www.visitportugal.com

Jovem

As praias, de areia branca, estão cheias de possibilidades para dias plenos de diversão. Com mares tranquilos ou agitados e um sem número de atividades para praticar. Ou para dourar ao sol, estar com os amigos e dançar pela noite fora.

Já no interior do país há serras e vales para conhecer, observando a natureza ou praticando desportos radicais. Aqui ainda se encontram aldeias tradicionais onde podemos viajar no tempo, respirar ar puro e descobrir costumes antigos. E para os mais urbanos há cidades cosmopolitas com bairros pitorescos, e muitos monumentos e museus para visitar.

O descanso a que todos temos direito pode ser encontrado nas unidades de alojamento com ofertas à medida do espírito e da carteira, ou nas Pousadas de Juventude e nos Parques de Campismo.

Mas antes, há que desfrutar da animação da noite. Com DJs famosos em discotecas e nos bares de culto. Ou nos concertos e festivais de música em que atuam as melhores bandas. O segredo é juntarmo-nos à festa, entrar na onda e curtir até de madrugada!

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Turismo Jovem

Serra da Estrela

Não deixe de…
  • subir à Torre, o ponto mais alto da Serra da Estrela
  • saborear o Queijo da Serra
  • comprar meias de lã ou peças de design contemporâneo em burel
  • admirar os vales glaciários do Zêzere, Loriga e Unhais da Serra
  • descobrir a frescura das praias fluviais durante o verão
  • visitar o Museu do Pão em Seia
  • beber água de uma nascente
  • seguir um longo percurso pedestre e descobrir a natureza
  • explorar o Geopark Estrela

De verão ou de inverno, a montanha mais alta de Portugal continental é o cenário perfeito para uns dias descontraídos em contacto com a natureza.

Com uma altitude máxima de 1993 metros na Torre, a Serra da Estrela é uma zona de rara beleza paisagística com desníveis montanhosos impressionantes onde podemos viver intensamente o silêncio das alturas. E aproveitar esses momentos de comunhão com a natureza para observá-la, reparando na variedade da vegetação, nas aves ou nos rebanhos de ovelhas guiados por cães da raça a que a Serra deu nome.

Mas também podemos seguir o curso dos grandes rios portugueses desde as suas nascentes – o Mondego no Mondeguinho, o Zêzere no Covão de Ametade e o Alva no Vale do Rossim são locais deslumbrantes. Ou apreciar os vales glaciários de Loriga, Manteigas, ou o Covão do Urso e o Covão Grande. Nos meses mais quentes, a melhor sugestão será decerto a Rota das 25 lagoas que nos guia por espaços refrescantes.

Já com o tempo frio, a Serra da Estrela é o único sítio em Portugal onde podemos praticar esqui na neve, bem como andar de trenó, de snowboard ou de motoski. Existem diversas pistas com infraestruturas de apoio, e ainda encontramos pistas de neve sintética para esquiar em qualquer época do ano. 

Este parque natural é excelente para passeios pedestres, a cavalo ou em bicicleta. Existem cerca de 375 quilómetros de trilhos marcados no terreno, com vários níveis de dificuldade, pelo que decerto haverá algum adequado às nossas condições físicas. E quem já não sonhou voar como um pássaro? Podemos experimentar essa sensação num parapente em Linhares da Beira sobrevoando esta aldeia histórica, que também é obrigatório explorar pelo próprio pé. 

Para retemperar forças há que provar o produto mais famoso da região – o queijo da Serra. De textura amanteigada acompanha na perfeição o pão tradicional. Saboreamo-lo em toda a região, mas em Celorico da Beira, no Solar do Queijo, essa prova será acompanhada por explicações sobre o processo de fabrico. Já em Seia é o pão que tem honras de Museu, e na Covilhã os lanifícios. As estradas mais populares para fazer a travessia da Serra ligam precisamente estas duas cidades e levam-nos às aldeias de montanha como o Sabugueiro, Alvoco da Serra ou Loriga, e a muitos outros locais imperdíveis - Penhas Douradas, Penhas da Saúde ou a Torre no topo da Serra.

A paisagem diversificada dos nove municípios em torno da Serra da Estrela - Belmonte, Celorico da Beira, Covilhã, Fornos de Algodres, Gouveia, Guarda, Manteigas, Oliveira do Hospital e Seia – constituem desde 2020 o Geopark Estrela, reconhecido pela UNESCO pelo seu valor geológico. Mais um bom pretexto para visitar o Parque Natural. 

