www.visitportugal.com

Turismo Náutico

Águas calmas para uma navegação tranquila, ou bravias, a garantir mais adrenalina, o oceano apresenta-se com diversos humores, com que lidam facilmente aqueles que o conhecem bem. Já a beleza das paisagens é uma constante, ora com arribas imponentes, ora com dunas e areais, proporciona excelentes cenários para todos os desportos náuticos.

Algumas zonas estão consideradas entre os melhores campos de regatas do mundo, que por isso recebem com frequência eventos e campeonatos internacionais. Já nas profundezas, os praticantes de mergulho podem descobrir um mundo de biodiversidade, com peixes de todas as cores e até tesouros de naufrágios.

A História de Portugal está repleta de feitos de navegadores que atravessaram mares desconhecidos dobrando cabos e tormentas, para alcançar o outro lado do mundo. Hoje em dia, navega-se com o apoio das mais sofisticadas tecnologias, mas mantemos o gosto pelo mar, pela aventura e por acolher bem todos os que nos visitam. E aqueles que chegam de barco encontram por todo o país marinas e portos de recreio com excelentes infraestruturas e serviços, onde podem atracar em segurança, para depois descobrir outros lugares deslumbrantes em terra firme.

Codigo Interno: 

N1021

Galeria Videos: 

Imagem Detalhe: 

Marina de Lagos

Imagem de pesquisa: 

Sailing

Adicionar a novidades: 

0

Tab Genérica: 

Detalhes de Experiência: 

Turismo Náutico

O melhor do Algarve

O Clima - com mais de 3000 horas de sol por ano e uma fraca precipitação média anual, o Algarve possui um clima ameno ao longo de todo o ano, que é sem dúvida um grande fator de atração para os visitantes, tanto no verão para uns dias de praia como no inverno para descansar ou praticar as mais diversas atividades.

Praia Dona Ana

O mar em todos os tons de azul, quase sempre calmo e cálido, e as Praias de areia branca e fina são a imagem de marca da região. Dos areais a perder de vista, limitados por falésias douradas às pequenas baías aninhadas entre rochas, são muitos os cenários deslumbrantes para umas férias inesquecíveis. São cerca de 200 kms de costa que oferecem condições excecionais para a prática de todo o tipo de desportos náuticos, como a vela, o surf ou o windsurf, e para passear de barco com a garantia de encontrar ótimas infraestruturas de apoio nas modernas marinas espalhadas de um extremo ao outro do Algarve. 

O Golfe que lhe tem rendido muitos prémios e distinções internacionais, tendo mesmo sido considerado mais do que uma vez o melhor destino de Golfe do mundo. O Algarve possui cerca de quarenta campos com excelentes condições tanto para os jogadores mais experientes como para aqueles que se estão a iniciar na prática da modalidade. 

Ocean Course Vale de Lobo

A Natureza que se apresenta no seu melhor nas três áreas protegidas: a Costa Vicentina que é o trecho de costa mais bem preservado da Europa, a Ria Formosa, um labirinto de canais separados do mar por um cordão de areia, e o Sapal de Castro Marim e Vila Real de Santo António riquíssimo em fauna e flora. Mas há ainda a serra, que se pode descobrir de bicicleta ou a pé seguindo os trilhos da Via Algarviana, que pelo interior, liga o extremo leste da região, à sua ponta oeste, terminando junto à Rota Vicentina, outro conjunto de percursos a não perder para quem gosta de caminhar. Já os que procuram mais adrenalina podem praticar atividades como o parasailing, o mergulho, a asa delta ou o rappel. 

O Património com muitos tesouros para descobrir. Por exemplo em Silves, outrora capital do reino árabe, em Sagres e Lagos, muito importantes nos Descobrimentos do século XV, em Tavira, uma montra da arquitetura tradicional ou no centro histórico de Faro onde se destaca a belíssima catedral. 

Faro - Largo da Sé

A Animação que está ao rubro todos os verões nos muitos bares e discotecas sobretudo nas zonas mais cosmopolitas como Albufeira, Portimão e Vilamoura. E ao longo de todo o ano são vários os eventos que trazem cor e alegria à região, como o Carnaval, os festivais de música ou de gastronomia, as recriações históricas e as feiras e festas tradicionais e que se realizam um pouco por todo o lado. 

