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Natureza

Das montanhas imponentes às vastas planícies, das praias de areais sem fim onde as ondas se desfazem lentamente à costa recortada banhada pelo oceano impetuoso, o país tem de tudo um pouco. E há ainda ilhas, oásis de calma e tranquilidade em pleno Atlântico, com vegetação luxuriante, vulcões extintos e grutas repletas de esculturas naturais. Onde quer que se esteja, podemos contar com a presença do sol que brilha o ano inteiro, tornando o clima ameno, ideal para desfrutar da natureza e do ar livre.

Alguns destes lugares são verdadeiros santuários que se conservam intactos desde o início dos tempos. E muitos são o habitat de espécies raras de flora e fauna que aqui encontram as condições ideais para se desenvolverem. Podemos conhecê-los num passeio para observação e contemplação, ou com muita adrenalina, em desportos e atividades radicais. São momentos inesquecíveis, a melhor recordação de férias que podemos guardar connosco.

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Ilha de São Miguel

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Natureza

Observar as estrelas

Os espaços naturais intocados pela mão humana já são um cartão de visita de Portugal, o que se estende ao céu que os envolve. Estes destinos convidam a olhar para cima e a apreciar a beleza das estrelas, dos planetas e de outros astros visíveis a olho nu.

O Astroturismo tem ganho cada vez mais interesse e Portugal é um destino de eleição nesta prática. O elevado número de destinos turísticos de natureza no país oferece excelentes condições de observação dos astros graças aos baixos ou quase inexistentes níveis de poluição luminosa e pouca influência humana nos espaços.

O selo de qualidade Starlight Tourism Destination Certification, atribuído pela fundação Starlight com apoio da UNESCO, da Organização Mundial do Turismo e do Instituto Astrofísico das Canárias (IAC), pretende dar o reconhecimento a estes espaços que oferecem a oportunidade de observar o céu limpo e intocado. O que distingue as regiões já certificadas e lhes confere esta distinção é que unem as condições de observação celeste a atrativos turísticos que os diferenciam.


Cromeleque do Xerez - Via Láctea ©Miguel Claro - Dark Sky® Alqueva

Dark Sky® Alqueva
Portugal foi o primeiro país a ser reconhecido com este selo de qualidade, mais especificamente a zona do Alqueva na região do Alentejo. O Dark Sky® Alqueva foi certificado em 2011, tendo a sua sede na aldeia de Cumeada, perto de Monsaraz. Lá pode visitar o Observatório Dark Sky® onde, além da observação do céu estrelado com equipamento especializado, há igualmente sessões de observação do Sol durante o dia em segurança.

O Alqueva encontra-se nas imediações do Grande Lago e da Barragem com o mesmo nome podendo aproveitá-lo durante as horas de Sol enquanto espera que caia a noite para ver as estrelas. Durante o tempo quente, pode dar um mergulho nas várias praias fluviais nas proximidades, como a de Amieira ou de Monsaraz. Se quiser conhecer melhor o lago, há várias opções de passeios de barco e de canoagem.

O próprio Dark Sky® Alqueva tem atividades que juntam a observação astronómica com aquilo que o Alentejo tem para oferecer. Pode experimentar um cocktail ou fazer uma prova de vinhos enquanto olha o céu ou fazer visitas guiadas pelas paisagens alentejanas.


Aldeias do Xisto, Pampilhosa da Serra ©Miguel Claro - Dark Sky®

Dark Sky® Aldeias do Xisto
A região das Aldeias do Xisto recebeu a certificação em 2019, sendo elas próprias um ponto de interesse merecedor de visita, devido à excelente preservação destas povoações típicas. A distância dos grandes centros de desenvolvimento tornou aquilo que poderia ser uma debilidade numa vantagem para estas Aldeias cujos céus estão tão intocados e limpos como as áreas que as envolvem.

A região das Aldeias do Xisto estende-se por 5000 km2, inclui 27 aldeias espalhadas por 19 municípios dos distritos de Castelo Branco, Coimbra e Leiria. Nas Aldeias pode conhecer mais sobre os saberes e artes tradicionais da região centro, além da gastronomia e produtos regionais deliciosos. Os mais aventureiros podem percorrer os muitos percursos pedestres preparados para caminhantes de todos os níveis.

