Representa POIs do Tipo Outros
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O Claustro da Sé de Viseu
O Claustro da Sé de Viseu
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Composto de duas galerias, a de baixo é da época da Renascença e a superior foi acrescentada na primeira metade do séc. XVIII.
A galeria da Renascença é muito elegante e de belas proporções, sendo digno de nota o delicado trabalho dos capitéis e dos fustes finamente canelados, surpreendente domínio do artista sobre a dureza da pedra de granito. Antes do séc. XVI este local era ocupado pelos paços reais, que foram então demolidos para nele edificar o claustro. Os azulejos foram colocados no séc. XVIII e representam cenas da vida de S. Teotónio, patrono de Viseu.
Na ala norte do claustro foi descoberta em 1918, na sequência de trabalhos efetuados sobre as paredes, uma porta romano-gótica que o liga ao corpo central do interior da igreja e que constitui o testemunho de maior interesse do primitivo templo. Na ala Este do claustro encontram-se as capelas do Calvário e Tércia, ambas da Renascença.
A galeria da Renascença é muito elegante e de belas proporções, sendo digno de nota o delicado trabalho dos capitéis e dos fustes finamente canelados, surpreendente domínio do artista sobre a dureza da pedra de granito. Antes do séc. XVI este local era ocupado pelos paços reais, que foram então demolidos para nele edificar o claustro. Os azulejos foram colocados no séc. XVIII e representam cenas da vida de S. Teotónio, patrono de Viseu.
Na ala norte do claustro foi descoberta em 1918, na sequência de trabalhos efetuados sobre as paredes, uma porta romano-gótica que o liga ao corpo central do interior da igreja e que constitui o testemunho de maior interesse do primitivo templo. Na ala Este do claustro encontram-se as capelas do Calvário e Tércia, ambas da Renascença.
O Presidente Obama elogiou obra de Souto Moura na entrega do prémio Pritzker
O Presidente Obama elogiou obra de Souto Moura na entrega do prémio Pritzker
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O Presidente Barack Obama marcou presença na cerimónia de entrega do Prémio Pritzker de arquitetura a Eduardo Souto Moura, que teve lugar em Washington no passado dia 3 de junho .
Esta foi a segunda vez que um presidente americano esteve presente na cerimónia de entrega dos Prémios Pritzker, que já existem há 30 anos. No seu discurso, o Presidente Obama felicitou o arquiteto dizendo que “ele construiu a sua carreira ultrapassando os limites da sua arte e fê-lo de forma a servir o bem comum. Eduardo Souto Moura desenhou casas, centros comerciais, galerias de arte, escolas e estações de metro – todos num estilo que parece tão fácil e espontâneo, quanto belo.”
Barack Obama destacou o Estádio Municipal de Braga, considerando-o talvez a obra mais famosa deste arquiteto que não procura soluções fáceis, já que para o construir foi necessário demolir parte de uma montanha.
Concluindo o discurso, Obama disse que esta combinação de forma e função, de mestria e acessibilidade está na origem da atribuição a Eduardo Souto Moura deste prémio, que é conhecido como o Prémio Nobel da Arquitetura .
Esta foi a segunda vez que um presidente americano esteve presente na cerimónia de entrega dos Prémios Pritzker, que já existem há 30 anos. No seu discurso, o Presidente Obama felicitou o arquiteto dizendo que “ele construiu a sua carreira ultrapassando os limites da sua arte e fê-lo de forma a servir o bem comum. Eduardo Souto Moura desenhou casas, centros comerciais, galerias de arte, escolas e estações de metro – todos num estilo que parece tão fácil e espontâneo, quanto belo.”
Barack Obama destacou o Estádio Municipal de Braga, considerando-o talvez a obra mais famosa deste arquiteto que não procura soluções fáceis, já que para o construir foi necessário demolir parte de uma montanha.
Concluindo o discurso, Obama disse que esta combinação de forma e função, de mestria e acessibilidade está na origem da atribuição a Eduardo Souto Moura deste prémio, que é conhecido como o Prémio Nobel da Arquitetura .
Percurso dos Santuários Marianos
Percurso dos Santuários Marianos
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Perto de Braga podem visitar-se três grandes santuários portugueses dedicados ao culto de Maria.
A Leste da cidade, a cerca de 2,5 km, encontramos o Santuário do Bom Jesus do Monte, construção barroca envolvida por exuberante vegetação, plantada pela Confraria que tomou conta do local desde o séc. XVI.