A Gastronomia em que se destacam naturalmente os peixes frescos e mariscos, grelhados ou em cataplanas. Mas também há pratos de carne mais usuais no interior algarvio, e os doces de amêndoa e figo como os morgados ou os Dom Rodrigos, que podem ser acompanhados na perfeição pelo licor de amêndoa amarga ou pela aguardente de medronho.

Os Resorts e Spas onde se pode usufruir de um relax absoluto e de curas de saúde e bem-estar que também estão disponíveis nos centros de talassoterapia e nas Termas de Monchique. Mas o descanso está ao alcance de todos numa variedade de aldeamentos e hotéis, dos mais simples aos mais sofisticados que têm em comum um prazer genuíno de bem receber. 

 


Cruzeiros Portugal

O mar é uma via de comunicação natural para chegar a Portugal e um bom ponto de partida para conhecer a história deste país de navegadores.

Aqui aportam barcos de todo o mundo seja pelo Oceano Atlântico, a oeste, ou pela via de acesso ao Mar Mediterrâneo, a sul, e nos arquipélagos da Madeira e dos Açores.

Neste ponto de ligação entre a Europa e o continente americano, recebe-nos um país com uma longa história e uma cultura milenar. 

Quem vem em cruzeiro encontra nas cidades do Porto, Lisboa e Portimão muitos pontos de interesse que vale a pena conhecer. Também Ponta Delgada, na ilha de São Miguel do Arquipélago dos Açores, ou a cidade do Funchal, na ilha da Madeira, recebem os seus visitantes por mar com todo o conforto e simpatia.


Mergulho

Se à superfície a costa portuguesa tem uma beleza deslumbrante, nas profundezas do Atlântico também há uma riqueza em biodiversidade que vale a pena descobrir. 

O mar que banha Portugal pode ser uma surpresa fantástica para quem o desconhece - pela variedade de peixes, pela beleza dos fundos marinhos e pelos despojos de navios que ao longo dos séculos atravessaram o oceano. Tanto a uma curta distância da superfície como a um nível de profundidade maior, encontram-se muitos atrativos para explorar nas grutas e reentrâncias rochosas com habitats diversificados.

Por todo o país há programas e expedições que organizam a prática do mergulho com toda a segurança. Mesmo para aqueles que nunca o fizeram, há “batismos” e cursos para todos os níveis em que se ensinam as técnicas e regras a respeitar. Para os praticantes mais experimentados, as empresas organizam saídas até aos locais com maiores potencialidades, e proporcionam também o aluguer de todo o equipamento necessário. 

Os Açores destacam-se como destino de mergulho pela visibilidade nas águas profundas isentas de poluição. Várias ilhas possuem infraestruturas e empresas que se dedicam a esta atividade, sugerindo as melhores formas de apreciar estes fundos marinhos de uma beleza inesquecível. Tal como o arquipélago da Madeira, onde as águas também mantêm uma temperatura agradável ao longo de todo o ano, e há uma vida submarina com grande riqueza e variedade.

Já no continente, Peniche tem águas frias mas é um destino de mergulho muito procurado para descobrir as espécies de fauna e flora que povoam as Ilhas Berlengas. Junto ao Parque Natural da Arrábida, Sesimbra é outro lugar bastante apreciado pelos mergulhadores. Mais a sul, a costa alentejana e toda a costa algarvia têm locais de mergulho repletos de vida variada e cheia de cor. Há muito para conhecer neste Portugal submarino.


Vela

Com um clima ameno, sol brilhante e ventos de feição, praticar vela ao longo da costa portuguesa é um enorme prazer. Sempre no Oceano Atlântico, por vezes tranquilo para uma navegação descontraída, ou mais temperamental com desafios que exigem muita energia. 

Se no século XV os Portugueses içaram velas ao vento em caravelas e naus e se aventuraram “por mares nunca dantes navegados”, como tão bem narrou Camões, hoje em dia o mar é um espaço privilegiado para o desporto. E a vela pratica-se em diversas classes de embarcações de norte a sul do país, e também nos arquipélagos dos Açores e da Madeira. 

