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Romance

Primeiro que tudo com o mar. O mar sempre inspirou os portugueses, que com ele têm uma relação que perdura no tempo. Foi o mar que nos fez ousar nos Descobrimentos e ele nos ensinou a nostalgia, a tristeza da partida, os amores desfeitos, a saudade.

Mas também nos ensinou a chegada. E com ele aprendemos a arte de bem receber, o encanto de dar as boas vindas. Em paisagens de campo ou de mar, abrimos ao romance palácios, como o Buçaco, quintas e solares, como os que podemos encontrar à beira Douro numa Paisagem do Património Mundial, onde se recebe generosamente quem nos visita.

Também a luz e a cor de Portugal inspiram romance. É luz e cor de mar, mas é também a luz coada no recanto dum bosque de Sintra, os tons difusos por entre a folhagem que inspiram poetas, pintores, amores. Podemos vivê-los numa viela de Alfama, em Lisboa, na planície do Alentejo derramada aos nossos olhos ou na ilha da Madeira, tão famosa para luas de mel. E em tantos outros sítios, como no arquipélago dos Açores ou no litoral alentejano, onde a natureza permanece intocada à espera de ser descoberta.

Ninguém resiste ao encanto dum castelo medieval adaptado aos tempos modernos, onde podemos dedicar-nos às coisas boas da vida. Num spa, numa refeição memorável, numa praia a perder de vista, numa prova de vinhos, num programa de cultura e lazer.

Um passeio de charrete, um jantar à luz das velas, um pôr do sol sobre o mar são momentos que ficam para sempre. Mesmo que seja por poucos dias, o clima ameno, a variedade de paisagens e os ambientes românticos garantem momentos inesquecíveis em Portugal.

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N1018

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Miradouro de São Pedro de Alcântara

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Baía

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Romance

O luxo está na simplicidade

O luxo ultrapassou fronteiras e não está presente apenas no ouro, nos diamantes ou na ostentação. Em Portugal, o luxo está na simplicidade, na autenticidade do que é genuíno.

De norte a sul, ou espreitando as ilhas dos Açores e da Madeira, deixe-se seduzir pela beleza inegável da diversidade das paisagens naturais, da sua fauna e flora, pelo encanto inalterado dos Parques Naturais, pelas ondas que o cativarão ao longo de 850 quilómetros de praias de areia clara, e que fazem do solo lusitano um destino de referência para os amantes da Natureza.

Não deixe escapar a parte da História do mundo presente nos monumentos classificados como Património da Humanidade pela UNESCO, e conheça ainda a restante herança cultural e histórica, que também está patente nos sons do fado e da guitarra portuguesa, ou do cante alentejano. Se é um admirador da arquitetura contemporânea, irá apaixonar-se pelas obras de arquitetos portugueses premiados como Álvaro Siza Vieira e Eduardo Souto de Moura, entre muitos outros, que se encontram espalhadas por todo o país.

MAAT
Photo: MAAT © Arquivo Turismo de Portugal

Em Portugal, oferecemos-lhe o luxo de vivenciar experiências e sensações únicas ao desfrutar do sabor autêntico do que se produz através de métodos artesanais, com uma qualidade inquestionável. Não faltarão oportunidades para saborear uma extensa variedade de iguarias que satisfazem todos os paladares, como por exemplo, um simples peixe fresco acabado de pescar, grelhado apenas com um pouco de sal.

A acompanhar o repasto, os portugueses elegem o vinho, ou não fosse Portugal um país de grande tradição vinícola com vinhos de qualidade e carácter exclusivo, que fazem deles uma referência entre os principais países produtores. E, para finalizar a refeição, não pode deixar de experimentar os doces conventuais. Se faz questão de sofisticação e requinte à mesa, opte por um dos restaurantes galardoados com estrela Michelin, em que a cozinha de autor é da responsabilidade de chefes de renome. 

Pousada dos Lóios - Turismo do Alentejo
Photo: Pousada dos Lóios - Évora © Turismo do Alentejo

Demore-se e aprecie a sua estadia usufruindo da longa tradição da arte de bem receber portuguesa. Seja uma Pousada, que lhe oferece a possibilidade de descansar num convento medieval, num hotel de ambiente contemporâneo em que o design impera, ou num empreendimento de Turismo Rural onde o acolhimento e a autenticidade são imbatíveis, todos partilham a paixão por lhe proporcionar uma experiência inesquecível, brindando-o com requinte, conforto e excelência do serviço. 

