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Sugestões

A experiência da vindima em Portugal

Participe na arte de fazer o vinho

Se quando viaja procura vivências únicas e autênticas, ser como um verdadeiro português, e se se considera um apreciador de vinho, então sugerimos que adicione a experiência das vindimas em Portugal ao seu itinerário. 


Harvest in Douro @Jose Sarmento Matos_Vallado&WineFest

Portugal é um país de forte tradição vitivinícola e a excelente qualidade dos seus vinhos é conhecida em todo o mundo, tendo conquistado inúmeros prémios e distinções em concursos internacionais ao longo dos anos. E para os conhecer e apreciar, nada como visitar as regiões onde são produzidos. O vinho é também um excelente pretexto para descobrir as paisagens, o património, a cultura e as pessoas que aí vivem.

A vindima é um dos momentos mais aguardados nas regiões vitivinícolas de Portugal, tanto pelos produtores como pelos visitantes. É uma das atividades mais antigas de Portugal e certamente uma das mais genuínas e tradicionais. 


Harvest in Douro region @Joao Ferrand_Coleção Instituto dos Vinhos do Douro e Porto 

O dia exato para o início da vindima é decidido todos os anos, pois depende do clima, da variedade da uva, da localização da vinha, da temperatura, da humidade, entre outros, mas normalmente ocorre entre o fim do verão e início do outono. Há várias adegas com programas especiais de vindima, onde se pode participar com os habitantes locais e ajudar a produzir vinho, existindo algumas adegas que permitem levar para casa o resultado do seu trabalho. Já imaginou partilhar com os seus amigos uma garrafa de vinho produzido por si?


Alentejo vineyards @ Joao Silva_Quetzal_Alentejo Tourism Board

As vindimas decorrem em todo o Portugal, continental e ilhas, mas é no Alentejo e no Douro, que surgem mais programas de enoturismo que fazem as delícias dos visitantes que pretendem mergulhar na tradição milenar destas regiões e descobrir o processo de produção de vinho. Sendo a mais antiga região vinícola demarcada do mundo e Património Mundial da UNESCO, a paisagem do Vale do Douro é ainda mais impressionante durante a época das vindimas. Os socalcos tornam-se vermelhos e roxos, a paisagem reveste-se de verde, vermelho e castanho, um lugar verdadeiramente mágico com um clima agradavelmente quente. Já no Alentejo, região reconhecida pelos seus vinhos de elevada qualidade e até pelo seu trabalho em harmonia com o meio ambiente, a época das vindimas aqui tem um sabor especial para todos aqueles que pretendam conhecer não só os néctares da região, mas também participar em vários tipos de experiências.


Douro Valley @PortoandNorth Tourism Board

O ritual da vindima começa com a apanha das uvas à mão, enchendo os cestos que grupos de vindimadores carregam às costas... por isso é tão especial e único. As uvas são então levadas para grandes lagares e pisadas por um grupo de trabalhadores para as esmagar e espremer o líquido, a chamada pisa, que origina o mosto. É uma ocasião festiva, pelo que este trabalho é feito ao som de alguém que marca o ritmo dos passos com uma canção. Os trabalhadores abraçam-se e pisam as uvas de uma forma sincronizada e única. Depois de produzido, filtrado e fortificado com uma aguardente local, o vinho é armazenado em barris de madeira durante um tempo que varia consoante o vinho.


Harvest in Alentejo @Jose Sarmento Matos_Herdade do Esporão

Como vê, é possível participar em todas as etapas da vindima, sempre com uma vista magnífica sobre as paisagens do Douro ou sobre as planícies alentejanas e, como diz o provérbio popular, “Até ao lavar dos cestos, é vindima”. Portanto sirva-se de um copo de vinho, pegue na sua agenda e coloque as vindimas em Portugal no topo da sua lista de viagens.


Wine toast @Joao Silva_Herdade da Malhadinha Nova

Venha a Portugal e crie memórias connosco! À Saúde! Tchim-Tchim.

 


Torre de Moncorvo

Explore o encanto de Torre de Moncorvo. Conheça os Lagos do Sabor, ideais para momentos de tranquilidade e aventuras na natureza, e deixe-se inspirar pelas paisagens. Delicie-se com as iguarias locais e desfrute dos programas de enoturismo da região.

Torre de Moncorvo deve a sua origem a um nobre chamado Mendo Curvus, senhor destas terras e participante na Reconquista Cristã da Península Ibérica, mas foi com o primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henriques, que teve a primeira carta de foral, em 1128. Localidade estratégica na defesa do território, foi no séc. XIII que o Castelo foi reedificado, por ordem do rei D. Dinis. Para conhecer melhor a história da cidade, visite o Museu do Castelo, do qual ainda permanecem as ruínas e parte das muralhas.


Basilica Menor ©C. M. Torre de Moncorvo

No centro histórico, visite a imponente Basílica Menor, facilmente identificada pela torre, e a Igreja da Misericórdia, onde se encontra instalado o Museu de Arte Sacra. Ambas foram construídas no séc. XVI, durante o reinado de D. Manuel. Nos séculos XVI e XVII, Torre de Moncorvo foi uma das maiores comarcas do país devido à sua importância no comércio da região, tendo sido um centro de produção têxtil, de linho e de seda. Visite ainda o Museu do Ferro, que preserva a memória da exploração mineira de um dos maiores jazigos nacionais de ferro, desenvolvida durante o séc. XIX.