Há no entanto alguns locais que se destacam. Desde logo a baía de Cascais, perto de Lisboa, e a baía de Lagos no Algarve que estão consideradas entre os melhores campos de regata do mundo, sendo por isso palco dos mais prestigiados eventos e troféus da modalidade. São muitas as provas internacionais que têm vindo a incluir competições e escalas nas nossas águas, como o Tall Ships Races e a Volvo Ocean Race em Lisboa, a Regatta Clipper around the world na Madeira, o TP/52 Audi Med Cup em Portimão ou o Centenário da ISAF, a Federação Internacional de Vela, que foi celebrado em Cascais. 

Por todo o país há empresas, escolas e clubes náuticos que dinamizam a prática da vela e ensinam quem quiser aprender, mas podemos referir algumas zonas com maiores potencialidades para a modalidade. Por exemplo no Norte de Portugal, Viana do Castelo, Póvoa do Varzim e Leixões e no Centro a Ria de Aveiro de Ovar à Costa Nova, a Figueira da Foz ou a Lagoa de Óbidos. Já perto de Lisboa, ao longo da linha do Estoril é normal avistarmos muitas velas brancas no horizonte, tal como em Sesimbra e mais a sul em Troia. Para além de Lagos, toda a costa algarvia é apreciada pelos velejadores, destacando-se ainda Vilamoura onde está a marina mais antiga, ou Portimão que recebe estágios de equipas de alta competição. São também de referir, no meio do Atlântico as ilhas da Madeira e Porto Santo, bem como o arquipélago dos Açores em que se destaca naturalmente a ilha do Faial com a marina da Horta que é lendária entre os iatistas de todo o mundo. 

Em qualquer uma destas zonas é possível alugar um barco e usufruir da liberdade de sulcar as águas desfrutando de outras perspetivas sobre as paisagens. E não só no mar, por exemplo no Rio Douro, ou na albufeira da barragem do Alqueva também há vastos planos de água para percorrer. Para aqueles que gostariam de ter a experiência de velejar seguindo a rota que traçaram, mas ainda não aprenderam a manobrar o leme, existe a possibilidade de alugar a embarcação com skipper deixando-se conduzir sobre as águas. Outra opção para navegar com toda a comodidade é tomar parte nos circuitos organizados em veleiros antigos e apreciar as vistas sobre as zonas costeiras.  

Por todo o país existem docas, marinas e portos de recreio que proporcionam todo o tipo de serviços e infraestruturas para os que fazem travessias longas, e muitas propostas para aqueles que pretendem apenas experimentar a modalidade. São o apoio com que se pode contar em terra firme, o porto seguro para qualquer “lobo do mar”.


Lagos

Em Lagos tudo parece convidar à praia e aos prazeres simples. Mas também há uma história de navegadores e piratas, resultado de uma cumplicidade com o mar que persiste nas traineiras coloridas que trazem o peixe para a lota, ou na Marina onde balouçam iates de todo o Mundo.

Esta ligação ao mar teve o seu ponto mais alto nos séculos XV e XVI, pois foi em Lagos que o Infante D. Henrique armou as caravelas que alcançaram a costa de África, dando início à epopeia dos Descobrimentos portugueses, e de onde partiu Gil Eanes, o navegador que demonstrou que o Mundo não acabava no Cabo Bojador e que o mar não era povoado por monstros. O seu nome foi dado à praça onde uma estátua polémica de João Cutileiro evoca o rei D. Sebastião, que fez de Lagos capital do Algarve, privilégio conservado até 1755. Foi também daqui que este rei partiu para a batalha de Alcácer-Quibir de onde nunca regressou, o que fez com que Portugal perdesse a sua independência para Espanha, só retomada em 1640. O povo, esse, ficou sempre à espera que ele voltasse numa manhã de nevoeiro, um sentimento de esperança num salvador que ficou gravado na alma portuguesa e ao qual se deu o nome de "sebastianismo".

Embora erguidos sobre construções anteriores, são desta época alguns dos principais monumentos, como o Castelo dos Governadores. Ou as Muralhas da cidade e o Forte da Ponta da Bandeira que a protegiam dos invasores, sobretudo dos corsários, e que hoje em dia oferecem belos panoramas sobre o casario e o mar. Foi também em Lagos, sob as arcadas da Praça Infante D. Henrique, que se realizou o primeiro mercado de escravos da Europa, espaço agora transformado em centro cultural com exposições e venda de artesanato.