Seguindo a mesma estrada, um pouco mais acima, fica o santuário dedicado a Nossa Senhora do Sameiro, cuja visita vale a pena sobretudo pela vista sobre a paisagem circundante.
À saída do Sameiro, a 10 km ainda pela estrada do Bom Jesus, passa-se para a Serra de Falperra, onde está a Igreja de Santa Maria Madalena, uma sumptuosa obra de arquitetura barroca.
A Leste da cidade, a cerca de 2,5 km, encontramos o Santuário do Bom Jesus do Monte, construção barroca envolvida por exuberante vegetação, plantada pela Confraria que tomou conta do local desde o séc. XVI.
Seguindo a mesma estrada, um pouco mais acima, fica o santuário dedicado a Nossa Senhora do Sameiro, cuja visita vale a pena sobretudo pela vista sobre a paisagem circundante.
À saída do Sameiro, a 10 km ainda pela estrada do Bom Jesus, passa-se para a Serra de Falperra, onde está a Igreja de Santa Maria Madalena, uma sumptuosa obra de arquitetura barroca.
Aveiro - Na margem direita do Canal Central
Aveiro - Na margem direita do Canal Central
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A partir da Praça Luís Cipriano, pela rua de Coimbra, entre na Praça da República enquadrada pelos edifícios dos Paços do Concelho (séc. XVIII). As armas da cidade de Aveiro estão inscritas no frontão, rematado por uma torre com relógio.
Destaque ainda para o Teatro Aveirense (1947) e para o belíssimo pórtico clássico da igreja da Misericórdia onde se pode ver a figura do grande tribuno José Estevão (1809-1862), em pose oratória, numa obra de Simões de Almeida.
Siga pela rua dos Combatentes da Grande Guerra (antiga rua Direita), muito interessante pela traça dos seus edifícios e pela função de ligação que ocupa na estrutura urbana de Aveiro, até à Praça Marquês de Pombal. Aqui, veja a casa de Santa Zita, pelos excecionais azulejos, a igreja das Carmelitas e o palacete dos viscondes Almeidinha, reconstruído na década de 40 após violento incêndio.
Na Avenida Santa Joana Princesa, o Museu de Aveiro ocupa parte das dependências do Convento de Jesus, encerrando peças de excecional interesse e valor, incluindo o magnífico mausoléu da Infanta Princesa Joana. Mais adiante encontra-se a igreja de São Domingos, sede do bispado de Aveiro. Prosseguindo pela Avenida Artur Ravara encontrará o Parque do Infante D. Pedro, espaço muito arborizado e aprazível, onde poderá andar de barco no lago, passear ou visitar o Museu de Caça e Pesca. Nas imediações do Parque situa-se a Universidade de Aveiro, com edifícios projetados por alguns dos mais conceituados arquitetos portugueses contemporâneos.
Imagem cedida por Miguel Lacerda
Destaque ainda para o Teatro Aveirense (1947) e para o belíssimo pórtico clássico da igreja da Misericórdia onde se pode ver a figura do grande tribuno José Estevão (1809-1862), em pose oratória, numa obra de Simões de Almeida.
Siga pela rua dos Combatentes da Grande Guerra (antiga rua Direita), muito interessante pela traça dos seus edifícios e pela função de ligação que ocupa na estrutura urbana de Aveiro, até à Praça Marquês de Pombal. Aqui, veja a casa de Santa Zita, pelos excecionais azulejos, a igreja das Carmelitas e o palacete dos viscondes Almeidinha, reconstruído na década de 40 após violento incêndio.
Na Avenida Santa Joana Princesa, o Museu de Aveiro ocupa parte das dependências do Convento de Jesus, encerrando peças de excecional interesse e valor, incluindo o magnífico mausoléu da Infanta Princesa Joana. Mais adiante encontra-se a igreja de São Domingos, sede do bispado de Aveiro. Prosseguindo pela Avenida Artur Ravara encontrará o Parque do Infante D. Pedro, espaço muito arborizado e aprazível, onde poderá andar de barco no lago, passear ou visitar o Museu de Caça e Pesca. Nas imediações do Parque situa-se a Universidade de Aveiro, com edifícios projetados por alguns dos mais conceituados arquitetos portugueses contemporâneos.