Quinta do Lago
Photo: Quinta do Lago - Algarve © Quinta do Lago

Poderá aproveitar, ainda, para equilibrar a mente e o corpo num dos nossos spas, que lhe garantem tratamentos completos com a assinatura das principais marcas internacionais. Reserve algum tempo para cuidar de si com planos criados à sua medida, no Algarve ou na Madeira, que se destacam nesta área, apesar de encontrar espaços de qualidade nos estabelecimentos hoteleiros e termas, em todas as regiões do país.  

Se prefere uma relaxante partida de golfe, em Portugal, encontra um clima ameno e abençoado pelo sol, e uma seleção de luxo de campos profissionais inseridos em cenários naturais por todo o país e ilhas. No Algarve, ao longo da costa, situa-se o maior número de campos de golfe, e poderá ainda complementar a sua estadia com uma vida noturna animada e resorts exclusivos.

Vale do Lobo
Photo: Vale do Lobo - Ocean Course - Algarve © Vale do Lobo

Para os amantes do mar, Portugal oferece praias de ondas para todos os gostos e todos os tipos. Desde a onda tubular de Peniche, perfeita para o surf e bodyboard, às ondas gigantes da Nazaré, que representam um grande desafio para os surfistas mais destemidos. Entre os melhores locais para o surf destaca-se também a Ericeira, primeira Reserva Mundial de Surf da Europa e a segunda do mundo. A qualidade ambiental das praias é também um atrativo, confirmada pelas Bandeiras Azuis.  atribuídas às praias costeiras, fluviais e portos de recreio.

A visita não ficaria completa senão reservasse algum do seu tempo para percorrer as lojas e mercados, de onde certamente não deixará de levar algumas lembranças. A dificuldade estará na escolha, desde as lojas de produtos típicos portugueses que cruzaram gerações, até às criações de estilistas portugueses reconhecidos internacionalmente, na moda, calçado e design. 

Lisboa Shopping - José Manuel
Photo: Lisboa Shopping © José Manuel

Caso a sua predileção sejam as joias, saiba que Portugal tem uma longa tradição nesta arte apreciada em todo o mundo, aliando o melhor da tradição portuguesa ao design moderno. Exemplo disso, são as ricas peças de filigrana, em ouro ou prata, inteiramente produzidas à mão. Neste roteiro de compras, encontrará ainda bordados, tapeçarias e rendas, cerâmicas e barros, ferros forjados, cortiça, cestos e latões até aos produtos que lhe adoçam o paladar.

Mas, se preferir encantar-se pelas marcas de renome internacional, poderá aproveitar para passear pela Avenida da Liberdade, Chiado, Bairro Alto ou pelo Príncipe Real, em Lisboa, ou mais a Norte, no Porto, os destinos são a Avenida da Boavista, Rua de Santa Catarina, a zona da Ribeira, dos Clérigos, ou a Rua Miguel Bombarda. 

Seja qual for a experiência de luxo que deseje, Portugal é o sonho de qualquer visitante. Do que está à espera?

 


Lugares que inspiram

Vá á procura do cenário ideal para as suas férias...

A paisagem, o clima ameno e o céu azul fazem de Portugal um destino privilegiado para apreciar a natureza.

Castelo de Almourol by Yves Callewaert


De forma mais ativa, pode praticar atividades ao ar livre como a canoagem, o canyoning e a bicicleta, ou se preferir uma opção mais contemplativa, fazer observação de aves, observação de cetáceos ou passeios a pé num dos trilhos e percursos disponíveis por todo o país.

Entre muitas paisagens diferentes, a do castelo de Almourol no meio do rio Tejo é, sem dúvida, uma das mais inspiradoras. Castelos e palácios antigos, quintas e solares são geralmente muito apreciados, tanto para momentos mais românticos, como para conhecer o património histórico, os costumes e as tradições de cada lugar. E em Portugal há paisagens e monumentos que são Património Mundial, o que é sempre um bom pretexto para passear.

Seja qual for o seu motivo, descubra o que o pode inspirar na próxima viagem a Portugal.


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Ideias para uma Lua-de-Mel

A seguir à cerimónia do casamento e de uma grande festa, vem o momento mais esperado: a viagem de lua-de-mel, para relaxar e celebrar o amor. Fique a conhecer os locais mais românticos e inspiradores de Portugal.

