelo relógio de pedra e pela torre sineira e o inferior pelo Oratório de Nossa Senhora da Torre que aí foi introduzida no séc. XVIII.
A capela é da autoria de André Soares e a sua construção deve-se a uma ação de graças à Virgem, pela proteção do colégio durante o grande terramoto de 1755 que causou bastante destruição em todo o país.
A norte, dá para o Largo de São Paulo delimitado pelo imponente edifício do Colégio Jesuíta de Santiago, que comunicava diretamente com a Torre. Essas passagens estão atualmente entaipadas. Passando a Porta de Santiago, do lado esquerdo, encontramos a entrada nobre do Colégio e o Palácio dos Falcões.
4700 - 001 BRAGA
Igreja de São Marcos - Braga
Monumentos
O edifício do Hospital e da Igreja de São Marcos datam do séc. XVIII e foram construídos de acordo com o projecto de Carlos Amarante, arquitecto que dá nome ao largo onde estão situados. Em estilo barroco, a verticalidade da Igreja, com as suas duas torres, contrasta com a horizontalidade das dependências hospitalares que se desenvolvem simetricamente, criando um conjunto harmonioso.
Na sua decoração exterior destacam-se as estátuas dos apóstolos em tamanho natural que marcam o ritmo da balaustrada superior. A meio da fachada da Igreja, num nicho, podemos ver a imagem de São Marcos. O hospital destinava-se a assistir os pobres, peregrinos e viajantes que pernoitavam na cidade de Braga.
D. Diogo de Sousa está sepultado na capela-mor da Igreja, num túmulo de jaspe branco trabalhado em mosaico.
4700-308 Braga