E quando a noite chega, são várias as opções de paisagem para apreciar as estrelas, visto que a região se divide em quatro áreas dependendo da origem morfológica do terreno - Serra da Lousã, Serra do Açor, Zêzere e Tejo-Ocreza. É esta variedade que torna as Aldeias do Xisto uma zona única de observação celeste, pois a concentração de serras cria uma barreira aos centros urbanos mais próximos e à poluição luminosa.


Castelo de Ansiães ©Miguel Claro - Dark Sky® Vale do Tua

Dark Sky® Vale do Tua
O Parque Natural Regional do Vale do Tua tornou-se em 2020 a primeira área protegida em Portugal com a certificação de Destino Turístico Starlight. O Parque localizado no nordeste português inclui cinco concelhos do Porto e Norte: Alijó, Carrazeda de Ansiães, Mirandela, Murça e Vila Flor.

O Vale do Tua é por si só um cartão de visita com as suas paisagens deslumbrantes e infraestruturas para atividades no meio da Natureza. Em tempos um dos percursos de comboio mais belos de Portugal, parte da Linha do Tua, é hoje um belíssimo percurso pedestre. O património cultural e os monumentos megalíticos existentes na região outro ponto atrativo deste Dark Sky®.

Outros territórios oferecem igualmente boas condições de observação celeste. Sempre que passar à noite por uma área protegida como o Geoparque da Estrela ou o Parque Nacional da Peneda-Gerês, pare, olhe para cima e surpreenda-se com o céu estrelado!


Dark Sky Vale do Tua

A região do Porto e Norte junta-se aos territórios portugueses cujo céu já foi certificado para a observação de estrelas.

Na região nordeste, as margens do rio Tua são emolduradas por encostas e montanhas pouco influenciadas pela mão humana. Dos seus miradouros é possível apreciar paisagens de cortar a respiração, mas o segredo que os recantos do Parque Natural Regional do Vale do Tua escondem, além da beleza do verde quando se olha em frente, é a beleza das estrelas e dos céus quando se olha para cima.

Depois do Alqueva e das Aldeias do Xisto, o Dark Sky® Vale do Tua foi o terceiro destino português e a primeira área protegida do país a receber a certificação “Destino Turístico Starlight”, da Fundação Starlight. A certificação foi dada aos cinco concelhos integrados no Parque: Alijó, Carrazeda de Ansiães, Mirandela, Murça e Vila Flor.

A região tem uma vasta oferta de atividades na natureza para os seus visitantes. São vários os circuitos e percursos pedestres preparados para todos os tipos de caminhantes, destacando-se o que segue parte da antiga linha de comboio do Tua. A sua fauna rica torna este destino um local de excelência para o birdwatching e observação animal.


Castro de Palheiros ©Miguel Claro - Dark Sky® Vale do Tua

No Parque Natural Regional do Vale do Tua, a contemplação das estrelas é uma forma diferente de apreciar um território rico em vestígios arqueológicos e monumentos megalíticos. O objetivo é fazer a ponte entre a temática do Dark Sky® Vale do Tua com a arqueoastronomia. Historicamente, os monumentos megalíticos eram construídos com a intenção de aproveitar o posicionamento celeste e das estrelas. No Vale do Tua pode visitar a Anta da Fonte Coberta, a Anta de Vilarinho, a Anta de Zedes, a Antiga Forca de Freixiel e a Necrópole Megalítica do Alto das Madorras.

Para melhor apreciar as estrelas numa noite limpa de céu estrelado, o Parque identificou cinco lugares privilegiados, um por cada concelho do Vale do Tua. Em Alijó, dirija-se ao Miradouro do Ujo e aproveite também a vista para o rio Tua. Em Carrazeda de Ansiães, o local escolhido foi o Castelo de Ansiães. Se preferir ver as estrelas à beira da água, em Mirandela o melhor sítio é a Praia Fluvial de Frechas. Já em Murça, pode ir até ao Castro de Palheiros para ver o céu numa estrutura com vestígios de ocupações anteriores. Ao pé da Forca do Freixiel é o sítio sugerido em Vila Flor.