Próximo de Lisboa, Sintra, no Monte da Lua, é seguramente um destino que não desilude. Os palácios e solares do século XIX que se encontram no ambiente romântico da Serra de Sintra, inseridos numa paisagem que é património da humanidade, são certamente bons locais para celebrar um momento especial e ainda pode contar com um serviço de qualidade e programas específicos para lua-de-mel.

Sintra

Perto do Porto, a força e o temperamento do Rio Douro é também a marca de uma paisagem avassaladora, reflexo da paixão de quem vive na mais antiga região vinícola demarcada do mundo. O Vinho do Porto que aqui se produz e envelhece será a escolha certa para brindar a uma nova etapa da vida. Sugerimos ficar numa quinta do Vale do Douro, num ambiente mais intimista e cuidado, ou fazer um cruzeiro de vários dias, com a oportunidade de ir visitando as povoações ribeirinhas e conhecer uma região igualmente património mundial.

Vale do Douro

Luxo, história e natureza é uma combinação muito apreciada para assinalar uma data e nesse caso Portugal tem uma oferta que pode agradar aos gostos mais requintados. As Pousadas de Portugal estão instaladas em castelos, palácios e hotéis de charme, entre os quais se pode referir Óbidos, uma pequena vila de rainhas entre muralhas. Também a Mata do Buçaco, ou a Quinta das Lágrimas, em Coimbra, são lugares mágicos e inspiradores. Assim como o Parque Termal do Vidago, no norte do país, cujo palácio foi reconhecido internacionalmente com um dos melhores locais para casar.

Coimbra

Para quem prefere um cenário idílico, para finais de tarde românticos e jantares ao som do mar, a Costa do Estoril, um resort que se tornou refúgio de reis e príncipes e que ainda mantém o encanto de outros tempos, pode ser uma boa opção. No sul do país, a costa do Algarve, com as suas falésias douradas e praias secretas, será certamente uma escolha segura.

Na Ilha da Madeira, as temperaturas amenas durante todo o ano e a diversidade de parques e jardins permite um encontro perfeito entre natureza, requinte e sofisticação, seja num hotel com vista para o mar, ou no ambiente tranquilo de uma antiga quinta. Um passeio de barco ao entardecer ou um minicruzeiro a Porto Santo são ideais para viver uma grande paixão.
Alentejo


Para o ajudar a organizar a sua viagem de lua-de-mel, consulte um operador turístico no seu país ou pesquise os programas na nossa oferta de hotéis de 4 e 5 estrelas e pousadas.


O Porto em poucos dias

Não deixe de…
  • visitar a Casa do Infante, junto à Ribeira
  • admirar o casario antigo de Miragaia, bem perto do cais da Ribeira
  • de dia ou à noite, passear pela rua Galeria de Paris e adjacentes, perto da Torre dos Clérigos
  • dar um pulo à Rua Miguel Bombarda para uma lufada de design e arte contemporânea
  • passear no Parque da Cidade, com frente marítima
  • desfrutar das boas praias e esplanadas junto à Foz
  • provar uma francesinha, uma das especialidades do Porto
  • provar os peixes frescos e mariscos, ou os bolinhos de bacalhau
  • conhecer um pouco do litoral a norte ou a sul do Porto
  • sair à noite no Porto
  • conhecer as Festas de São João

Nuns breves dias de visita ao Porto, há locais que não podemos deixar de conhecer. No dizer de muitos visitantes, esta cidade tem algo de místico que dificilmente se consegue descrever e que varia conforme o local, a hora e a luz do dia.

Mas que passa seguramente pelas pessoas, conhecidas por serem liberais e afáveis no trato, assim como pelo Douro e o património das duas margens, com as suas pontes e monumentos, azulejos, varandas floridas e ruas de comércio. O centro histórico do Porto e a margem do rio Douro do lado de Gaia, onde ficam as caves do vinho do Porto, estão classificados Património Mundial.

