Representa POIs do Tipo Monumentos
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Igreja de São Nicolau de Canaveses
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Implantada na margem sul do rio Tâmega e fronteira à de Santa Maria de Sobretâmega, a Igreja de São Nicolau, junto da antiga ponte de Canaveses, mostra um programa tardio, no contexto da arquitetura românica portuguesa, patente nos portais sem colunas ou capitéis e nos cachorros lisos. Esta Igreja guarda, ainda que muito fragmentários, importantes vestígios de pintura mural dos séculos XVI e XVII.
Integra a Rota do Românico do Tâmega e Sousa.
4630-261 Marco de Canaveses
Capela da Senhora da Livração de Fandinhães
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A atual Capela da Senhora da Livração é o que resta da Igreja paroquial de São Martinho, significativo testemunho da itinerância de equipas de artistas, na época românica. As frestas e os capitéis correspondem a uma solução adotada também nas Igrejas de Cabeça Santa, Águas Santas e Cedofeita. A nave da Igreja de São Martinho, arruinada, foi demolida em 1873 tendo sido a sua pedra reaproveitada na ampliação da atual Igreja paroquial de São Clemente.
Integra a Rota do Românico do Tâmega e Sousa.
4625-253 Paços de Gaiolo (Marco de Canaveses)
Igreja de Santa Maria de Barrô
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Implantada numa encosta de acentuado pendor sobre o rio Douro, a Igreja de Barrô é um exemplar da arquitetura medieval bem conservado, apesar das alterações da Época Moderna. Merecem destaque a fachada principal e a capela-mor. A fachada da Igreja apresenta um programa com alguma monumentalidade, traduzida no cuidado portal e no arranjo do falso janelão.
Integra a Rota do Românico do Tâmega e Sousa.
4660-033 Barrô (Resende)
Igreja de Santa Maria Maior de Tarouquela
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Único exemplar de igreja monástica no atual concelho de Cinfães. Possui um interessante pórtico axial, sobre cujas impostas repousam duas figuras animais a que a população local chama de cães. Interessa também assinalar a esquemática representação da árvore da vida no tímpano do pórtico. Do edifício monástico nada resta, embora o corpo da Igreja conserve a estrutura iniciada no século XII. No interior, destaca-se a imagem de uma Virgem do Leite, obra da Flandres do século XV.
Integra a Rota do Românico do Tâmega e Sousa.
4690-714 Tarouquela (Cinfães)
Marmoiral de Sobrado
Monumentos
O Marmoiral de Sobrado é um monumento funerário formado por duas cabeceiras verticais com cruzes gravadas, onde se apoiam duas lajes horizontais. A superior é retangular e a inferior, correspondente a uma tampa sepulcral, apresenta formato convexo na superfície.
Tal como os Memoriais da Ermida e de Alpendorada, terá sido um ponto de paragem, segundo a lenda, no translado do corpo de D. Mafalda, filha de D. Sancho I, para o Mosteiro de Arouca.
Integra a Rota do Românico do Tâmega e Sousa.
4550-134 Sobrado (Castelo de Paiva)
Igreja da Misericórdia de Viana do Castelo
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O edifício da Misericórdia e a Igreja datam do séc. XVI.
Criada em 1520, a confraria da Misericórdia desenvolveu-se de tal forma que, no segundo quartel do século XVI, decidiram a construção da chamada "Casa das Varandas". O edifício, de 1589 é um exemplar único da arquitetura de inspiração renascentista e maneirista, com influências italianas e flamengas.
Em 1716, os trabalhos de renovação da igreja começaram e foram entregues ao engenheiro militar de Viana, Manuel Pinto de Vilalobos. No interior, a igreja apresenta uma grande riqueza decorativa correspondente à tendência do tempo, seja nos retábulos de talha dourada em estilo nacional, obra de Ambrósio Coelho, seja no revestimento azulejar da autoria de Policarpo de Oliveira Bernardes, ou os frescos no teto de Manuel Gomes. É, sem dúvida, um dos melhores exemplares barrocos de todo o país.
4900-532 Viana do Castelo
Igreja de Santo António, Paroquial de Ferreirim - F. de Cima
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Os últimos Condes de Marialva - D. Francisco e D. Brites - foram os fundadores do Convento, instalado na quinta da sua família. A escritura da doação do terreno necessário para a construção em 1425 (séc. XV).
A torre é anterior, é uma construção do fim do séc. XIV. A porta principal, se bem que construída no reinado de D. João III pertence ao ciclo quinhentista do gótico naturalístico. Do séc. XVIII, datam a galilé.
Castelo de São Brás
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O Forte de São Brás foi construído no séc. XVI, durante o domínio filipino da coroa portuguesa, para defesa da vila. Ainda mantém os velhos canhões.
Um obelisco desenhado pelo arquitecto Raúl Lino (1879-1974), em forma de guarita, presta homenagem ao Comandante Carvalho Araújo.
Junto ao portal do Forte, a Capela de Nossa Senhora da Conceição, erguida no séc. XVIII, guarda uma imagem de Santa Luzia, do séc. XVI, data do templo primitivo que existia no mesmo lugar.
9580 Vila do Porto
Castelo de Montemor-o-Novo
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Da muralha, construída por ordem de D. Dinis, no séc. XIII, subsiste o lanço principal protegido por onze torreões cilíndricos. No séc. XIV foram freforçados os elementos defensivos desta estrutura como as barbacãs. A alcáçova de planta rectangular e protegida por duas torres, actualmente em ruínas, já existia na época de D. Sancho I (séc. XII).
7050-124 Montemor-o-Novo
Igreja do Loreto - Lisboa
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O templo foi construído no local onde se erguiam as muralhas que delimitavam o lado ocidental de Lisboa do séc. XIV, mandadas construir pelo rei D. Fernando. O culto à Senhora do Loreto, muito espalhado em Itália, foi introduzido por italianos que desde o séc. XIV acorriam a Portugal, dedicando-se a profissões ligadas à marinha e à faina da pesca. Alguns destacaram-se e chegaram a ocupar lugares proeminentes junto da Corte portuguesa. Foi por influência desta comunidade italiana que em 1573 a ermida de Santo António deu lugar a um templo mais vasto dedicado à Virgem do Loreto, que integrou a torre da muralha do lado norte.
A igreja actual data de 1676, já que um incêndio ocorrido em 1651 destruiu parte da primitiva edificação. Na frontaria, de nobre arquitectura, destaca-se sobre a arquitrave uma imagem de Nossa Senhora do Loreto, com bonitos panejamentos e o menino a espreitar sobre o seu ombro esquerdo. No portal, os dois anjos ladeando as armas pontificais são um trabalho atribuído ao italiano Borromini (séc.XVII). Nos nichos laterais, estão colocadas as imagens dos Apóstolos S. Pedro e S. Paulo, também de influência italiana.
O interior, de nave única, termina num tecto decorado com uma pintura da Virgem do Loreto, atribuída a Pedro Alexandrino (1730-1809). É ladeado por 12 capelas, com painéis de boa pintura, e revestido de mármores italianos de origem, que sobreviveram aos danos produzidos no templo na sequência do terramoto de 1755, cuja reconstrução se deve a José da Costa e Silva, o mesmo arquitecto que projectou o Teatro S. Carlos.
1200-302 Lisboa