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Sugestões

Casas de Escritores

Para descobrir Portugal, as casas dos escritores podem dar uma perspetiva diferente sobre os lugares que se visitam.

Gostamos de pensar que os escritores são pessoas especiais, inspiradas pelos sítios onde moram. As casas dão-nos mais informação sobre o modo como viveram, onde escreviam e como trabalharam e muitas vezes ficamos surpreendidos pela simplicidade dessas casas, situadas em cenários idílicos, como se a paisagem fosse suficiente para alimentar o génio criativo. Visite-as e fique a conhecer mais um pouco da alma portuguesa.


Vale do Douro ©José Manuel

Casa Miguel Torga - Coimbra
Miguel Torga, poeta de referência na literatura portuguesa do séc. XX, estudou e viveu em Coimbra, onde a sua casa pode agora ser visitada.  Miguel Torga é o nome literário que Adolfo Correia da Rocha escolheu, em parte pela sua admiração por Miguel Cervantes e pelo gosto pela planta que existia na sua terra natal. Médico de profissão, dedicou-se à escrita poética desde cedo, tendo sido conhecido como grande defensor da liberdade e da verdade durante os tempos de ditadura em que viveu. A casa, onde escreveu grande parte da sua obra, mantém a atmosfera da época. 

Casa Miguel Torga – Vale do Douro
Miguel Torga nasceu em São Martinho de Anta, em Sabrosa, um dos concelhos que integram o Vale do Douro. Para além da casa onde passou a infância, pode-se visitar o Espaço Miguel Torga, um edifício contemporâneo da autoria do reconhecido arquiteto Eduardo Souto de Moura, cujo desígnio principal é a divulgação da obra do grande escritor transmontano.
Na região do Porto e Norte, será comum encontrar referências a Miguel Torga que descreveu a paisagem humanizada do Vale do Douro como um “poema geológico”.

Fundação Eça de Queiroz / Museu da Casa de Tormes – Vale do Douro
No Museu da Casa de Tormes, situado no concelho de Baião, no Vale do Douro, divulga-se o espólio e a obra de Eça de Queiroz. O escritor é uma das maiores referências da literatura portuguesa, sendo conhecido pelo seu sentido crítico da sociedade do século XIX e pelo pormenor nas descrições dos hábitos e costumes portugueses, fazendo uma caricatura da época muito particular. Para uma verdadeira viagem no tempo, é possível chegar à casa de comboio, recriando o ambiente vivido no livro A Cidade e as Serras, o último romance do escritor.


Secretária do Eça de Queiroz © Fundação Eça de Queiroz - Casa de Tormes

Casa de Camilo Castelo Branco – Vila Nova de Famalicão
Camilo Castelo Branco, reconhecido escritor português do séc. XIX, viveu em São Miguel de Seide, numa casa construída por um brasileiro torna viagem, designação que se dava aos portugueses que tinham ido para o Brasil, enriquecido e voltado à terra natal. Foi aí que viveu com Ana Plácido e escreveu a maior parte das suas obras, tendo morrido em 1890 por suicídio.
A casa mantém o ambiente em que Camilo Castelo Branco vivia, a decoração, os objetos pessoais e uma extensa biblioteca particular, dedicada a temas variados.

Fundação José Saramago - Lisboa
A Fundação dedicada a José Saramago, Prémio Nobel da Literatura, tem sede no centro histórico de Lisboa, na emblemática “Casa dos Bicos”, que pertenceu ao filho do vice-rei da Índia, Afonso de Albuquerque. Foi construída em 1523, à imagem do Palácio dos Diamantes, em Ferrara. O espaço está dedicado à vida e obra do escritor e ao serviço da cultura, com um programa de exposições e atividades. Faz parte da história da cidade pois no piso térreo podem apreciar-se os vestígios de épocas passadas em que se destacam os tanques romanos destinados à salga e conserva de peixe e ainda um troço importante da antiga muralha da cidade, do séc. XIV.