A Estação de S. Bento, com o átrio forrado a azulejos, é ideal para iniciar um percurso. Pouco mais à frente fica a , a não perder, de cujo terreiro se oferece a primeira vista sobre o rio, o casario e a outra margem. Dali podemos descer por escadinhas e ruas medievais até à Ribeira, com esplanadas e recantos pitorescos. Vale a pena ficar um pouco para sentir o ambiente e absorver o rio com a ponte D. Luís e a margem em frente, antes de entrar num cruzeiro sob as seis pontes do Porto. Depois de se ver do rio a silhueta do casario e das torres das igrejas, espera-nos o interior dourado da Igreja de S. Francisco. Bem próximo podem espreitar-se mais igrejas e monumentos, azulejos nas fachadas e visitar o Palácio da Bolsa. O elétrico parte junto ao rio para um percurso que segue até à Foz, onde se pode passear a pé e encher os pulmões de ar do mar. Ali começa a Av. da Boavista. Não longe fica Serralves, com jardins para passear ou descansar e exposições de arte contemporânea. O museu é obra de Álvaro Siza Vieira, um dos mais destacados arquitetos da Escola de Arquitetura do Porto, galardoado com o prémio Pritzker.

Junto à Rotunda da Boavista fica a Casa da Música, que se impõe pela sua forma arquitetónica e cartaz cultural. Nesta zona encontram-se boas lojas para compras. Mas também se encontram junto à Av. dos Aliados. No caminho ficam os jardins do Palácio de Cristal, com outra panorâmica sobre o rio, e o Museu Soares dos Reis. Outro jardim, cheio de esculturas, é o da Cordoaria, envolvido por igrejas e outros monumentos. Vale a pena subir à Torre dos Clérigos para nova vista sobre o Porto. Logo ali, a livraria Lello que inspirou histórias de Harry Potter. Continuamos a pé até aos Aliados, passando por lojas e prédios arte-nova. Após conhecer esta vasta avenida, vale a pena seguir até à Rua de Santa Catarina, só para peões, para fazer compras à vontade. O Café Majestic é ideal para uma pausa.

Ainda falta ir à margem sul do rio para visitar as caves do vinho do Porto e provar o vinho no seu ambiente peculiar. A partir da Ribeira, podemos atravessar a pé a ponte D. Luís e ver deste lado, uma das mais bonitas vistas sobre o Porto. E ainda se pode passear no teleférico de Gaia, que sobe e desce deste lado do rio.

Em termos gastronómicos, este lado do cais é uma boa opção, mas a Ribeira também fervilha de restaurantes e esplanadas, tal como a Foz, com belas vistas sobre o mar. Portugal conquista os turistas pela sua gastronomia, mas isso ainda é mais verdade no Porto e na região norte. Em qualquer restaurante, mais requintado ou mais popular, há a certeza duma boa refeição acompanhada pelos excelentes vinhos do Douro, ou pelo fresco vinho verde, característico da região.


Vale do Douro

Não deixe de…
  • visitar algumas das quintas produtoras de vinho que se dedicam ao enoturismo
  • pernoitar nos hotéis de inspiração vínica que existem no Porto e Vale do Douro
  • participar nas vindimas
  • fazer um cruzeiro ambiental no rio junto a Miranda do Douro
  • visitar as aldeias vinhateiras de Barcos, Favaios, Provesende, Ucanha, Salzedas e Trevões

O Vale do Douro também podia ser chamado de vale encantado tal a beleza e encantamento que as suas paisagens oferecem.

Com partida do Porto, onde o rio desagua e onde desaguam também os vinhos do Douro (de mesa) e do Porto (vinho generoso) produzidos nas suas encostas, podemos conhecer de várias maneiras esta Paisagem Cultural, classificada Património Mundial: por estrada, de comboio, num barco de cruzeiro, ou até de helicóptero. Nenhuma delas nos vai deixar indiferentes. 

Num percurso pelos Miradouros que oferecem as melhores vistas, teremos que cruzar o rio de norte para sul e vice-versa. Mas no caminho podemos admirar paisagens deslumbrantes sobre o rio e visitar vinhas, vilas e aldeias até chegar a Miranda do Douro, onde o rio entra em Portugal.

Começamos por visitar em Vila Nova de Gaia as caves onde o vinho do Porto envelhece. Ficamos a conhecer um pouco melhor este vinho aproveitando, como não poderia deixar de ser, para provar o precioso néctar. E no rio ainda hoje podemos apreciar antigos barcos rabelo, os únicos que transportavam o vinho das quintas produtoras até à foz antes da construção das várias barragens que tornaram o rio navegável.

No Peso da Régua, o Museu do Douro dá-nos a conhecer outra perspetiva da cultura do vinho e da região. Não longe, mas na margem sul, fica Lamego, uma das mais bonitas cidades do norte de Portugal, situada na base duma imensa escadaria de azulejos azuis e brancos que leva ao Santuário de Nossa Senhora dos Remédios. No Pinhão, mesmo à beira do rio, a estação de caminhos de ferro é de visita obrigatória para ver os seus antigos azulejos dedicados à cultura da vinha.