Mas há muito mais para ver. Num percurso pelas ruas do centro histórico descobrimos o encanto desta cidade secular, reparando nas cantarias das portas e janelas, nos ferros forjados das varandas e nos pátios que garantem a frescura no verão. Ou na Igreja de Santo António que nos surpreende pela riqueza do seu interior revestido de talha dourada e azulejos, a que acresce a curiosidade de a imagem do santo que lhe dá nome ter a patente de tenente-geral, promoção ganha por este templo ter servido de capela do Regimento de Infantaria. Ao lado, o Museu Municipal possui núcleos interessantes de arqueologia e arte sacra.

E não podemos deixar de nos deliciarmos com a sua gastronomia. O peixe e o marisco são os ingredientes principais de diversas iguarias: de petiscos com amêijoas, perceves, ovas ou polvo, de sopas e açordas, ou especialidades como os carapaus alimados e as lulas recheadas. Os doces são outro ponto alto, destacando-se os dom-rodrigos, receita das freiras do Convento de Nossa Senhora do Carmo.

Da longa Avenida dos Descobrimentos apreciamos o perfil da cidade e a Marina cheia de vida e animação. Esta via conduz-nos ao mar e às praias, que são das mais bonitas do Algarve, tantas vezes distinguidas por entidades e revistas internacionais. Para leste fica a Meia Praia, um longo areal com cerca de cinco quilómetros que termina na Ria do Alvor. Para o outro lado sucedem-se areais mais pequenos banhados por águas transparentes, a que os rochedos esculpidos pela erosão acrescentam uma beleza deslumbrante. São assim as praias da Batata, Pinhão, Dona Ana e Camilo, com acesso a partir do centro da cidade. Mais à frente a Ponta da Piedade, o ex-libris da região, é uma formação rochosa impressionante com formas recortadas e grutas escavadas que poderá ser apreciada na totalidade num passeio de barco. Canavial, Porto de Mós e Praia da Luz completam esta oferta, que ainda inclui muitas conchas de areia de acesso difícil, algumas apenas alcançáveis por mar. São pequenos paraísos à espera de serem descobertos.


Fim de semana em Troia

Não deixe de…
  • Passear na praia
  • Andar de bicicleta na ciclovia que atravessa a península de Troia
  • Fazer um passeio de barco para ver os golfinhos

Passeios de barco à procura de golfinhos, praias a perder de vista, restaurantes com peixe fresquinho e esplanadas em cima da areia... é a mais simples descrição de umas férias em Troia, ideal para viajar em família.

A cerca de uma hora de Lisboa, em Setúbal, pode apanhar o ferry-boat que atravessa o rio Sado e chegar ao complexo turístico de Troia. Nessa margem, encontra-se um dos mais extensos areais de Portugal, com 18 km de comprimento, que ficará por sua conta. Seja verão ou inverno, o microclima com temperaturas amenas permite passar uns dias com muitas atividades.

No areal dourado a perder de vista, com o mar de água límpida de um lado e pinhal do outro, poderá divertir-se com toda a família e se o tempo o permitir, até aproveitar para se dedicarem aos desportos náuticos. A zona é muito propícia ao windsurf e à vela, como se poderá perceber pela ocupação da Marina de Troia.

Também pode escolher Troia para fazer umas férias de golfe. O Troia Golf Championship Course, desenhado pelo famoso arquiteto americano Bobby Jones e verdadeiramente integrado na paisagem, é ótimo para ter a experiência de um bom desafio. Está na lista dos melhores campos de golfe da Europa e faz parte de algumas competições internacionais.

Neste ponto de encontro do rio Sado com o mar, é muito frequente ver golfinhos e fazer um passeio de barco com tempo para os observar é sempre uma boa sugestão. Ou para fazer observação de pássaros. Com o Parque Natural da Serra da Arrábida e a Reserva Natural do Estuário do Sado, motivos de interesse não faltam. Não muito longe, fica a Carrasqueira, um porto de pesca muito tradicional, construído sobre palafitas.

Em Troia, encontram-se sinais de ocupação humana desde há muitos séculos. As Ruínas Romanas são um dos vestígios arqueológicos mais importantes, datadas do séc. I. Eram o maior complexo de produção de conservas e molho de peixe no ocidente romano, o que também comprova a importância da pesca na economia local desde longa data.

