Representa POIs do Tipo Outros
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Festa das Tochas Floridas
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A Páscoa em São Brás de Alportel
As tochas que antigamente eram compridas velas são hoje paus muito decorados com flores. São transportados por homens que se reúnem em duas alas durante a procissão, assinalando a Ressurreição de Cristo, celebrada no Domingo de Páscoa em São Brás de Alportel.
A Festa de Aleluia começa logo pela manhã, a partir das 10h00, e percorre a vila ao som da toada "Ressuscitou como disse... Aleluia, Aleluia!".
Um canto profundo e ensurdecedor, onde sobressai o refrão "Aleluia", é acompanhado pela população que comparece em peso.
Na parte da tarde, há o Encontro de Sons e Sabores a partir das 15h00 no adro da Igreja Matriz, onde as tochas e as colchas mais tradicionais e artísticas são premiadas durante um sarau cultural que inclui música e poesia.
Este é um dia sagrado para todos os habitantes e uma festa onde o religioso e o pagão se misturam em harmonia. O ambiente é de alegria e muita cor. O ar fica perfumado pelos ramos de alfazema, rosmaninho e flores campestres dos enfeites das tochas e nas janelas pendem as colchas brancas e encarnadas, decorando a vila.
Durante o dia saboreiam-se as tradicionais e singulares amêndoas tenras e amêndoas de pinhão, confecionadas de forma artesanal em São Brás de Alportel há mais de um século, pela mesma família.
Aldeia Típica de José Franco
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Perto de Mafra, conheça uma aldeia saloia feita em barro, em tamanho natural, uma obra do escultor José Franco.
Na aldeia do Sobreiro, perto de Mafra, o escultor José Franco dedicou toda a sua vida à arte de moldar o barro. Construiu uma aldeia em tamanho natural, com lojas, casas com a arquitetura característica da região, mobiladas no interior, com moinho, talho, azenha, ferreiro, eira, taberna, carpintaria... tudo existe nesta aldeia a lembrar como se vivia em Mafra quando era um concelho mais rural e onde existiam ofícios que foram desaparecendo com o tempo.
É uma verdadeira história da região que aqui se conta e que sem dúvida desperta a curiosidade de muitos viajantes de todas as idades.
No mesmo espaço, pode-se ainda ver uma exposição permanente das obras de José Franco.
2640-578 Sobreiro
As Aparições de Fátima
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Para além do Santuário, construído onde se verificou a primeira aparição, existe uma Via Sacra em Aljustrel, a cerca de 2 quilómetros, que percorre os locais onde Lúcia de Jesus (10 anos) e seus primos Francisco e Jacinta Marto (9 e 7 anos respetivamente ) viram o Anjo e Nossa Senhora.
Em 1916, entre abril e outubro , o Anjo apareceu por 3 vezes às crianças convidando-os à oração e à penitência.
A 13 de maio de 1917, quando apascentavam um pequeno rebanho na Cova da Iria e depois de rezarem o terço por volta do meio-dia, de repente viram uma luz e uma «Senhora mais brilhante que o Sol» em cima de uma pequena azinheira (onde agora se encontra a Capelinha das Aparições).
A Senhora disse aos três pastorinhos que deviam rezar muito e convidou-os a voltarem à Cova da Iria durante os cinco meses seguintes, sempre no dia 13 e àquela hora.
As crianças assim fizeram e nos dias 13 de junho , julho , setembro e outubro , a Senhora voltou a aparecer e a falar-lhes.
A 19 de agosto , a aparição deu-se no sítio dos Valinhos, a uns 500 metros do lugar de Aljustrel, pois no dia 13 as crianças tinham sido levadas pelo Administrador do Concelho para Vila Nova de Ourém.
Na última aparição, a 13 de outubro , perante cerca de 70.000 pessoas, a Senhora disse-lhes que era a «Senhora do Rosário» e pediu que fizessem ali uma capela em Sua honra.