Antes de chegar ao Pocinho, podemos fazer um desvio na margem sul para conhecer o castelo de Numão e apreciar a vista sobre o horizonte. Pouco mais a leste fica o Parque Arqueológico de Foz Coa, uma galeria de arte rupestre ao ar livre classificada Património da Humanidade, assim como o respetivo Museu em Vila Nova de Foz Coa.

Chegando a Barca de Alva entramos no Parque Natural do Douro Internacional já que o rio daqui até Miranda do Douro faz fronteira entre Portugal e Espanha. Neste percurso o rio corre apertado entre altas escarpas até chegar à pequena cidade raiana onde entra em Portugal.

Até Barca de Alva, o Alto Douro Vinhateiro é também a mais antiga região vinícola demarcada do Mundo. O rio fez a primeira obra cavando na terra os vales profundos, enquanto o Homem transformou as montanhas de xisto em terra e muros e nela plantou a vinha, verde no verão, cor de fogo no outono. Com uma sabedoria herdada de gerações, inclinou os terraços para que os raios de sol abracem as videiras e deem às uvas o calor de que o vinho precisa. Por isso dos frutos da terra e do trabalho do Homem se fez este vinho e esta paisagem únicos.


Visitar Óbidos

Não deixe de…
  • subir às muralhas
  • beber uma Ginjinha num copinho de chocolate

A vila medieval de Óbidos é uma das mais caraterísticas e bem preservadas de Portugal.

Suficientemente perto da capital e situada num ponto alto, próximo da costa atlântica, Óbidos teve uma importância estratégica no território. Já ocupada antes de os romanos chegarem à Península Ibérica, a vila tornou-se mais próspera a partir do momento em que foi escolhida pela família real. Desde que o rei D. Dinis a ofereceu a sua esposa D. Isabel, no séc. XIII, ficou a pertencer à Casa das Rainhas que, ao longo das várias dinastias, a foram beneficiando e enriquecendo. É uma das principais razões para se encontrarem tantas igrejas nesta pequena localidade.

Dentro de muralhas, encontramos um castelo bem conservado e um labirinto de ruas e casas brancas que encantam quem por ali se passeia. Entre pórticos manuelinos, janelas floridas e pequenos largos, encontram-se vários motivos de visita, bons exemplos da arquitetura religiosa e civil dos tempos áureos da vila. 

A Igreja Matriz de Santa Maria, a Igreja da Misericórdia, a Igreja de São Pedro, o Pelourinho e, fora de muralhas, o Aqueduto e o Santuário do Senhor Jesus da Pedra, de planta redonda, são alguns dos monumentos que justificam uma visita atenta. Assim como o Museu Municipal de Óbidos, onde se encontram as obras de Josefa de Óbidos. Foi, no séc. XVII, uma pintora de referência e uma mulher com uma atitude artística irreverente no seu tempo. Os seus quadros refletem a aprendizagem com grandes mestres da época como os espanhóis Zurbarán e Francisco de Herrera, ou os portugueses André Reinoso e Baltazar Gomes Figueira, seu pai.

Qualquer altura é boa para visitar Óbidos. Pelas histórias de amor que aí se contam e pelo ambiente medieval, é uma sugestão inspiradora para um fim-de-semana romântico ou simplesmente tranquilo. E se incluir uma noite de alojamento no castelo, então o cenário será perfeito. 

Na gastronomia local, destaca-se a caldeirada de peixe da Lagoa de Óbidos, ainda melhor se acompanhada pelos vinhos da Região Demarcada do Oeste. Outra atração é a célebre Ginjinha de Óbidos, que se pode apreciar em vários locais, de preferência num copinho de chocolate.

Durante todo o ano, um programa de eventos traz alguma animação a esta pequena localidade, mas sem dúvida os mais concorridos são o Festival Internacional do Chocolate, o Mercado Medieval e a Óbidos Vila Natal, em que se decora a vila com motivos alusivos à época. De referir também, o FOLIO – Festival Literário Internacional de Óbidos, a SIPO – Semana Internacional de Piano de Óbidos, o Festival LATITUDES – Literatura e Viajantes e, mais recentemente o Óbidos Vila Gaming que concedem uma atmosfera especial ao lugar. É desde 2015, Cidade Criativa da Literatura da UNESCO.