Imagem cedida por Miguel Lacerda
Pulo do Lobo
Pulo do Lobo
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O Pulo do Lobo, que se encontra entre os 33 e os 35 metros de altitude, é um desnível muito estreito no qual existe uma fenda por onde se precipitam as águas do Guadiana. Este desnível é consequência dos efeitos provocados ao longo dos tempos pelas várias eras geológicas.
Segundo diz a lenda um homem audaz ou uma fera acossada poderiam transpor de um salto este desnível. É por essa fenda que, observando o curso da água do miradouro situado na margem direita, é patente que, a jusante da queda, o rio tem dois leitos: um mais largo e de formas arredondadas que deverá ter origem glaciar e, ao centro deste, como um traço mais fundo, o leito atual , rasgado pela erosão das águas. É pelo vale fundo, que se irá progressivamente arredondando, que o Guadiana corre até às proximidades de Mértola.
O acesso ao Pulo do Lobo poderá ser feito pelas duas margens do rio, a partir da Aldeia da Amendoeira, na estrada Mértola - Beja (margem esquerda) ou a partir de Serpa, aldeia de Vale de Poços onde encontrará indicações para virar à direita (margem direita). Ambos os caminhos estão devidamente assinalados e têm ao seu dispor miradouros. Para melhor ver a queda opte pelo miradouro localizado na margem direita. Mais à frente poderá ver o Pego dos Sáveis, local onde as águas subitamente se acalmam formando um sereno lago.
Se pretende visitar esta zona a pé para ver a magnífica beleza do rio terá que ter muito cuidado, sobretudo se estiver acompanhado por crianças, pois o terreno apresenta acentuadas irregularidades.
Segundo diz a lenda um homem audaz ou uma fera acossada poderiam transpor de um salto este desnível. É por essa fenda que, observando o curso da água do miradouro situado na margem direita, é patente que, a jusante da queda, o rio tem dois leitos: um mais largo e de formas arredondadas que deverá ter origem glaciar e, ao centro deste, como um traço mais fundo, o leito atual , rasgado pela erosão das águas. É pelo vale fundo, que se irá progressivamente arredondando, que o Guadiana corre até às proximidades de Mértola.
O acesso ao Pulo do Lobo poderá ser feito pelas duas margens do rio, a partir da Aldeia da Amendoeira, na estrada Mértola - Beja (margem esquerda) ou a partir de Serpa, aldeia de Vale de Poços onde encontrará indicações para virar à direita (margem direita). Ambos os caminhos estão devidamente assinalados e têm ao seu dispor miradouros. Para melhor ver a queda opte pelo miradouro localizado na margem direita. Mais à frente poderá ver o Pego dos Sáveis, local onde as águas subitamente se acalmam formando um sereno lago.
Se pretende visitar esta zona a pé para ver a magnífica beleza do rio terá que ter muito cuidado, sobretudo se estiver acompanhado por crianças, pois o terreno apresenta acentuadas irregularidades.
De Faro a Vila Real de Santo António
De Faro a Vila Real de Santo António
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Faro é a capital algarvia desde 1756, onde a Ria Formosa - considerada o mais importante santuário da vida selvagem no Algarve - atinge a sua largura máxima. Um dos últimos locais da Europa a preservar intacta a sua faixa costeira composta por lagoas, canais, ilhéus e sapais, envolve esta importante cidade, prolongando-se ainda mais para leste até Manta Rota (próximo de Vila Real de Santo António). Cerca de 1500 espécies de seres vivos encontram refúgio nestes 18.400 hectares de zona húmida que se estendem ao longo de 60 Km.
Do roteiro histórico de Faro, no coração da Cidade Velha, destaque-se a Sé, o Paço Episcopal (século XVII) que a rodeia, e o Arco da Vila. No exterior das muralhas, a Igreja de São Francisco (século XVIII), a Igreja de São Pedro e a Igreja do Carmo completam um conjunto generoso de edifícios religiosos. A sala de visitas da cidade é o Jardim Manuel Bívar, bem como a elegante e movimentada rua de Santo António (fechada ao trânsito), cheia de lojas e restaurantes. No mercado municipal (Largo Sá Carneiro) pode encontrar alimentos frescos e artesanato, e na ermida de Santo António não deixe de apreciar a bela panorâmica sobre o mar e as salinas.
A praia (a 8 Km) é uma grande língua de areia separada da terra pela ria, com animação e excelentes condições para a prática de vela ou para um interessante e relaxante passeio a pé ou de barco. As ilhas em redor de Faro são uma característica desta cidade abraçada pela Ria Formosa, e é apenas a 45 minutos de barco (de Faro ou Olhão), na ilha da Culatra, que se situa o ponto mais meridional do território português. Ali se ergue o farol do cabo de Santa Maria, com uma torre visível quer de Faro quer de Olhão.