Miradouro de Fraga do Cão ©C. M. Torre de Moncorvo

Quem visita Torre de Moncorvo e gosta de atividades ao ar livre, não pode deixar de visitar os Lagos do Sabor, usufruir do espaço de lazer da Praia Fluvial da Foz do Sabor e fazer um passeio a pé numa das rotas temáticas da região. Para apreciar a paisagem sobre os lagos, existem vários miradouros em Torre de Moncorvo com uma boa vista, como por exemplo o Miradouro da Fraga do Cão.


Foz do Sabor ©C. M. Torre de Moncorvo

O passado da cidade é recordado na Feira Medieval que se realiza em abril. Outro bom momento para visitar Torre de Moncorvo é a iniciativa “Amendoeiras em Flor”, que se realiza na Primavera, que dá a conhecer uma das culturas locais mais importantes, facto óbvio quando se refere uma das iguarias regionais, as amêndoas cobertas de Moncorvo.


©C. M. Torre de Moncorvo

Não deixe de conhecer a tradição vinícola e a produção de vinhos de excelência que são evidenciadas no Festival Vinho Sabor Douro ou nos vários programas de enoturismo que tornarão a visita à região mais interessante.

Explore Torre de Moncorvo, descubra a história, o Douro e o Sabor, a vinha e a serra. Crie experiências únicas e memoráveis.


Alte, Salir e Querença

Ao visitar as aldeias de Alte, Salir e Querença, surpreenda-se com um passeio pelo interior rural e enriqueça as habituais férias de praia com um Algarve mais genuíno e autêntico.

Pertencentes ao concelho de Loulé, as aldeias de Alte, Salir e Querença integram o Algarvensis Geoparque. São pontos de descoberta obrigatória em itinerários pelo interior do Algarve, seja na Via Algarviana, percorrida por quem gosta de caminhadas ou de fazer percursos de bicicleta, seja na EN124, de mota ou de carro, uma estrada que liga as serras algarvias, entre Portimão e Alcoutim.


Fonte Pequena ©Luís da Cruz / C.M. Loulé

ALTE
Alte é uma aldeia antiga, com vestígios da ocupação romana que lhe terá dado origem, que se mantém como uma das mais autênticas do Algarve. Passeie-se pelas ruas históricas, apreciando o seu encanto nas casas caiadas, nas janelas e platibandas pintadas e nas chaminés rendilhadas. Será naturalmente encaminhado para o centro histórico onde se situa a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Assunção, do séc. XVI, com o interior decorado em estilo barroco. Sinta a tranquilidade do espaço em redor.

Visite a Casa da Memória d’Alte, para descobrir os ofícios que artesãos de grande saber ainda fazem nesta aldeia dedicada às artes. Os trabalhos em esparto, palma, madeira, olaria e cobre são conhecidos em toda a região.

Entre a Fonte Pequena, dedicada ao poeta Cândido Guerreiro, a Fonte Grande e a pequena cascata da Queda do Vigário, sinta a frescura da água da ribeira, que se distribui por levadas, açudes e azenhas.

No Pólo Museológico Cândido Guerreiro e Condes de Alte, encontra-se o espólio do poeta Francisco Xavier Cândido Guerreiro, da família dos Condes de Alte e alguns objetos da Casa do Povo e dos habitantes da aldeia.


Polo Museológico de Salir ©Junta de Freguesia de Salir

SALIR
Entre o litoral e a serra, Salir integrou o sistema de defesa dos mouros que se estabeleceram no sul de Portugal. Foi conquistada pelo rei D. Sancho I, em 1189, que mandou construir o castelo, com um papel importante na reconquista cristã do Algarve, que viria a terminar durante o reinado de D. Afonso III, em 1249. A história da aldeia é contada com pormenor no Pólo Museológico de Salir, onde se encontram os materiais arqueológicos descobertos ao longo do tempo na localidade. As lendas de Salir são conhecidas e perduram na cultura local. Procure conhecer as lendas da Moura Encantada, do Cinto da Moura ou do Pente de Oiro.


Salir ©Arquivo RTA

Da Igreja Matriz dedicada a São Sebastião, pode-se apreciar a vista sobre a Serra do Caldeirão e, a cerca de 7 km da povoação, a Rocha da Pena, um sítio geológico classificado, com 480 metros de altitude, e local de paisagem protegida. Os passeios na natureza são muito apreciados, sobretudo na primavera, pois é um local de eleição para encontrar orquídeas selvagens.


Querença ©David Santos

QUERENÇA
Querença é uma aldeia típica do Algarve que conserva a arquitetura, de casas brancas, e os costumes tradicionais. Um dos seus pontos de interesse é a Fonte Benémola, uma Área Protegida Local onde se concentra a água de várias nascentes (na Ribeira de Menalva) proporcionando a existência de uma flora rica e abundante ao longo das margens e um bom ponto de observação de aves. O mesmo acontece com a Ribeira de Mercês, onde ainda se preserva um antigo sistema de rega, com levadas e moinhos de água, cuja história remonta à época da ocupação árabe.

No património, de referir a Igreja de Nossa Senhora da Assunção, do séc. XVI. As festas de origem popular e religiosa são um bom motivo de visita a Querença, sobretudo por se transformarem em verdadeiros festivais gastronómicos onde é possível provar as especialidades locais, como as chouriças, o mel e os folares de Páscoa. São igualmente uma boa forma de ficar a conhecer o artesanato local, em que se destacam os trabalhos de cestaria e as bonecas de trapos.


Gastronomia da Serra Algarvia ©Junta de Freguesia de Salir

Um passeio pelas aldeias rurais de Alte, Salir e Querença são uma excelente opção para conhecer e provar as iguarias e os produtos regionais, seja a aguardente de medronho, o mel ou o queijo. Quanto aos pratos mais tradicionais, merecem referência os pratos de grão ou feijão, as sopas de batata, de repolho ou de galo caseiro e o “xerém", feito com papas de milho.