Como sugestão de passeio, propomos um itinerário pela serra, mas como há muito para ver e fazer na maior área protegida portuguesa, o melhor será começar por visitar um dos Centros de Interpretação do Parque Natural para obter informações, de modo a aproveitarmos ao máximo a nossa estadia. 


Praias do Algarve

Dos longos areais protegidos por falésias douradas às pequenas baías aninhadas entre rochedos, o Algarve tem praias para todos os gostos. Em comum oferecem a certeza de umas férias perfeitas ao sol.

E quais são os ingredientes desta oferta? O clima ameno, que conta com a presença do sol cerca de 300 dias por ano. O mar de águas límpidas, quase sempre tépidas e tranquilas. E as areias, finas e brancas, um convite irrecusável à descontração, num gesto tão simples como estender a toalha ao sol para ganhar um bronzeado invejável, ou brincar a construir castelos à beira-mar na companhia dos mais pequenos.

Da costa sudoeste perto de Aljezur até ao extremo leste junto a Vila Real de Santo António são cerca de 200 quilómetros de praias muito diversas entre si. A maior parte tem boas condições de segurança e qualidade reconhecida pela bandeira azul da Europa, com equipamentos que garantem o desporto e a diversão. Muitos são areais de grande beleza que oferecem cenários idílicos para momentos românticos, e outros ficam perto de locais de animação noturna, procurados por aqueles que não dispensam música e dança nas férias. Mas também há praias quase desertas, em que a natureza se preserva num estado praticamente selvagem.

Há um grande número de praias acessíveis a pessoas com dificuldades de locomoção e muitas têm mesmo equipamentos que permitem que todos usufruam dos banhos de mar. E também há praias reservadas aos naturistas, e outras que por serem pouco frequentadas têm áreas em que essa prática é tolerada. 

As praias mais inexploradas estão na Costa Vicentina, em contraste com a zona central, entre Lagos e Faro, onde se encontram areais cosmopolitas, consequência da maior densidade de oferta hoteleira, que inclui muitos resorts de alta qualidade. O Parque Natural da Ria Formosa é uma reserva de sossego, uma área de águas plácidas recortadas por ilhas, canais e lagoas, que marca a transição para leste, onde os mares são mais quentes e suaves e os areais muito extensos. 

Quase todas as praias possuem restaurantes e bares para descansar e tomar um refresco quando o sol está a pique, saborear o peixe fresquíssimo da região ou ficar a apreciar o entardecer, com o sol a esconder-se nas águas do mar. O remate perfeito para um dia bem-passado. 


O Porto em poucos dias

Não deixe de…
  • visitar a Casa do Infante, junto à Ribeira
  • admirar o casario antigo de Miragaia, bem perto do cais da Ribeira
  • de dia ou à noite, passear pela rua Galeria de Paris e adjacentes, perto da Torre dos Clérigos
  • dar um pulo à Rua Miguel Bombarda para uma lufada de design e arte contemporânea
  • passear no Parque da Cidade, com frente marítima
  • desfrutar das boas praias e esplanadas junto à Foz
  • provar uma francesinha, uma das especialidades do Porto
  • provar os peixes frescos e mariscos, ou os bolinhos de bacalhau
  • conhecer um pouco do litoral a norte ou a sul do Porto
  • sair à noite no Porto
  • conhecer as Festas de São João

Nuns breves dias de visita ao Porto, há locais que não podemos deixar de conhecer. No dizer de muitos visitantes, esta cidade tem algo de místico que dificilmente se consegue descrever e que varia conforme o local, a hora e a luz do dia.

Mas que passa seguramente pelas pessoas, conhecidas por serem liberais e afáveis no trato, assim como pelo Douro e o património das duas margens, com as suas pontes e monumentos, azulejos, varandas floridas e ruas de comércio. O centro histórico do Porto e a margem do rio Douro do lado de Gaia, onde ficam as caves do vinho do Porto, estão classificados Património Mundial.