Muito próximo visite o complexo romano de Milreu (séculos I ou II). Embora os banhos ainda possuam os azulejos originais, a maior parte das peças móveis encontra-se no Museu Arqueológico de Faro.
Deixando Faro, e caminhando para leste, passe por Olhão, a vila cubista e por Tavira, uma das mais típicas cidades algarvias onde se destaca a beleza das salinas.
Na gastronomia, os bolos folhados, Dom Rodrigos, caldeiradas, pratos de peixe, o vinho da região e o prato de perna de carneiro no tacho, são delícias a não perder.
Do roteiro histórico de Faro, no coração da Cidade Velha, destaque-se a Sé, o Paço Episcopal (século XVII) que a rodeia, e o Arco da Vila. No exterior das muralhas, a Igreja de São Francisco (século XVIII), a Igreja de São Pedro e a Igreja do Carmo completam um conjunto generoso de edifícios religiosos. A sala de visitas da cidade é o Jardim Manuel Bívar, bem como a elegante e movimentada rua de Santo António (fechada ao trânsito), cheia de lojas e restaurantes. No mercado municipal (Largo Sá Carneiro) pode encontrar alimentos frescos e artesanato, e na ermida de Santo António não deixe de apreciar a bela panorâmica sobre o mar e as salinas.
A praia (a 8 Km) é uma grande língua de areia separada da terra pela ria, com animação e excelentes condições para a prática de vela ou para um interessante e relaxante passeio a pé ou de barco. As ilhas em redor de Faro são uma característica desta cidade abraçada pela Ria Formosa, e é apenas a 45 minutos de barco (de Faro ou Olhão), na ilha da Culatra, que se situa o ponto mais meridional do território português. Ali se ergue o farol do cabo de Santa Maria, com uma torre visível quer de Faro quer de Olhão.
Muito próximo visite o complexo romano de Milreu (séculos I ou II). Embora os banhos ainda possuam os azulejos originais, a maior parte das peças móveis encontra-se no Museu Arqueológico de Faro.
Deixando Faro, e caminhando para leste, passe por Olhão, a vila cubista e por Tavira, uma das mais típicas cidades algarvias onde se destaca a beleza das salinas.
Na gastronomia, os bolos folhados, Dom Rodrigos, caldeiradas, pratos de peixe, o vinho da região e o prato de perna de carneiro no tacho, são delícias a não perder.
Solenidades da Semana Santa em Braga
Solenidades da Semana Santa em Braga
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Em Braga, Diocese desde o séc. III, a religião continua a ter um lugar preponderante no seio da comunidade e as cerimónias religiosas são vividas com grande intensidade, sendo a Páscoa a celebração mais exuberante. Durante a Semana Santa, a cidade é decorada com motivos alusivos à quadra e os "Passos", altares de rua, enchem-se de flores e luzes, complementando a sumptuosidade das igrejas.
De todas os rituais pascais, chamamos a atenção para a Procissão onde aparecem as figuras dos Farricocos. Os Farricocos, homens descalços, vestidos com túnicas roxas apertadas na cintura, de cabeça tapada e levando tochas suspensas, são a reminiscência da prática da reconciliação dos penitentes públicos, realizada até ao séc. XIV.
Desde o séc. XV, a Misericórdia de Braga manteve a tradição através da Procissão noturna do Senhor Ecce Homo. Na noite de 5ª Feira Santa, as luzes das casas e da cidade eram apagadas enquanto os Farricocos iluminavam as ruas com os fogaréus e iam denunciando os pecados e difamações dos habitantes. Depois permaneciam na rua enquanto a Procissão passava, lenta e silenciosa, em sinal de luto religioso.
Imagem cedida por "Roteiro Turístico de Braga" com autorização do editor A NOSSA TERRA/Diretor - Comunicação e Divulgação Regional, Lda - Braga
De todas os rituais pascais, chamamos a atenção para a Procissão onde aparecem as figuras dos Farricocos. Os Farricocos, homens descalços, vestidos com túnicas roxas apertadas na cintura, de cabeça tapada e levando tochas suspensas, são a reminiscência da prática da reconciliação dos penitentes públicos, realizada até ao séc. XIV.
