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Foi nesta casa que pertenceu à Coroa portuguesa desde o séc. XIV que nasceu o Infante D. Henrique, o Navegador.

O edifício tem a sua origem no séc. XIV quando o rei D. Afonso IV resolveu construir na zona ribeirinha do porto a Alfândega, para inspeccionar o comércio que chegada à cidade através do rio Douro, e a Casa da Moeda. Esta função foi mantida ao longo do tempo até ao séx. XIX, embora a casa tenha sofrido várias obras e alterações.

Segundo alguns historiadores, foi nesta casa que nasceu o Infante D. Henrique, o Navegador, explicando-se assim o seu nome. Foi elevada a monumento nacional em 1924. Já no séc. XX, durante obras de conservação e restauro, foram descobertos no local vestígios de um palácio da época romana.

Actualmente, serve de instalação a um museu onde se pode ficar a conhecer a história da Casa do Infante e de um Arquivo Histórico.

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Considerada Monumento Nacional, a Igreja de Nossa Senhora das Salas é um centro de devoção mariana muito popular sobretudo entre os homens do mar. A capela foi mandada construir por Vasco da Gama, natural de Sines, próximo do local onde existiu uma ermida comemorativa da salvação da Princesa Fatassa. O templo primitivo data do século XV, tendo sofrido alterações durante o séc. XVI, conservando dessa época o portal manuelino e algumas lápides com com inscrições. Todos os anos a 15 de Agosto, se realiza uma festividade com procissões em terra e mar.

De visita imprescindível é o “Tesouro de Nossa Senhora das Salas”, um espaço museológico na própria Igreja, onde estão expostas jóias e alfaias oferecidas ao longo dos séculos à imagem da Virgem. De entre as peças expostas, ressalta um grande número de pares de brincos, anéis e trémulos, que permitem documentar a evolução da joalharia portuguesa ao longo dos séculos XVIII e XIX, bem como as alfaias de prata para o culto. Os vestidos sumptuosamente bordados constituíram outra das ofertas mais prestigiadas, remontando este costume a D. Isabel Sodré, mãe de Vasco da Gama. Podem também ser apreciadas peças provenientes de outros monumentos religiosos do concelho de Sines, alguns dos quais já desaparecidos, como o Convento de Santo António e a Ermida de Santa Catarina.

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Situa-se junto à falésia, perto do Museu Conde Castro Guimarães, entre o mar e a estrada marginal, a nascente de S. João do Estoril. O farol aqui instalado, marca o enfiamento da Barra Norte do Porto de Lisboa com o Farol da Guia.

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Foi edificada em 1186 por ordem de D. Sancho I. Foi colegiada. Era o templo que servia o castelo e estava voltada a poente, de estilo gótico com 3 naves.

Ruiu por completo com o terramoto e foi reconstruída entre 1755 e 1778, nada tendo a ver com a primitiva. Alberga alguns quadros de valor.

Apoiava o culto dos "caminhos de Santiago". Actualmente serve de Auditório Municipal.

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Edificada no séc. XIII-XIV, era uma basílica gótica de três naves, com alpendre e escadaria, no pórtico exterior principal. Foi Sede da Colegiada de S. Pedro.

Ruiu com o terramoto de 1755, restando apenas o altar-mor em talha dourada com trono (1690-1705) e a torre sineira com escadaria em pedra e formato caracol. A sua reconstrução posterior foi muito singela. Tem um óptimo retábulo de São Pedro do pintor João da Costa.

Aqui se encontra sepultada a pintora Josepha de Óbidos e o orador sagrado Beneficiado Rafael Silveira Malhão.

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A Capela da Misericórdia foi construída em 1499, no antigo local de uma mesquita árabe. Foi reconstruída após o terramoto de 1755, mas ainda conservando da edificação gótica o portal, o arco triunfal e a ábside.

No interior, de referir o retábulo do altar-mor em talha com imagens dos séculos XVII e XVIII.

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A Torre é de planta quadrada e coroada de ameias. Está englobada numa construção setecentista, constituída por um grande corpo central com arcada dupla e duas escadarias simétricas.

É um bom exemplar de solar barroco, que aproveitando uma torre medieval a integra e centra no conjunto.

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A Capela de São José em Portimão é uma edificação de fachada simples, com frontão de linhas curvas e pináculos. Situa-se na zona antiga da cidade frente aos estaleiros navais e ao "Largo da Barca".

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Fortificação abaluartada, com dois níveis de terraplenos e grande capacidade defensiva, tinha por função proteger a entrada da barra.

A cúpula sextavada, que tem um beirado saliente suportado por mísulas e revestimento cerâmico, cobre a capela.

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Embora em 1868 fossem efectuadas algumas obras de restauração, o forte não voltou a ser artilhado e, como sucedeu a muitas das fortificações costeiras por ser desnecessária a defesa costeira, acabou por ficar abandonado.