Depois da aparição, todos os presentes observaram o milagre: o Sol, assemelhando-se a um disco de prata, podia fitar-se sem dificuldade e girava sobre si mesmo como uma roda de fogo, parecendo precipitar-se na terra.
Posteriormente, Lúcia (convertida a religiosa de Santa Doroteia) teve ainda três visões de Nossa Senhora em Espanha (a 10 de dezembro de 1925, a 15 de fevereiro de 1926 e na noite de 13/14 de junho de 1929), pedindo a devoção dos cinco primeiros sábados e a Consagração da Rússia ao Imaculado Coração de Maria. Este último pedido fazia parte do chamado «Segredo de Fátima» - um conjunto de revelações que Lúcia terá escrito para dar conhecimento ao Papa Pio XII.
A 13 de outubro de 1930, o Bispo de Leiria declarou dignas de crédito as aparições e autorizou oficialmente o culto de Nossa Senhora de Fátima, pela provisão «A Divina Providência».
A 13 de maio de 2000, o papa João Paulo II beatificou, em Fátima, os videntes Francisco e Jacinta Marto.
A Judiaria de Castelo de Vide
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A melhor forma de conhecer a Judiaria de Castelo de Vide é fazer um passeio a pé.
A partir da praça principal D. Pedro V, siga pela Rua de Santa Maria até ao Castelo, que poderá aproveitar para visitar. Desça depois pela encosta Norte (lado esquerdo) e descubra as marcas de um tempo passado mas que aqui permaneceram de forma subtil.
As ruas, de traçado medieval, revelam na toponímia a presença judaica: a Rua da Judiaria, a Rua Nova, onde viviam os judeus convertidos designados por cristãos-novos, a Rua do Arçário, o tesoureiro da comunidade, e a Rua das Espinosas, em honra do filósofo do séc. XVII Spinoza, filho de um habitante de Castelo de Vide.
Na Judiaria, repare nas casas. No piso térreo, duas portas comunicam com o exterior. Normalmente de granito, uma dá para a loja onde se desenvolvia a atividade comercial e outra para umas escadas que dão acesso aos dois pisos superiores, de habitação. Nas portas que ainda conservam a estrutura gótica ogival, podemos ver símbolos esculpidos e, na ombreira do lado direito, pequenas fendas escavadas com cerca de 10 cm. São as "mezuzot" (plural de "Mezuzah"), sinais evidentes do culto hebraico, onde os judeus punham um pequeno pergaminho afirmando a profissão de fé, com o nome de Deus escrito num dos lados e no outro o Shemah, nome dado à primeira frase do Livro do Deuterónimo que significa "escuta".
No cruzamento da Rua da Judiaria com a Rua da Fonte fica a antiga Sinagoga, local de reunião da comunidade e também escola judaica. Ao que se sabe, era uma simples casa no séc. XII, tendo sido transformada em templo no séc. XIV. No século XVI, com o Édito de expulsão dos judeus, voltou a ser uma casa de habitação. Dentro de uma parede foram encontrados um tabernáculo e uma pianha, confirmando a sua antiga função. O tabernáculo, dividido em dois espaços, servia para guardar os manuscritos sagrados e os santos óleos utilizados nas práticas religiosas. A pianha, do lado esquerdo, era utilizada para pousar as Sagradas Escrituras.
Ainda na Judiaria, a primeira casa da Rua do Arcário conta mais uma história. Aí morava a parteira ou "abafadeira", assim chamada pelo seu poder de dar ou tirar a vida. Na janela mais alta, ainda se veem os apoios de granito de um estendal onde se punham os panos do parto, dando assim conta do que se ia passando a quem esperava cá fora.
Ao descer pela encosta Norte, o passeio terminará inevitavelmente no agradável largo onde fica na Fonte da Vila, um dos limites da judiaria.