Estando no Algarve, na doçaria não poderiam faltar os deliciosos bolos à base de figo, amêndoa ou gila, os morgados, os Dom Rodrigo e o ancestral "bolo de faca", feito com massa de pão, noz ou amêndoa, erva-doce, limão e canela.


Covilhã, terra de cultura e arte

Situada entre rios e nas encostas da Serra da Estrela, a cidade da Covilhã teve um importante papel na indústria têxtil desde o século XII. É um destino do Centro de Portugal a colocar no mapa de quem procura autenticidade, experiências e harmonia entre o antigo e o moderno.

Um eco de história e de cultura
A Covilhã tem as suas origens na época medieval, remontando ao século XII, sob o domínio de D. Sancho I. Este monarca protegeu a cidade com muralhas que serviram não só como fortificações físicas, mas também como símbolo de força crescente. Em 1186, o rei concedeu-lhe a primeira carta de foral, o que significava mais do que privilégios administrativos; era uma garantia de progresso e uma promessa de preservação. Com o tempo, outro marco significativo foi alcançado em 1510, quando D. Manuel coroou a Covilhã com o título de Vila Realenga.


©J. Gomes / C.M. Covilhã

Na cidade, um dos marcos indeléveis é o artesanato em lã. Iniciou-se também no séc. XII, mas teve grande desenvolvimento pela comunidade judaica que se instalou desde então até ao século XV. Este legado convida a visitar o Museu de Lanifícios da Universidade da Beira Interior; uma viagem ao passado industrial da cidade, mas também uma revelação da evolução das técnicas de produção têxtil e da sua importância na identidade histórica da região. Atualmente é um centro urbano com uma cultura vibrante e espírito inovador, sede de uma das principais universidades de Portugal, a Universidade da Beira Interior (UBI), criada em 1979, a qual teve um papel significativo na elevação tecnológica da cidade.

Conheça a Igreja de Santa Maria, que se destaca na arquitetura religiosa, e aventure-se pelas ruas da cidade até à Praça do Município, considerada o coração da Covilhã. Cercada por edifícios históricos e cafés, aí poderá desfrutar da atmosfera local.

Descubra ainda a Igreja de São Francisco. Construída no século XIII, destaca-se como um dos mais antigos marcos religiosos da Covilhã. A Capela de São Martinho é outra visita obrigatória, igualmente do século XIII. Já a Rota da Judiaria, um percurso intrigante, leva-o por ruas antigas onde a influência judaica ainda é visível na arquitetura e na toponímia.


Penhas da Saúde ©Tânia Araujo / Turismo Centro de Portugal

Natureza em estado puro
A proximidade da Serra da Estrela faz da Covilhã um ponto de partida se estiver interessado em explorar a maior serra de Portugal continental. O Estrela Geopark que integra igualmente o Parque Natural da Serra da Estrela irá certamente deixá-lo sem fôlego – quer goste de fazer caminhadas, escaladas ou simplesmente desfrutar da paisagem. Igualmente convidativa é a Torre, o ponto mais alto de Portugal continental, a 2000 metros de altitude, que oferece experiências de neve no inverno e vistas panorâmicas durante o resto do ano. Não deixe de incluir as Penhas da Saúde no seu roteiro, um local relaxante, onde pode respirar o ar puro da montanha.


Wool - Festival de Arte Urbana da Covilhã/ Marta Lapeña2021 ©Gonçalo Xavier Cody

A capital da arte urbana
Novos desafios e oportunidades foram trazidos pela modernização, mas a Covilhã conseguiu manter o seu património histórico, abraçando os tempos contemporâneos. Uma dessas atrações é o WOOL – Covilhã Urban Art Festival, evento que converte a cidade num espaço expositivo ao ar livre. Desde 2011, artistas versáteis têm contribuído para com as suas histórias através de murais. Deixe-se guiar pelas ruas estreitas, onde a arte fala mais alto do que as palavras; onde a história encontra o presente numa profusão de cores que devolve vida às fachadas dos edifícios antigos.


Queijo Serra da Estrela ©Pedro Ribeiro /Aldeias de Montanha

Sabores com tradição
A gastronomia da Covilhã é uma ode aos sabores tradicionais. Participe nos eventos locais e saboreie as iguarias mais emblemáticas, começando com o Queijo Serra da Estrela. Parta depois para uma degustação de borrego assado e de cabrito estonado, prove o autêntico pão de centeio e o pão rosa-negra, considerado um dos melhores pães de Portugal, assim como os enchidos artesanais. Finalize com doces regionais como as papas de carolo e o bolo de leite. Cada prato é uma viagem pela herança culinária desta cidade serrana.

Explore a Covilhã, onde cada visita se transforma numa história tecida pela arte, pela natureza e pela cultura. Com as paisagens da Serra da Estrela, o património industrial e a animação local, há sempre algo a descobrir. Conheça os museus, aprecie a arquitetura histórica e experimente a gastronomia regional. Explorar esta cidade é viajar através do tempo, descobrindo um local que se reinventa constantemente, mas que nunca esquece as suas raízes. E regresse, sempre que possível.


Tempo para saborear Portugal

Desfrute das especialidades de Portugal com os locais  

Ao visitar Portugal, pode apreciar uma grande diversidade de iguarias, vinhos e bebidas locais, que agradam a todos os paladares. A oferta de os restaurantes onde os pode apreciar é vasta, mas para ter a verdadeira experiência, experimente ir onde vão os locais, como os cafés, as tascas, as pastelarias, as adegas e bares, os mercados e, durante algumas festas, festivais e eventos ao ar livre, nas chamados rulotes ou carrinhas de street food.

