Representa POIs do Tipo Monumentos
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Igreja de Nossa Senhora da Purificação
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De notar a fachada barroca, trabalhada em pedra da Ilha, e o campanário azulejado.
Diz a tradição que foi neste local que se celebrou a primeira missa do Espírito Santo no arquipélago dos Açores.
Igreja do Espírito Santo - Marvão
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O principal interesse artístico desta capela é o portal de granito, em estilo renascentista, exemplar único em Marvão. De arco redondo, o portal é ladeado por duas pilastras de linhas sóbrias e decorado por um friso geométrico. Nos cantos, dois medalhões em alto relevo. Ao alto, um frontão de volutas enquadra um nicho, onde se pode ver uma imagem de Nossa Senhora.
Em frente da igreja, encontramos uma pequena praça com uma fonte setecentista, em mármore, a Fonte do Concelho.
Convento de São Bernardo
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Artisticamente, de notar o delicado trabalho renascentista dos portais e os painéis de azulejo historiados no alpendre de entrada, datados do séc. XVII e atribuídos ao mestre espanhol Gabriel del Barco.
No interior, a nave única é coberta por uma interessante abóbada de nervuras, onde encontramos os brasões da família Melo. Do lado da Epístola (à direita), vemos o sumptuoso túmulo do fundador, obra renascentista de grande qualidade atribuída ao escultor Nicolau Chanterenne. É composto por arca tumular com estátua jacente, sobreposta por um retábulo com cenas de São Joaquim e de Santa Ana (que dizem ser alusivas à vida pecaminosa e herética de D. Jorge) rematado por uma imagem da Virgem coroada de anjos. Ainda de salientar os azulejos pintados por Policarpo de Oliveira Bernardes, em 1739.
Depois da extinção das ordens, em 1834, a igreja continuou aberta ao culto e serviu de capela do Seminário Diocesano, aí instalado em 1883. Em 1910, o convento foi adaptado a quartel e a Igreja foi utilizada como Museu Municipal, transferido na década de 1960 para o edifício do antigo Seminário Diocesano. As antigas dependências monacais servem actualmente de Escola Prática da Guarda Nacional Republicana, mas a Igreja foi conservada e está aberta ao público.
Imagem de Rui Ladeira in "Alentejo- Tesouro Escondido de Portugal"
Castelo da Amieira do Tejo
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Considerado por alguns autores como o primeiro exemplo de castelo gótico em Portugal, o Castelo da Amieira do Tejo é um importante testemunho da arquitetura militar do século XIV.
Este pequeno castelo medieval, com planta retangular, possui muralhas ameadas e quatro torres. A Torre de Menagem, de maiores dimensões, servia para defender a entrada da barbacã e foi transformada em espaço expositivo, onde está instalada a exposição permanente sobre a história do castelo.
Castelo de Porto de Mós
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Desde a sua fundação, o castelo de Porto de Mós teve muitas alterações até chegar ao monumento existente nos dias de hoje. Constitui um dos exemplos mais interessantes de alcáçovas em Portugal.
No local, existiu um posto de vigia romano, mas quando as tropas portuguesas chegaram a Porto de Mós, na época da conquista cristã, o monumento era uma fortaleza árabe. Foi conquistado pelo primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henriques, em 1148, com a ajuda de D. Fuas Roupinho, a quem o castelo foi posteriormente entregue.
Durante o reinado de D. Dinis, entre 1279 e 1325, a fortaleza recebeu obras de beneficiação e foi concedida a Carta de Foral a Porto de Mós. O rei ofereceu a localidade à sua esposa, a Rainha D. Isabel. A importância do município voltou a afirmar-se durante a Batalha de Aljubarrota, quando o castelo albergou D. João I e D. Nuno Álvares Pereira nas vésperas da batalha, em 1385. Por herança, o castelo passou para o neto de D. João I, e também de D. Nuno, D. Afonso, 2º Duque de Bragança, 4º Conde de Ourém e 1º Marquês de Valença, que o transformou num palacete residencial.
Após o terramoto de 1755, a estrutura ficou visivelmente danificada e o estado de abandono a que tinha sido confinado contribuíram para a sua ruína. Foi graças à classificação como Monumento Nacional, em 1910, e aos restauros entre 1936 e 1960 que se deu uma nova vida ao Castelo de Porto de Mós.