Penha Garcia
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O núcleo mais antigo da aldeia de Penha Garcia, situada entre a aldeia histórica de Monsanto e a estação termal de Monfortinho aninha-se no alto de uma escarpa que se debruça sobre uma garganta apertada e profunda do rio Ponsul. Daqui, onde as casas modestas ostentam a nobreza das pedras de xisto e granito, ninguém ficará indiferente à vista da beleza imponente e austera desta região beirã.
A coroar a pequena aldeia, o castelo que erigiu D. Sancho I, segundo rei de Portugal, relembra que Penha Garcia fazia parte da defesa estratégica do reino, nos conturbados primeiros anos da sua existência. No séc. XIV a vila e o castelo foram doados à Ordem do Templo, guerreira e defensora das terras da cristandade. Antes disso, teria feito parte do senhorio de um certo D. Garcia Mendes, que lhe legou o nome.
Guardado no interior da igreja matriz, um valioso tesouro: a imagem de Nossa Senhora do Leite esculpida em pedra de Ançã, comovente na sua manifestação maternal, que tem na base uma inscrição gótica datada de 1469.
O Madeiro de Natal
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No interior do país, o Natal é marcado pela cerimónia da queima do Madeiro, durante a noite do dia 24 de dezembro. Realiza-se sobretudo na área que vai de Trás-os-Montes até ao Alentejo, abrangendo localidades dos distritos de Bragança, Guarda, Castelo Branco e Portalegre.
É uma manifestação com características comunitárias, em que se transporta para o exterior o hábito privado de reunião à volta da lareira, consolidando a coesão do grupo local. Consiste numa grande fogueira que é feita no adro da igreja, ou noutro pólo de organização social e espacial semelhante, onde a população se reúne depois da Missa do Galo. A fogueira chega a atingir a altura da igreja, ardendo toda a noite até que se apague. Os restos serão guardados para consumo ao longo do inverno .
A queima é antecedida pelo ritual da apanha da madeira e do seu transporte até à localidade, realizando-se de forma diferente consoante a região. Nalguns locais, os madeiros, ou cepos, para a fogueira comum são logo postos de parte quando se recolhe a madeira no início do inverno . Noutros, reúne-se um grupo de pessoas que fará a recolha, o que pode acontecer no dia 8 de dezembro (Dia da Imaculada Conceição), uns dias antes do Natal ou mesmo na véspera, com a certeza de que tudo estará pronto à noite. A madeira pode ainda ser oferecida ou roubada, o que não altera o desenrolar das tarefas mas modifica a chegada à localidade. Se for oferecida, haverá uma festa com pompa e circunstância, onde o doador distribui vinho. Se for roubada é deixada no local de madrugada, prevendo os protestos do proprietário.
Destaque para o ritual que se realiza nalgumas localidades do distrito de Castelo Branco, que apresenta algumas especificidades mantidas ao longo do tempo. Aí, o dever de apanhar o madeiro fica a cargo dos rapazes solteiros e dos jovens destacados para o serviço militar. Ultimamente os casados também ajudam, devido à alteração dos hábitos quotidianos e à diminuição da população, consequência das guerras coloniais e da emigração.
O corte e transporte da madeira faz-se na véspera do dia de Natal ou no domingo anterior. Na aldeia, a população espera a chegada do grupo, anunciada pelo sino da igreja, transformando esta etapa num momento de alegria, muitas vezes acompanhado por música e cantares. À meia-noite, a Missa do Galo e o Acender da Fogueira iniciam-se ao mesmo tempo.
Pelo Douro acima até às quintas do vinho fino
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Até finais do séc. XIX era o Douro a grande estrada de acesso ao interior da região e a via de transporte para os produtos da terra distante e também para as pessoas.
Com um curso difícil, cortado por obstáculos naturais, só uma única e muito antiga embarcação, o barco rabelo, conseguia, pela sua robustez e pela coragem dos homens que o manobravam, transpor as condições adversas do seu longo percurso.
Atualmente , a construção de várias barragens tornaram a navegação possível e pacífica numa extensão de 210 km, entre o Porto e Barca d´Alva.