Seguindo a estrada que atravessa esta língua de areia chega-se a outras praias, como a da Comporta, do Carvalhal ou do Pego, onde é muito fácil encontrar um bom restaurante para almoçar peixe fresco ou provar os petiscos da gastronomia local. Mas basta andar poucos quilómetros para variar de cenário. A seguir à praia da Galé, as dunas interrompem-se para dar lugar à lagoa de Melides, com uma falésia de arenito com cinco milhões de anos, e à Reserva Natural das Lagoas de Santo André e da Sancha.

Já perto de Grândola, encontramos o Badoca Park, motivo de divertimento para toda a família, onde podemos fazer um "safari" e ver veados, búfalos, avestruzes, girafas, antílopes, zebras e outros animais ao ar livre que todos vão adorar, bem no meio do Alentejo.


À descoberta do Funchal

Em qualquer altura do ano, o Funchal com o seu clima ameno, é o destino ideal para umas miniférias. São muitos os locais a visitar nesta cidade com mais de 500 anos de existência e, alguns, são mesmo a não perder…

A melhor forma de visitar o centro histórico da cidade do Funchal é fazê-lo pé. O passeio tem início na Sé, de estrutura gótica erguida no século XVI. Ao entrar, devemos olhar para cima para admirar o precioso teto de alfarge, em madeira de cedro trabalhada ao gosto mudéjar. A visitar também a Igreja do Colégio, com a fachada sóbria a esconder um exuberante interior rico em talha dourada, retábulos e painéis de azulejaria do século XVII.

Do lado oposto do Largo do Município, no antigo Paço Episcopal, está o Museu de Arte Sacra, de cuja coleção se destaca o núcleo de arte flamenga dos séculos XV-XVI, testemunho dos contactos comerciais com a Flandres, para onde era vendida a cana-de-açúcar cultivada na ilha. Para provar esse e outros sabores locais, no Mercado dos Lavradores, teremos muito com que ocupar os sentidos: das frutas exóticas às delícias tradicionais como o bolo de mel, sem esquecer as lojas de artesanato, as vendedoras de flores trajadas a rigor e as animadas bancas de peixe.

Para rematar este itinerário sugerimos uma visita à vila da Camacha, a apenas nove quilómetros do Funchal, bem conhecida pelo artesanato em vime e pelo folclore. Destaca-se a dança tradicional da região - o animado “Bailinho da Madeira”, cujo ritmo é marcado pelo “brinquinho”, uma curiosa peça de artesanato. Podemos assistir a uma exibição ao vivo, enquanto jantamos num restaurante típico, saboreando especialidades gastronómicas como a espetada em pau de louro com milho frito. Uma delícia!


Relaxar no Alqueva, o Grande Lago

Não deixe de…
  • dormir sob as estrelas do Alqueva num barco casa
  • provar o vinho da região
  • deliciar-se com a gastronomia tradicional
  • subir ao castelo de Monsaraz

Para passar uns dias descontraídos e em boa companhia, o Grande Lago em que se transformou a albufeira do Alqueva é o pretexto perfeito para relaxar.

Falamos de um dos maiores lagos artificiais da Europa, construído sobre o Rio Guadiana. Tem uma albufeira de 250 km2 e abrange cinco concelhos do Alentejo, com muitos pontos de interesse. Na margem direita, recebem-nos os castelos de Juromenha, Alandroal, Terena, Monsaraz e Portel e, na margem esquerda, Mourão e Moura são miradouros privilegiados sobre este espelho de água. 

O lago veio dar uma atmosfera surpreendente a esta região. Onde antes havia campo, com oliveiras, sobreiros e azinheiras, hoje vemos água e vida renovada, com ótimas condições para atividades ao ar livre e para a prática de desportos náuticos como a vela, o ski e wakeboard ou para passeios em canoa e kayak, sempre tão revigorantes. Para os amantes das caminhadas e da bicicleta, há percursos cursos sinalizados que se podem fazer. São uma boa forma de descobrir costumes e tradições e nos integrarmos com as populações locais.