Não deixe de provar as sandes tradicionais como a bifana, o prego, o pão com chouriço, a famosa Francesinha do Porto ou as sandes de Leitão, que sabem sempre melhor com um refrescante vinho espumante. Também pode provar os típicos salgados em quase todos os cafés portugueses, como os pastéis de bacalhau, os rissóis de camarão e os croquetes.

Bifana ©shutterstock_ AT_GV_Natalia Mylova
Bifana Vendas Novas_©shutterstock_ AT_GV_Natalia Mylova

Durante as Festas dos Santos Populares, sobretudo nos bairros mais antigos de Lisboa ou do Porto, não pode deixar de provar as sardinhas assadas, comidas numa fatia de pão, com um bom caldo verde, acompanhados por um belo copo de vinho ou cerveja... é imperdível!

Caldo verde e salgados ©shutterstock_GV_Natalia Mylova
Caldo Verde ©shutterstock_GV_Natalia Mylova

O verão em Portugal pede sempre os chamados petiscos, como a salada de polvo, as ameijoas à Bulhão Pato, o Pica-pau, o choco frito e, por último, não menos importante e, talvez o mais peculiar, os caracóis. Os caracóis e as caracoletas, habitualmente servidos num saboroso molho com orégãos e alho, é normalmente complementado com fatias de pão torrado com manteiga.

Ameijoas à Bulhão Pato ©VisitCascais
Ameijoas à Bulhão Pato_©VisitCascais

Na praia, durante o verão, ouvirá um vendedor a gritar "Olh'á bolinha!”. São as famosas Bolas de Berlim, com ou sem recheio de creme de pasteleiro, hoje em dia, de diversos sabores. São simplesmente deliciosas! Durante as festas tradicionais de cada cidade, também vai encontrar rulotes a vender as tradicionais e deliciosas farturas, que valem mesmo a pena experimentar.

Mas, claro, o doce talvez mais emblemático de Portugal é o pastel de nata, que se encontra em quase todas as esquinas, e que os portugueses costumam acompanhar com um delicioso café expresso.

Pastel de Nata © shutterstock_GV_homydesign
Pasteis Nata © shutterstock_GV_homydesign

As castanhas assadas são uma tradição durante os meses de outono, especialmente durante a Festa de São Martinho, que com o seu cheiro inconfundível que inundam as ruas. Procure um vendedor ambulante e compre um pacote: são deliciosas. Melhor ainda se as acompanhar com água-pé ou com uma jeropiga.

Experimente também os mercados tradicionais das cidades, como o Mercado da Ribeira, em Lisboa, o Mercado do Bolhão, no Porto, o Mercado Municipal de Loulé, no Algarve, ou o Mercado dos Lavradores, no Funchal, que têm sabido inovar. Além de venderem os habituais peixe fresco, fruta, flores ou legumes, oferecem bancas de comida que vendem uma variedade de comida portuguesa, doces e bebidas, como a Ginjinha (de preferência bebida num pequeno copo de chocolate) ou a Poncha, típica da Ilha da Madeira, preparada com aguardente de cana-de-açúcar juntamente com mel e limão.

Poncha ©Nuno Andrade_VisitMadeira
Poncha ©Nuno Andrade

Para os portugueses, é importante que cada prato seja acompanhado pelo vinho certo e, sendo Portugal um grande produtor de vinho, não é difícil encontrar o par perfeito para as suas refeições. Os vinhos do Porto e Madeira são os mais famosos a nível internacional, mas em todas as regiões encontrará muitos outros vinhos de mesa com o mesmo nível de qualidade, com destaque para os vinhos do Douro e do Alentejo.

Almoço com amigos_Ilha Deserta, Algarve ©Jose Sarmento Matos_PWT
Ilha Deserta, Algarve ©PWT_Jose Sarmento Matos

Assim, quando visitar o país, desfrute da hospitalidade e do prazer de receber outros à mesa. Os portugueses orgulham-se dos seus produtos e da sua gastronomia única, cheia de carácter. Venha... e desfrute de Portugal!


Ponte de Sor

Na margem direita da Ribeira de Sor, Ponte de Sor é um destino para atividades ao ar livre, em que se destaca a área da Barragem de Montargil muito apreciada para desportos náuticos, e para descobrir o Roteiro Literário, em Galveias, dedicado ao autor português José Luís Peixoto.

As origens da cidade remontam à época romana, quando se situava na via que ligava Mérida (Emerita Augusta) a Lisboa (Olissipo), lugar de passagem mantida ao longo dos séculos. Esta localização continua a ser importante como ponto de paragem para quem atravessa o país de norte a sul, uma vez que se situa no km 435 da Estrada Nacional 2, entre Chaves e Faro, um itinerário ideal para conhecer a diversidade de Portugal.


Centro de Artes e Cultura ©C.M. Ponte de Sor

Visite o Centro de Artes e Cultura, um espaço multidisciplinar dedicado às artes plásticas e a artes performativas, onde se pode apreciar o maior mosaico do mundo de cortiça. Referenciado no Guinness Book of Records em 2014, é da autoria do artista albanês Saimir Strati que assim promove, de forma artística, uma das indústrias mais importantes do concelho, a cortiça. O Centro integra igualmente um Núcleo de Arqueologia Industrial, onde se guardou a memória do edifício, uma antiga fábrica de moagem de cereais e de descasque de arroz. 