Casa Fernando Pessoa - Lisboa
Em Lisboa, Fernando Pessoa viveu em diversos locais, mas foi a sua última morada, em Campo de Ourique, que serve atualmente de porta de entrada para o universo deste escritor mundialmente conhecido. Para além da reconstituição do quarto e dos objetos pessoais, a Casa Fernando Pessoa tem uma área de exposição muito interativa e uma biblioteca especializada permitindo um contacto com a obra, a vida e o mundo criativo do poeta nas suas diversas dimensões.

Casa Museu José Régio - Portalegre
O poeta José Régio foi professor em Portalegre, onde trabalhou durante 34 anos. Foi no Alentejo que desenvolveu o seu gosto pelo colecionismo de peças de arte sacra e de cariz popular, herdado do avô, o que se reflete bem no espólio que se pode apreciar na casa. Em particular, destacam-se as peças de cerâmica e uma curiosa coleção de Cristos.

Casa José Régio – Vila do Conde
José Régio tomou conta desta casa de família desde os anos 60 do séc. XX, depois da morte do seu pai. Foi a residência que o poeta escolheu para habitar depois de se reformar e onde permaneceu até à sua morte em 1969. Nos vários espaços da casa - o quarto, o escritório, a sala de jantar e o jardim - mantém-se o ambiente em que vivia, destacando-se o seu gosto como colecionador de obras de arte, de cariz popular e de arte sacra.


Livros para descobrir Portugal

Livros são histórias. São memórias, recordações, mas também são ideias e mundos novos, viagens imaginárias que transportam os leitores para lugares distantes do dia-a-dia.

Ler um livro em que o cenário da história é um lugar real pode servir de inspiração para uma viagem futura, para viver em pleno nesses lugares, observar pormenores e recantos, enriquecer a experiência com significados que vão além dos habituais guias de viagem.

Para inspiração, sugerimos uma singela lista de histórias passadas em Portugal e de livros que podem ser um guia na preparação do itinerário, mas que pretende, sobretudo, ser apenas o princípio da uma lista pessoal de descoberta do país através da escrita e da literatura.

Histórias passadas em Portugal

√ Afirma Pereira, Antonio Tabucchi
√ Comboio Nocturno para Lisboa (Night Train to Lisbon), Pascal Mercier
√ As Altas Montanhas de Portugal, Yann Martel
√ História do Cerco de Lisboa, José Saramago

Livros que também são guias de viagem

√ Viagem a Portugal, José Saramago
√ A Viagem do Elefante, José Saramago
√ What the tourist should see in Lisbon, Fernando Pessoa

Para conhecer outras histórias, pode pesquisar autores e obras portuguesas, já traduzidas, no site da Direção Geral do Livro e da Biblioteca


Praias fluviais

No calor do verão, quem procura umas férias diferentes no meio da natureza e não dispensa um mergulho, pode trocar o mar salgado pelas águas doces e calmas dos rios portugueses.

As praias fluviais são a solução ideal para quem procura um local para se refrescar, para além de oferecerem paz, tranquilidade e um cenário rodeado de verde e floresta. A preocupação com as condições ambientais, de segurança e de acessibilidade nestes locais é mostrada pelo número crescente de praias fluviais com Bandeira Azul e pela criação de acessos mais fáceis a pessoas com dificuldades de mobilidade ou zonas de lazer com serviços diversificados.

No curso dos rios, entre vales e montanhas, são pequenos paraísos, refúgios com represas naturais e pequenas cascatas de água, onde se pode usufruir da sombra natural das árvores e de áreas relvadas para estender a toalha, descansar e tomar banhos de sol.


© Aldeias do Xisto

Se apreciar umas férias mais ativas, pode fazer caminhadas ou explorar trilhos de bicicleta e, nesse caso, as praias fluviais são ideais para os momentos de descanso. Algumas estão situadas em áreas protegidas ou ficam perto de aldeias ou vilas com interesse patrimonial, onde ainda pode encontrar artes e ofícios tradicionais e provar as especialidades da gastronomia local.