Informação sobre a Reserva Dark Sky® disponível em https://parque.valetua.pt/astroturismo.


Viajar com calma em Portugal

Vá, vagueie, perca-se

Portugal é um destino perfeito durante todo o ano. Mas para experienciar verdadeiramente a alma de Portugal, é essencial abrandar e "perder" tempo a explorar os tesouros ocultos e as regiões menos conhecidas do país.

Deixe-se levar e saboreie tudo que temos para oferecer: as diferentes paisagens, os aromas e sabores da nossa gastronomia, as tradições culturais únicas, os sons da natureza, do Fado e da guitarra ou explore o interior de Portugal pela Estrada Nacional 2 que cruza o país de uma ponta à outra e interaja com as comunidades locais, ao seu próprio ritmo e com a liberdade de poder escolher o que quer ver ou o que quer fazer.

Em Portugal, viajar lentamente é especialmente gratificante. O país conta com uma abundância de pequenas aldeias, como as Aldeias do Xisto ou as Aldeias Históricas no Centro de Portugal, onde o tempo passa mais lentamente e as pessoas têm sempre tempo para dar as boas-vindas aos visitantes e partilhar as suas tradições.

Os Parques e Reservas Naturais, Geoparques e Reservas da Biosfera reconhecidos pela UNESCO asseguram que Portugal é também um destino de preferência para atividades ao ar livre, quer sejam mais contemplativas, como observação de aves ou observação de estrelas, ou mais ativas, como canoagem, rafting ou passeios por trilhos de natureza a ou em bicicleta. Pode seguir o seu próprio ritmo, sentindo os aromas e os sons que, de outro modo, passariam despercebidos. Quer escolha ter o mar como companhia, tal como na Rota Vicentina que atravessa a Costa Alentejana e Vicentina, ou subir e descer montanhas, como nos Arquipélagos dos Açores ou da Madeira, as opções de trilhos são infinitas e são uma ótima escolha se preferir combinar exercício físico com o contacto com a população local.

Para muitos viajantes que optam por viajar lentamente, não pode faltar uma visita à região do Alentejo. O ritmo sem pressas da região encoraja-o a abrandar e a apreciar as coisas simples da vida, como o sol quente na sua pele, as suas colinas onduladas, as vinhas e olivais, almoços demorados com amigos, e, claro, Évora, a cidade histórica do Alentejo, que será a Capital Europeia da Cultura em 2027, com um conceito baseado no “Vagar", a filosofia de apreciar a vida com uma abordagem de vida “lenta”.

Durante a sua visita, saboreie a nossa Dieta Mediterrânica, classificada como Património Mundial pela UNESCO e parte da identidade da gastronomia portuguesa.  Está baseada em produtos frescos, naturais e maioritariamente de origem local, na utilização de azeite, na presença constante de peixe fresco e no consumo limitado de carne vermelha, no papel da fruta, leguminosas e legumes – tudo nesta dieta forma parte de um estilo de vida saudável. Apoie também a economia local, ao preferir o consumo de alimentos da época, ao ser mais sustentável e ao optar por comprar em lojas e mercados locais.

Lembre-se: estas experiências não devem ser apressadas, portanto leve o seu tempo a mergulhar profundamente em tudo que Portugal tem para oferecer e será recompensado com memórias para a vida.


Reservas da Biosfera

Em Portugal encontram-se 12 áreas classificadas pela UNESCO como Reservas da Biosfera onde a conservação da diversidade biológica e cultural é conciliada com o desenvolvimento económico e social, mantendo o equilíbrio entre as pessoas e a natureza.

Estes 12 espaços naturais fazem parte da Rede mundial de Reservas da Biosfera e são como laboratórios vivos, tendo por objetivos principais a conservação das paisagens, dos ecossistemas e das espécies bem como o seu desenvolvimento de uma forma sustentável a nível social, económico, cultural e ecológico. 