É um bom sítio para fazer uma surpresa à família, para a levar num passeio pelas estradas panorâmicas em redor do Alqueva ou, melhor ainda, alugar um barco-casa e dormir debaixo de estrelas. O que também é uma ideia a considerar para um fim-de-semana romântico. Não podemos esquecer que estamos numa região onde o céu foi considerado pela UNESCO uma reserva para observação de estrelas. À noite, as luzes públicas são reduzidas ao mínimo, para possibilitar as condições perfeitas para ver o céu, mesmo para os mais astrónomos mais principiantes.

Não podemos deixar de ir à nova Aldeia da Luz, a única povoação submersa pelas águas da barragem que teve de ser literalmente mudada de sítio. A propósito, foi criado um Museu, em que grande parte do espólio é constituída por objetos dos habitantes e onde todas as memórias da antiga aldeia ficaram registadas.

Também a localidade de Monsaraz é incontornável. Uma vila-museu medieval preservada, com muralhas e ruas de xisto que encanta e surpreende. Muito próximo, na área do Convento da Orada, o Cromeleque do Xerez, de forma quadrada, é uma visita obrigatória.

Naturalmente, no Alqueva, como por todo o país, não é possível resistirmos aos sabores da comida regional. Neste caso, destacam-se as açordas, as migas, os pratos de carne de porco, os enchidos e os vinhos do Alentejo.

No Grande lago, é fácil deixarmo-nos cativar pelo turismo rural enquanto apreciamos os prazeres da vida simples do campo e contemplamos a natureza em redor.


Navegar na costa algarvia

Com cerca de 200 quilómetros de costa, um clima excelente e águas calmas, o Algarve é ótimo para navegar, mesmo não sendo dono de um barco, já que há sempre a hipótese de alugar ou de nos juntarmos aos cruzeiros que dão a conhecer a beleza do litoral. 

E conhecer a região a partir do mar é algo completamente diferente, que nos surpreende a cada instante. Dos rochedos dourados em que a erosão esculpiu grutas e formas exuberantes, sobretudo entre Lagos e Albufeira, às falésias avermelhadas e dunas brancas que emolduram amplos areais, a variedade da paisagem é grande. O mar agitado a ocidente, perto de Sagres, aquece e acalma conforme nos dirigimos para leste, tornando esta aventura mais relaxante. 

Também há rios navegáveis, como o Arade, que entre Portimão e Silves possui recantos de grande beleza, com fontes de água cristalina, uma vegetação imensa e memórias da presença árabe. Já no extremo leste, a subida do Guadiana é um passeio agradável entre vastas margens, onde podemos avistar moinhos, casas típicas e campos de pastoreio. E pelo meio a Ria Formosa, uma área protegida de sapais, dunas e ilhas quase desertas com areais que parecem não ter fim banhados por águas transparentes. 

Podemos conhecer esta diversidade a bordo das pequenas embarcações licenciadas ou nos passeios organizados por diversas empresas. Muitos deles incluem almoço a bordo, ou uma típica sardinhada portuguesa numa baía recatada. E existem também passeios com uma vertente de ecoturismo para observação da fauna e flora no Parque Natural da Ria Formosa e na Reserva Natural do Sapal de Castro Marim e Vila Real de Santo António. 

Mas para quem está habilitado, não há nada melhor do que navegar ao leme de uma embarcação e descobrir enseadas escondidas entre dunas e falésias, praias desertas e selvagens inacessíveis por terra. Mergulhar nestas paragens debaixo do sol quente do verão algarvio faz-nos sentir no paraíso. E nem é preciso ter barco, já que há diversas empresas que os alugam por algumas horas ou dias. E aqueles que gostam de pescar testando a sua adrenalina ao tentar capturar espécies grandes, encontram no Algarve um bom destino para pesca grossa, sobretudo nas águas mais ocidentais. 

Com mar e ventos de feição, encontram-se aqui ótimas condições para a realização de provas de vela que atraem participantes de diversas partes do mundo. Como cenário ou ponto de escala, o Algarve é presença constante nos calendários dos mais prestigiados eventos internacionais da modalidade. E velejar está ao alcance de todos, já que há muitas escolas e clubes náuticos na maioria das cidades e vilas do litoral onde é possível aprender. É outra forma de descobrir o Algarve, basta traçar uma rota, içar velas, soltar amarras e partir à aventura!