Destacamos as praias fluviais com os galardões de Bandeira Azul e Acessível, que pode encontrar de norte a sul do país, embora estejam mais concentradas no Centro de Portugal, onde também existem mais rios com condições para a prática de atividades. Sugerimos que explore a rede de praias fluviais das Aldeias do Xisto ou que as procure num passeio pelas Aldeias Históricas ou pelo Parque Natural da Serra da Estrela.


Aldeia do Mato, Abrantes © Aldeias do Xisto

Na região do Porto e Norte, pode encontrá-las nas áreas protegidas do Parque Natural do Douro Internacional e na Paisagem Protegida da Albufeira do Azibo, assim como ao longo dos rios Lima, Vizela, Coura, Caima e Cávado.

Mais a sul, no Alentejo, também há praias fluviais com boas condições no Rio Tejo, no Rio Mira, na Barragem da Tapada Grande e no lago do Alqueva. Já no Algarve, onde as praias de mar são a escolha natural para as férias e para os tempos livres, programe um dia diferente. Descubra um Algarve menos conhecido e faça um passeio a acompanhar o curso do Rio Guadiana até Alcoutim, onde encontra a Praia do Pego Fundo, galardoada com a Bandeira Azul.

Para saber melhor onde ficam as praias fluviais, não deixe de consultar a pesquisa em “O que Procura? / Praias”.


Viajar sozinho

Se gosta de viajar sozinho, inclua Portugal nos seus planos. Para além de paisagens deslumbrantes de que pode desfrutar em segurança, vai encontrar pessoas simpáticas e acolhedoras que tornarão a sua experiência inesquecível.

Para um país com dimensões reduzidas, Portugal possui uma diversidade de paisagens a curtas distâncias, pelo que a sua estadia nunca será monótona. Poderá transitar entre paisagens de montanha e de praia, ou entre as planícies tranquilas a perder de vista e o bulício das cidades, num curto espaço de tempo tirando o maior proveito dos seus dias.

Madeira_VisitMadeira
Photo: Madeira © AP Madeira 

Para se deslocar pode optar pela boa rede de transportes públicos que serve todo o país, ou se preferir maior autonomia escolha o automóvel ou os trilhos para seguir de bicicleta ou a . Fique a saber também que se é fã de atividades ao ar livre há uma panóplia de desportos que pode praticar como por exemplo surf, rafting, canyonning ou rappel, nos mais diversos cenários de norte a sul do país, incluindo as ilhas no meio do Oceano Atlântico. 

Pombal - Vale do Gaio_PauloMagalhães
Photo: Vale do Gaio - Pombal © Paulo Magalhães

Mas se tem um espírito mais urbano e prefere a animação das grandes cidades, Lisboa e Porto são destinos imperdíveis. Vai encontrar uma grande oferta cultural, um calendário de eventos diversificado e um património que inclui lugares milenares e excelentes exemplos de arquitetura moderna. A animação noturna é outro fator de atração nestas duas cidades e em muitas outras do país, com discotecas e bares com música ao vivo e festas que se prolongam pela noite fora.

Lisboa - Miradouro de Santa Luzia - Clara Azevedo
Photo: Miradouro de Santa Luzia - Lisboa © Clara Azevedo

E tudo isto sem grandes preocupações com a segurança, já que Portugal foi considerado em 2021 o 4º país mais pacífico do mundo segundo o Global Peace Index. Tal como em qualquer local, deverá naturalmente ter algum cuidado à noite e em zonas mal iluminadas ou pouco frequentadas.