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Parque Nacional Peneda-Gerês © Shutterstock - Marc Venema

No Norte de Portugal, encontram-se duas Reservas da Biosfera divididas pelas fronteiras geográficas, mas unidas pelas características da natureza e pela cultura: a Reserva da Biosfera Transfronteiriça do Gerês–Xurés cuja área em Portugal corresponde ao nosso único Parque Nacional que possui uma enorme riqueza de fauna e flora e a Reserva da Biosfera Transfronteiriça da Meseta Ibérica, no extremo nordeste do país que inclui os Parques Naturais de Montesinho e do Douro Internacional e a Paisagem Protegida da Albufeira do Azibo. 

PN Douro Internacional - Europarques
Parque Natural do Douro Internacional - © Europarques

A primeira a ser classificada em Portugal, foi a Reserva Natural do Paul do Boquilobo, uma planície aluvial de pântanos e zonas húmidas muito procurada por diversas espécies de aves em que se destacam as garças brancas. Ainda no Centro de Portugal, encontram-se mais duas Reservas da Biosfera - a Reserva Natural das Berlengas, um pequeno arquipélago em estado quase selvagem e a Reserva Transfronteiriça do Tejo Internacional, um espaço que se distribui pelas duas margens deste grande rio que marca a fronteira entre Portugal e Espanha, e que em território nacional coincide com a área do Parque Natural do Tejo Internacional. Mais a sul, nas extensas planícies do Baixo Alentejo, a Reserva da Biosfera de Castro Verde é um mosaico de sistemas ecológicos, ricos em habitats e espécies, em que se destaca uma grande variedade espécies de aves.


RN Paul Boquilobo_ICNF
Reserva Natural do Paul do Boquilobo - © ICNF

Quatro das nove ilhas do arquipélago dos Açores são Reservas da Biosfera, uma classificação que inclui também as zonas marinhas envolventes. No grupo ocidental, a Ilha do Corvo é procurada por uma grande diversidade de aves migratórias e possui um elevado número de endemismos de flora, tal como a vizinha Ilha das Flores em que o elemento água é marcante com as suas cascatas e ribeiras a enquadrarem paisagens deslumbrantes. Já no grupo central, integram esta rede a Ilha Graciosa que possui um conjunto de ilhéus com importantes colónias de aves marinhas e a Ilha de São Jorge com a designação Reserva da Biosfera das Fajãs de São Jorge pelas suas mais de 70 fajãs que tiveram origem em desabamentos de terras ou lava que se estenderam até ao mar.

Ilha de São Jorge_publiçor
Ilha de São Jorge (Açores) - © Publiçor

No arquipélago da Madeira, a Reserva da Biosfera de Santana abrange toda a área do concelho, caracterizada pela sua riqueza florística inserida na Floresta Laurissilva, bem como a zona marinha envolvente, em que se destaca a Reserva Marinha da Rocha do Navio. A mais recente inserção portuguesa nesta rede mundial é a Reserva da Biosfera da Ilha de Porto Santo que possui paisagens consideradas únicas, com destaque para a imensidão da sua praia, a sua ruralidade, os seus ilhéus e o mar envolvente.


Geoparques

Conheça os geoparques portugueses que a UNESCO integrou na sua Rede Mundial. São territórios únicos que possuem locais de elevada relevância geológica, onde vai descobrir paisagens deslumbrantes.

Esta distinção foi atribuída aos Geoparques Naturtejo, Estrela e Oeste no Centro de Portugal, Arouca e Terras de Cavaleiros na área do Porto e Norte e às ilhas dos Açores no oceano Atlântico. Todos estes territórios têm características muito diferentes, mas em comum têm a preocupação com a conservação e proteção dos valores naturais e culturais, bem como promoção do desenvolvimento sustentável envolvendo as comunidades locais. 


