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Cultura Top 10

Mosteiro dos Jerónimos
Local: Lisboa
Foto: arquivo Turismo de Portugal
Foto: arquivo Turismo de Portugal

A cultura portuguesa está ligada à localização geográfica e percurso histórico do país. Portugal é a mais antiga nação da Europa e a sua abertura ao mar lançou-a nos Descobrimentos.

O seu património cultural foi marcado por influências de África, América, Ásia e dos povos que aqui viveram antes da fundação, assim como o caráter afável e acolhedor dos portugueses.


Património Mundial
Portugal tem 25 núcleos classificados como Património Mundial, que  abrangem monumentos, centros históricos de cidades, paisagens e património imaterial. Nos “conteúdos relacionados”, abaixo, encontra informação sobre cada um deles.
De destacar que antes da classificação de Sintra não havia a categoria de Paisagem Cultural, criada pela Unesco para aplicar a uma Serra e um Parque Natural de natureza exuberante, salpicados de palácios e quintas recheados de história e cultura.

Palácio da Pena, Sintra
Photo: Palácio da Pena, Sintra © Filipe Rebelo

Azulejo
É uma presença constante na arquitetura portuguesa e em nenhum outro país reveste tantos exteriores e interiores de casas, igrejas, palácios, etc.. De origem muçulmana, começou a ser produzido em Portugal no fim do séc XV, mas atingiu maior produção no séc. XVIII, com o azulejo azul e branco.
No Museu Nacional do Azulejo, em Lisboa, ilustra-se a sua história, mas basta andar de comboio pelo país, visitar cidades ou andar no Metro da capital para apreciar belos exemplos desta arte decorativa tão característica de Portugal.

Painel de azulejos
Photo: Painel de azulejos, Palácio da Mitra © António Sacchetti

Estilo Manuelino
Quando em toda a Europa se construíam catedrais góticas, em Portugal introduziram-se na arquitetura e escultura elementos de inspiração marítima e símbolos do poder real, como a esfera-armilar,  no que veio a ser conhecido como estilo manuelino. Assim designado por ter tido início no reinado de D. Manuel I (1495-1521), época magna dos Descobrimentos portugueses, este estilo tem como maiores exemplos o Mosteiro dos Jerónimos, a Torre de Belém, o Mosteiro da Batalha e o Convento de Cristo, mas em todo o país se podem encontrar construções e decorações de sabor manuelino em igrejas, palácios, pelourinhos e até na arquitetura civil.

Mosteiro da Batalha
Photo: Mosteiro da Batalha, Batalha © Rui Cunha

Barroco
O barroco é sinónimo de esplendor e ostentação vividos sobretudo no reinado de D. João V (1707-1750), quando o ouro e pedras preciosas vinham do Brasil e começou a exportação de vinho do Porto. Foi marcado por grandes obras, como o Convento de Mafra, o Aqueduto das Águas Livres de Lisboa ou a Biblioteca da Universidade de Coimbra, mas está presente em todo o país, como nos templos forrados a talha dourada e azulejo. No norte destaca-se o nome de Nasoni, que assinou entre outros a Torre e Igreja dos Clérigos, no Porto,  ou o  Palácio de Mateus, em Vila Real, mas também o encontramos, por exemplo, na faustosa coleção do Museu dos Coches, em Lisboa.

Casa de Mateus
Photo: Casa de Mateus, Vila real © Porto Convention & Visitors Bureau

Aldeias e Cidades
Portugal é conhecido pelo seu património e arquitetura. Além das cidades do Património Mundial, entre muitas outras distinguem-se Viana do Castelo, Braga, Caminha, Barcelos, Ponte de Lima ou Amarante, no norte, Viseu no Centro, assim como Santarém ou Setúbal, mais perto de Lisboa, Tavira e Silves no Algarve, ou Funchal e Ponta Delgada na Madeira e Açores, respetivamente.
Se o românico do norte evidencia que aí começou Portugal, também os Castelos de Fronteira ou as Aldeias Históricas do Centro de Portugal testemunham quase nove séculos de história. Tal como as Aldeias de Xisto ou as muitas aldeias e vilas muralhadas, de que Óbidos, Marvão e Monsaraz são apenas alguns exemplos. No Alentejo encontramos mármores e casas térreas, caiadas de branco. Como as do Algarve, coroadas de açoteia.
São muitos os arquitetos contemporâneos que elevam bem alto o nome de Portugal, mas basta referir os detentores do Prémio Pritzker: Álvaro Siza Vieira recebeu-o em 1992 e Eduardo Souto de Moura em 2011.