Não muito longe, fica o extenso areal da Praia d’El Rey, onde os golfistas podem apreciar um campo de golfe com vista para o mar atlântico. Passando a cidade das Caldas da Rainha, cuja história também está ligada à Casa das Rainhas, encontra-se a praia da Foz do Arelho, ligando a Lagoa de Óbidos ao mar. Um bom local para um almoço de marisco e peixe fresco ou para um fim de tarde ao pôr-do-sol, à beira-mar. 


Guimarães

Não deixe de…
  • conhecer o Parque da Cidade
  • nos arredores da cidade, passear nos diversos percursos assinalados e visitar a Citânia de Briteiros

Guimarães é considerada a cidade berço de Portugal porque aqui nasceu Afonso Henriques que viria a ser o primeiro rei de Portugal.

Associado à formação e identidade de Portugal, o centro histórico de Guimarães, na zona que ficava dentro de muralhas, foi classificado Património Mundial pela Unesco com base nos valores de originalidade e autenticidade com que foi recuperado. A cidade ainda hoje possui um conjunto patrimonial harmonioso e preservado que se mostra em graciosas varandas de ferro, balcões e alpendres de granito, casas senhoriais, arcos que ligam ruas estreitas, lajes do chão alisadas pelo tempo, torres e claustros. Por momentos imaginamo-nos num cenário medieval, onde a nobreza foi construindo as suas moradias como a casa Mota Prego, o Palácio de Vila Flor, do Toural e tantos outros que dão a Guimarães uma atmosfera única.

Podemos começar pelo coração da cidade baixa, o largo da Oliveira, onde se ergue o Padrão do Salado e a Igreja e Colegiada de Nossa Senhora da Oliveira, que alberga o valioso Museu Alberto Sampaio. Passando os Paços Municipais, coroados de ameias, a Praça de Santiago acolhia os peregrinos que na Idade Média se dirigiam a Compostela, tal como hoje acolhe os residentes e turistas nos seus restaurantes e esplanadas. Na Rua de Santa Maria, que faz a ligação à cidade alta, ficam o Convento de Santa Clara, a Casa do Arco e outras casas nobres.

Subimos por esta rua, ou pela Av. Alberto Sampaio, marginada por restos da antiga muralha que continua na cidade alta, entre o Paço dos Duques de Bragança e o castelo. Até chegarmos ao alto do castelo encontraremos o referido Paço, monumento do séc. XV onde é possível observar a influência da arquitetura senhorial francesa, o Monumento a D. Afonso Henriques, a românica Capela de S. Miguel e, finalmente, o Castelo, que remonta ao séc. X e está intimamente ligado à fundação de Portugal.


Castelo de Guimarães © Direcção Regional de Cultura do Norte

Mas falta conhecer outra centralidade de Guimarães, pelo que voltamos a descer até ao Largo do Toural, com o seu chafariz quinhentista. A Rua D. João I, que na Idade Média era a via de acesso ao Porto, ostenta casas antigas com balaustradas em madeira e fachadas seiscentistas. Contornando a Igreja do Convento de S. Domingos, já na Rua de Paio Galvão vamos encontrar o edifício neo-românico do Museu Arqueológico Martins Sarmento, que se estende para o claustro do Convento. Pouco mais à frente fica o edifício do antigo mercado municipal, onde funciona hoje a Plataforma das Artes e o Centro de Artes Internacional José de Guimarães, com uma retrospetiva da obra deste conceituado artista, natural da cidade. 

Um pouco mais longe do centro vale a pena visitar o Palácio e Centro Cultural Vila Flor e os seus jardins suspensos com Casas de Fresco e decorações rocaille. Referência ainda para a Igreja barroca de Nossa Senhora da Conceição e dos Santos Passos no extremo do Largo da República do Brasil.

Para outra visão da cidade podemos subir de teleférico ao Monte da Penha para um dos mais belos panoramas do norte de Portugal, onde fica o concorrido Santuário de Nossa Senhora da Penha.