Porto de Mós
Igreja de Santa Maria do Olival - Tomar
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A Igreja de Santa Maria do Olival foi mandada construir pelo cavaleiro Gualdim Pais no séc. XIII para servir de panteão da Ordem Templária. No interior, podemos encontrar os túmulos góticos de Gualdim Pais, do Mestre Lourenço Martins e do Mestre D. Gil Martins.
É uma referência na arquitectura gótica portuguesa, pela suas características. O interior de três naves é amplo e iluminado por uma grande rosácea existente na fachada. Apresenta um despojamento exterior e interior, próprio das Ordens Mendicantes. Acredita-se que o seu construtor também tenha trabalhado nas obras do Mosteiro de Alcobaça.
Em frente, a um nível superior, encontra-se uma torre de planta quadrangular que se julga ter tido um túnel que ligava a Igreja ao Castelo Templário de Tomar.
Tomar
Igreja de Santa Engrácia, Panteão Nacional
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A Igreja de Santa Engrácia foi fundada em 1568, por ordem da Infanta D. Maria, filha do Rei D. Manuel I, mas do templo dessa época nada resta.
Em 1663 foi feito um concurso para o projecto de uma nova igreja, ganho pelo arquitecto João Antunes. Será então uma das primeiras obras de teor barroco do país, com uma localização privilegiada e vista desafogada sobre o Rio Tejo. De grandes proporções e com modelo centralizado definindo uma planta de cruz grega (planta quadrada), evoca o templo italiano de San Pietro in Montorio e San Satiro em Milão, da autoria de Donato Bramante.
Devido a várias vicissitudes, entre as quais a morte do arquitecto e o terramoto de 1755, as obras só terminaram em meados do séc. XX, já como Panteão Nacional, função que lhe foi atribuída em 1916. No interior, para além da sepultura da cantora de fado Amália Rodrigues, encontram-se os restos mortais dos escritores João de Deus, Almeida Garrett e Guerra Junqueiro e dos Presidentes da República Manuel de Arriaga, Teófilo Braga, Sidónio Pais e Óscar Carmona. São ainda evocados por cenotáfios de Luís de Camões, Pedro Álvares Cabral, Afonso de Albuquerque, Nuno Álvares Pereira, Vasco da Gama e do Infante D. Henrique.
Por ter demorado tanto tempo a ser construída entrou no vocabulário popular para designar qualquer coisa que demora muito tempo a ser feita. Diz-se então que “parecem as obras de Santa Engrácia”.
1100-471 Lisboa
Igreja do Salvador de Aveleda
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A Igreja do Salvador de Aveleda testemunha a persistência das formas românicas na arquitetura medieval portuguesa.
Possui elementos de aspeto muito tardio, sintoma de uma construção que dificilmente será anterior ao final do século XIII ou mesmo ao início do século XIV, embora a fundação da Igreja remonte aos séculos XI ou XII.
Igreja de uma só nave, com capela-mor igualmente de planta longitudinal, possui cobertura de madeira e uma estrutura muito simples.
Integra a Rota do Românico do Tâmega e Sousa.
4620-023 Aveleda (Lousada)
Castelo de Arnoia
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Castelo erguido durante a época românica, dotado de elementos característicos da arquitetura militar desta época, como a torre de menagem coroada por merlões e caminho de ronda. Está intimamente relacionado com o próximo Mosteiro de São Bento de Arnoia onde se encontram alguns vestígios românicos.
Integra a Rota do Românico do Tâmega e Sousa.
4890-020 Arnoia (Celorico de Basto)
Igreja de Santa Maria de Jazente
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A Igreja de Jazente deve ser considerada como um testemunho da arquitetura medieval enquadrável no contexto do gótico rural. A Igreja deverá ter sido edificada em finais do século XIII, se não mesmo já durante o século XIV. No interior, é de salientar o frontal de azulejos hispano-árabes e a magnífica imagem da Padroeira, datável do século XIV.
Integra a Rota do Românico do Tâmega e Sousa.
4600-652 Jazente (Amarante)