Monsaraz
Photo: Monsaraz © Turismo do Alentejo


Espaços sagrados
De norte a sul de Portugal e ilhas, são muitos os espaços sagrados que merecem visita, mas culminam todos em Fátima, com o culto a Nossa Senhora. Entre tantos que se poderiam enumerar, refiram-se as Sés de todo o país, que remontam quase todas ao período da fundação de Portugal, mas acompanharam os movimentos artísticos posteriores. Excluindo os templos mais famosos e visitados, vale a pena destacar a expressão rural dos “Impérios” ligados às Festas do Espírito Santo nas ilhas dos Açores e ainda as Festas do Senhor Santo Cristo dos Milagres, na ilha de S. Miguel.
Do tempo dos mouros restam-nos poucos vestígios do culto sagrado, mas a vila-museu de Mértola, no Alentejo, é uma exceção que merece visita.
Temos felizmente muitos vestígios doutra crença religiosa, o judaísmo, com marcas medievais um pouco por todo o país, como na antiga sinagoga de Tomar, e especialmente junto à fronteira com Espanha, nomeadamente em Belmonte, Guarda, Trancoso e Castelo de Vide.

Santuário de Fátima
Photo: Santuário de Fátima © Pedro Sousa, Amatar

Fado
O Fado é Património Imaterial da Humanidade desde 2011. Esteve durante muitos anos ligado ao nome de Amália, mas hoje é tão grande a nova geração de fadistas, que Mariza, Gisela João, Camané, Carminho ou Ana Moura são apenas alguns dos nomes mais conhecidos internacionalmente.
Para o sentir em toda a profundidade, nada como ouvi-lo numa casa de fados, à luz da vela e da emoção das vozes e da guitarra portuguesa. O Museu do Fado, em Lisboa, também é um bom local para se familiarizar com esta música tão característica de Portugal.

Fado
Photo: Fado, Coimbra © Paulo Magalhães

Literatura
Portugal é conhecido como um país de poetas. A nossa poesia teve início ao mesmo tempo que a nação com a poesia trovadoresca, mas subiu a um patamar cimeiro da epopeia, no Renascimento, com a publicação dos Lusíadas, em que Luís de Camões (1524-1580) canta os feitos dos portugueses a propósito dos Descobrimentos. Já no início do séc. XX adquiriu contornos mais universalistas com a obra de Fernando Pessoa (1888-1935), o  mais traduzido poeta português. Porém, foi a prosa de José Saramago (1922-2013) que conquistou um Prémio Nobel, em 1998.

Biblioteca do Convento de Mafra
Photo: Biblioteca do Convento de Mafra © António Sacchetti

Festa e Festivais
Portugal, sobretudo no verão, fervilha de festas tradicionias, como em Viana do Castelo, Tomar, Campo Maior, ou na Festa da Flor  do Funchal, Madeira. Não esquecendo os Santos Populares, com ponto alto em  Lisboa, a 13 de junho, e no Porto, a 24 de junho.
Também os festivais vão da música rock, ao jazz, étnica... enfim, há  música para todos os estilos, sendo alguns realizados em locais tão atrativos quanto os artistas em cartaz. É o caso do Festival do Sudoeste, de Paredes de Coura, do Super Bock Super Rock e do Nos Alive.

NOS Alive
Photo: NOS Alive, Algés © Hugo Macedo

Gastronomia
Portugal assiste hoje a uma autêntica exaltação de sabores, onde novos chefs combinam produtos e receitas tradicionais com cozinha contemporânea. Cinco ícones da nossa gastronomia têm lugar de destaque: o melhor peixe do mundo; a cataplana (símbolo vivo da cozinha mediterrânica); o vinho do porto (inimitável); o pastel de nata (“doce celestial”); os nossos chefs (fundem tradição com inovação e criatividade). O que anda a par dos princípios por que a Unesco recentemente reconheceu Portugal como detentor da Dieta Mediterrânica. Além do mais, porque gostamos de receber e conviver em volta da mesa, fazendo de cada refeição um momento de partilha.

pão e azeite
Photo: Pão e azeite © Nuno Correia


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