Os barcos partem do Porto para passeios que duram geralmente um dia. Até Peso da Régua vencem-se dois desníveis do rio, a comporta de Crestuma/Lever e a do Carrapatelo. As duras e belas encostas em socalcos, onde se plantam as vinhas do vinho do porto, começam por alturas de Barqueiros, prolongando-se para lá de Pinhão e oferecem uma das mais impressionantes paisagens rurais construídas pelo homem.
Se optar por um cruzeiro com mais de um dia, ficará alojado em hotéis de 4 estrelas ou em turismo no espaço rural e terá um programa completo que inclui visitas a monumentos da região, jantares temáticos, folclore, provas de vinho, entre outras iniciativas que irão tornar a sua estadia inesquecível.
Casa da Música
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Um espaço de cultura privilegiado na cidade do Porto, da autoria do arquiteto Rem Koolhaas.
Na Rotunda da Boavista, a meio caminho entre o centro histórico e a Foz, encontramos um edifício com uma volumetria e originalidade que dificilmente passam despercebidas: a Casa da Música. A autoria é do prestigiado arquiteto e urbanista holandês Rem Koolhaas e foi concebido para servir um projeto cultural inovador da Porto 2001-Capital Europeia da Cultura.
Um edifício de arquitetura arrojada pensado para ser o palco de todas as músicas, da clássica à eletrónica , do jazz ao fado, da grande produção internacional ao pequeno projeto experimental, apostando na grande qualidade das infraestruturas e numa programação dinâmica, inovadora e de prestígio.
4149-071 Porto
Pequenas localidades perto de Alcácer do Sal
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Aldeia de Santa Susana
Não longe da barragem de Pego de Altar, a aldeia de Santa Susana apresenta uma curiosidade: alguns edifícios de arquitetura modernista dos anos 40, que se deve a um benemérito da região, Henrique Louro Fernandes, cujo monograma (HF) se encontra nalguns deles. Uma pequenina igreja, com duas tábuas quinhentistas no interior, algo deterioradas, mas magníficas, completam a interessante visita a este local.
Porto de Rei
Era o ponto mais interior até onde subiam as embarcações que povoavam o Sado. Um palacete junto da margem, se bem que arruinado, lembra ainda o tempo em que o rio detinha importância vital no comércio entre o Atlântico e o Mediterrâneo.
Torrão
Situada numa das extremidades da barragem de Vale de Gaio, é uma pequena vila onde as casas muito brancas com enormes chaminés delimitam as ruas. A igreja matriz ostenta um bonito pórtico manuelino e, no interior, mantém azulejos hispano-árabes numa das capelas laterais. No que sobra de um convento que albergou freiras, vê-se ainda o mirante donde porventura as reclusas observavam os campos de girassóis que rodeiam esta simpática localidade.
Barragem do Vale do Gaio
A 30 km de Alcácer, é um local perfeito para passear, andar a pé, de bicicleta e de barco, caçar e pescar. Junto das margens, a Pousada de Vale de Gaio organiza passeios de carroça e de barco a remos na barragem.
Os seus direitos de passageiro sempre à mão
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Foi-lhe recusado o embarque? Cancelamento? Atraso considerável? Perdeu a bagagem? Mobilidade reduzida?
Para milhões de cidadãos o ato de viajar tornou-se uma realidade e, de facto, um direito. Os passageiros necessitam de um conjunto de princípios comum para que possam estar mais facilmente informados acerca dos respetivos direitos, caso algum aspeto não corra da melhor forma na sua viagem, independentemente do modo de transporte utilizado e do facto de todo o percurso decorrer num único Estado-Membro ou estender-se dentro da Comunidade ou a fronteiras externas. Deste modo, a UE empenhou-se em concentrar as suas atenções nos utilizadores no âmbito da política de transportes.
“Os seus direitos de passageiro” podem ser consultados em https://europa.eu/youreurope.