Parque da Frente Ribeirinha ©C.M. Ponte de Sor

Esteja atento às obras do Roteiro de Arte Urbana que o irão surpreender e passeie-se pelo Parque da frente ribeirinha, onde também encontra um campo de ténis, piscinas e uma pista de skate.

Ao longo da Ribeira de Sor, existiam vários moinhos de rodízio que trabalhavam com a força da água, complementados pelo Moinho de Vento da freguesia de Foros de Arrão, que se pode visitar. Ainda de referir, nas proximidades, a Ermida da Nossa Senhora dos Prazeres, enquadrada por uma paisagem de sobreiros e azinheiras muito agradável e característica da região. 


Centro de Interpretação José Luís Peixoto ©C.M. Ponte de Sor

Galveias
Na margem esquerda da Ribeira de Sor, situa-se a vila de Galveias, onde merece referência o conjunto da Igreja da Misericórdia, do século XVIII, classificado como Imóvel de Interesse Público, e o Centro de Interpretação José Luís Peixoto, dedicado ao escritor português, instalado numa antiga casa senhorial. Será o ponto de partida ou de chegada da Rota Literária José Luís Peixoto, com 22 pontos de interesse que o acompanharão na descoberta da escrita do autor e da região.


Balonismo na Barragem de Montargil ©Flydreams

Montargil
A grande atração do concelho é a Barragem de Montargil, integrada numa paisagem de montado, e o seu Centro Náutico. Neste grande espaço de lazer, com praia fluvial, área de piquenique e um miradouro sobre a albufeira, pode-se praticar vela, wakeboard, canoagem, jet ski, passeios pedestres e observação de aves. E para apreciar a tranquilidade alentejana e a beleza da paisagem, nada melhor do que um passeio de balão de ar quente ao sabor do vento. 

Na pequena vila com o mesmo nome, de referir o património cultural, em que se destaca a Igreja Matriz, dos séc. XVI e XVIII, a Necrópole romana de Santo André, do séc. I-II, e o Núcleo Megalítico de Montargil, em que se identificaram cerca de 40 antas.


©C.M. Ponte de Sor

As Festas da Cidade de Ponte de Sor acontecem no início do mês de julho, oportunidade para apreciar as especialidades gastronómicas com produtos locais, como as Migas de Espargos, a Sopa de Cação, o Cozido, o Ensopado de Cabrito ou Borrego estufado e a Sopa de Cachola.


Chaves

Situada junto ao Rio Tâmega, a cidade de Chaves é conhecida pela qualidade das águas termais.

Apreciadas desde o tempo da ocupação romana, receberam o nome de “Aquae Flaviae” pelo Imperador Tito Flávio Vespasiano, no séc. I, reconhecendo as propriedades curativas das águas, das mais quentes da Europa, que nascem com uma temperatura de cerca de 73º C.

A ponte romana sobre o Rio Tâmega, um ex-libris da cidade, é um dos legados romanos mais importantes, concluída por ordem do Imperador Trajano, entre o final do séc. I e o início do séc. II. Essa época áurea da cidade é revelada ao pormenor no Museu das Termas.


Igreja da Misericórdia©C.M. Chaves

Chaves teve sempre importância do ponto de vista estratégico-militar. Do tempo medieval, resta a Torre de Menagem do castelo mandada construir pelo rei D. Dinis, no séc. XIII, alguns troços da muralha que circundam o núcleo histórico mais antigo e os Fortes de São Neutel e São Francisco, do séc. XVII.

Próximo da Torre de Menagem, o Museu da Região Flaviense, instalado num edifício do séc. XV, antigo Paço dos Duques de Bragança, dá a conhecer a história desta cidade. A visitar ainda a Igreja Matriz de Santa Maria Maior e a Igreja da Misericórdia. No séc. XIX, foi em Chaves que as tropas invasoras de Napoleão sofreram a sua primeira derrota em solo português. 


Museu de Arte Contemporânea Nadir Afonso ©C.M. Chaves

Com um passado rico em história e património, Chaves também é reconhecida pela arte contemporânea. O Museu dedicado a Nadir Afonso, além da coleção permanente com obras do pintor português, exibe exposições temporárias, num moderno edifício da autoria do arquiteto Álvaro Siza Vieira. Próximo de Chaves, na vila de Vidago, além das igualmente reconhecidas Termas de Vidago, visite a Casa-Museu João Vieira, um dos maiores artistas plásticos portugueses do séc. XX, que aí nasceu em 1934.


Trilho de Quinta do Rebentão ©C. M. Chaves

Situada quase junto à fronteira com Espanha, é na rotunda do Jardim Público de Chaves que fica o Km 0 da Estrada Nacional 2 – EN2 -, a mais longa estrada portuguesa que percorre o país de norte a sul, até Faro, no Algarve, à beira do Oceano Atlântico. Com cerca de 739 quilómetros e muitas histórias para contar, é um itinerário perfeito para descobrir a cultura e a paisagem autênticas de Portugal.

Quem gosta de atividades ao ar livre, em particular de passeios a pé e caminhadas, tem uma escolha diversificada. Um dos mais importantes é o Caminho Interior Português para Santiago de Compostela que passa pela cidade, vindo de Viseu. Os Trilhos de visitação do Património natural e cultural de Chaves são constituídos por 80 km de caminhos rurais que acompanham o Rio Tâmega e passam por igrejas, santuários, antigas rotas de fronteira, vias romanas e moinhos. Já a Ecovia do Tâmega, sempre à beira-rio, une Chaves e a cidade espanhola de Verín. Pode-se ainda seguir a antiga linha ferroviária do Rio Corgo, construída no séc. XIX – a Ecovia Internacional do Tâmega e do Corgo - transformada atualmente num caminho pedonal com 12 km, ligando as unidades termais de Chaves, Vidago e Pedras Salgadas.