Desde o séc. XV, a Misericórdia de Braga manteve a tradição através da Procissão noturna do Senhor Ecce Homo. Na noite de 5ª Feira Santa, as luzes das casas e da cidade eram apagadas enquanto os Farricocos iluminavam as ruas com os fogaréus e iam denunciando os pecados e difamações dos habitantes. Depois permaneciam na rua enquanto a Procissão passava, lenta e silenciosa, em sinal de luto religioso.
Imagem cedida por "Roteiro Turístico de Braga" com autorização do editor A NOSSA TERRA/Diretor - Comunicação e Divulgação Regional, Lda - Braga
No Parque de Montesinho por Bragança
No Parque de Montesinho por Bragança
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O forno e a forja comuns, o moinho e o lagar comunitário, os terrenos de pasto de todos e para todos defenderam durante séculos as aldeias serranas do isolamento dos grandes centros e da rudeza do clima. Fundidas na paisagem, não deixe que passem despercebidas ao seu olhar. Nelas será recebido não como um estranho, mas como um amigo.
Saindo de Bragança, siga atá à antiga aldeia de Gimonde, onde convergem os rios Sabor, Onor e Ribeira do Frio, cruzados por 3 pontes, sendo uma delas talvez de raiz romana. Nas aldeias de Babe, Palácios e Caravela visite em cada uma o Museu Rural, sediado em casas comunitárias. O ciclo do linho, a oficina do ferreiro, a cozinha tradicional são alguns dos temas que poderá aprofundar.
A estrada termina na aldeia de Guadramil, donde parte um caminho que conduz à povoação raiana de Rio de Onor. Se preferir uma estrada mais confortável, regresse Gimonde vá na direção de Baçal, Varges e finalmente Rio de Onor. Alvo de muitos e variados estudos etnográficos, esta aldeia está dividida ao meio pela linha de fronteira Portugal-Espanha, mas o relacionamento e parentescos entre os habitantes de ambos os lados faz apagar este traço divisório. Conserva em funcionamento os mais variados equipamentos utilizados em comum por toda a população desde o forno do pão, a forja, dois moinhos de água, o lavadouro, as pastagens e mesmo o touro da aldeia que cobre todas as vacas. A gestão da comunidade é feita nas reuniões do «Concelho», ficando as decisões incisas numa vara de madeira, representando o poder do juiz eleito.
Outra entrada pela zona de Bragança conduz à aldeia de Montesinho, num percurso junto das bonitas margens do Rio Sabor e que passa pelas aldeias de Rabal e França. Nesta última poderá encontrar um moinho, ainda em funcionamento, recuperado pela população, com o apoio do Parque. A pouca distância, na localidade de Prado Novo, poderá usufruir de um dos lugares de repouso mais aliciantes do Parque, junto de um viveiro das trutas. O acesso faz-se por uma estrada florestal.
Em Montesinho, uma genuína aldeia localizada a 1025 metros de altitude, sente-se a alma do Parque. As casas recuperadas com materiais e técnicas tradicionais são um exemplo de como o seu uso ainda é a melhor forma de defesa contra a rudeza do clima.
Na sua visita não perca a oportunidade de visitar o núcleo interpretativo de Montesinho, sediado num edifício que foi em tempos a forja comunitária.
Saindo de Bragança, siga atá à antiga aldeia de Gimonde, onde convergem os rios Sabor, Onor e Ribeira do Frio, cruzados por 3 pontes, sendo uma delas talvez de raiz romana. Nas aldeias de Babe, Palácios e Caravela visite em cada uma o Museu Rural, sediado em casas comunitárias. O ciclo do linho, a oficina do ferreiro, a cozinha tradicional são alguns dos temas que poderá aprofundar.
A estrada termina na aldeia de Guadramil, donde parte um caminho que conduz à povoação raiana de Rio de Onor. Se preferir uma estrada mais confortável, regresse Gimonde vá na direção de Baçal, Varges e finalmente Rio de Onor. Alvo de muitos e variados estudos etnográficos, esta aldeia está dividida ao meio pela linha de fronteira Portugal-Espanha, mas o relacionamento e parentescos entre os habitantes de ambos os lados faz apagar este traço divisório. Conserva em funcionamento os mais variados equipamentos utilizados em comum por toda a população desde o forno do pão, a forja, dois moinhos de água, o lavadouro, as pastagens e mesmo o touro da aldeia que cobre todas as vacas. A gestão da comunidade é feita nas reuniões do «Concelho», ficando as decisões incisas numa vara de madeira, representando o poder do juiz eleito.
