Representa POIs do Tipo Monumentos
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Castelo de Campo Maior
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Do Castelo de Campo Maior, datado da época medieval, subsistem alguns panos de muralha e a Torre norte com matacães. Da cintura fortificada do séc. XVII, adaptada por Nicolau de Langres, restam ainda baluartes, portas, quartéis e revelins. De referir a decoração em estilo manuelino da Torre ocidental.
Nota: A visita ao Castelo de Campo Maior é feita no âmbito da visita ao Centro Interpretativo da Fortificação Abaluartada https://campomaior.pt/castelo-de-campo-maior/
7370-102 Campo Maior
Muralhas da Praça de Almeida
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Com a forma de um polígono regular, as muralhas, baluartes, revelins, portas, cassamatas e fossos formam um dos mais importantes sistemas de fortificação abaluartada.
A fortaleza tem um perímetro de 2 500 m., sendo a área total da praça de 650 000 m2.
Igreja de N. Senhora do Reclamador, matriz de Castelo Rodrigo
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Em 1192 estabeleceu-se em Portugal uma confraria de frades hospitaleiros que tinha por missão auxiliar os peregrinos que se dirigiam para Santiago de Compostela, então o maior centro de peregrinação cristã da Europa. Os frades erigiram uma igreja dedicada a Nossa Senhora de Rocamadour, muito venerada em França, de que o nome Reclamador é uma deturpação.
A igreja foi bastante alterada no séc. XVII, embora conserve na sua estrutura os contrafortes iniciais. No altar-mor, uma escultura de madeira do s. XVII representa a padroeira.
No púlpito renascentista, em granito, pode ver-se uma vieira, símbolo da peregrinação a Santiago de Compostela. Destaque ainda para uma imagem em madeira, também do s. XVII, representando Sant'Iago Matamouros a cavalo, com trajes da época.
Castelo Rodrigo
Convento dos Cardaes
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Fundado em 1681, o Convento da Conceição dos Cardaes é um dos principais exemplos do estilo nacional, a interpretação portuguesa do estilo barroco em que a simplicidade da arquitectura contrasta com a riqueza decorativa da combinação harmoniosa entre azulejos e talha dourada.
O convento dos Cardaes é constituído por uma Igreja, dois claustros, refeitório e dependências.
Vale a pena visitar a Igreja. De planta rectangular e uma só nave, no interior destaca-se a decoração azulejar com painéis azuis e brancos de grande qualidade artística, a talha dourada e as telas. Os painéis historiados com cenas da vida de Santa Teresa de Ávila são da autoria do holandês Jan van Oort. No altar-mor, de referir a tela setecentista realizada por André Gonçalves segundo um desenho de Vieira Lusitano em que se representa a Imaculada Conceição com São João da Cruz e outros Santos Carmelitas.
Hoje em dia, o Convento é a casa de jovens adultas com necessidades especiais e que aqui têm garantida a sua qualidade de vida, sob os cuidados de uma comunidade dominicana.
1200–434 Lisboa.
Torre de Dornes
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De forma invulgar pela sua planta pentagonal, a Torre da aldeia de Dornes foi erguida pelos Templários nas margens do Rio Zêzere para posto de vigilância e defesa da região, durante a Reconquista cristã.
Construída em xisto e calcário sobre a base de uma antiga torre romana, a Torre ostenta diversos símbolos guerreiros na verga da porta que testemunham a sua função militar. No séc. XVI, em tempos mais pacíficos, foi adaptada a torre sineira da Igreja matriz, que lhe é vizinha.
Hoje em dia, debruçada sobre as águas da albufeira do Castelo de Bode, a Torre de Dornes integra uma imagem de beleza deslumbrante e é um ponto de visita imprescindível nesta região.
Igreja de Santo André de Vila Boa de Quires
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A Igreja de Santo André de Vila Boa de Quires no princípio do século XIII pertencia à Ordem de São Bento, tendo passado a igreja paroquial entre 1309 e 1320. O arranjo e a escultura do portal principal seguem modelos utilizados nas igrejas dos Mosteiros de Paço de Sousa e de São Pedro de Roriz. O portal lateral sul, que mostra um touro e um leão que sustentam o tímpano, tem capitéis similares aos da Igreja de São Gens de Boelhe.
Integra a Rota do Românico do Tâmega e Sousa.