A Estação de S. Bento, com o átrio forrado a azulejos, é ideal para iniciar um percurso. Pouco mais à frente fica a , a não perder, de cujo terreiro se oferece a primeira vista sobre o rio, o casario e a outra margem. Dali podemos descer por escadinhas e ruas medievais até à Ribeira, com esplanadas e recantos pitorescos. Vale a pena ficar um pouco para sentir o ambiente e absorver o rio com a ponte D. Luís e a margem em frente, antes de entrar num cruzeiro sob as seis pontes do Porto. Depois de se ver do rio a silhueta do casario e das torres das igrejas, espera-nos o interior dourado da Igreja de S. Francisco. Bem próximo podem espreitar-se mais igrejas e monumentos, azulejos nas fachadas e visitar o Palácio da Bolsa. O elétrico parte junto ao rio para um percurso que segue até à Foz, onde se pode passear a pé e encher os pulmões de ar do mar. Ali começa a Av. da Boavista. Não longe fica Serralves, com jardins para passear ou descansar e exposições de arte contemporânea. O museu é obra de Álvaro Siza Vieira, um dos mais destacados arquitetos da Escola de Arquitetura do Porto, galardoado com o prémio Pritzker.

Junto à Rotunda da Boavista fica a Casa da Música, que se impõe pela sua forma arquitetónica e cartaz cultural. Nesta zona encontram-se boas lojas para compras. Mas também se encontram junto à Av. dos Aliados. No caminho ficam os jardins do Palácio de Cristal, com outra panorâmica sobre o rio, e o Museu Soares dos Reis. Outro jardim, cheio de esculturas, é o da Cordoaria, envolvido por igrejas e outros monumentos. Vale a pena subir à Torre dos Clérigos para nova vista sobre o Porto. Logo ali, a livraria Lello que inspirou histórias de Harry Potter. Continuamos a pé até aos Aliados, passando por lojas e prédios arte-nova. Após conhecer esta vasta avenida, vale a pena seguir até à Rua de Santa Catarina, só para peões, para fazer compras à vontade. O Café Majestic é ideal para uma pausa.

Ainda falta ir à margem sul do rio para visitar as caves do vinho do Porto e provar o vinho no seu ambiente peculiar. A partir da Ribeira, podemos atravessar a pé a ponte D. Luís e ver deste lado, uma das mais bonitas vistas sobre o Porto. E ainda se pode passear no teleférico de Gaia, que sobe e desce deste lado do rio.

Em termos gastronómicos, este lado do cais é uma boa opção, mas a Ribeira também fervilha de restaurantes e esplanadas, tal como a Foz, com belas vistas sobre o mar. Portugal conquista os turistas pela sua gastronomia, mas isso ainda é mais verdade no Porto e na região norte. Em qualquer restaurante, mais requintado ou mais popular, há a certeza duma boa refeição acompanhada pelos excelentes vinhos do Douro, ou pelo fresco vinho verde, característico da região.


Bicicleta

Descobrir Portugal de bicicleta é uma experiência única. Que se faz ao ritmo de cada um, sentindo aromas e sons que de outra forma talvez passassem despercebidos. Com o mar por companhia, subindo e descendo montanhas, ou a passear por aldeias e cidades, as opções são inúmeras! É só começar a pedalar!

Com um clima agradável, sem grandes extremos de temperatura, e um sol que brilha ao longo do ano inteiro, Portugal oferece boas condições para ser explorado de bicicleta. Percorrendo poucos quilómetros passamos das serras à praia, do bulício citadino à pacatez da vida campestre, já que no nosso país a diversidade de paisagens é muito grande, sempre a curtas distâncias. E de bicicleta é ainda mais fácil fazer os desvios necessários para chegar àquele local de onde as vistas são absolutamente deslumbrantes. 

Cycling_Shutterstock
Photo: Lisboa Região © Yves Callewaert

A variedade de traçados possibilita todas as experiências – da estrada à montanha, para bicicletas de touring e de btt, fazendo viagens tranquilas ou seguindo percursos desafiantes que elevam os níveis de adrenalina ao máximo. Muitos dos itinerários estão georreferenciados, e são disponibilizados em podcasts ou através de aplicações para smartphones. Mas quando não é possível aceder ao roadbook há sempre gente simpática e disponível que ajuda a encontrar o caminho perdido.

Turismo do Alentejo
Photo: © Turismo do Alentejo

Em Portugal, há cada vez mais percursos cicláveis. Junto ao litoral, nos parques naturais e florestas e nas cidades, são muitas as vias sinalizadas, bem como áreas de apoio e lojas específicas para os utilizadores. Alguns hotéis também estão equipados para receber os praticantes com todos os serviços necessários à sua recuperação e à do veículo, de modo a que tudo funcione sempre na perfeição. E é ainda possível combinar o uso da bicicleta com os transportes públicos, e assim aproveitar todas as possibilidades para passear pelo país.