Buçaco, Luso, Curia – um passeio na Bairrada

Não deixe de…
  • apreciar a vista do miradouro da Cruz Alta na Serra do Buçaco
  • visitar o Vale dos Fetos e a Fonte Fria
  • seguir os trilhos da Mata Nacional
  • beber água nas nascentes do Luso
  • andar de gaivota no Lago do Parque Termal da Curia
  • provar o Leitão assado
  • fazer um brinde com espumante da Bairrada

Entre a majestosa floresta do Buçaco e as estâncias termais do Luso e da Curia, encontramos uma região que nos oferece tudo para nos tratarmos bem.

Começamos pela beleza das paisagens que tem como expoente a Serra do Buçaco, um sítio mágico, que no século XVI foi protegido por decreto papal e transformado em retiro monástico isolado do resto do mundo. Ainda hoje, espalhadas pela serra, se encontram as ermidas e capelas que formam a Via Sacra, e que podem ser visitadas seguindo um dos trilhos para descoberta da Mata Nacional. Mas há outros percursos e visitas guiadas que nos levam a conhecer árvores centenárias, muitos lagos e cruzeiros e em que vamos encontrar lugares que permanecerão na nossa memória como o Vale dos Fetos ou a Fonte Fria. 

Outra imagem inesquecível será decerto a do Palace Hotel que emerge entre a vegetação frondosa. Em estilo neomanuelino, o palácio foi construído no final do séc. XIX para os últimos reis de Portugal ocupando parte do Convento de Santa Cruz, de que hoje ainda subsistem os claustros e algumas celas. É mais um lugar encantado neste ambiente propício ao romance e ao contacto com a natureza.

Bem perto, na vertente oeste da Serra do Buçaco, situam-se as Termas do Luso, cuja nascente fornece uma das águas minerais de mesa mais consumidas no país. A estância termal data do final do século XIX, embora as propriedades terapêuticas das águas já fossem conhecidas um século antes, e conserva os edifícios originais que aliados a um spa inovador a tornam um espaço privilegiado de bem-estar. 

A cerca de 15 quilómetros, as Termas da Curia rivalizam na oferta de saúde e lazer. Aqui respira-se um ambiente da “Belle époque” evocado por construções das primeiras décadas do século XX. Para além do estabelecimento termal, não faltam hotéis com muito charme, um lago artificial com cerca de um quilómetro de perímetro, um circuito de manutenção e campos de ténis e golfe. Tudo pela vida saudável! 

Para além das águas, os vinhos e a gastronomia dão fama a esta região designada por “Bairrada”. O leitão assado é a especialidade mais famosa e atrai muita gente que se desloca de propósito para o saborear. A acompanhá-lo os vinhos brancos, tintos ou espumantes que aqui se produzem são a escolha mais acertada. Se os quisermos conhecer melhor podemos visitar os Museus que lhe são dedicados como o Museu do Vinho da Bairrada e o Aliança Underground Museum, ou seguir a Rota da Bairrada para provas e compras nas caves e adegas dos produtores. Rematamos este passeio com um brinde aos prazeres da vida.


Relaxar no Alqueva, o Grande Lago

Não deixe de…
  • dormir sob as estrelas do Alqueva num barco casa
  • provar o vinho da região
  • deliciar-se com a gastronomia tradicional
  • subir ao castelo de Monsaraz

Para passar uns dias descontraídos e em boa companhia, o Grande Lago em que se transformou a albufeira do Alqueva é o pretexto perfeito para relaxar.

Falamos de um dos maiores lagos artificiais da Europa, construído sobre o Rio Guadiana. Tem uma albufeira de 250 km2 e abrange cinco concelhos do Alentejo, com muitos pontos de interesse. Na margem direita, recebem-nos os castelos de Juromenha, Alandroal, Terena, Monsaraz e Portel e, na margem esquerda, Mourão e Moura são miradouros privilegiados sobre este espelho de água. 

O lago veio dar uma atmosfera surpreendente a esta região. Onde antes havia campo, com oliveiras, sobreiros e azinheiras, hoje vemos água e vida renovada, com ótimas condições para atividades ao ar livre e para a prática de desportos náuticos como a vela, o ski e wakeboard ou para passeios em canoa e kayak, sempre tão revigorantes. Para os amantes das caminhadas e da bicicleta, há percursos cursos sinalizados que se podem fazer. São uma boa forma de descobrir costumes e tradições e nos integrarmos com as populações locais.