4635-709 Vila Boa de Quires (Marco de Canaveses)
Mosteiro do Salvador de Paço de Sousa
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Está ligado à família dos Ribadouro da qual provém Egas Moniz, famoso tutor do rei D. Afonso Henriques. Em 1106, Egas Moniz lega ao Mosteiro metade da sua fortuna, com a indicação de ali ser sepultado. A sua arca tumular constitui uma das mais belas peças da escultura românica nacional. Nela estão esculpidas cenas da vida do aio, como o episódio da prestação de vassalagem em Toledo, a sua morte e exéquias fúnebres.
Integra a Rota do Românico do Tâmega e Sousa.
4560-373 Paço de Sousa (Penafiel)
Igreja do Salvador de Fervença
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Muito transformada ao longo dos séculos, a Igreja do Salvador de Fervença, em Celorico de Basto, conserva ainda hoje a cabeceira românica e respetivo arco triunfal, assim como alguns capitéis com decoração de tipo geométrico.
Integra a Rota do Românico do Tâmega e Sousa.
4890-307 Fervença (Celorico de Basto)
Castelo e Cerca Urbana de Loulé
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Castelo e Cerca Urbana de Loulé
A vila de Loulé – denominada pelos muçulmanos como al-Ûlvã (topo da colina) – foi, e ainda é, a maior aglomeração urbana algarvia sem contacto direto com o mar.
As muralhas da velha medina, provavelmente construída sobre um castro lusitano de povoamento e transição do neolítico para o calcolítico – com estabelecimento de Fenícios e Cartagineses – contam com vários torreões de taipa e muros disfarçados entre casas, datam dos séculos XII-XIII.
Do que resta do castelo e da cerca urbana, classificados como monumento nacional, destaca-se a magnífica torre de planta quadrangular, que, na origem, foi o minarete da mesquita maior de al-Ulya - um dos pouco minaretes ainda existentes em Portugal, convertida pelos cristãos, após a conquista da cidade, em torre sineira da Igreja Paroquial de São Clemente.
Dentro do perímetro amuralhado, encontramos os banhos públicos de época islâmica almóada, construídos provavelmente no séc. XII. As estruturas em excelente estado de conservação, - o vestíbulo, sala quente, sala tépida e sala fria, dois tanques – conferem-lhe um carácter único a nível nacional.
Durante os séculos XIV e XV, o antigo castelo, com as suas torres de tradição mourisca, foi adaptado para servir de residência do governador, albergando hoje diversos espaços culturais, nomeadamente o Museu Municipal.
Rua Dom Paio Peres Correia, 17
8100-564 Loulé
Capela de Nossa Senhora do Monte - Lisboa
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Onde se guarda a cadeira do primeiro bispo de Lisboa.
Situada no cimo de um monte a partir do qual se obtém uma das melhores vistas panorâmicas da cidade, esta capela foi construída logo após a reconquista de Lisboa e, tal como o próprio monte, dedicada a São Gens – o primeiro bispo da cidade, que ali fora martirizado no ano de 284. A capela foi confiada aos frades Agostinhos e estes trouxeram para ali a cadeira de pedra que pertencera ao santo.
Em 1291, os frades Agostinhos mudaram-se para o novo Convento de Nossa Senhora da Graça, que fora erguido no monte vizinho e, até 1306, a capela, tal como a cadeira, ficaram a cargo da Irmandade de São Gens, constituída para esse efeito. Os frades recuperaram mais tarde a posse da ermida e, gradualmente, o culto mariano acabou por suplantar a importância atribuída ao mártir.
Com o terramoto de 1755 o edifício ficou praticamente arrasado. A atual ermida foi reconstruída em 1796 segundo projeto de Honorato José Teixeira. É um edifício bastante simples, com nave única de tipologia barroca e dois altares. No interior, pode encontrar-se o retábulo barroco com a imagem de Nossa Senhora do Monte, painéis de azulejos em estilo rococó com cenas da vida de Maria, um Cristo em marfim indo-português e um presépio do século XVIII – além da célebre cadeira de São Gens, talhada na rocha e revestida com mármore, a que a tradição atribui qualidades benfazejas. Popularmente, diz-se que as grávidas que se sentarem na cadeira de pedra e fizerem o pedido a Nossa Senhora da Graça, terão um bom parto.
No exterior, sob as árvores, pode desfrutar-se do Miradouro, que proporciona um ponto de vista privilegiado sobre o Castelo de São Jorge e a Baixa de Lisboa.
Rua da Senhora do Monte 74
1170-107 Lisboa