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Igreja do séc. XVI em estilo renascentista.

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Situada a poucos quilómetros de Alenquer, foi mandada edificar pela confraria de Santa Quitéria de Meca, em meados do século XVIII, sob protecção régia de D. Maria I.
Santa Quitéria é um perfeito modelo e exemplo da arquitectura neo-clássica, com raízes nos trabalhos do convento de Mafra e uma notória aproximação estilística da Basílica da Estrela e da de Santo António da Sé, suas contemporâmeas.

No seu interior, de uma só nave, podemos admirar diversas pinturas de elevado valor artístico, atribuídas a Pedro Alexandrino de Carvalho e a António Narciso. É ainda peça de interesse o órgão que se encontra no coro datado de 1816.

Aqui se realiza anualmente a festa da benção do Gado, tradição muito antiga de contornos um pouco pagãos, mas de enorme valor etnológico.

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Implantada na antiga cadeia da comarca, apresenta no topo uma curiosa decoração em ferro forjado para suporte do sino, que lhe foi acrescentada durante o séc. XIX.

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Templo reconstruido sobre a anterior capela da mesma inovação e que substitui a velha matriz da antiga vila, então situada no local chamado Salvador.

Junto à Praça Dr. Eugénio Dias , de cariz arquitectónico pombalino, a igreja matriz, com a sua fachada de duas torres, apresenta-se com certa imponência.
A nave da igreja é alta, bem iluminada, com um monumental arco triunfal e grande coro de três arcos.
A sua alfaia é uma riquíssima custódia, depositada no Patriarcado de Lisboa.

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A Misericórdia foi instituída em Santarém em 1502, por Frei Martinho de Molina, sediada então no Hospital de Jesus Cristo. Só em 1559 é que a rainha regente D. Catarina, em nome do seu neto D. Sebastião, ordenou a construção de um templo para a Misericórdia, escolhendo a Nossa Senhora da Visitação como padroeira.

A Igreja vale a visita pelo seu interior tardo-renascentista, bastante diferente do estilo barroco da fachada, reconstruída após o terramoto de 1755. A entrada no templo é surpreendida por uma inesperada igreja-salão, com as três naves ao mesmo nível. O arquitecto foi o prestigiado Miguel de Arruda, com provas dadas da sua maestria em Portugal (na Catedral de Miranda e na Igreja de Santo Antão de Évora, entre outras).

De referir especialmente a elegante abóbada com cruzaria de nervuras e a belíssima pintura de brutescos nas colunas, da autoria de Sebastião Rodrigues e André de Morales, que contribuem para a harmonia monumental do interior.

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A enseada do Beliche é a transição entre as faces sul e poente do País. Numa ponta ergue-se o forte e ao lado, situada na falésia, fica a capela de Santa Catarina mandada construir pelo Infante D. Henrique.

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A Igreja de Nossa Senhora da Guia, anexa ao convento de São Francisco, foi construída no séc. XVIII.

No interior de três naves, dividido por duas ordens de arcos, encontra-se um património valioso. De destacar, os retábulos de talha dourada dos altares, as imagens e pinturas barrocas e um notável conjunto de telas com cenas da vida de São Francisco. Na sacristia, de referir o tecto em madeira de cedro com talha dourada, um arcaz em jacarandá, uma fonte em pedra e imagens indo-portuguesas em marfim.

Nesta Igreja encontra-se sepultado Paulo da Gama, o irmão mais velho de Vasco da Gama, que comandou a nau São Rafael durante a primeira viagem marítima para a Índia.

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Datada de 1925, esta Ermida foi o segundo templo dedicado a Nossa Senhora de Fátima a ser construído em todo o mundo.

O acesso faz-se por uma escadaria de cento e cinquenta degraus, equivalente ao número de contas que constitui um rosário.

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Neste templo do séc. XVII destaca-se a decoração de azulejos com cenas da vida de São Pedro que reveste a nave principal.

Nos azulejos da capela-mor, do séc. XVII, encontra-se retratada a lenda de Santa Iria. Aí, pode-se também ver pinturas quinhentistas e duas tábuas do séc. XVII.

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Diz a lenda que foi encontrado um caixote junto ao mar, em Peniche, por um homem que o transportou até esta ermida pedindo ao prior para o abrir. Nele encontrava-se a imagem do Senhor Jesus, que foi exposta à veneração do público. Construído na 2.ª metade do séc. XIX, o Templo está rodeado por um frondoso arvoredo. Um dos sinos data de 1737.

Este Santuário, anteriormente conhecido por Igreja de São Pedro de Finisterra, é rodeado de pequeno casario para apoio aos peregrinos. No adro existe um coreto.

Realizam-se vários círos, aos Domingos, nos meses de Julho a Setembro.