Aqueles que não trazem a sua bicicleta podem optar pelo aluguer para dar voltas pequenas ou passeios mais prolongados. E em muitas localidades são disponibilizadas bicicletas de utilização gratuita, uma forma saudável e ecológica para passar o dia a descobrir as suas atrações.

Caminhos da Natureza - Portugal Nature Trails
Photo: © Caminhos da Natureza/Portugal Nature Trails

Para os que querem conhecer Portugal de bicicleta mas com a comodidade de uma viagem organizada, encontram várias empresas que organizam programas em que tudo está incluído. Dos melhores hotéis aos guias especializados, dos restaurantes onde se saboreia a gastronomia mais autêntica às visitas a monumentos e museus, há propostas para todos os gostos. E aqueles que preferem manter a sua independência podem optar pelos “self-guided tours” e viajar de forma individual, sem guia e sem horários, mas usufruindo dos serviços de apoio que lhes forem mais convenientes. Enfim, umas férias com muito exercício mas sem nenhuma preocupação!

Caminhos da Natureza - Portugal Nature Trails
Photo: © Caminhos da Natureza/Portugal Nature Trails

Também é possível combinar os percursos de bicicleta com outras atividades na natureza, como os passeios a cavalo ou a observação da fauna e flora. Assim, é possível desfrutar de mais experiências que permitem conhecer melhor os encantos de Portugal.

Mais informações em:
www.portuguesetrails.com


Praias em Lisboa

Não deixe de…
  • passear ao longo da praia
  • dar um mergulho no Oceano Atlântico
  • jantar ao pôr-do-sol, vista mar
  • provar o marisco

Situada no encontro da foz do Rio Tejo com o Oceano, Lisboa é uma cidade com uma forte ligação ao mar, a única capital europeia com praias atlânticas.

Por isso, é imprescindível dar um passeio ao longo da costa ou até fazer uns dias de praia.

Com mais de duas dezenas de praias com Bandeira Azul, a costa tem ótimas condições para a prática de desportos náuticos e atrai surfistas e bodyboarders de todo o mundo, com todos os níveis de experiência.

Dizem os entendidos que aqui se encontram as melhores ondas da Europa, com grande diversidade de tipos de onda e de fundo, de areia ou de laje.

 


Observação de Cetáceos nos Açores

Não deixe de…
  • nadar com golfinhos
  • levar a máquina fotográfica

Em pleno Oceano Atlântico, os Açores são um arquipélago de nove ilhas de natureza em estado puro e um dos maiores santuários de baleias do mundo.

Entre espécies residentes e migratórias, comuns ou raras, avistam-se mais de 24 tipos diferentes de cetáceos nas suas águas. Para além das comunidades residentes como os golfinhos comuns e roazes, com quem é possível nadar, há baleias que utilizam os Açores como rota de migração. Os golfinhos pintados, cachalotes, baleias sardinheira e de barba são mais frequentes no Verão. A baleia azul pode ser avistada com facilidade nos finais do Inverno. Uma coisa é garantida: seja qual for a estação do ano, há sempre descobertas a fazer.

Os Açores são um ecossistema de características únicas e com águas ricas em peixe, pelo que não é de estranhar que no passado a pesca à baleia fosse uma atividade importante em muitas das ilhas. Hoje, a tradição baleeira foi convertida numa atividade turística muito apreciada, existindo por isso vários pontos de partida, espalhados por várias ilhas, que servem de base para quem queira contactar com os encantadores mamíferos, dando um novo significado a um grito antigo: “Baleia à vista!”. 

Na Ilha de S. Miguel, especialmente em Ponta Delgada e Vila Franca do Campo, existem diversos operadores especializados na observação de cetáceos durante todos os meses do ano. No canal entre as ilhas de S. Miguel e Santa Maria, nos meses de Primavera, é frequente o avistamento de baleias-azuis, o maior animal à face da terra, com cerca de 30 metros e até 150 toneladas.

Na ilha Terceira – quer em Angra do Heroísmo, quer na Praia da Vitória – a oferta para observação de cetáceos é variada, destacando-se a oferta as unidades turísticas que disponibilizam programas que conjugam alojamento com atividades de mar. Das múltiplas espécies cujas rotas de migração as tornam avistáveis a partir da ilha assinalam-se as imponentes baleias azuis que passam, na Primavera e no Outono, entre a Terceira e S. Jorge.