Geopark Naturtejo

Geopark Naturtejo - Portas de Almourão
Geopark Naturtejo - Portas de Almourão

O Geopark Naturtejo foi o primeiro em Portugal a obter esta classificação que reconhece a importância dos seus 17 geomonumentos como as imponentes Portas de Ródão que envolvem o Rio Tejo ou os icnofósseis de Penha Garcia. É também aqui que se situa o Parque Natural do Tejo Internacional, onde se podem observar 154 espécies de aves e praticar atividades como escalada, canoagem ou passeios pedestres e de btt. Numa visita a estas terras é imprescindível descobrir a sua herança cultural, bem patente nas aldeias históricas e do xisto


Estrela Geopark 

Estrela Geopark - Vale Glaciar
Estrela Geopark - Vale Glaciar

Não muito distante, fica o Estrela Geopark onde se encontra a montanha mais alta de Portugal Continental. Aqui, são visíveis as marcas da última glaciação em diversos locais como o Vale Glaciário do Zêzere ou a Lagoa Comprida. Na sua visita, poderá seguir os trilhos marcados no terreno que o levam a miradouros com vistas arrebatadoras, de onde pode apreciar as lagoas, as rochas moldadas pela natureza ou a riqueza da flora e fauna. Destaque também para o património cultural nas aldeias, nos castelos ou nas marcas da religiosidade, que para além dos muitos templos católicos, inclui uma forte presença judaica mais evidente em Belmonte. 


Geoparque Oeste

Geoparque Oeste - Baleal
Baleal - Geoparque Oeste | © OesteUGGp

Mais a sul, o Geoparque Oeste possui um património geológico, internacionalmente conhecido pelas características únicas de preservação e pelas descobertas na área da paleontologia, tendo sido identificados mais de 180 sítios fósseis e 12 espécies de dinossauros encontrados pela primeira vez no território. Nesta região, encontra-se também uma grande biodiversidade de fauna e flora e 70 geosítios, em que se destacam as arribas litorais compostas por camadas com mais de 200 milhões de anos. Para conhecer o Geoparque existem diversos percursos pedestres e rotas para veículos que levam também à descoberta dos locais históricos onde se travaram batalhas importantes contra as invasões das tropas napoleónicas


Arouca Geopark 

Arouca Geopark - Passadiços do Paiva - Nelson Garrido
Passadiços do Paiva - Arouca Geopark | © Nelson Garrido

A norte, no Arouca Geopark poderá descobrir 41 geosítios com características singulares, de que se destacam as Pedras parideiras de Castanheira ou os Trilobites gigantes de Canelas. Este território montanhoso, cujos pontos mais altos estão nas Serras da Freita e de Montemuro, é atravessado por rios com excelentes condições para o canyonning, canoagem ou o rafting, que tem nos rápidos do Paiva um dos melhores locais de prática em Portugal. Outras visitas obrigatórias são a queda de água da Frecha da Misarela e os Passadiços do Paiva, que atravessam o geoparque ao longo de 8 kms, sendo uma excelente forma de o apreciar.


Geopark Terras de Cavaleiros

Geopark Terras de Cavaleiros
Geopark Terras de Cavaleiros - Albufeira do Azibo

No Nordeste Transmontano, no Geopark Terras de Cavaleiros encontra cerca de 180 km de trilhos que o levam à descoberta de 42 geosítios de reconhecido valor científico e locais de grande beleza como a Paisagem Protegida da Albufeira do Azibo. A oferta de atividades é diversificada e inclui a observação de aves, a prática de btt, canoagem, kayak ou simplesmente o relax nas praias fluviais. Numa visita à região é também fundamental descobrir a riqueza da gastronomia e a originalidade das tradições, em que se destacam os Caretos de Podence que animam as festividades de inverno.


Geopark Açores

Geopark Açores - Ilha do Pico|- Maurício de Abreu
Geopark Açores - Ilha do Pico | © Maurício de Abreu

Em pleno oceano Atlântico, o Geopark Açores é único no mundo, já que dispõe de 121 geossítios dispersos pelas nove ilhas e pela zona marinha que as envolve, espelhando a vasta geodiversidade vulcânica do arquipélago. Cada uma das ilhas tem características específicas tendo em comum a beleza avassaladora de uma natureza inebriante. Vulcões, caldeiras, lagoas, campos lávicos, fumarolas, águas termais, fajãs, escarpas, grutas e algares vulcânicos, integram a lista de riquezas geológicas da região que a majestosa montanha do Pico, de cone ainda intacto, parece proteger. 