Horta: A marina mais colorida do mundo

Não deixe de…
  • beber um gin tónico no Peter’s Café Sport
  • ver o por do sol a partir da Marina da Horta tendo como pano de fundo a majestosa ilha do Pico
  • passear pela marina e admirar as diversas pinturas dos iatistas nas paredes

No Faial a visita à Marina da Horta é obrigatória, pela animação dos iates que ali lançam amarras e pela grande exposição a céu aberto de pinturas feitas no molhe por todos os marinheiros que a visitam.

Esta infraestrutura náutica, inaugurada em 1986, é o prolongamento moderno de um porto e uma baía com importância secular. A marina, com capacidade para 300 embarcações, é atualmente a quarta marina oceânica mais visitada, uma das mais importantes do Mundo e detentora de Bandeira Azul da Europa desde 1987.

A sua localização oferece um excelente abrigo contra os ventos de todas as direções e faz dela uma paragem quase obrigatória para as centenas de iates das mais diversas nacionalidades que aqui fazem escala anual nas suas viagens pelo Atlântico Norte, e também para os veleiros que viajam das Caraíbas em direção ao Mediterrâneo.

Todos os anos aqui se realizam diversas regatas internacionais, normalmente dirigidas à vela oceânica de cruzeiro, com meta ou escala nesta marina, tornando a Horta num ponto de encontro de muitas provas de vela internacionais como Les Sables – Les Açores- Les Sables, Atlantique Pogo, La Route des Hortensias, ARC Europe, Ceuta-Horta, OCC Azores Pursuit Race, entre muitas outras.

Frequentemente associado à marina e aos velejadores está o Peter’s Café Sport, o café mais carismático do Atlântico Norte, que abriu as suas portas pela primeira vez aos navegantes há mais de 80 anos. Hospitalidade e histórias fantásticas do mar temperadas pela simplicidade do povo açoriano, ao ritmo de um gin tónico não faltam neste café. No piso superior ainda podemos visitar o Museu da Arte de Scrimshaw, que contém a maior coleção privada de utensílios e peças de arte esculpidas ou gravadas em osso mandibular e dente de cachalote.

De toda esta movimentação, a Marina da Horta guarda outro motivo de fascínio: o mito das pinturas nas paredes do porto. Ninguém sabe como e quando começou, mas provavelmente um dia, um tripulante de um veleiro ancorado na Horta decidiu que devia deixar uma lembrança pintada, da sua estadia no Faial, no paredão da doca.
A primeira pintura foi seguida por outras, ocupando hoje toda a extensão da parede. As novas são pintadas sobre as antigas e, o que era uma superfície irregular e escura foi transformada num colorido de desenhos e palavras lembrando os muitos iates que têm ancorado na Horta.

Uma superstição começou a circular entre moradores, referindo que as embarcações que, por uma razão ou outra, não conseguiram deixar um registo da sua presença sofreriam acidentes graves. Não vá ser verdade e cada velejador usa o seu pincel e tinta, para esboçar desenhos e palavras, referindo-se ao barco ou à viagem, tendo sido assim criado um gigante mosaico de vivas pinturas murais feitas ao longo das décadas pelas mais diversas tripulações.

A marina da Horta é, também, o ponto de partida dos barcos de observação dos grandes mamíferos marinhos e dos ágeis golfinhos que encontram farto alimento nas águas que rodeiam as ilhas do Faial, Pico e São Jorge. A vocação do Faial para os desportos de mar é completada pela pesca desportiva e pela observação submarina. E tem o seu ponto culminante na Semana do Mar que, em Agosto, junta às regatas de iates e às corridas de canoas baleeiras a alegria de uma festa que anima toda a cidade.

Se a distância constitui um marco inesquecível para qualquer iatista, no caso de terminar a viagem na Marina da Horta, a façanha vem com o bónus de ser cumprida no local onde se respira mar.


Páginas

Pesquisa avançada
Planeamento Veja os favoritos que selecionou e crie o seu Plano de Viagem ou a sua Brochura.
Esqueceu a sua password?
Faça login através de redes sociais
*Aguarde por favor. *As instruções de recuperação de password serão enviadas para o seu e-mail. *E-mail não enviado. Tente novamente.
Faça login através de redes sociais