Com S. Jorge e Pico, o Faial forma o chamado Triângulo, e tem hoje na cidade da Horta um dos principais e mais dinâmicos centros de observação e estudo de cetáceos do arquipélago. Vários dos operadores de observação de cetáceos presentes na Horta têm como guias cientistas e técnicos ligados à Universidade dos Açores, instituição que ali tem os seus principais centros de estudos e investigação, conduzindo com outras universidades internacionais vários programas de estudo das populações, migrações e rotas dos grandes animais marinhos.

O Pico é a ilha onde a tradição baleeira nos Açores se encontra mais enraizada, com operadores na Madalena, nas Lajes e em Santo Amaro. Podemos conhecer a história nos vários museus e centros etnográfico onde se perpetuam as artes tradicionais desta atividade, com destaque para o Museu dos Baleeiros, e o Centro de Artes e Ciências do Mar - SIBIL, nas Lajes, e o Museu da Indústria Baleeira, em Santo Amaro.

A saída para o mar, para todos aqueles que desejam participar nesta aventura, é devidamente preparada em terra pelo skipper, através de uma explicação aos visitantes sobre as várias espécies que poderão avistar, a forma como irá decorrer a viagem e os cuidados e precauções que devem ser tomados para não interferir com a vida marinha. 

Não devemos desanimar quando o mar não permitir efetuar o passeio de observação dos cetáceos. Em terra existem vários museus e centros de interpretação, principalmente nas ilhas do Pico e do Faial, que servem de interessante e cativante guarida. Outra hipótese é visitar as vigias da baleia espalhadas em pontos estratégicos das várias ilhas com panorâmicas surpreendentes.

Na observação de cetáceos há momentos que só acontecem uma vez na vida, por isso não podemos esquecer a máquina fotográfica e registar aquele encontro único… acredite, a experiência é fantástica e toda a família vai adorar!


Nazaré

Não deixe de…
  • Subir ao Sítio
  • Saborear os pratos de peixe
  • Apreciar as proezas dos surfistas e bodyboarders mais destemidos
  • Ver o por do sol na praia

A praia da Nazaré, de clima ameno e com uma beleza natural, tem das mais antigas tradições de Portugal ligadas às artes da pesca.

O longo areal em forma de meia-lua, e que é também a frente de mar da cidade, é conhecido pela sua grandeza e pelos toldos de cores vivas que decoram a praia de areia branca em contraste com o azul da água.

Esta é a praia de Portugal onde as tradições da pesca são mais coloridas e não é raro cruzarmo-nos com as peixeiras que ainda usam as sete saias, como manda a tradição. Num fim de tarde de sábado dos meses de verão é imprescindível sentarmo-nos no paredão a assistir ao interessante espetáculo da "Arte Xávega" em que chegam do mar as redes carregadas de peixe e as mulheres gritam os seus pregões de venda. Se não percebermos exatamente as palavras, não é nada de preocupante. São códigos que muitas vezes só elas sabem. 

Virados para o mar, do lado direito, vemos um impressionante promontório. Trata-se do Sítio, onde temos uma das mais conhecidas panorâmicas da costa portuguesa. São 318 metros de rocha a cair a pique até ao mar, a que se chega a pé, para os mais corajosos, ou subindo de ascensor. No alto, encontramos a pequena Ermida da Memória, onde se conta a lenda do milagre que Nossa Senhora fez impedindo o cavalo de um fidalgo, D. Fuas Roupinho, de se lançar no precipício. Verdade ou não, no Miradouro do Suberco mostra-se o sinal deixado na rocha pela ferradura, nessa manhã de nevoeiro de 1182. No Sítio, podemos ainda visitar o Santuário de Nossa Senhora da Nazaré e não muito longe, o Museu Dr. Joaquim Manso para saber mais pormenores sobre as tradições nazarenas. 

A partir do Sítio e com tempo para uma caminhada, atravessando o Parque da Pedralva, chega-se à Pederneira, um miradouro natural com uma vista imperdível sobre a costa da Nazaré. 

Atualmente, a grande atração desta cidade são as ondas e o surf, graças ao “Canhão da Nazaré”, um fenómeno geomorfológico submarino que permite a formação de ondas gigantes e perfeitas. Trata-se do maior desfiladeiro submerso da Europa, com cerca de 170 quilómetros ao longo da costa, que chega a ter 5000 metros de profundidade. 