Ilhas atlânticas - Madeira e Açores

Sonhar em fazer férias numa ilha está muito próxima da ideia de paraíso e para quem decide as viagens por esse critério, os arquipélagos dos Açores e da Madeira são destinos a não perder.

Madeira
600 anos depois de ser descoberto pelos portugueses, o arquipélago da Madeira continua a surpreender quem o visita. Desde 2015, tem sido consecutivamente considerado o melhor destino insular pelos World Travel Awards, facto justificado pelas suas caraterísticas e pela excelência dos serviços ligados ao turismo.

A temperatura amena todo o ano, a beleza natural, a vegetação exuberante da Madeira e as longas praias de areia dourada de Porto Santo são grandes atrativos e permitem a prática de muitas atividades ao ar livre.

Fazer caminhadas na natureza seguindo as levadas, visitar uma floresta laurissilva milenar que é Património da Humanidade, conhecer o património cultural, usufruir do sol e do mar nas praias e nas piscinas naturais, jogar golfe ou fazer programas de saúde e bem-estar são algumas das opções existentes para umas férias perfeitas.

Ao longo do ano, destacam-se alguns eventos que são igualmente oportunidades para apreciar a gastronomia e ver a Madeira em festa: os desfiles de Carnaval, a Festa da Flor, o Festival Atlântico e, sobretudo, o fogo-de-artifício do fim de ano que acontece por toda a ilha e se vê melhor do mar, espetáculo muito apreciado por visitantes de todo o mundo.

Saiba mais sobre a Madeira e Porto Santo

 

Açores
Entre os continentes americano e europeu, em pleno oceano Atlântico, o arquipélago dos Açores é o destino ideal para quem procura um refúgio onde a natureza ainda se encontra num estado puro e em perfeita harmonia.

Reconhecidos pela geodiversidade, pela vida marinha preservada e por ter 4 ilhas que integram a rede mundial de reservas da Biosfera, os Açores estão no Top 100 dos destinos mais sustentáveis do mundo, tendo sido considerado um dos 10 destinos líderes nas boas práticas de sustentabilidade.

São 9 ilhas de origem vulcânica, com uma paisagem que impressiona a cada momento, como certamente terá acontecido aos primeiros portugueses que descobriram estas ilhas atlânticas. Uma história secular, com um património único, de que são exemplo as Vinhas da Ilha do Pico e a cidade de Angra do Heroísmo, ambos reconhecidos pela UNESCO.

Descobrir cascatas naturais e lagoas em antigas crateras de vulcão, tomar banho nas caldeiras de água quente, fazer um passeio no mar para observação de golfinhos e baleias, percorrer a rede de trilhos na natureza ou subir acima das nuvens, até ao topo do Pico, a montanha mais alta de Portugal, são algumas das experiências únicas que se podem viver nos Açores.

Saiba mais sobre os Açores


Lugares que inspiram

Vá á procura do cenário ideal para as suas férias...

A paisagem, o clima ameno e o céu azul fazem de Portugal um destino privilegiado para apreciar a natureza.

Castelo de Almourol by Yves Callewaert


De forma mais ativa, pode praticar atividades ao ar livre como a canoagem, o canyoning e a bicicleta, ou se preferir uma opção mais contemplativa, fazer observação de aves, observação de cetáceos ou passeios a pé num dos trilhos e percursos disponíveis por todo o país.

Entre muitas paisagens diferentes, a do castelo de Almourol no meio do rio Tejo é, sem dúvida, uma das mais inspiradoras. Castelos e palácios antigos, quintas e solares são geralmente muito apreciados, tanto para momentos mais românticos, como para conhecer o património histórico, os costumes e as tradições de cada lugar. E em Portugal há paisagens e monumentos que são Património Mundial, o que é sempre um bom pretexto para passear.

Seja qual for o seu motivo, descubra o que o pode inspirar na próxima viagem a Portugal.


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Arte e Cultura | Natureza | Romance

 

 


Siga o trilho...

Vá à procura do cenário ideal para as suas histórias.