No concelho, em Vilas de Nantes, o Roteiro Camoniano dá a conhecer casa onde terá nascido o grande poeta português do séc. XVI, Luís Vaz de Camões, assim como os locais que o acolheram. A localidade é um dos quatro locais do país com produção artesanal de olaria em barro negro.


Pastéis de Chaves © C.M. Chaves

Chaves é também conhecida pela riqueza gastronómica, de que se destacam os Pastéis de Chaves, o Folar de Chaves, os enchidos e o presunto, ingredientes importantes de pratos tradicionais como o arroz de fumeiro, a sopa de couve penca e o caldo de unto.

Para conhecer a cidade em festa, o melhor é o mês de agosto, em que se realizam as Festas dos Povos de Aquae Flaviae, momento de celebração dos tempos áureos do Império romano. Durante 3 dias, recria-se um mercado galaico-romano onde se degustam as iguarias da região enquanto se assiste a jogos, interpretações musicais, bailados e cortejos de época.  Os povos galaicos, legionários, gladiadores, senadores, músicos, bailarinos, mendigos, escravos, falcoeiros e divindades são representados, retratando o quotidiano de Aquae Flaviae.


Nisa

Nisa é uma genuína vila portuguesa do Alentejo, no distrito de Portalegre, conhecida pela produção artesanal de qualidade na olaria e pelos bordados. 

No centro histórico, as ruínas do castelo oferecem uma vista sobre a localidade e seus arredores. Das antigas muralhas ainda se preservam a Porta da Vila e a Porta de Montalvão, que relembram o passado medieval e a sua importância na defesa das fronteiras. O território foi doado pelo rei D. Sancho I, no séc. XII, aos Templários, que o povoaram com colonos vindos do sul de França, mais precisamente de Nice, que deu origem a Nisa, assim como às localidades de Arês (de Arles), de Montalvão (de Mantauban) e de Tolosa (Toulouse).

Num passeio pela cidade, é obrigatório passar pela Rua de Santa Maria, entre a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Graça e a Praça do Município, identificada pelo pelourinho manuelino, do séc. XVI. Repare no chão, que é decorado com os mesmos motivos utilizados na olaria pedrada de Nisa, feita com pequenos pedaços de quartzo branco. Os vários tipos de bordados, como os alinhavados, as aplicações em feltro, as rendas de bilros, as frioleiras ou os pontos de cadeia, são de uma riqueza e singularidade ímpares. Estas artes e ofícios que fazem parte da identidade regional, são dados a conhecer em detalhe no Museu do Bordado e do Barro, que não pode deixar de visitar. 

Conhecedora da riqueza e da importância do artesanato de Nisa, a artista Joana Vasconcelos criou, em colaboração com os artesãos locais, uma espetacular “Valquíria Enxoval”, que pode ser vista numa sala do Cine-Teatro.

Nas artes e ofícios locais, é de referir igualmente o trabalho em cortiça e os cobres martelados.



O património megalítico é outro dos atrativos do concelho, retratado no Núcleo do Megalitismo. Entre os vários monumentos da região, destaca-se a Anta 1 de São Gens, classificada Monumento Nacional, e o Menir do Patalou, um monólito de granito com 4 metros e mais de 6000 anos. O percurso também servirá para apreciar a paisagem de sobreiros e azinheiras, tão característica da região, que envolve estes monumentos.

No concelho há outros motivos de interesse a não perder. O Castelo de Amieira do Tejo, do séc. XIII, é um bom exemplo das fortificações góticas portuguesas, nesse caso pertencente à Ordem dos Hospitalários. O Montalvão Vintage, na localidade do mesmo nome, Montalvão, é um espaço etnográfico que mostra os hábitos e costumes da vida no séc. XX, perpetuando a memória de outros tempos, também retratada na Casa do Brinquedo, em Alpalhão.

Na região, encontram-se vestígios da ocupação romana, na ponte de Albarrol, e em particular na exploração de uma valiosa mina de ouro, sobre a qual se pode saber mais no Centro Interpretativo do Conhal.



Quem gosta de atividades ao ar livre, pode fazer o “Trilho da Barca da Amieira”, um passadiço cujo ponto mais alto é o Sky Walk, um miradouro transparente sobre o Rio Tejo. Ao longo do percurso, desfrute dos pontos de observação da flora e da avifauna e descubra os baloiços com vista sobre a paisagem, a ponte pedonal suspensa e a Casa da Árvore, com vista sobre a foz do rio Ocreza. O trilho termina na Barca d’Amieira, onde encontra um espaço de lazer e uma plataforma flutuante que faz a travessia do Tejo. Em tempos serviu de transbordo a quem chegava de comboio à localidade de Envendos.

Nisa é um ponto central para conhecer a região. Fica perto das Portas de Rodão, um monumento geológico integrado na área do Geopark Naturtejo; de Castelo de Vide, onde pode visitar a judiaria medieval; da Barragem de Póvoa e Meadas; do Mosteiro de Flor da Rosa, no Crato; dos passadiços da Praia do Alamal, que passam pelo Castelo de Belver; da Praia Fluvial da Ribeira da Venda, na Comenda; e do Museu de Arte Pré-Histórica e do Sagrado do Vale do Tejo, em Mação, uma referência na investigação arqueológica de arte pré-histórica. A 11 km da cidade, encontram-se as Termas de Nisa. A nascente da Fadagosa é conhecida pelas suas águas com propriedades medicinais, pelo menos desde o séc. XVIII. São indicadas no tratamento de doenças da pele, do aparelho respiratório e no reumatismo.