Se não tiver conhecimentos de língua portuguesa e necessitar de indicações, certamente não irá ter problemas já que a grande maioria da população fala inglês e até outros idiomas. Mas se não encontrar ninguém que se expresse numa língua estrangeira, pode estar certo que o auxílio irá chegar nem que seja através da mímica… os portugueses esforçam-se sempre por ajudar qualquer estrangeiro em dificuldades. E se está habituado a recorrer às tecnologias para encontrar a informação de que precisa, não terá problemas já que existe uma boa cobertura de rede em todo o país com muitas zonas de wi-fi gratuito.

Sintra - Caminhos da Natureza
Photo: Sintra © Caminhos da Natureza

Outra surpresa agradável em Portugal é a boa relação entre o preço e a qualidade dos produtos e serviços. Do artesanato mais genuíno, à gastronomia e vinhos de fama bem fundamentada, vai encontrar muitas tentações para experimentar ou para levar consigo para casa. 

Para alojamento o leque de opções é variado, dos melhores hotéis de cadeias internacionais, às requintadas pousadas ou às unidades de turismo no espaço rural. Aqueles que preferem os locais em que há uma partilha de espaços com maiores possibilidades de conhecer novas pessoas, podem optar pelas Pousadas de Juventude ou pelos hostels, que existem em grande número e com uma qualidade reconhecida pelos muitos prémios atribuídos internacionalmente.

Madeira_VisitMadeira
Photo: Madeira © AP Madeira 

Aproveite as nossas sugestões e descubra Portugal na melhor companhia… a sua! 


Inma Serrano no Centro de Portugal

Vivendo muito perto da fronteira, em Huelva, Inma já tinha estado em Portugal várias vezes. Em criança, com a família, ia frequentemente a Vila Real de santo António. Em jovem, passou umas férias inesquecíveis com uma amiga em Lisboa e, mais recentemente, fez uma viagem de norte a sul do país, onde se encantou com pequenas descobertas no interior do país.

Da Sketch Tour pelo Centro de Portugal guardou muitos momentos com especial carinho. A luz e a cor do mercado das Caldas das Rainha, terra natal do seu amigo e anfitrião Nelson, o encanto da vila de Óbidos, o som do mar e o peso da história em Peniche, os cafés de Tomar, os fabulosos Convento de Cristo e Mosteiro de Alcobaça. Foi um verdadeiro prazer visitar e desenhar o Centro de Portugal.


Caldas da Rainha


Óbidos




Peniche


Tomar






Convento de Cristo


Mosteiro da Batalha





Inma Serrano
Inma Serrano nasceu em 1973, em Sevilha. Estudou Artes na Universidade de Sevilha, onde se especializou em design e em gravura.
Nos últimos 15 anos esteve envolvida na área da educação artística e deu cursos de desenho criativo, pintura e fotografia. Participou em exposições nacionais e internacionais relacionadas com desenho de viagem e diários gráficos, que são o seu principal interesse. Como formadora, participou no Simpósio Internacional dos Urban Sketchers em Santo Domingo (2011), Barcelona (2012) e Singapura (2013) e participou em workshops noutras cidades europeias.
Atualmente ensina Artes Visuais em Sevilha e é colaboradora no núcleo de Urban Sketchers de Espanha.
Para Inma o desenho é muito importante para entender a vida e ser feliz.


Nelson Paciência no Centro de Portugal

Para o Nelson, desenhar é uma forma de observar devagar e sentir de perto a história, os cheiros e os sons dos lugares que visita. Foi o que aconteceu durante a viagem da Sketch Tour pelo Centro de Portugal, na companhia de Inma Serrano.

Alcobaça, Peniche, Batalha, Óbidos e Tomar são lugares que visitava em criança, e essa proximidade foi partilhada com a Inma nos desenhos que fizeram.

Há muitos sítios onde estive e nunca desenhei e quando regresso a esses sítios só para desenhar, só nessa altura é que os estou a capturar e a colocá-los na minha memória. Desenhar é poder trazer um bocadinho dos lugares connosco.