Outra entrada pela zona de Bragança conduz à aldeia de Montesinho, num percurso junto das bonitas margens do Rio Sabor e que passa pelas aldeias de Rabal e França. Nesta última poderá encontrar um moinho, ainda em funcionamento, recuperado pela população, com o apoio do Parque. A pouca distância, na localidade de Prado Novo, poderá usufruir de um dos lugares de repouso mais aliciantes do Parque, junto de um viveiro das trutas. O acesso faz-se por uma estrada florestal.
Em Montesinho, uma genuína aldeia localizada a 1025 metros de altitude, sente-se a alma do Parque. As casas recuperadas com materiais e técnicas tradicionais são um exemplo de como o seu uso ainda é a melhor forma de defesa contra a rudeza do clima.
Na sua visita não perca a oportunidade de visitar o núcleo interpretativo de Montesinho, sediado num edifício que foi em tempos a forja comunitária.
Dinossauros na Região do Oeste
Dinossauros na Região do Oeste
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Talvez pouca gente ainda saiba que a região da Lourinhã, bem perto do Atlântico, onde hoje podemos passear sobre praias arenosas envolvidas por espetaculares arribas, foi das mais preferidas dos dinossauros que habitaram a Terra no Jurássico Superior, há cerca de 150 milhões de anos.
Estes estranhos seres terrestres, com que o Homem nunca chegou a marcar encontro, ocuparam a região Oeste do território que hoje é Portugal nesse tempo atravessado por muitas linhas de água e vegetação que criava o ambiente propício para o desenvolvimento da sua vida, que tomou a forma dos corpos que hoje nos espantam. Como esta área se estava a afundar e, portanto, a ser preenchida com sedimentos, os esqueletos foram rapidamente cobertos e deu-se a fossilização.
Ao longo dos muitos milhões de anos que nos separam do Jurássico Superior, esses sedimentos foram aflorando à superfície e, graças ao notável trabalho desenvolvido por paleontólogos portugueses e também estrangeiros, o Museu da Lourinhã, um dos grandes promotores destes estudos, é hoje famoso pela sua coleção dedicada à paleontologia dos dinossauros, para além de possuir um dos maiores laboratórios de preparação de fósseis, uma oficina de réplicas e promover, desde 2000, um concurso internacional de ilustração de dinossauros.
Em 1993, foi descoberto em Paimogo, o maior ninho de dinossauros do mundo e o único na Europa com embriões, um facto raríssimo a nível mundial. Conheça esta história.
Imagem: Vladimir Bondar / Museu da Lourinhã
Estes estranhos seres terrestres, com que o Homem nunca chegou a marcar encontro, ocuparam a região Oeste do território que hoje é Portugal nesse tempo atravessado por muitas linhas de água e vegetação que criava o ambiente propício para o desenvolvimento da sua vida, que tomou a forma dos corpos que hoje nos espantam. Como esta área se estava a afundar e, portanto, a ser preenchida com sedimentos, os esqueletos foram rapidamente cobertos e deu-se a fossilização.
Ao longo dos muitos milhões de anos que nos separam do Jurássico Superior, esses sedimentos foram aflorando à superfície e, graças ao notável trabalho desenvolvido por paleontólogos portugueses e também estrangeiros, o Museu da Lourinhã, um dos grandes promotores destes estudos, é hoje famoso pela sua coleção dedicada à paleontologia dos dinossauros, para além de possuir um dos maiores laboratórios de preparação de fósseis, uma oficina de réplicas e promover, desde 2000, um concurso internacional de ilustração de dinossauros.
Em 1993, foi descoberto em Paimogo, o maior ninho de dinossauros do mundo e o único na Europa com embriões, um facto raríssimo a nível mundial. Conheça esta história.
Imagem: Vladimir Bondar / Museu da Lourinhã
Estação do Pinhão
Estação do Pinhão
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É uma das mais bonitas estações do país, situada no coração do Douro, com as suas fachadas decoradas com 25 painéis de azulejos, retratando os trabalhos na vinha e paisagens da região.
Com as memórias de quando ganhava prémios da Estação Florida nas paredes, é um dos principais pontos de romagem dos turistas que visitam esta localidade.
Com as memórias de quando ganhava prémios da Estação Florida nas paredes, é um dos principais pontos de romagem dos turistas que visitam esta localidade.