Descobrir um lugar de bicicleta é uma experiência única. E em Portugal, há uma série de trilhos e percursos, muitos situados em áreas protegidas, que permitem conhecer paisagens muito diferentes.

Serra de Sintra by Yves Callewaert

Os percursos de montanha são desafiantes e têm a particularidade de passar por pequenas aldeias e cidades onde pode fazer uma pausa para visitar o património e descobrir as artes e ofícios locais. Mas também se irá surpreender com os itinerários do litoral, perto do mar, quando tiver um horizonte azul a perder de vista. Em particular, no Algarve, poderá usufruir de uma rede de percursos ligados entre si que permite percorrer a região, literalmente de uma ponta à outra: a Rota Vicentina, a Via Algarviana, a Rota do Guadiana e a Ecovia do Litoral

A oferta de atividades ao ar livre em Portugal é grande e o clima ameno ao longo de todo o ano dá a possibilidade de ter experiências novas em qualquer altura, seja no verão ou no inverno. Os percursos de bicicleta e os passeios a pé são os mais acessíveis, mas também pode praticar escalada e rappel, rafting, cannyonning ou canoagem. E para quem gosta do mar, o surfing, a vela ou o parapente são apenas algumas das sugestões que vai encontrar. 

Seja qual for a atividade ou o itinerário, irá certamente ter a oportunidade de apreciar o que o país tem para oferecer: as paisagens, o clima, a gastronomia e a hospitalidade portuguesa.

 

Saiba mais sobre
Atividades ao Ar Livre

 


Grande Rota do Guadiana

Descubra o extremo leste do Algarve, uma das áreas menos conhecidas da região, percorrendo a Rota do Guadiana que liga Vila Real de Santo António a Alcoutim. Este é um dos segredos algarvios mais bem guardados que poderá desvendar a pé ou de bicicleta. 

A Grande Rota do Guadiana (GR15) é uma via sinalizada no terreno em ambos os sentidos que ao longo de 65 quilómetros atravessa zonas de serra, do barrocal e do litoral. No sentido de Sul para Norte tem início em Vila Real de Santo António junto à antiga Alfândega, que é também o ponto de ligação com a Ecovia do Litoral, um outro percurso que atravessa o Algarve ao longo do litoral até ao Cabo de São Vicente em Sagres. 

Vila Real de Santo António
Photo: Vila Real de Santo António ©TdP/FM

De Vila Real de Santo António, a Rota do Guadiana segue para Castro Marim e atravessa esta vila cujo castelo oferece uma bela perspetiva sobre uma paisagem verdejante em que se destacam as salinas - espelhos de água de onde se extrai o sal, que alguns chamam de “ouro branco” já que é uma das riquezas da região.

Castro Marim - GR Guadiana
Photo: Castro Marim ©Odiana

O trilho passa por diversas aldeias como Junqueira, Azinhal, Alcaria e Odeleite, e ao entrar no concelho de Alcoutim segue junto ao Rio Guadiana proporcionando belíssimas vistas. Atravessa depois as localidades de Álamo e de Guerreiros do Rio, onde se pode visitar o Museu do Rio para ficar a saber mais sobre o Guadiana e as tradições piscatórias desta povoação secular. 


Grande Rota do Guadiana - Odiana
Photo: Grande Rota do Guadiana ©Odiana

Para uma perspetiva mais abrangente há que fazer uma paragem no Miradouro do Pontal, um excelente ponto para observação de toda esta paisagem nas duas margens do Rio Guadiana. A Rota termina em Alcoutim, outra vila encantadora onde vale a pena visitar o castelo, a Igreja Matriz, a Ermida de Nossa Senhora da Conceição ou desfrutar de uns momentos de lazer na praia fluvial. 

Alcoutim - GR Guadiana
Photo: Alcoutim ©Odiana 

Esta grande rota pode ser completada por uma rede de 19 pequenos percursos pedestres que percorrem distâncias entre os 3 e os 15 kms. São os “Caminhos do Guadiana” que totalizam cerca de 135 kms e permitem conhecer em pormenor esta região do Baixo Guadiana. 