O surfista havaiano Garrett McNamara deu-lhe a visibilidade mundial quando, em 2011, fez a maior onda do mundo em fundo de areia, com cerca de 30 metros, na Praia do Norte, vencendo o prémio Billabong XXL Global BigWave Awards e batendo um record do Guiness Book. À sua semelhança, surfistas de todo o mundo visitam a Nazaré todos os anos para se aventurarem no mar, sobretudo durante o Inverno. Entre Novembro e Março, aguarda-se pacientemente que as maiores ondas se revelem, durante uma longa etapa do campeonato mundial de ondas gigantes, o Nazaré Tow Surfing Challenge. Na praia, os banhos de sol também são apreciados e uma excelente plateia para apreciar as proezas destes jovens. 

Para conhecer a Nazaré não se dispensa um passeio descontraído pelas ruas estreitas, perpendiculares à praia, e uma pausa num dos restaurantes para saborear um prato de marisco fresco, peixe grelhado ou uma apetitosa caldeirada. E ao cair da tarde, nada como apreciar o sol poente numa qualquer esplanada com vista para o mar, enquanto as luzes se acendem e anoitece.


Trilhos nos Açores

Quer seja um amante de passeios calmos ou um viciado em adrenalina, os Açores dispõem de mais de 60 percursos pedestres com todas as condições para caminhar em segurança. Aventure-se e descubra paisagens únicas entre caminhos totalmente envoltos na Natureza.

Os trilhos dos Açores são uma rede de Percursos Pedestres Classificados pelo Governo Regional dos Açores, de forma a garantir a segurança e tranquilidade dos pedestrianistas. Segmentados por três níveis de dificuldadefácil, médio e difícil – a rede de percursos pedestres adequa-se a vários níveis de idade e preparação física. Muitos dos trilhos classificados aproveitam caminhos de pé posto que os habitantes utilizaram ao longo dos séculos para deslocações do dia-a-dia, transporte de mercadorias ou trânsito de gado. Esta sabedoria dos antigos, no atalhar do território, é hoje aproveitada pelos turistas para conhecer diferentes ângulos e detalhes dos tesouros paisagísticos do arquipélago, pois estes ligam quase todos os recantos de cada uma das ilhas, tanto junto ao mar, como em altitude.

A temperatura amena do clima açoriano permite explorar a rede de trilhos em qualquer estação do ano. Tudo depende da experiência pretendida. Caminhar durante o inverno significa encontrar verdes mais luxuriantes, cascatas e ribeiras com maior caudal; andar na primavera e no verão, traz a invasão dos odores e colorido das flores. Já a famosa bruma açoriana, essa pode surgir em qualquer altura. E tão depressa chega, concedendo um aura mística aos contornos vislumbrados, como se levanta para abrir horizontes.

Devido a particularidades meteorológicas e condições do terreno, alguns trilhos poderão estar indisponíveis temporariamente, por isso antes de partir, devemos obter informação sobre os eventuais alertas e recomendações de segurança que possam existir.

Praticamente em todas as ilhas existem operadores turísticos certificados que asseguram programas para trilhos açorianos, incluindo transporte até ao local de início, serviços de guia e refeições, entre outros complementos. Alguns, para os troços em que é permitido, disponibilizam ainda passeios em bicicleta, moto 4, passeios a cavalo, expedição em GPS, entre outras alternativas.

É que embora os passeios pedestres sejam os mais comuns, os amantes das bicicletas encontram nas ilhas açorianas um manancial de trilhos e caminhos adequados a diferentes níveis de experiência e expectativa, seja na vertente mais radical do BTT ou no simples gosto de pedalar calmamente.

Também para os que gostam de equitação, encontram centros hípicos em quase todas as ilhas do arquipélago. Quer parta a galope ou faça apenas um sereno passeio a cavalo, a descoberta das paisagens naturais, dos recantos surpreendentes, do verde, das flores, dos ribeiros ou até das formações geológicas próprias desta ilhas são uma maneira inesquecível de descobrir os Açores.

Outra atividade que tem vindo a ganhar cada vez mais adeptos devido à topografia açoriana, é o Geocaching, havendo atualmente nos Açores mais de 400 “caches” registados no site mundial desta modalidade. Nesta atividade em que se recorre a coordenadas e aparelhos de GPS para encontrar “tesouros” escondidos, o contacto com o terreno circundante assume uma faceta mais aventureira; cabendo ao explorador conceber e decidir a melhor rota para chegar até junto da “cache”.

Seja qual for a forma e o trilho que optar por percorrer, nos Açores encontrará sempre a verdadeira natureza.


Animação na Madeira

A Madeira é um destino rico em animação com um calendário preenchido de espetáculos, festas e exposições.