É um bom sítio para fazer uma surpresa à família, para a levar num passeio pelas estradas panorâmicas em redor do Alqueva ou, melhor ainda, alugar um barco-casa e dormir debaixo de estrelas. O que também é uma ideia a considerar para um fim-de-semana romântico. Não podemos esquecer que estamos numa região onde o céu foi considerado pela UNESCO uma reserva para observação de estrelas. À noite, as luzes públicas são reduzidas ao mínimo, para possibilitar as condições perfeitas para ver o céu, mesmo para os mais astrónomos mais principiantes.

Não podemos deixar de ir à nova Aldeia da Luz, a única povoação submersa pelas águas da barragem que teve de ser literalmente mudada de sítio. A propósito, foi criado um Museu, em que grande parte do espólio é constituída por objetos dos habitantes e onde todas as memórias da antiga aldeia ficaram registadas.

Também a localidade de Monsaraz é incontornável. Uma vila-museu medieval preservada, com muralhas e ruas de xisto que encanta e surpreende. Muito próximo, na área do Convento da Orada, o Cromeleque do Xerez, de forma quadrada, é uma visita obrigatória.

Naturalmente, no Alqueva, como por todo o país, não é possível resistirmos aos sabores da comida regional. Neste caso, destacam-se as açordas, as migas, os pratos de carne de porco, os enchidos e os vinhos do Alentejo.

No Grande lago, é fácil deixarmo-nos cativar pelo turismo rural enquanto apreciamos os prazeres da vida simples do campo e contemplamos a natureza em redor.


Évora, Património da Humanidade

Não deixe de…
  • tirar uma fotografia no Templo Romano
  • andar ao acaso e ir descobrindo a cidade
  • comer um gelado na praça do Giraldo
  • comprar uma peça de artesanato
  • visitar a Capela dos Ossos

Évora, é uma cidade que é um livro de história de arte portuguesa.

Para a visitar, a melhor forma de o fazer é a pé, percorrendo as ruas estreitas, de casas brancas, para se ir descobrindo os monumentos e os pormenores que revelam a história de Évora e a riqueza do seu património.

Pelo seu ambiente tranquilo e acolhedor, vai ser fácil perceber porque é que esta cidade, que teve origem na época romana, foi escolhida pelos reis de Portugal no séc. XV para viver, facto que contribuiu para o desenvolvimento e importância cultural que teve nos séculos seguintes. Na verdade, foi a sua longa história, e o facto de se ter preservado um conjunto urbano representativo dos séculos XVI a XVIII até aos dias de hoje, que levou a UNESCO a classificar Évora como Património Mundial.

Para começar, a Praça do Giraldo...
É o coração da cidade e um ponto de encontro por excelência, com cafés, esplanadas, lojas e o posto de turismo. Num dos extremos, fica a Igreja de Santo Antão e o Chafariz de mármore com 8 bicas, representando as 8 ruas que aí vão dar.

Uma sugestão de itinerário
Partindo das arcadas na Praça do Giraldo, faça um primeiro percurso pelos principais pontos de interesse: o Templo e as termas romanas, as muralhas medievais, a , a Igreja da Graça e a Igreja de São Francisco, com a sua curiosa Capela dos Ossos.

Se houver tempo, não deixe de incluir o Museu de Évora, a Fundação Eugénio de Almeida, e a antiga Universidade, fundada no séc. XVI, uma das razões para o espírito jovem e descontraído que encontramos em Évora. Vale ainda a pena passear pelo romântico Jardim onde se encontra o Palácio de D. Manuel e visitar a Ermida de São Brás, já fora de muralhas.

Seja por motivos culturais ou para passar um fim de semana calmo, Évora é uma cidade inspiradora e com muito a conhecer. Fora da cidade, o melhor é seguir as estradas secundárias para apreciar a paisagem alentejana. Se gosta de arqueologia, tome a EN114, em direção a Guadalupe e descubra, a 3 km, o Cromeleque dos Almendres, o maior da Península Ibérica. São 95 monólitos, com milhares de anos e com um propósito ainda por desvendar.

A torre da Sé e o Templo
São verdadeiros ex-libris da cidade e farão parte, com certeza, do álbum fotográfico. A Torre da Sé é facilmente reconhecida pela sua forma particular, numa combinação de torres cónicas pouco habituais na arquitetura portuguesa. No meio da cidade, pode ser um bom guia para ver onde se encontra. Saiba ainda que a Sé de Évora é a maior catedral medieval do país.

Muito perto, no largo Conde Vila Flor, destaca-se o grande Templo de origem romana, símbolo do culto imperial, que durante séculos se pensou ser dedicado à Deusa Diana.



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