Óbidos




Peniche


Praia da Física, Torres Vedras


Tomar


Convento de Cristo


Mosteiro da Batalha





Mosteiro de Alcobaça



Nelson Paciência
Nelson Paciência é arquiteto, vive e trabalha em Lisboa, é casado e tem dois filhos. 
É colaborador dos Urban Sketchers Portugal desde 2012, quando contactou pela primeira vez com os desenhos gráficos. Tem sido convidado muitas vezes para falar sobre a sua experiência a estudantes. Desde 2013, tem participado em exposições individuais e coletivas em Portugal, Espanha e Itália. Foi coautor dos livros “Lisbon by Urban Sketchers”, “Portugal by Urban Sketchers” e “Oporto by Urban Sketchers”.
Ganhou uma bolsa para ser o correspondente português no Simpósio USK 2014 em Paraty e foi formador no Simpósio 2016 realizado em Manchester. Em 2017, participou no Chicago Urban Sketchers Symposium, com um workshop chamado "Follow your senses". Em 2017, foi também formador do programa de 10 anos x 10 aulas em Lisboa.
Foi voluntário entre 2014 e 2015 na prisão de Monsanto em Lisboa, dando sessões regulares de desenho a um pequeno grupo de reclusos.
É atualmente o Presidente da Associação Portuguesa de Urban Sketchers (USkP) e é o anfitrião representante no Simpósio no Porto de 2018.

Blog: http://nelsonpaciencia.blogspot.pt/


Urban sketchers no Centro de Portugal

Para explorar o Centro de Portugal, a Sketch Tour convidou o português Nelson Paciência para ser anfitrião da espanhola Inma Serrano. Juntos deixaram-se inspirar pelas paisagens e património desta região e tiveram a oportunidade de descobrir os pequenos detalhes das cidades e vilas por onde passaram.

Ficaram a saber que no coração de Portugal há montanhas, aldeias com casas de granito e de xisto, há praias com ondas gigantes e vilas de pescadores e há monumentos seculares que mostram a longa história da região.

Durante cinco dias, Inma e Nelson partilharam a experiência de visitar as Caldas da Rainha, Peniche e Óbidos, sentindo o espírito desses lugares, e de desenhar alguns dos ícones da região, como os Mosteiros de Alcobaça e da Batalha ou o Convento de Cristo, em Tomar, tão importantes para a História que foram classificados Património da Humanidade.

Caldas da Rainha © Inma Serrano


Óbidos © Nelson Paciência


Peniche © Inma Serrano


Praia da Física, Torres Vedras © Nelson Paciência


Tomar © Inma Serrano


Convento de Cristo © Nelson Paciência


Mosteiro da Batalha © Inma Serrano


Mosteiro de Alcobaça © Nelson Paciência


Os Urban Sketchers nos Trilhos do Alentejo e do Algarve

A Sketch Tour Portugal convidou dois sketchers apreciadores de passeios a pé, para dar a conhecer os trilhos do Alentejo e do Algarve. A holandesa Linda Toolsema foi recebida pelo português Pedro Cabral e juntos descobriram os caminhos menos percorridos das duas regiões.

No Alentejo, a rede de percursos pedestres da Rota Vicentina permite escolher entre vários troços e tipos de paisagem, o que se torna muito desafiante para os sketchers. Linda e Pedro experimentaram o Caminho Histórico, que vai de Santiago do Cacém até ao Cabo de São Vicente, e o Trilho dos Pescadores, que liga Porto Covo a Odeceixe.

Chegando ao extremo sul, seguiram a Via Algarviana até Alcoutim, considerado o km 0 desta grande rota pelo Algarve. A partir daí continuaram a seguir o Rio Guadiana até Beja, no regresso a Lisboa.

Deixaram-se encantar pelas aldeias e pequenas vilas de casas brancas que iam atravessando. Nestes locais onde ainda se preservam ofícios e costumes mais tradicionais encontraram um acolhimento generoso e a oportunidade para provar a saborosa gastronomia regional, preciosidades de uma viagem por um Portugal genuíno e autêntico.