Rota do Guadiana
Photo: Grande Rota do Guadiana ©TdP/FM

E se quiser prosseguir a descoberta do Algarve através de trilhos pedestres e para bicicleta fique a saber que Alcoutim é também o ponto de ligação com a Via Algarviana que atravessa o Algarve pelo interior até ao Cabo de São Vicente e cujo quilómetro zero está assinalado num painel junto ao Cais. Tem energia para continuar? 


Algarve - Passeios a pé e de bicicleta

Se gosta de andar de bicicleta e de fazer caminhadas visite o Algarve e descubra a vasta rede de percursos que esta região oferece.

Será uma experiência inesquecível em que decerto terá o sol por companhia, já que no Algarve a sua presença é constante ao longo de todo o ano tornando o clima ameno, especialmente entre Setembro e Junho, os meses ideais para estas atividades. Como bónus: as paisagens muito variadas – no interior, a serra com caminhos sinuosos por montes e vales, a ocidente uma costa ainda quase selvagem e escarpada, e a sul e leste percursos mais planos à beira do mar ou na tranquilidade da Ria Formosa e do Rio Guadiana.

Walking & Cycling

Desta oferta diversificada, destacam-se quatro grandes rotas que têm pontos de ligação entre si e permitem conhecer toda a região: a Rota Vicentina, a Via Algarviana, a Grande Rota do Guadiana e a Ecovia do Litoral. Em qualquer uma delas cada ciclista ou caminhante vai encontrar um desafio à medida da sua forma física já que existem troços com vários graus de dificuldade.

A oeste, ao longo de uma das mais belas e bem preservadas zonas costeiras da Europa, a Rota Vicentina totaliza mais de 340 kms entre Santiago do Cacém no Alentejo e o Cabo de São Vicente no Algarve, sendo Aljezur o ponto de partida do percurso nesta região. A rota está repartida em dois trajetos que se complementam: o Caminho Histórico com 241 kms atravessa diversas localidades e pode ser feito a pé e de btt, e o Trilho dos Pescadores, que percorre toda a extensão do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina junto ao litoral entre Odeceixe e Sagres e tem um maior grau de dificuldade, pelo que é exclusivamente pedestre.

Rota Vicentina

Ligando o Cabo de São Vicente e Alcoutim, no extremo leste, a Via Algarviana, com uma extensão de cerca de 300 km, atravessa longitudinalmente a região na sua maior parte em plena Serra Algarvia. Este percurso pedestre e para btt, perfumado por aromas campestres, proporciona um contacto com um Algarve quase desconhecido onde a agricultura e a vida rural são predominantes. A pensar no conforto de todos os que a percorrem, a Via Algarviana está dividida em 14 sectores, sempre com início e fim numa aldeia ou vila, onde existe alojamento e restaurantes.

Walking & Cycling - Via Algarviana

Em Alcoutim, começa a Grande Rota do Guadiana, um percurso com cerca de 65 kms que termina em Vila Real de Santo António. Tendo como atrativo principal o Rio Guadiana que proporciona belíssimas vistas panorâmicas, este itinerário para fazer a pé ou de bicicleta atravessa paisagens serranas para terminar a sul junto às praias, num percurso em que poderá conhecer a fauna, a flora e o património histórico deste cantinho do Algarve. 

Walking & Cycling - Rota do Guadiana

A completar esta rede, a Ecovia do Litoral (que faz parte da rota atlântica europeia EuroVelo) liga Vila Real de Santo António a Sagres, percorrendo a costa algarvia numa extensão de 214kms. Esta via, que passa por cidades e vilas e por áreas de natureza preservada como o Parque Natural da Ria Formosa, é composta por um contínuo de troços distintos que incluem zonas de circulação exclusiva a veículos não-motorizados e outras de tráfego misto em estradas e caminhos com reduzida circulação, podendo ser percorrida a pé ou de bicicleta.

Walking & Cycling - Ecovia do Litoral

Com uma variedade tão grande, difícil será escolher por onde começar… mas seja qual for o percurso eleito irá certamente ter oportunidade de apreciar o melhor que o Algarve tem para oferecer: as paisagens, o clima, a gastronomia e a hospitalidade da população. 

Mais informações em:
www.portuguesetrails.com


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