Este arquipélago de natureza invulgar, conhecido pelo seu clima de primavera eterna e pela paisagem exuberante, não é apenas um local privilegiado para relaxar. Na Madeira, podemos desfrutar de uma vasta oferta cultural, desportiva e popular, de janeiro a dezembro, não faltando oportunidades para nos distrairmos e apreciarmos tudo o que as ilhas têm para nos oferecer. Estes eventos que contam com o entusiasmo da população são também só por si bons motivos de visita, contribuindo para tornar as férias inesquecíveis.

De destacar as festas de Carnaval, que durante cinco dias consecutivos, decoram as ruas do Funchal com motivos luminosos e são inundadas por música de bandas filarmónicas e marchas carnavalescas que levam a boa disposição a toda a baixa da cidade. É quase impossível não nos deixarmos contagiar e desfilar junto da população local.

A primavera na Madeira tem honras de rainha, sendo coroada com a Festa da Flor, que todos os anos se realiza no Funchal após a Páscoa. Dezenas de carros alegóricos, enfeitados com uma multiplicidade de flores típicas da ilha, deixam no ar suaves perfumes – enquanto percorrem as ruas as ruas da cidade no grande cortejo da Flor.

Em junho, com o Festival do Atlântico, a animação e a cultura de mãos dadas transformam a capital madeirense num grande palco. Todos os sábados à noite há concertos, onde o esplendor do fogo-de-artifício se conjuga harmoniosamente com a música, proporcionando momentos únicos de alegria e cor.

Já no início de setembro, altura em que por toda a ilha se iniciam as vindimas, tem lugar a Festa do Vinho da Madeira. Esta festa procura recriar e reconstituir velhos e ancestrais hábitos da população madeirense, que datam do início do povoamento da Ilha. Enquanto no centro do Funchal decorrem diversos espetáculos alegóricos de luz, som e folclore alusivos ao vinho e às vindimas, na freguesia do Estreito de Câmara de Lobos, a festa começa com a vindima ao vivo. A apanha da uva, os cortejos dos vindimadores, a pisa da uva e todo o restante ritual do arraial típico madeirense são momentos vividos com entusiasmo por todos os que assistem às festividades e que são convidados a participar.

Ainda em setembro, a Vila Baleira, no Porto Santo, dedica uma semana ao navegador Cristóvão Colombo que passou e viveu alguns anos da sua vida na ilha. O Festival de Colombo pretende relembrar as passagens e vivências deste navegador pelo arquipélago da Madeira, bem como toda a epopeia da época dos Descobrimentos. Muita música, exposições, animação de rua, encenação de ambientes da época, com particular destaque para a recriação do desembarque de Colombo e seus acompanhantes no cais da cidade, que marcam esta semana “histórica”.

Em outubro, a Madeira promove o Festival da Natureza e celebra o que nela há de melhor, junto dos seus visitantes. Tanto em terra como no ar ou no mar, as escolhas são mais que muitas e todos podem experienciar atividades, num leque de oferta variado e destinado a todas as idades. A estas atividades juntam-se muitas outras, numa festa que associa o desporto, a animação, a etnografia e a cultura madeirense.

No final do ano, as festas ganham ainda mais significado com o verdadeiro ex-libris da Madeira, as Festas da Passagem de Ano. As tradições cristãs da época do Natal conjugam-se com as manifestações de alegria pela chegada do novo ano num programa rico e extenso que abrange todo o mês de dezembro e se prolonga até ao dia de Reis, a 6 de janeiro. Uma Ilha em festa, nos hotéis, nos restaurantes, nos bares e nas ruas que para assinalar a passagem de ano, ilumina os céus do Funchal com fogo-de-artifício durante aproximadamente dez minutos. É sem dúvida um autêntico amanhecer que saúda a chegada de um novo ano.

Mas se por acaso não tivermos a sorte de aqui estar durante um destes grandes eventos, na Madeira encontraremos sempre outros motivos de animação.

Depois de um dia bem preenchido, nada como descontrair na noite madeirense. O famoso Vinho da Madeira e as bebidas típicas, como a "Poncha ", são boas sugestões para começar a noite. Podemos ainda testar a sorte no Casino da Madeira que, para além das diversas salas de jogos, tem uma discoteca com espetáculos musicais ao vivo.

A ilha do Porto Santo conta também com bares, onde podemos acabar o dia e iniciar uma noite animada, que só terminará já de madrugada, na zona lúdica do Penedo do Sono.

Num sem fim de opções e com boas razões para aproveitar em pleno o tempo livre, umas férias nas ilhas da Madeira e do Porto Santo serão seguramente inesquecíveis e animadas!