Durante a visita, aprecie a gastronomia regional. Os Queijos de Nisa são conhecidos, e muito apreciados como entrada, assim como os enchidos. Entre as especialidades encontram-se ainda as sopas, como a Sopa de Peixe do Rio, as Sopas de Sarapatel, Sopa de Cachola, Sopas de Tomate, Ensopado de Borrego e Migas, o que indica também a qualidade do pão e do azeite e refletem o melhor dos sabores e tradições da cozinha Alentejana.

As festas da cidade, Nisa em Festa, realizam-se no final de julho e são uma oportunidade para ficar a conhecer os produtos regionais, o artesanato e a gastronomia.


Castro Marim

De Castro Marim, de um lado, vê-se o Sapal, o Rio Guadiana e o mar e, de outro, os montes que se estendem até ao horizonte. É esta paisagem que desafia os que apreciam os grandes espaços, se interessam por identificar aves e plantas, gostam de passeios a pé ou de bicicleta ou de atividades na Natureza.

No alto, o Castelo de Castro Marim está estrategicamente alinhado com o Forte de São Sebastião e com o Revelim de Santo António. Entre eles estendem-se as casas brancas da cidade, com platibandas coloridas, açoteias e chaminés rendilhadas. Na sua simplicidade, as refletem a característica arquitetura algarvia em que o branco predominante é quebrado por barras ocres e azuis, que também decoram as platibandas com formas geométricas e motivos florais.

O Castelo medieval lembra o tempo em que Castro Marim foi conquistado, em 1242, pelos cristãos comandados por D. Paio Peres Correia, integrando-o no território português. Ainda no séc. XIII, durante o reinado de D. Dinis (1261-1325), tornou-se a sede da Ordem de Cristo, criada para substituir a Ordem dos Templários, antes de esta ser transferida para Tomar. A importância militar na defesa da fronteira foi reforçada no séc. XVII com a construção do Forte de São Sebastião e do Revelim de Santo António.



Na cidade, a Igreja Matriz dedicada a Nossa Senhora dos Mártires foi construída no séc. XVIII sobre uma antiga ermida em honra dos “Mártires”, os cristãos que se estabeleceram na localidade durante a época da Reconquista.

Na colina do Revelim de Santo António está instalado o Centro de Interpretação do Território, onde pode saber mais sobre a história da região. A vista é deslumbrante sobre a Reserva Natural do Sapal de Castro Marim e Vila Real de Santo António e sobre a Foz do Rio Guadiana e é um bom ponto de partida para os itinerários que pode fazer.



Cerca de 30% da área do Sapal é ocupados por salinas, umas das riquezas deste território, onde ainda se faz a exploração artesanal do sal. Não deixe de as visitar e participar em degustações ou em visitas guiadas. Na Casa do Sal, situado na vila, irá perceber a importância do sal na economia local e na história da região.

O Sapal é também um local de excelência para conhecer a fauna e flora e para observar as aves aquáticas que aqui têm o seu local de repouso, alimentação e nidificação.


Os passeios a pé e de bicicleta são uma das atividades mais apreciadas. A Grande Rota do Guadiana, com passagem obrigatória por Castro Marim, tem em Vila Real de Santo o ponto de partida ou de chegada. Para passear no rio, também pode optar por um passeio organizado numas das embarcações locais, muitos deles com almoço a bordo, uma oportunidade para conhecer a gastronomia regional.

Perto do mar, os pratos tradicionais são naturalmente de peixe. Recomenda-se o arroz de lingueirão, os carapaus alimados, a caldeirada de peixe ou o bife de atum em cebolada. Na doçaria, destacam-se os Figos cheios, o Bolo de amêndoa e o Bolo de mel.

Estando no Algarve, as praias mais próximas são uma das atrações durante todo o ano, seja para banhos de mar no verão ou longos passeios nos areais de Vila Real de Santo António e no Parque Natural da Ria Formosa.

A festa da cidade dedicada a Nossa Senhora dos Mártires realiza-se a 15 de agosto, mês que termina com muita animação com os Dias Medievais, um evento de cariz histórico que irá certamente apreciar. O castelo de Castro Marim volta a receber reis e rainhas, cavaleiros, bobos, jograis, nobres e damas. A magia de outros tempos é recriada em torneios a pé e a cavalo, espetáculos de teatro de rua, banquetes animados por música da época e uma feira de mercadorias e artesanato.


Descubra as cidades do interior

Prepare-se para uma viagem fascinante pelas cidades do interior de Portugal, onde a autenticidade se encontra em cada esquina e a história ganha vida em cada monumento. Deixamos-lhe dez convites para explorar, descobrir e apaixonar-se ainda mais pelo país.

Viaje até à região Porto e Norte

Miranda do Douro
Na margem do majestoso Rio Douro, Miranda do Douro encanta com a sua herança cultural e as suas inspiradoras paisagens. Não deixe de explorar o Parque Natural do Douro Internacional, onde poderá desfrutar de vistas de cortar a respiração e observar a vida selvagem única da região. Descubra também a gastronomia local, onde os sabores tradicionais se revelam em pratos singulares que irão satisfazer os seus sentidos.

Chaves
Conhecida pelas águas termais e pela sua história milenar, Chaves convida a visitar o castelo, uma impressionante fortaleza que oferece vistas panorâmicas sobre a cidade e os arredores. E, durante esta viagem, não se esqueça de provar os famosos pastéis de Chaves, uma iguaria que não pode perder.