ROTA VICENTINA
Pego das Pias © Pedro Cabral

Rio Mira © Linda Toolsema


Zambujeira do Mar © Linda Toolsema


Azenha do Mar © Pedro Cabral

Odeceixe © Linda Toolsema


VIA ALGARVIANA
Casas Baixas © Pedro Cabral


São Bartolomeu de Messines © Linda Toolsema


Alte © Pedro Cabral


Alcoutim © Linda Toolsema


Mértola © Pedro Cabral


© Linda Toolsema


© Pedro Cabral


© Linda Toolsema


Trilhos do Alentejo e Algarve - Linda Toolsema

Linda Toolsema esteve em Portugal por duas vezes, uma na Madeira, onde gostou de percorrer as Levadas, e outra vez no Porto, onde passeou pela cidade e ficou a conhecer as caves do vinho do Porto.

Para Linda, o Alentejo tem tudo o que o que se pode desejar para fazer caminhadas: a paisagem, campos de pequenas flores selvagens, pequenos ribeiros, cenários tranquilos, praias com falésias impressionantes e nalguns trilhos, uma vista constante sobre o mar. Gostou de visitar as aldeias e vilas de casas brancas e ruas estreitas, com castelos antigos e igrejas, que abriam de propósito para poderem desenhar. Conheceram restaurantes, modestos e simples, mas onde puderam apreciar a saborosa gastronomia regional. Ficou com uma boa recordação dos portugueses, surpreendida pelos locais que visitou e pela simpatia e disponibilidade das pessoas.


ROTA VICENTINA












VIA ALGARVIANA

























Linda Toolsema
Linda Toolsema nasceu em 1975. É economista e artista gráfica e vive perto de Groningen, na Holanda. Desenha e pinta em diversos materiais e estilos mas quase exclusivamente em cadernos, o que inclui diários artísticos em que mistura várias técnicas assim como pequenos cadernos para desenhar nos sítios, com materiais mais “limpos”, como as canetas de tinta permanente e as aguarelas. Linda é membro ativo do grupo de Urban Sktechers da Holanda e coorganizadora do núcleo de Groningen.


Trilhos do Alentejo e Algarve - Pedro Cabral

Entusiasta das viagens a pé e dos desenhos, desde há muitos anos, foi com agrado que Pedro Cabral recebeu o convite da Sketch Tour Portugal para se aventurar pelos trilhos do Alentejo e do Algarve.

Na companhia da holandesa Linda Toolsema, confirmou as excelentes condições dos trilhos portugueses, mostrou a beleza das paisagens e reconheceu o carinho com que foram recebidos nos sítios por onde passaram.

No Trilho dos Pescadores a paisagem escorrega, pelas deslumbrantes arribas, para o mar que está sempre presente pelo menos pelo cantar. Vale a pena descer até às praias ou pequenos portos como Zambujeira, Azenha do Mar ou Odeceixe. Em Sagres, convergem ambos os trilhos e a última etapa, que é comum, atravessa extensas propriedades com searas e pastagens.”


ROTA VICENTINA
Pego das Pias


Azenha do Mar




Odeceixe


VIA ALGARVIANA
Casas Baixas


São Bartolomeu de Messines


Alte


Alcoutim




Mértola






Pedro Cabral
Pedro Cabral nasceu em 1954. Vive e trabalha em Lisboa. Licenciou-se em arquitetura, em 1978, nas ESBAL - Escola de Belas Artes de Lisboa.
É casado, tem uma filha e um filho, um neto e uma neta.
Desenha, faz vela e gosta de fazer caminhadas.
É autor do blog “Bonecos de Bolso” e colaborador dos blogs dos Urban Sketchers e Urban Skechers Portugal.

Blog: http://bonecosdebolso1.blogspot.com


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