Uma viagem pelo litoral Alentejano

Não deixe de…
  • Jantar a ver o por do sol
  • Comer peixe fresco
  • Fazer um dos trilhos dos pescadores assinalados pela Rota Vicentina
  • Ir a Sines durante o festival de Músicas do Mundo
  • Aproveitar o Festival do Sudoeste para conhecer o litoral

Entre a foz do Rio Sado e a Zambujeira do Mar, o litoral alentejano surpreende por ser uma área de costa tão bem preservada, com pequenos paraísos de sol e praia, gente amável e boa gastronomia.


De Troia a Sines
Podemos chegar a Troia por Alcácer do Sal ou de ferry a partir de Setúbal, atravessando o estuário do Rio Sado. À chegada, a península de Troia tem muito a descobrir. Podemos jogar golfe, ter aulas de surf, fazer caminhadas ao longo da praia ou observar golfinhos. Assim como dar uns passeios para conhecer o património cultural da região, como a aldeia palafita da Carrasqueira e as Ruínas Romanas de Troia que nos revelam, aliás, como já era uma área muito rica em recursos naturais há dois mil anos atrás.

A seguir a Troia, a Comporta é um local muito apreciado para ir à praia com a família e com bons restaurantes. Estamos numa região de arrozais e por isso os pratos confecionados com arroz são uma especialidade a não perder.

Até Sines, a costa é uma extensão de areia contínua, com praias tão agradáveis como as do Pinheirinho e da Galé, por exemplo. Em Melides e em Santo André, consoante a vontade e a preferência pelas atividades, podemos escolher entre as praias de mar e as lagoas. São bons locais para andar de canoa ou fazer windsurf.

Sines é uma das cidades mais importantes do litoral alentejano e é também um porto industrial e um cabo de mar, tornando-se um ponto de paragem natural para quem visita a região. Porto pesqueiro de tradição, foi aqui que nasceu Vasco da Gama, o grande navegador. Quem sabe as suas viagens não terão inspirado o Festival de Músicas do Mundo que aqui se realiza todos os anos no início do verão.

De Sines à Zambujeira do Mar
A partir do porto de Sines este paraíso natural de areia transforma-se e as suaves baías passam a alternar com praias mais cénicas, com formações rochosas. Entre todas, as praias de São Torpes, Morgável e Vale Figueiros merecem uma paragem demorada com toda a família. A grande riqueza da paisagem subaquática desta zona também é muito apreciada para fazer mergulho.


Ilha do Pessegueiro, Porto Covo © Rota Vicentina

Nos caminhos para a praia podemos encontrar pequenos refúgios para comer peixe, em vilas que se debruçam sobre o mar. Como Porto Covo, pitoresca aldeia de pescadores, que nos recebe numa bonita praça rodeada de casas baixinhas. A praia é muito acolhedora e do seu portinho, de barcos coloridos, podemos chegar à ilha do Pessegueiro, que se vê no mar, em frente.

Seguimos até Vila Nova de Milfontes, na foz do rio Mira. Entre a praia oceânica e o rio, os passeios de barco ou de canoa são sugestões para momentos bem passados com os amigos. Pode-se até subir o rio e chegar a Odemira.

Almograve, entre arribas e dunas avermelhadas, é um refúgio e uma das praias mais apreciadas para o surf e bodyboard. A partir da vila pode-se fazer um percurso pelo campo até à praia, passando por dunas e formações rochosas com milhões de anos. 

Mais a sul, o Cabo Sardão é um lugar agreste mas também um miradouro deslumbrante sobre a costa recortada. Em pleno parque natural, é um lugar único no mundo onde a cegonha branca nidifica nas falésias.


Zambujeira do Mar © Shutterstock - Francisco Caravana

Esta viagem inspiradora segue para a Zambujeira do Mar, com outras praias a descobrir. Aqui, como ao longo de toda a costa, os surfistas encontram ondas perfeitas para aperfeiçoarem o estilo e se divertirem. 

Mas nem só de praia vive o litoral alentejano. A sul de Sines, entramos no Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, com muitas opções de percursos pedestres e de bicicleta. Os diversos trilhos assinalados ao longo dos 450 km que integram a Rota Vicentina, entre o Santiago do Cacém e o Cabo de São Vicente, são uma boa forma de conhecer a região, entrar no quotidiano de quem aqui vive e ter outras experiências mais próximas dos costumes e das tradições do lugar.


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