Aventure-se no Centro de Portugal

Castelo Branco
Castelo Branco integra a Rede de Cidades Criativas da UNESCO, na categoria artesanato e artes populares, com o bordado das colchas. Com um castelo como símbolo icónico, a cidade convida a mergulhar na história e na cultura da região, a conhecer o Jardim do Paço Episcopal, um oásis de tranquilidade no coração da cidade, e a saber mais sobre o artesanato local. Visite o Museu Francisco Tavares Proença Júnior, que abriga uma coleção de arte portuguesa, de pintura, escultura, arqueologia e arte popular, e o Centro de Cultura Contemporânea. Já a gastronomia de Castelo Branco reflete a riqueza dos sabores regionais, por isso delicie-se com pratos tradicionais como o maranho e o bucho recheado.

Idanha-a-Nova
Além de preservar as suas tradições ancestrais, como o artesanato e a gastronomia típica da região, Idanha-a-Nova destaca-se como um importante centro cultural, sendo palco de eventos de música de renome internacional. Esta vila preserva e celebra a sua herança musical, com o adufe a fazer-se ouvir nas ruas. Explore também a natureza intocada da região, através de trilhos, rios e montanhas que maravilham os sentidos.

Covilhã
Nas encostas da Serra da Estrela, a Covilhã tem uma vasta tradição na indústria de lanifícios, além de combinar história e cultura graças à vibrante vida académica da Universidade da Beira Interior. Explore o centro histórico, onde poderá admirar a arquitetura tradicional, e suba ao ponto mais alto da Serra da Estrela, para desfrutar de vistas inspiradoras sobre a região e experimentar atividades ao ar livre, como esqui, snowboard e caminhadas. Anote ainda na sua rota: deleitar-se com as iguarias locais, como o queijo da Serra da Estrela, os enchidos e o borrego e cabrito assados.

Explore a serenidade do Alentejo

Arraiolos
Conhecida pela geometria dos padrões de tapetes bordados à mão, pelas oliveiras centenárias e pelas paisagens, Arraiolos é uma vila com um centro histórico bem preservado e tradições enraizadas. Dominando o horizonte da vila, encontra-se um dos poucos castelos circulares em Portugal, o Castelo de Arraiolos, uma fortaleza circular construída no século XIII, que recebe eventos culturais e festivais ao longo do ano. Além do castelo, esta localidade alentejana é também conhecida pelas suas muralhas históricas e pelo aqueduto que as rodeia. Se procura perder-se na paz e na serenidade do sul do país, em família, aqui a simplicidade da vida rural funde-se com a natureza.

Marvão
Localizada no topo de uma colina, Marvão é uma vila medieval que desafia a passagem do tempo e que parece recortada das páginas de um conto de fadas. O castelo destaca-se na paisagem, uma fortaleza que serviu como uma importante linha de defesa ao longo dos séculos e que permite ter uma visão panorâmica sobre a planície e o pôr do sol desta zona alentejana. Deambule pelas ruas estreitas de Marvão, onde as casas caiadas de branco e as flores coloridas criam um cenário pitoresco, ou opte por um passeio de bicicleta pelos trilhos no meio da natureza. Das praças tranquilas às igrejas antigas, motivos não faltarão para colocar este destino no seu mapa.

Évora
Como Capital Europeia da Cultura 2027 e Património da UNESCO, Évora é uma cidade que respira património e cultura. Explore alguns dos monumentos mais imponentes, como o Templo Romano que remonta ao século I, a Sé Catedral de Évora de estilo gótico e a lúgubre Igreja de São Francisco/Capela dos Ossos, que são testemunhos significativos do passado. Passeie pelas ruas, onde poderá descobrir lojas de artesanato local e experimentar a gastronomia e os vinhos alentejanos, conheça o Centro de Arte e Cultura Eugénio de Almeida e reserve algumas horas para explorar os recantos da Universidade de Évora e da Biblioteca Pública de Évora. Nas redondezas, caminhe pelo Parque Natural da Serra de São Mamede, desfrute da beleza natural da região e observe a vida selvagem única que aqui prospera.

Pelo sul do país, no Algarve

Alcoutim
Situada nas margens do Rio Guadiana, Alcoutim encerra em si mesma um segredo histórico: o legado de contrabando, que, durante vários séculos, levou os habitantes locais a desafiar as fronteiras políticas e económicas como meio de subsistência na região. Também o Prémio Nobel da Literatura nacional José Saramago manifestou a sua curiosidade pelos tempos antigos desta zona ribeirinha algarvia no livro Viagem a Portugal – uma nota revisitada pelo escritor José Luís Peixoto no projeto Viagem a Portugal Revisited, que destaca as atividades contrabandistas e a história dos pescadores entre duas margens. Entre tranquilos passeios de barco até Sanlúcar, visitas ao castelo amuralhado e às praias fluviais, como a do Pego Fundo, explore as paisagens verdejantes e deguste os produtos agrícolas locais e o peixe fresco pescado no rio.

Castro Marim
Conhecida pelas salinas de qualidade, pelo castelo medieval e pelas praias intocadas, Castro Marim é um convite para conhecer o coração do Algarve e evadir-se do bulício das grandes cidades. Explore a imponente fortaleza desta vila raiana, que oferece vistas deslumbrantes sobre a região, e descubra os segredos da sua história através de uma visita ao Museu Arqueológico Regional. Passeie pelos campos salgados, com um ecossistema único, e demore-se neste refúgio costeiro, para relaxar e desfrutar do sol e do mar.

Planeie a sua escapadela e embarque numa viagem inesquecível pelas cidades do interior de Portugal, para descansar, em família, do burburinho e azáfama dos grandes centros urbanos.


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